segunda-feira, 19 de junho de 2017

AULA EXPOSITIVA - A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

AULA EXPOSITIVA - A NOVA ORDEM MUNDIAL - MULTIPOLARIDADE

A NOVA ORDEM MUNDIAL - MULTIPOLARIDADE

Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até o final dos anos 80, prevalecia uma ordem mundial bipolar, centrada na oposição entre duas únicas grandes potências mundiais - os Estados Unidos e a União Soviética, cada uma delas liderando um de dois “mundos”: o capitalista e o socialista. Costuma-se dividir o espaço mundial em três principais grupos de nações: o Primeiro Mundo ou países capitalistas centrais (atual Norte), o Terceiro Mundo ou países capitalistas periféricos (atual Sul) e o Segundo Mundo ou países com economia planificada.
O Segundo Mundo, ou do socialismo real, era constituído por vários países – União Soviética, China, Mongólia, Cuba, Polônia, antiga Alemanha Oriental, etc., abrangendo 33% da população mundial no início dos anos 80 –, que procuraram romper com o capitalismo e construir uma sociedade diferente, baseada na planificação centralizada, e não na economia de mercado. Havia uma tensão permanente entre o capitalismo, que tem por base as empresas privadas e a busca de lucros, e o socialismo real, que tinha por base as empresas estatais e afirmava dar prioridade aos “interesses coletivos”, ao invés dos lucros individuais.
Essa experiência socialista surgiu no século XX (o primeiro país a adotá-la foi A Rússia, em 1917) como uma tentativa de abolir o capitalismo e a economia de mercado, construindo uma sociedade mais justa.
Essa experiência socialista ou de economia planificada entrou em profunda crise. Houve uma verdadeira corrida de retorno ao capitalismo, mais rápido e profunda em alguns países (antiga Alemanha, Oriental, Hungria, República Tcheca, Croácia) e mais lenta e superficial em outros (Albânia, Cuba, Coréia do Norte) porém generalizada.
Praticamente deixou de existir o Segundo Mundo ou “Mundo Socialista”, tal a natureza das mudanças que ocorreram nesses países. A constante tensão entre Estados Unidos, país líder do mundo capitalista, e A ex-União Soviética, líder do socialismo real, fazia com que os olhos do mundo todo estivessem voltados mais para a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências que para o problema da pobreza ou das disparidades internacionais.
A atual globalização, que avançou muito com a crise do socialismo real, uma vez que o países socialistas retornaram ao mundo capitalista e abriram suas economias para o exterior, une cada vez mais todos os povos e nações, mas, ao mesmo tempo, deixa cada vez mais claras as profundas diferenças que existem no globo terrestre.
A Nova Ordem Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo cenário político.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber o Japão e a União Européia (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, etc) em primeiro momento, e a China em segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000. Isso significa que a hegemonia econômica mundial está distribuídas entre várias potencias, distribuídas em três blocos econômicos – o Bloco americano (EUA), o Bloco do Pacífico (Japão) e Bloco Europeu (União Européia).
Por fim, temos uma terceira proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a supremacia militar e política dos Estados Unidos e “multi” para designar os múltiplos centros de poder econômicos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A ORDEM MUNDIAL - BIPOLAR


1.Explique o período de tensão pós Segunda Guerra Mundial?


2. Quais foram os países beneficiados com a Segunda Grande Guerra Mundial e por quê?


Após o término da guerra, quais consequências a Alemanha sofreu?


4. Por que os Estados-Nações são diferentes uns dos outros?


5. Explique o que é Ordem Mundial.


6. Qual o estado dos países envolvidos na guerra?


7. Diga, o que foi a bipolaridade?

AULA EXPOSITIVA - A ORDEM MUNDIAL BIPOLAR

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O SISTEMA SOLAR

1. Coloque a identificação adequada para cada frase:

a.Planeta mais próximo do Sol:_______________________________
b.Satélite natural da Terra: ________________________________
c.Planeta dos anéis: ________________________________________
d.Penúltimo planeta em ordem de afastamento do Sol: _________
e.Os astros luminosos: ______________________________________
f.Astros que giram ao redor dos planetas: ___________________
g.Astro mais importante do sistema solar: ___________________


2. Dê as características dos planetas jupterianos. Cite-os.


3. Qual o nome do local onde o Sistema Solar está localizado e qual o seu significado?


4. Por que Plutão deixou de ser considerado um planeta?


5. Por que o nosso sistema recebe a denominação de Sistema Solar?


6. Dê as características dos planetas terrestres. Cite-os.

AULA EXPOSITIVA - O SISTEMA SOLAR

AULA EXPOSITIVA - AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

As coordenadas geográficas são linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre que permite a localização de qualquer ponto sobre a superfície terrestre. Essa rede de linhas é composta pelos meridianos, que ligam o polo geográfico norte ao polo geográfico sul, e pelos paralelos, que cruzam perpendicularmente os meridianos.
Paralelos de Latitudes - O Equador – o principal paralelo – é a linha que circunda o globo terrestre. Todos os seus pontos estão a igual distância de ambos os polos, formando um plano que divide horizontalmente a Terra em duas partes iguais; o Hemisfério Norte, também chamado de Setentrional ou Boreal, e o Hemisfério Sul, também chamado de Meridional ou Austral.
Assim, para localizar com precisão um ponto qualquer na superfície terrestre, a informação baseada apenas nos pontos de orientação não é suficiente, pois eles indicam apenas a direção. Assim, precisamos estabelecer também a medida de seus pontos nos paralelos e meridianos – essa medida é dada pelas coordenadas geográficas: latitude e longitude.
A distância medida, em graus, de qualquer ponto da superfície terrestre à Linha do Equador recebe a denominação de latitude. Definiu-se, portanto, como 0º a latitude de Equador. Nos hemisférios Norte e Sul têm-se, respectivamente, latitudes norte (N) e sul (S), que atingem o ângulo máximo de 90º nos polos . assim se traçarmos 90 paralelos equidistantes em cada hemisfério, a distância entre eles será de 1º. Todos os lugares situados em um mesmo paralelo têm a mesma latitude.
Meridianos e Longitudes – os meridianos ao contrário dos paralelos, não circundam totalmente a esfera terrestre, indo apenas de um polo a outro. Dessa forma, só dividem o planeta verticalmente em duas partes iguais, ou hemisférios, junto com seu meridiano oposto, chamado de antimeridiano.
Em 1884, o meridiano que passa por Greenwich, próximo a cidade de Londres, foi estabelecido como referencial ou principal. A partir dessa data, o Meridiano de Greenwich e o seu antimeridiano passaram a dividir, por convenção, a esfera terrestre em dois hemisférios: Leste ou Oriental e Oeste ou Ocidental.
A distância de qualquer ponto da superfície terrestre ao Meridiano de Greenwich recebe o nome de longitude e é dada em graus. A longitude de Greenwich é, portanto, zero grau (0º) . nos hemisférios Leste e Oeste têm-se, respectivamente , longitudes leste (L) e oeste (O), que medem até 180º. Assim, os meridianos 180º leste e oeste coincidem.
Para determinar a localização exata de um ponto na superfície terrestre, basta assinalar a sua latitude, ao Norte ou ao Sul e a sua longitude, a Leste ou a Oeste.








AULA EXPOSITIVA - AS LINHAS IMAGINÁRIAS

AS LINHAS IMAGINÁRIAS

Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

O Brasil é considerado um país de grandes contrastes regionais, por isso, alguns autores afirmam que não existe um só Brasil, mas vários “brasis”.
A divisão do imenso território brasileiro em espaços geográficos regionais sempre constitui um sério problema. Existem atualmente várias propostas de regionalização, cada uma diferente da outra. As duas principais – Divisão em cinco macrorregiões e Divisão em três regiões geoeconômicas.
• Divisão em cinco macrorregiões, a mais conhecida das divisões regionais do Brasil – não necessariamente a melhor – é a divisão oficial do IBGE, de 1967, sancionada pela Constituição Federal de 1988 (embora com a criação de um novo estado, Tocantins, incluído na região Norte). Ela estabeleceu para o Brasil cinco macrorregiões, que são:
1. Região Norte – constituída por sete estados – Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá e Roraima.
• Área: 3.851.560 Km² - 42,25% do território brasileiro;
• População em 2010: 15,8 milhões de habitantes – 8,3% do total da população nacional.
2. Região Nordeste – formada por nove estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia).
• Área: 1.556.001 Km² - 18,28% do território brasileiro;
• População em 2010 – 53 milhões de habitantes – 27,8% do total da população nacional.
3. Região Sudeste – constituída pelos seguintes estados: Minas Gerais, Espírito Santos, São Paulo e Rio de Janeiro.
• Área: 924.266 Km² - 10,85% do território brasileiro;
• População em 2010 – 80,3 milhões de habitantes – 42,1% do total da população nacional.
4. Região Sul – formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul;
• Área: 575.316 Km² - 6,76% do território brasileiro;
• População em 2010 – 27,4 milhões de habitantes – 14,3% do total da população nacional.
5. Região Centro Oeste – constituída pelos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal;
• Área: 1.604.852 Km² - 18,86 do território Brasileiro;
• População em 2010 – 14 milhões de habitantes – 7,3 do total da população nacional.
A divisão oficial do IBGE baseia-se em critérios político-administrativo e não é muito rigorosa do ponto de vista científico, os limites de cada região, segundo esse critério, coincide com as fronteiras estaduais, ao passo que a realidade nem sempre obedece as separações administrativas.
Por exemplo, a Amazônia não termina nos limites dos estados do Amazonas e do Pará com o Mato Grosso e o Maranhão, mas prolonga-se por enormes trechos dessas últimas unidades da federação. O Polígono das Secas, isto é, o Sertão semiárido, não se limita à grande região Nordeste do IBGE, mas estende-se pelo norte de Minas Gerais. 0 norte do Paraná está muito mais ligado a São Paulo, do ponto de vista econômico, do que ao sul desse estão ou a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também temos o Mato Grosso do Sul: ele está ligado muito mais a São Paulo que às demais unidades que compõe a região Centro-Oeste.
Apesar das ressalvas, essa divisão em macrorregiões é bastante utilizada, pois os dados estatísticos do IBGE, são organizados levando em conta essas cinco grandes regiões. Note-se, em todo caso, que essa divisão não é das melhores por mais dois motivos.
O primeiro é que essas regiões são grandes em demasia. Uma divisão mais adequada deveria abranger regiões menores, geralmente a área de influência de uma grande cidade (a regiões do IBGE têm, cada uma, o tamanho de vários países europeus.
Outro motivo é que boa parte do território nacional ainda é pouco povoada e passa por um processo de ocupação econômica e migrações populacionais. É difícil regionalizar uma realidade que se está modificando rapidamente, tanto do ponto de vista da natureza (com a derrubada de florestas e mudanças nas paisagens naturais) quando do ponto de vista econômico (expansão da agropecuária e da industrialização em inúmeras áreas).
Ademais, o IBGE passou por grandes mudanças nas últimas décadas e praticamente deixou de ser um centro de pesquisa para limitar-se à coleta de dados estatísticos a serviço do governo federal. Os poucos técnicos especializados e geógrafos que ainda permanecem nessa instituição, depois de ter havido grandes cortes de verbas para pesquisas, admitem que essa divisão regional ficou ultrapassada nas últimas décadas. A realidade brasileira mudou bastante e a falta de interesse governamental por estudos aprofundados fez essa divisão obsoleta permanecer mais tempo do que deveria.

Divisão Regional – Regiões Geoeconômicas

Outra forma de dividir regionalmente o espaço brasileiro para melhor estudá-lo é aquela que reconhece três grandes complexos regionais, ou regiões geoeconômicas, no país: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Trata-se de três grandes unidades, onde aparecem inúmeras diversidades locais dentro de cada complexo regional. Apesar disso, tem importantes características comuns no seu interior, e os limites de cada complexo regional, não coincidem totalmente com o limites dos estados.
Essa divisão tripartite é a mais adequada para uma compreensão das diversidades regionais do Brasil nesse nível genérico de estabelecer regiões imensas, com dimensões quase continentais . existem formais mais detalhadas e especificas de dividir e estudar regionalmente o espaço brasileiro, mas elas não são úteis numa abordagem de conjunto.
Em escala nacional, essa divisão que adotamos é a mais eficaz para se entender a ligação e a interdependência entre as diversas porções do território brasileiro: o Centro-Sul como área mais dinâmica, o Nordeste como região problemática (embora com áreas já modernizadas) e a Amazônia como fronteira de expansão agrícola e de povoamento.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS INDUSTRIALIZADOS


1. O QUE SÃO AS PLANTATION?

2. POR QUE AS MULTINACIONAIS SE INSTALAM NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS?

3. O QUE E QUAIS SÃO OS PAÍSES SEMIPERIFÉRICOS?

4. POR QUE AS NAÇÕES SEMIPERIFÉRICAS CONTINUAM EM SITUAÇÃO DE SUBDESENVOLVIMENTO?

5. O QUE É O PROCESSO DE DESCAPITALIZAÇÃO?

6. EXPLIQUE AS DESIGUALDADES SOCIAIS NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS INDUSTRIALIZADOS.

domingo, 4 de junho de 2017

O SISTEMA SOLAR

O primeiro e mais importante elemento do Sistema é o Sol. É a estrela que envia energia e mantém aquecida a superfície terrestre. O Sol é uma estrela de tamanho pequeno que está a aproximadamente 150 milhões de Km de distância da Terra. É cerca de um milhão de vezes maior que a Terra e trezentas mil vezes mais pesado. É constituído por gases como o hidrogênio e o hélio que apresentam reações termonucleares comandadas por sua intensa força gravitacional e magnética, produzindo a energia que é enviada à Terra. O Sol apresenta um movimento de rotação e, ao mesmo tempo, arrasta os seus planetas numa órbita em torno da Via Láctea, a galáxia à qual pertence.
Depois do Sol, os Planetas são os elementos mais importantes. Hoje, considera-se apenas 8 planetas que divide-se em: Planetas Terrestres e Planetas Jupiterianos.
a- Os planetas terrestres ou internos – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte - caracterizam-se por serem densos, pequenos e orbitando próximos do Sol. Apresentam atmosferas de diferentes composições, mais ou menos densas. Somente a Terra tem grande quantidade de água em estado líquido em sua superfície. A Terra tem um satélite e Marte, dois.
b- Os planetas jupiterianos ou externos – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – caracterizam-se por serem maiores, pouco densos (gasosos) e orbitando longe do Sol. Esses planetas se constituem de intensas massas de gás e giram em grande velocidade. Possuem forte atração gravitacional e por isso constituem famílias de inúmeros satélites. Com exceção de Netuno, os demais possuem anéis.
Plutão - Em reunião realizada pela União Internacional em agosto de 2006, ficou estabelecida uma definição de planeta, criando o chamado planeta-anão. Dentro dessa classificação dois novos planetas anões forma encaixados (Ceres e Xena). Plutão tem duas características dos planetas comuns, mas a sua órbita não é mais limpa, se sobrepondo a de Netuno, cumprindo rota diagonal em relação aos outros planetas.
Planetoides ou asteroides - são pequenos planetas que se movem em órbitas próprias entre Marte e Júpiter , formando um cinturão de asteróides .
Lua – Apesar de sua aparente grandeza, a lua é um astro pequeno, com um diâmetro de 3 476 Km, 3,7 vezes menor que o de nosso planeta e uma massa 81 vezes menor. A Lua possui uma superfície perfurada por centenas de meteoritos que a atingiram ao longo de seu passado geológico. Foi alcançado por um vôo tripulado em 1969, quando Neil Armstrong pela primeira vez pisou no solo lunar. Ela gira em torno da Terra e sua órbita faz com que estabeleça, do ponto de vista terrestre, diferentes fases, quando a iluminação de sua superfície muda.
O

A ORDEM MUNDIAL BIPOLAR

Uma ordem geopolítica mundial significa uma correlação de forças no plano internacional, ou seja, um equilíbrio de poder entre os Estados nacionais. Para entender melhor essa ideia , precisamos recordar que existem mais de 200 Estados nos dias de hoje e que cada um deles tem a sua soberania. Em tese, isso significa que cada Estado pode fazer o que bem entender no seu território. Mas apenas em tese, pois atualmente nenhuma nação é autossuficiente, todas dependem das demais.
Os Estados são bastante diferentes. Alguns têm uma população enorme (China, Índia). Outros uma minúscula (Tuvalu, Vaticano). Alguns possuem imensos territórios (Rússia, China e Canadá). Mas há também os territórios pequenos e quase sem recursos. Isso significa que existe uma hierarquia de Estados.
Os extremamente poderosos são as chamadas grandes potências mundiais. Essa hierarquia, juntamente com as alianças entre os países, constitui uma correlação de forças chamada ordem mundial.
Uma ordem mundial pode durar décadas ou séculos e, mesmo assim, será provisória. Ao longo do tempo ocorrerão mudanças nessa correlação de forças por causa de vários fatores: economias nacionais que crescem mais que outras, maior modernização militar num país ou numa região do globo, mudanças tecnológicas, um novo alinhamento de países, etc.
Ao final da Segunda Grande Guerra Mundial, os países europeus estavam arrasados. Os bombardeios aéreos tinham transformando a Europa num vasto campo de ruínas. A produção, que esteve voltadas para uma economia de guerra por quase seis anos, estava totalmente desorganizada e os países , endividados.
A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação. As zonas de ocupação francesa, britânica e norte americana transformaram-se, em maio de 1949, na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a zona de ocupação soviética deu origem, um mês depois, à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental).
Os Estados Unidos foram os grandes beneficiados, pois, durante a guerra e por um longo período após o seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A URSS foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, Letônia e Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, etc e estendeu sua influência a todo o Leste europeu e à parte oriental da Alemanha.
Durante o século XX, vários países se tornaram socialistas. O primeiro deles, a Rússia, em 1917, fez a sua Revolução Socialista e, posteriormente em 1922, agregou-se a vários países vizinhos, criando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com uma área bastante extensa e grandes riquezas naturais, além de uma indústria de base de certo porte. Por outro lado, os países capitalistas continuaram sua marcha para a expansão cada vez maior do capitalismo.
Até a 2ª Guerra Mundial, dos países capitalistas ricos, aquele que menos sofreu os impactos da guerra foram os Estados Unidos – ao contrário, eles fortaleceram sua posição, criando linhas de crédito tanto para a Europa quanto para o Japão.
Ao final da guerra, dois países tinham enorme poder econômico: Estados Unidos e União Soviética. Mais ainda: cada um deles, representava uma ideologia e eram antagônicos entre si e, ambos lutavam pela mundialização de seu modo de produção.
Esse é o contexto conhecido como Guerra Fria – a luta político-ideológica-econômica entre capitalistas, liderados pelos Estados Unidos e socialistas, liderados pela União Soviética.
Essa bipolaridade, que durou até o final da década de 80, significou que as relações econômicas entre os países do mundo estavam vinculadas a dois polos: o capitalismo e o socialismo. Durante esse período ocorreu a divisão entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental, a corrida armamentista nuclear, a corrida espacial, a formação da aliança militar do Ocidente (OTAN), a formação da aliança militar do Leste (Pacto de Varsóvia). Etc.
De certa forma, todos os países, durante esse período eram envolvidos na “onda” da Guerra Fria. Essa luta ideológica (capitalismo X socialismo) durou até início dos anos 90. Particularmente, desde 1986, na União Soviética, uma mudança na política econômica socialista (a Perestroika) passou a orientar e a sugestionar outros países para que mudassem.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - OS TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

JUSTIFIQUE CADA UMA DAS FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO.
RESP.:

POR QUE A TECNOLOGIA QUE OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS IMPORTAM É UM FATOR DE GRAVIDADE?
RESP.:

3. POR QUE O AVANÇO INDUSTRIAL NOS PAÍSES PERIFÉRICOS CAUSA IMPACTOS NEGATIVOS?
RESP.:

QUAL A DIVISÃO QUE SE FAZ DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO PONTO DE VISTA POLÍTICO-ECONÔMICO?
RESP.:

5. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO JÁ EXISTE HÁ 200 ANOS. O QUE DE FATO É A INDUSTRIALIZAÇÃO?
RESP:

6. POR QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA DIFERE DOS DEMAIS TIPOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO?
RESP.: