Pertencem ao grupo de países denominados ricos ou desenvolvidos, os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a Austrália, a Nova Zelândia e as nações da Europa Ocidental (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Noruega, Suécia, Suíça, Espanha, Portugal, etc.).
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países de ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
Com a crise que atingiu esses países no final da década de 2000, houve um aumento da pobreza e do desemprego, o que levou milhares de pessoas às ruas em protesto contra as medidas econômicas, que prejudicam a maioria dos trabalhadores.
terça-feira, 9 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
A GLOBALIZAÇÃO
O termo globalização carrega o conceito de internacionalização das relações econômicas e propõem conceitos de “modernização” e de “mudanças culturais”.
A época que vai do pós-guerra até meados dos anos 70 foi de grande crescimento econômico, que estimulou a abertura de mercados internacionais, a marca registrada desse processo foram as multinacionais que se espalharam pelo mundo, integrando centenas de milhares de operários à produção e ao consumo.
Por outro lado, havia de viabilizar as comunicações – desenvolveram pesquisas de energia nuclear e solar, criaram-se materiais substituindo aqueles que eram levados de um país a outro, desenvolveram-se a informática e as telecomunicações, que permitem comunicações à distância.
Outro fato significativo é que cada vez menos é possível a produção sem imaginar o consumo – é necessário adaptar-se depressa aos imperativos do mercado consumidor e para isso cada parte do processo produtivo deve estar integrada, desde a concepção até a venda; cada parte preocupada com a qualidade e com os prazos estabelecidos.
Esse novo processo produtivo estabelece, assim, a produção a partir das necessidades do consumidor e a cooperação mútua das empresas para o desenvolvimento de tecnologia.
A tecnologia mais avançada acabou gerando conseqüências das quais nos ressentimos nos últimos 20 anos.
• A modernização das fábricas e dos equipamentos necessita de uma mão-de-obra mais especializada e, assim, ocorre uma onda de desemprego provocando crises sociais intensas e conseqüentemente agravamento da pobreza.
• Houve um aumento significativo do setor de serviços.
• O espaço urbano, que concentrava indústrias, hoje abriga grandes edifícios de serviços chamados “prédios inteligentes”.
• A indústria de tecnologia de ponta se desloca para áreas novas – nascem os tecnopólos.
• As indústrias que não se adaptaram ao novo momento faliram, gerando maior crise econômica.
• Aumento da marginalização de várias regiões do mundo, consideradas “inúteis” para a economia mundial.
A chamada globalização ou mundialização é, portanto, a marca contemporânea da aceleração do fluxo comercial, cultural, de informação etc, promovida pela expansão das multinacionais, caracterizando as novas relações econômicas entre países e empresas do mundo todo.
A globalização incentiva os fluxos de mercadorias, de capital, de trabalhadores, de informação e também de ideologias. Este processo é mais facilmente identificável através das relações econômicas e culturais entre todas as partes do mundo.
O processo de globalização, difunde-se o modelo neoliberal como o padrão econômico da globalização, que prega a abertura dos mercados nacionais, as privatização e a diminuição do papel do Estado, ou seja, o mercado capitalista como controlador absoluto das sociedades. Valoriza as grandes corporações em detrimento das empresas menores, dos valores culturais locais e da família. Muitos encaram a globalização como a nova face do imperialismo, fazendo com que as corporações multinacionais ampliem seu poder sobre os países subdesenvolvidos. Como por exemplo, temos as pressões para a “privatização” de grandes empresas estatais.
Esse processo de globalização acelera os fluxos de capital fazendo deslocar enormes somas de valores de um lugar para outro do mundo e de maneira quase instantânea. O capital especulativo dirige-se aos países onde os lucros são maiores, como é o caso do Brasil. O país remunera muito bem o capital financeiro internacional pelos elevados juros praticados no mercado interno. Nesse “cassino internacional”, o capital especulativo pode abandonar um país rapidamente, causando grave crise econômica e financeira.
Os que pensaram no mundo do século XXI como uma “aldeia global”, onde todos os direitos humanos seriam respeitados e em todos os níveis, podem estar equivocados. A globalização, que deveria produzir tecnologia, alimentos, saúde, condições boas de vida a todo o planeta, por enquanto tem promovido a desagregação social interna dos países, a fragmentação territorial e os conflitos.
A época que vai do pós-guerra até meados dos anos 70 foi de grande crescimento econômico, que estimulou a abertura de mercados internacionais, a marca registrada desse processo foram as multinacionais que se espalharam pelo mundo, integrando centenas de milhares de operários à produção e ao consumo.
Por outro lado, havia de viabilizar as comunicações – desenvolveram pesquisas de energia nuclear e solar, criaram-se materiais substituindo aqueles que eram levados de um país a outro, desenvolveram-se a informática e as telecomunicações, que permitem comunicações à distância.
Outro fato significativo é que cada vez menos é possível a produção sem imaginar o consumo – é necessário adaptar-se depressa aos imperativos do mercado consumidor e para isso cada parte do processo produtivo deve estar integrada, desde a concepção até a venda; cada parte preocupada com a qualidade e com os prazos estabelecidos.
Esse novo processo produtivo estabelece, assim, a produção a partir das necessidades do consumidor e a cooperação mútua das empresas para o desenvolvimento de tecnologia.
A tecnologia mais avançada acabou gerando conseqüências das quais nos ressentimos nos últimos 20 anos.
• A modernização das fábricas e dos equipamentos necessita de uma mão-de-obra mais especializada e, assim, ocorre uma onda de desemprego provocando crises sociais intensas e conseqüentemente agravamento da pobreza.
• Houve um aumento significativo do setor de serviços.
• O espaço urbano, que concentrava indústrias, hoje abriga grandes edifícios de serviços chamados “prédios inteligentes”.
• A indústria de tecnologia de ponta se desloca para áreas novas – nascem os tecnopólos.
• As indústrias que não se adaptaram ao novo momento faliram, gerando maior crise econômica.
• Aumento da marginalização de várias regiões do mundo, consideradas “inúteis” para a economia mundial.
A chamada globalização ou mundialização é, portanto, a marca contemporânea da aceleração do fluxo comercial, cultural, de informação etc, promovida pela expansão das multinacionais, caracterizando as novas relações econômicas entre países e empresas do mundo todo.
A globalização incentiva os fluxos de mercadorias, de capital, de trabalhadores, de informação e também de ideologias. Este processo é mais facilmente identificável através das relações econômicas e culturais entre todas as partes do mundo.
O processo de globalização, difunde-se o modelo neoliberal como o padrão econômico da globalização, que prega a abertura dos mercados nacionais, as privatização e a diminuição do papel do Estado, ou seja, o mercado capitalista como controlador absoluto das sociedades. Valoriza as grandes corporações em detrimento das empresas menores, dos valores culturais locais e da família. Muitos encaram a globalização como a nova face do imperialismo, fazendo com que as corporações multinacionais ampliem seu poder sobre os países subdesenvolvidos. Como por exemplo, temos as pressões para a “privatização” de grandes empresas estatais.
Esse processo de globalização acelera os fluxos de capital fazendo deslocar enormes somas de valores de um lugar para outro do mundo e de maneira quase instantânea. O capital especulativo dirige-se aos países onde os lucros são maiores, como é o caso do Brasil. O país remunera muito bem o capital financeiro internacional pelos elevados juros praticados no mercado interno. Nesse “cassino internacional”, o capital especulativo pode abandonar um país rapidamente, causando grave crise econômica e financeira.
Os que pensaram no mundo do século XXI como uma “aldeia global”, onde todos os direitos humanos seriam respeitados e em todos os níveis, podem estar equivocados. A globalização, que deveria produzir tecnologia, alimentos, saúde, condições boas de vida a todo o planeta, por enquanto tem promovido a desagregação social interna dos países, a fragmentação territorial e os conflitos.
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