quarta-feira, 30 de agosto de 2017

AULA EXPOSITIVA - O TERCEIRO SETOR E AS ONGs

AULA EXPOSITIVA - OS SETORES DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

AULA EXPOSITIVAS - OS TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

OS TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

A industrialização, base da modernização ou da sociedade moderna, vem ocorrendo há mais de dois séculos. Consiste não apenas na criação de um número cada vez maior de indústrias, mas também no constante aprimoramento tecnológico, no domínio da cidade sobre o campo e da técnica sobre a natureza.
Esse processo sempre acarreta urbanização e maior divisão do trabalho entre as pessoas e entre as regiões, ou seja, surge um número maior de atividades e profissões, localizadas principalmente nas cidades, e as regiões do país e até mesmo do mundo passam a ser mais integradas ou interdependentes.
• A industrialização pode ser dividida em diferentes tipos e etapas. Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três tipos: a industrialização clássica ou original, a planificada e a tardia, periférica ou retardatária. Quanto à complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três etapas ou fases: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
Industrialização clássica – foi típica dos países do Norte. Como o próprio nome diz, foi a primeira, a original, bem anterior às demais. Ela começou na Inglaterra, em meados do século XVIII, e no século XIX se espalhou para outros países europeus e de outros continentes (Estados Unidos e Japão).
• Industrialização planificada – ocorreu apenas no século XX, nos países que adotaram economias planificadas, denominadas socialistas. Consistiu em um notável esforço para ampliar os estabelecimentos industriais, com amplo predomínio de empresas estatais e ênfase nas indústrias pesadas ou de meios de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, de cimento e outras). Esse tipo de industrialização existiu até o final da década de 1980, tendo sido importante para o avanço industrial de países como a antiga URSS, a antiga Alemanha Oriental, a Polônia, a Bulgária e outros.
• Industrialização tardia – foi a que ocorreu no Brasil, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original – ela foi mais comum no século XX, e ocorreu em muitos países do Sul. Ela difere dos outros dois tipos por vários fatores:
• É feita em grande parte com capitais estrangeiros, enquanto nas outras predominam os capitais nacionais;
• Tem por base maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, ao contrário da industrialização planificada, em que predominam as indústrias de base e, da industrialização clássica, caracterizada por um desenvolvimento equilibrado entre esses dois tipos, que criam sua própria tecnologia.
Este último fator é particularmente grave porque a tecnologia que os países do Sul adquirem dos países desenvolvidos – feita por eles e adequada a sua realidade – provoca fortes distorções na economia ao ser utilizada sem as adaptações necessárias. Por exemplo: os países subdesenvolvidos, de crescimento demográfico normalmente maior que os dos desenvolvidos, costumam importar tecnologia poupadora de mão-de-obra. Como resultado, sua população cresce a um ritmo maior que a da oferta de novos empregos, aumentando o desemprego e o subemprego.
Além disso, essa tecnologia importada é destinada à produção de artigos que custarão muito mais para a maioria da população do Sul, por causa da distribuição muito desigual da renda. No final, apenas uma minoria privilegiada acaba usufruindo esses bens “modernos”, que serão produzidos pelas indústrias mais avançadas.
Assim, esse tipo de progresso industrial dos países subdesenvolvidos baseada em capitais e tecnologia estrangeira, acaba por agravar as desigualdades sociais, pois aumenta o exército de reserva de trabalhadores desses países e facilita à empresas pagarem baixo salário, pois aumenta a concorrência entre as pessoas por qualquer emprego.

AULA EXPOSITIVA - O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DO BRASIL

AULA EXPOSITIVA - A INDUSTRIALIZAÇÃO DA HUMANIDADE

A INDUSTRIALIZAÇÃO DA HUMANIDADE

Antes da indústria moderna que nasceu com a Revolução Industrial iniciada em meados do século 18 havia somente o artesanato e a manufatura .
Chama-se artesanato o estágio mais primitivo de transformação de matérias-primas em produtos elaborados, como roupas e calçados, bebidas, móveis e utensílios domésticos. No artesanato, quase não há divisão do trabalho, e o artesão sozinho faz todo serviço,. desde a preparação da matéria-prima até o acabamento final. Existe há milhares de anos e prossegue, mesmo nos dias atuais, tanto em áreas mais pobres e pouco industrializadas como também regiões e países mais desenvolvidos, por que em geral produz bens mais personalizados, muitas vezes artísticos, sem a produção massificada da indústria moderna.
A manufatura constitui o estágio intermediário entre o artesanato e a indústria moderna, que ocorreu Principalmente nos séculos XVI, XVII E XVIII. Existem algumas máquinas e uma divisão do trabalho entre as pessoas, mas o ritmo da produção ainda depende não das máquinas (como na indústria), e sim da habilidade pessoal dos funcionários. Embora tenha predominado naqueles três séculos, ainda existem nos dias de hoje, geralmente em setores nos quais não há necessidade de produção em larga escala ou em áreas onde a indústria e a tecnologia moderna pouco avançaram.
A Revolução Industrial foi um momento em que a humanidade - ou melhor, alguns países e regiões específicos - se industrializou, isto é, implantou a indústria moderna, com intensa mecanização e produção massificada ou em série. A industrialização, base da sociedade moderna, pode ser dividida em diferentes tipos ou modelos e, principalmente em três fases ou etapas.
Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três modelos principais de industrialização: clássica, ou original; a planificada ou socialista; e a tardia, periférica ou retardatária. E do ponto de vista do complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três fases: a Primeira a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
Resumidamente, podemos definir a industrialização como o processo de uma quantidade cada vez maior de produtos realizados.
Resumidamente, podemos definir industrialização como processo de criação de uma quantidade cada vez maior de produtos realizados pela indústria moderna (baseada em máquinas e com uma produção em série), que acaba por constituir o setor mais importante ou o motor da economia.
A industrialização clássica ou original, que foi a Primeira Revolução Industrial estendeu-se desde meados do século XVIII até o final do século XIX. Essa revolução industrial iniciou-se no Reino Unido em meados do século XVII, e no século XIX expandiu-se para os outros países europeus, especialmente Alemanha, a França, os Países Baixos (Holanda) e a Bélgica, e para os Estados Unidos. No fim do século XIX, atingiu a Rússia, o Japão, a Austrália e a Nova Zelândia,

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DO BRASIL


A industrialização do Brasil – isto é, a mudança de uma sociedade rural e agrária para uma sociedade urbana e industria – começou no fim do século XIX, tendo se intensificado a partir dos anos de 1930. Os fatores indispensáveis para a modernização do Brasil foram a abolição da escravidão e a consequente expansão do trabalho assalariado, a imigração e a expansão de um mercado consumidor, as exportações de café e os capitais que elas geraram.
Sabemos que foi apenas no final do século XIX que a escravidão no Brasil foi abolida, período em que também se aceleraram a vinda de imigrantes e a expansão da relação de trabalho assalariada. Isso tudo foi fundamental para a expansão das indústrias no país. Antes havia no máximo algumas indústrias isoladas, muito artesanato e algum crescimento manufatureiro, mas não industrialização.
A escravidão era um obstáculo à modernização tecnológica do trabalho, à aquisição de máquinas, pois a compra de escravos era um investimento alto e feito a vista, antes mesmo que eles começassem a trabalhar. Os proprietários de escravos queriam explorá-los ao máximo, e, portanto, não era conveniente adquirir máquinas para poupar trabalho humano. A evolução tecnológica pressupões especialização do trabalhador, e também não convinha aos proprietários educar e especializar seus escravos.
A relação de trabalho assalariada apresenta efeitos contrários à escravidão no que se refere à expansão da maquinaria. O trabalhador assalariado não constitui investimento elevado à vista, pois ele só recebe depois de começar a trabalhar e aos poucos (semanal ou mensal). Os salários e a liberdade de comprar o que quiserem fazem dos proletários uma parcela de consumidores de bens industrializados. Os seja, com o trabalho assalariado, o mercado consumidor se amplia.
Outro fator importante para o surto da industrialização foi a imigração. Os imigrantes – principalmente italianos e espanhóis – foram os primeiros trabalhadores assalariados no Brasil, os primeiros operários da indústria nascente, e aumentaram o mercado consumidor do país , pois já tinham o hábito de adquirir bens manufaturados nos seus países de origem.
Como a industrialização brasileira foi tardia, pois começou com um atraso de quase dois séculos em relação aos países líderes da Revolução Industrial, as máquinas utilizadas e a tecnologia não foram produzidas internamente, mas importadas daqueles países que já as desenvolviam há quase dois séculos, notadamente o Reino Unido. Isso significa que não ocorreu aqui a passagem do artesanato para a manufatura e desta para a indústria, como nos países desenvolvidos.
A atividade fabril começou já em sua forma moderna, não com as máquinas antiquadas do início da Revolução Industrial (como a máquina a vapor), mas com máquinas movidas a eletricidade ou a combustão. E os estabelecimentos industriais já surgiram com grande porte para a época, e não na forma de pequenas oficinas. Em grande parte, os pequenos estabelecimentos artesanais ou manufatureiros que existiam antes desse processo acabaram sendo destruídos por ele – faliram, vencidos pela concorrência.
Para importar essa maquinaria era preciso uma fonte de divisas (moedas forte), um produto de exportação que gerasse rendas para serem aplicadas na atividade industrial. Esse produto existia desde o início do século XIX: o café. A lavoura cafeeira era, na época, a principal atividade da nossa economia, o negócio mais lucrativo, e desenvolvia-se principalmente em São Paulo, de início no Vale do Paraíba e, no fim do século XIX e início do século XX, na porção oeste desse estado.
As condições favoráveis para investimentos na indústria surgiram com as crises nas exportações de café e com o crescimento do mercado consumidor de bens industrializados, inicialmente eram importados da Europa, de fato foi nos momentos de crise – como a Primeira Guerra Mundial, a crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial – que o processo de industrialização do Brasil teve seus períodos de maior impulso.
Nesses momentos havia dificuldades não só para exportar café (que deixava de ser um negócio tão atraente) como também para importar bens industrializados, que já eram bastante consumidos. Isso tornava interessante – e atrativo – investir capitais na indústria, especialmente na indústria de bens de consumo duráveis (como a têxtil, de vestuário, de móveis, gráfica, etc) e não duráveis (como de bebidas, de alimentos, de cigarros e outras).
Assim pode afirmar que a industrialização brasileira teve, até o final da Segunda Guerra Mundial, caráter substitutivo, ela foi um processo de substituição de importação. Tratou-se de produzir internamente bens que eram importados dos países desenvolvidos.
Após a Segunda Guerra Mundial e especialmente a partir da década de 1950, esse processo de industrialização adquire novo caráter: as empresas norte-americanas, europeias e mais tarde japonesas começaram a se internacionalizar, tornando-se multinacionais e penetram fortemente no Brasil. O estado, passa, então, a associar-se ao capital estrangeiro ou ao privado nacional, além de criar grande número de empresas industriais públicas.
Nessa segunda metade do século XX, a industrialização brasileira deixa de ser feita essencialmente com capitais privados nacionais, em razão da notável expansão das empresas estrangeiras e também das estatais. E o surto industrial não se restringe mais às industrias de bens de consumo, atinge também o setor de bens intermediários e até de bens de capital, embora, nesse caso, em menor

AULA EXPOSITIVA - AS LINHAS IMAGINÁRIAS

AS LINHAS IMAGINÁRIAS

Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

1 - DIGA O QUE UMA BÚSSOLA.
A bússola é um instrumento de orientação que é formada por uma agulha imantada e um mostrador com a rosa-dos-ventos, que é atraída pelo pólo magnético, indicando o norte.

2 – EXPLIQUE O QUE SIGNIFICA ORIENTA-SE.

Orientar-se significa mover-se pela superfície terrestre com a certeza de chegar a um lugar desejado.

3 – COMO SURGIU OS PONTOS CARDEAIS?
Os pontos cardeais surgiram baseados no movimento aparente do Sol, assim observaram que ele “nascia” sempre a Leste e se “punha” no lado oposto – Oeste.

4 – Cite os pontos cardeais e dê os outros nomes pelos quais são conhecidos.
Norte ou Setentrional.

Sul ou Meridional
Leste – Nascente ou Oriente
Oeste – Poente ou Ocidental.

AULA EXPOSITIVA - ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

AULA EXPOSITIVA - TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO


A industrialização, base da modernização ou da sociedade moderna, vem ocorrendo há mais de dois séculos. Consiste não apenas na criação de um número cada vez maior de indústrias, mas também no constante aprimoramento tecnológico, no domínio da cidade sobre o campo e da técnica sobre a natureza.
Esse processo sempre acarreta urbanização e maior divisão do trabalho entre as pessoas e entre as regiões, ou seja, surge um número maior de atividades e profissões, localizadas principalmente nas cidades, e as regiões do país e até mesmo do mundo passam a ser mais integradas ou interdependentes.
• A industrialização pode ser dividida em diferentes tipos e etapas. Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três tipos: a industrialização clássica ou original, a planificada e a tardia, periférica ou retardatária. Quanto à complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três etapas ou fases: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
Industrialização clássica – foi típica dos países do Norte. Como o próprio nome diz, foi a primeira, a original, bem anterior às demais. Ela começou na Inglaterra, em meados do século XVIII, e no século XIX se espalhou para outros países europeus e de outros continentes (Estados Unidos e Japão).
• Industrialização planificada – ocorreu apenas no século XX, nos países que adotaram economias planificadas, denominadas socialistas. Consistiu em um notável esforço para ampliar os estabelecimentos industriais, com amplo predomínio de empresas estatais e ênfase nas indústrias pesadas ou de meios de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, de cimento e outras). Esse tipo de industrialização existiu até o final da década de 1980, tendo sido importante para o avanço industrial de países como a antiga URSS, a antiga Alemanha Oriental, a Polônia, a Bulgária e outros.
• Industrialização tardia – foi a que ocorreu no Brasil, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original – ela foi mais comum no século XX, e ocorreu em muitos países do Sul. Ela difere dos outros dois tipos por vários fatores:
• É feita em grande parte com capitais estrangeiros, enquanto nas outras predominam os capitais nacionais;
• Tem por base maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, ao contrário da industrialização planificada, em que predominam as indústrias de base e, da industrialização clássica, caracterizada por um desenvolvimento equilibrado entre esses dois tipos, que criam sua própria tecnologia.
Este último fator é particularmente grave porque a tecnologia que os países do Sul adquirem dos países desenvolvidos – feita por eles e adequada a sua realidade – provoca fortes distorções na economia ao ser utilizada sem as adaptações necessárias. Por exemplo: os países subdesenvolvidos, de crescimento demográfico normalmente maior que os dos desenvolvidos, costumam importar tecnologia poupadora de mão-de-obra. Como resultado, sua população cresce a um ritmo maior que a da oferta de novos empregos, aumentando o desemprego e o subemprego.
Além disso, essa tecnologia importada é destinada à produção de artigos que custarão muito mais para a maioria da população do Sul, por causa da distribuição muito desigual da renda. No final, apenas uma minoria privilegiada acaba usufruindo esses bens “modernos”, que serão produzidos pelas indústrias mais avançadas.
Assim, esse tipo de progresso industrial dos países subdesenvolvidos baseada em capitais e tecnologia estrangeira, acaba por agravar as desigualdades sociais, pois aumenta o exército de reserva de trabalhadores desses países e facilita à empresas pagarem baixo salário, pois aumenta a concorrência entre as pessoas por qualquer emprego.

domingo, 20 de agosto de 2017

ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

Orientação e localização

Orientar-se significa mover-se no espaço com a certeza de chegar a um lugar desejado. No caminho que percorremos todo dia, de casa até a escola. Nesse caminho, realizamos um trajeto e nele há, com certeza, várias referências importantes que nos ajudam a nos orientarmos para chegarmos, como, por exemplo, ao ponto de ônibus, esquinas de ruas, estabelecimentos comerciais etc.
Há uma grande dificuldade para estabelecer formas de orientação que sejam plenamente compreendidas por todos. É por isso que os antigos viajantes procuravam formas de orientação que pudessem ser utilizadas por todos – e a primeira forma eram os astros que apareciam nos céus.
As estrelas foram os primeiros pontos de referência e os viajantes as agrupavam em conjuntos que pareciam formar desenhos. São as constelação, que receberam seus nomes a partir das figuras que aparentemente formavam no céu, como Ursa Maior e Menor, Câncer, Peixes, Cruzeiro do Sul etc.
Essas constelações são vistas, a partir da Terra, na região norte do planeta ou na região sul. Assim, somente quem se encontra na parte sul do planeta poderá observar o Cruzeiro do Sul. Isso significa numa área podia-se usar uma estrela ou constelação como referência, porém em outra área devia ser usada outra estrela, o que comprometia uma localização mais segura.
Mas há um astro muito conhecido que aparece em todos os lugares e pode ser observado todos os dias – o Sol. Assim, tomando-o como referencial, foram criados os pontos cardeais.
Baseando-se no movimento aparente do Sol (é a Terra e não o Sol que faz o movimento de rotação), as pessoas observaram que ele “nascia” sempre no mesmo ponto e “se punha” no lado oposto.
Assim, o Nascente foi chamado Leste ou Oriente; o Poente foi chamado Oeste ou Ocidente; o Norte é indicado pela posição da Estrela Polar e o Sul é indicado pela Estrela de Magalhães.
Também a Lua, durante a noite, pode ser utilizada como referencial. Porém, há dias nublados ou noites sem lua ou estrelas. Assim, para superar essa dificuldade, o homem criou um instrumento que nos orienta para o norte-sul: a bússola.
Na crosta terrestre encontramos minérios como a magnetita, que em seus extremos tem um pólo positivo e, do lado oposto, um pólo negativo, que atraem seus contrários. Os pólos do grande ímã da Terra estão muito próximos dos pólos geográficos. Assim, com uma agulha imantada é possível saber onde se encontra o pólo positivo (Norte) e onde se encontra o pólo negativo (Sul).
A bússola é um instrumento que tem no centro uma agulha imantada que sempre é atraída para o Norte, além de um mostrador no qual podemos observar os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais – ou, como podemos também chamar, a rosa-dos-ventos.
Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos, outros instrumentos mais sofisticados foram criados para permitir uma melhor orientação como, por exemplo, os radares e sensores eletrônicos, com maior precisão.

O TERCEIRO SETOR E AS ONGs


Um ator importante, tanto nas sociedades nacionais como nas questões internacionais, é o Terceiro Setor, que vem se expandido muito nas últimas décadas.
Ele é constituído por movimentos ou organizações privadas sem fins lucrativos que tem como objetivo lutar por uma causa ou promover a expansão cultural, política ou econômica do local ou setor para o qual atuam. Cooperativas, clubes, associações, igrejas e principalmente ONGs são exemplos do Terceiro Setor. O pioneiro e mais forte país em que atua no Terceiro Setor são os Estados Unidos. Desde a época colonial as pessoas ou comunidades de imigrantes se organizavam para formar seu clube, sua igreja, para elegerem o seu xerife, etc.
Atualmente, existem inúmeras ONGs que atuam em quase todo o mundo e possui uma grande importância nas questões internacionais. Algumas atuam na área política e social - Anistia Internacional, Cruz Vermelha Internacional, Amigos da Terra, OMCT (Organização Mundial de Luta Contra a Tortura), Derechos Humanos, Human Rights Watch etc.; outras, em questões ambientais - Amigos da Terra, Greenpeace, Pangea, etc.; outras, ainda na questão do desenvolvimento ou de ajuda a refugiados - Oxfam International, Care Internacional, etc.
A expansão das ONGs representa mais um dos indicadores do enfraquecimento do Estado Nacional afinal de contas grande parte do que elas propõem ou realizam deveria ser objeto de preocupação e a ação a ser realizada pelas instituições públicas. Assim, o descrédito nas instituições públicas causa a busca de alternativas, advindo daí a popularidade e a expansão das ONGs.
Em geral, as ONGs vivem de doações de governos, empresas e da sociedade. Algumas conseguem verbas de instituições ligadas a ONU, como o Banco Mundial.
Apesar de essas organizações defenderem causas importantes, algumas delas são acusadas de gastar praticamente todo seu recurso em Altos salários e em propagandas, o que geram mais doações.
Existem ONGs concorrentes e ONGs que defendem causas contraditórios. Há muitas organizações que combatem o uso de produtos agrícolas geneticamente modificados ou transgênicos, Mas algumas delas recebem doações de empresas produtoras de agrotóxicos. Por sua vez, há aquelas que defendem o cultivo de transgênicos e que em alguns casos recebem recursos das empresas de biotecnologia.

AULA EXPOSITIVA - O ENFRAQUECIMENTO DO ESTADO

O ENFRAQUECIMENTO DO ESTADO

O estado é o grande ator ou sujeito das relações internacionais, é ele quem faz a diplomacia e a guerra, participa das principais organizações internacionais (ONU, FMI e o Banco Mundial) e controla a entrada e a saída de recursos e pessoas através de suas fronteiras.
Entretanto, com a globalização e a revolução técnico-científica, o Estado Nacional vive um período de relativo enfraquecimento. Ele ainda é importantíssimo, mas já dividi uma boa parte de sua soberania, interna e externa, com outras organizações que se multiplicam: o sistema financeiro internacional, os "blocos" ou mercados regionais, as empresas multinacionais, a mídia internacional, as organizações internacionais e as Organizações Não Governamentais (ONGs), entre outras.
Mesmo dentro do Estado, pelo menos nas sociedades democráticas existe uma progressiva descentralização do poder. Isso implica uma relativa desvalorização da escala nacional e maior ênfase na escala local: cada vez mais as organizações e as comunicações locais passam a concentrar poderes tirando parte das atribuições dos estados nacionais. Isso ocorre porque o Estado Nacional, em geral, está muito distante das pessoas, é algo abstrato em comparação com o lugar onde se vive. Por exemplo: quase ninguém mais quer ver seus filhos estudando numa escola que obedece as diretrizes traçadas numa capital distante, nem pagar impostos para um governo cujas ações não são vistas na localidade.
A maior parte da população quer opinar sobre as escolas da cidade ou sobre como o governo deve gastar os recursos públicos. Assim, os poderes locais aumentam a sua influência em detrimento do poder centralizado do Estado Nacional. As ONGs crescem número importância, tratando de temas que antes eram quase exclusivas dos Estados: os problemas sociais, ecológicos e humanitários.
Por outro lado, no nível externo Global existe uma formação de poderes com maior área de abrangência do que os Estados-nações. São as organizações internacionais como a ONU ou a OMC (Organização Mundial do Comércio), nas quais parte da soberania de cada Estado é diminuída a medida que regras comuns são estabelecidas.
E há também as organizações supranacionais, como a União Europeia ou o Mercosul. Os estados nacionais que se associam a esse tipo de organização tem de levar em conta normas de conduta estabelecidas, o que significa que perdem parte de sua autonomia.
O conceito de governança vem se expandindo como consequência do relativo enfraquecimento do Estado. Os dicionários em geral defininem que governança é o ato de governar. Mas esse não é o seu significado nas relações internacionais ou nas grandes questões internas dos países democráticos. Governança é uma forma democrática e pluralista de administrar ou governar, em que vários sujeitos - e não apenas o Estado - participam e interagem, procurando chegar a propostas e a formas de ação que englobam a todos.
Esse conceito - ou o novo significado para o termo - surgiu há alguns anos para enfatizar estratégias para o desenvolvimento social e sustentável (e não apenas econômico). Isso significa que a governança deve contar com múltiplos participantes , e deve levar em conta os interesses de todos os envolvidos, e não apenas do governo.
No cenário internacional, governança é uma forma de lidar com certos problemas globais: o meio ambiente e as alterações climáticas, o combate à pobreza, a fome, a criminalidade, ao desmatamento, etc.
A governança deve ocorrer de forma democrática e com a participação ativa de vários atores não estatais: organizações internacionais, ONGs, empresas multinacionais, associações de moradores nas áreas afetadas, etc. Isso é uma novidade, pois, nos últimos séculos, nas relações internacionais sempre predominou o único agente ou sujeito, os Estados nacionais. Eles apenas discutem entre si os problemas ou as estratégias para os seus enfrentamentos, ignorando quaisquer outros agentes. Cada um defende os seus interesses particulares sem se importar com o fruto futuro da humanidade ou da biosfera. A recente expansão e/ou fortalecimento das organizações internacionais - como a ONU, a OMC e outras - é mais indicativo de avanço de governança das relações internacionais.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. EXPLIQUE ONDE E QUANDO OCORREU A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?


2. QUAIS FORAM OS FATORES INDISPENSÁVEIS PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO BRASIL?


3. POR QUE A ESCRAVIDÃO ERA UM OBSTÁCULO PARA O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL?


4. POR QUE OS IMIGRANTES CONSTITUIU UM FATOR IMPORTANTE PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA?


5. EXPLIQUE O TIPO DE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA.

sábado, 12 de agosto de 2017

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA

1. CITE CADA UMA DAS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA E SEUS LIMITES.



2. EXPLIQUE A ZONA TÉRMICA TROPICAL E DÊ ALGUMA CARACTERÍSTICA.



3. QUAL A CONSEQUÊNCIA DA INCLINAÇÃO DO EIXO DA TERRA E SE TRATANDO DA RADIAÇÃO SOLAR?



4. EM QUAL ZONA TÉRMICA ESTÁ LOCALIZADO O SEU PAÍS?



5. EXPLIQUE O QUE SÃO AS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA?

AULA EXPOSITIVA - AS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA