quarta-feira, 18 de abril de 2018

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

No fim da Primeira Guerra Mundial, havia sido criadas as condições para que acontecesse uma Nova Guerra.
A implantação do socialismo e sua consolidação na URSS, os acordos de paz a crise de 1929 e a intensificação do nacionalismo – condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazistas e fascistas – desencadearam uma instabilidade permanente no continente europeu.
A crise de 1929 iniciou-se nos Estados Unidos, onde o crescimento econômico e o ritmo bastante intenso dos negócios dos pós-guerra provocaram um excesso de produção em todos os setores, que, por sua vez, não foi acompanhado pelo nível de consumo, pois os salários eram muito baixos.
Nessas circunstâncias, em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, os valores da Bolsa de Nova York caíram vertiginosamente.
Esse acontecimento, ocorrido no centro financeiro mais importante do mundo – os Estados Unidos –, atingindo todos os países que com ele se relacionavam. A instabilidade política gerada pela crise econômica preparava o terreno para os regimes totalitários.
Em 1933, na Alemanha, Adolf conquistou, por vias legais, o cargo de chanceler. Em pouco tempo, eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma forte censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes. Esse tratado, assinado após a Primeira Guerra Mundial, impôs severas condições à Alemanha, com perdas territoriais, inclusive de colônias, além da necessidade de pagar indenizações elevadas aos países vencedores da Guerra, como o Reino Unido, França e Bélgica. Os alemães não poderiam constituir forças armadas com tropas superiores a 100 mil homens, entre outras imposições. Por esse tratado, também, a Rússia era obrigada a reconhecer a independência da Polônia.
Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira Guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como Eixo. A concepção geopolítica de Hitler, e dos países do Eixo, partia do princípio de que a Alemanha necessitava de uma “espaço vital” para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limites, de sua área de influência.
Em 1928, a Alemanha ocupou a Áustria e, e, 1939 a Tchecoslováquia. Em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Com isso, a França e o reino Unido (Aliados) declararam guerra à Alemanha.
Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a Dinamarca, a Noruega e a maior parte da França.
As forças do Eixo tiveram um avanço significativo nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, enquanto o Japão Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão nunca vista em outro momento da história.
No fim de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas Aliadas. A participação desses dois países mostrou-se decisiva para a derrota do Eixo, que nos últimos anos de guerra teve de recuar e abandonar boa parte das terra conquistadas no início do conflito.
Já em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente. A guerra terminou com o lançamento de duas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição do Japão, em agosto de 1945.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

1. DIGA, O QUE FOI O IMPERIALISMO?

2. QUE FATO DECRETOU EFETIVAMENTE O INÍCIO DOS CONFLITOS NA EUROPA?

3. POR QUE OS NOVOS LIMITES ENTRE OS PAÍSES DEFINIDOS NO PÓS GUERRA ERAM INSTÁVEIS?

4. APÓS O FINAL DA PRIMEIRA GUERRA, QUAL A SITUAÇÃO DOS PAÍSES ENVOLVIDOS?

5. QUAL FOI O PERÍODO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E QUAIS OS SISTEMA DE ALIANÇAS FORMADOS PELOS PAÍSES ENVOLVIDOS?

6. QUAL FOI A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA?

7. QUAIS AS SANÇÕES ATRIBUIDAS AOS PAÍSES DERROTADOS NA GUERRA?

8. CITE OS FATORES QUE PROMOVERAM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - ESTADO, NAÇÃO E TERRITÓRIO

1. DO PONTO DE VISTA GEOGRÁFICO-GEOLÓGICO, QUANTOS E QUAIS SÃO OS CONTINENTES?
Resp.:

2. FAÇA A DISTINÇÃO ENTRE ESTADO E NAÇÃO.
Resp.:

3.EXPLIQUE O QUE É O TERRITÓRIO DE UM ESTADO E O QUE ELE ABRANGE.
Resp.:

4. CITE PELO MENOS DOIS POVOS QUE DESEJAM CRIAR SEU PRÓPRIO ESTADO, MAS SE ENCONTRAM SOBRE O DOMÍNIO DE OUTROS. E PORQUE ELES NÃO POSSUEM UM ESTADO?

5. POR QUE OS POVOS CONSEGUEM VIVER E SE ENTENDEREM EM UM MESMO TERRITÓRIO?
Resp.:

6. POR QUE NEM SEMPRE HÁ UMA IDENTIDADE COMPLETA ENTRE O ESTADO E A NAÇÃO?
Resp.:

7. O MAPA-POLÍTICO DO MUNDO, ESTÁ DEFINIDO? JUSTIFIQUE.

AULA EXPOSITIVA - A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

Regionalizar significa dividir um território em partes ou em regiões com determinado objetivo – administrar, estudar, pesquisar etc.
O Brasil é considerado um país de grandes contrastes regionais, por isso, alguns autores afirmam que não existe um só Brasil, mas vários “brasis”.
A divisão do imenso território brasileiro em espaços geográficos regionais sempre constitui um sério problema. Existem atualmente várias propostas de regionalização, cada uma diferente da outra. As duas principais – Divisão em cinco macrorregiões e Divisão em três regiões geoeconômicas.
• Divisão em cinco macrorregiões, a mais conhecida das divisões regionais do Brasil – não necessariamente a melhor – é a divisão oficial do IBGE, de 1967, sancionada pela Constituição Federal de 1988 (embora com a criação de um novo estado, Tocantins, incluído na região Norte). Ela estabeleceu para o Brasil cinco macrorregiões, que são:
1. Região Norte – constituída por sete estados – Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá e Roraima.
• Área: 3.851.560 Km² - 42,25% do território brasileiro;
• População em 2010: 15,8 milhões de habitantes – 8,3% do total da população nacional.
2. Região Nordeste – formada por nove estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia).
• Área: 1.556.001 Km² - 18,28% do território brasileiro;
• População em 2010 – 53 milhões de habitantes – 27,8% do total da população nacional.
3. Região Sudeste – constituída pelos seguintes estados: Minas Gerais, Espírito Santos, São Paulo e Rio de Janeiro.
• Área: 924.266 Km² - 10,85% do território brasileiro;
• População em 2010 – 80,3 milhões de habitantes – 42,1% do total da população nacional.
4. Região Sul – formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul;
• Área: 575.316 Km² - 6,76% do território brasileiro;
• População em 2010 – 27,4 milhões de habitantes – 14,3% do total da população nacional.
5. Região Centro Oeste – constituída pelos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal;
• Área: 1.604.852 Km² - 18,86 do território Brasileiro;
• População em 2010 – 14 milhões de habitantes – 7,3 do total da população nacional.
A divisão oficial do IBGE baseia-se em critérios político-administrativo e não é muito rigorosa do ponto de vista científico, os limites de cada região, segundo esse critério, coincide com as fronteiras estaduais, ao passo que a realidade nem sempre obedece as separações administrativas.
Por exemplo, a Amazônia não termina nos limites dos estados do Amazonas e do Pará com o Mato Grosso e o Maranhão, mas prolonga-se por enormes trechos dessas últimas unidades da federação. O Polígono das Secas, isto é, o Sertão semiárido, não se limita à grande região Nordeste do IBGE, mas estende-se pelo norte de Minas Gerais. 0 norte do Paraná está muito mais ligado a São Paulo, do ponto de vista econômico, do que ao sul desse estão ou a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também temos o Mato Grosso do Sul: ele está ligado muito mais a São Paulo que às demais unidades que compõe a região Centro-Oeste.
Apesar das ressalvas, essa divisão em macrorregiões é bastante utilizada, pois os dados estatísticos do IBGE, são organizados levando em conta essas cinco grandes regiões. Note-se, em todo caso, que essa divisão não é das melhores por mais dois motivos.
O primeiro é que essas regiões são grandes em demasia. Uma divisão mais adequada deveria abranger regiões menores, geralmente a área de influência de uma grande cidade (a regiões do IBGE têm, cada uma, o tamanho de vários países europeus.
Outro motivo é que boa parte do território nacional ainda é pouco povoada e passa por um processo de ocupação econômica e migrações populacionais. É difícil regionalizar uma realidade que se está modificando rapidamente, tanto do ponto de vista da natureza (com a derrubada de florestas e mudanças nas paisagens naturais) quando do ponto de vista econômico (expansão da agropecuária e da industrialização em inúmeras áreas).
Ademais, o IBGE passou por grandes mudanças nas últimas décadas e praticamente deixou de ser um centro de pesquisa para limitar-se à coleta de dados estatísticos a serviço do governo federal. Os poucos técnicos especializados e geógrafos que ainda permanecem nessa instituição, depois de ter havido grandes cortes de verbas para pesquisas, admitem que essa divisão regional ficou ultrapassada nas últimas décadas. A realidade brasileira mudou bastante e a falta de interesse governamental por estudos aprofundados fez essa divisão obsoleta permanecer mais tempo do que deveria.

Divisão Regional – Regiões Geoeconômicas

Outra forma de dividir regionalmente o espaço brasileiro para melhor estudá-lo é aquela que reconhece três grandes complexos regionais, ou regiões geoeconômicas, no país: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Trata-se de três grandes unidades, onde aparecem inúmeras diversidades locais dentro de cada complexo regional. Apesar disso, tem importantes características comuns no seu interior, e os limites de cada complexo regional, não coincidem totalmente com o limites dos estados.
Essa divisão tripartite é a mais adequada para uma compreensão das diversidades regionais do Brasil nesse nível genérico de estabelecer regiões imensas, com dimensões quase continentais . existem formais mais detalhadas e especificas de dividir e estudar regionalmente o espaço brasileiro, mas elas não são úteis numa abordagem de conjunto.
Em escala nacional, essa divisão que adotamos é a mais eficaz para se entender a ligação e a interdependência entre as diversas porções do território brasileiro: o Centro-Sul como área mais dinâmica, o Nordeste como região problemática (embora com áreas já modernizadas) e a Amazônia como fronteira de expansão agrícola e de povoamento.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - DESCOBRINDO O BRASIL

1. Qual o nome oficial de nosso país?


2. Dê as características do Brasil.
Extensão:
Fronteiras :
Forma de Governo:
Oceano que o banha:


3. Por que o Brasil recebe a denominação de país continente?


4. Qual a divisão política do Brasil?


5. Tomando como base as grandes dimensões do território brasileiro, dê os pontos positivos e negativos do Brasil.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A SOCIEDADE

1. Que utilidades tem as normas e as regras entre os indivíduos?
RESP.:


2. Qual o papel dos meios de comunicação na sociedade?
RESP.:

3. Que nome se dá ao conjunto de normas e regras da sociedade brasileira?
RESP.:

4. Diga, o que você entende por sociedade?
RESP.:

5. Quais são os meios de comunicação que você conhece?
RESP.:

6. A cultura é formada por quais elementos?
RESP.:

AULA EXPOSITIVA - A SOCIEDADE

A SOCIEDADE

Com o domínio de técnicas e por meio do trabalho, as pessoas conseguem transformar os elementos da natureza em bens necessários à sobrevivência. Para isso, interferem nas paisagens, modificando-as.
No entanto, as transformações nas paisagens e as atividades cotidianas não são realizadas por indivíduos isolados, e sim pela sociedade. O termo sociedade refere-se a grupos de indivíduos (grupos sociais) que mantêm diversos tipos de relações entre si.
O primeiro grupo social do qual participamos é a família; depois, passamos a integrar o grupo dos amigos, dos vizinhos, da escola, de lazer, da comunidade religiosa. Outros grupos sociais são, por exemplo, o profissional (empresa) e o político (partido político).
Grupo social e regras – Cada grupo social atua e estabelece as relações entre seus membros, em boa parte, de acordo com um conjunto de regras ou normas. Essas regras ou normas, de certo modo, regulam a maneira de agir das pessoas. Elas podem ser combinadas pelos membros dos próprios grupos, como é o caso da família, dos amigos ou dos vizinhos, e variam conforme a opinião e o modo de pensar dessas pessoas.
As normas e as regras podem ser transmitidas oralmente, como nos grupos da família, dos amigos e das sociedades indígenas, e também podem ser escritas, como ocorre nos grupos da escola, da empresa, da comunidade religiosa, do partido político e da sociedade brasileira. Neste último caso, todas as pessoas que vivem no Brasil devem respeitar um conjunto de normas ou regras, que são as leis.
Determinadas regras, com caráter de lei, influenciam a formação de valores. Houve uma época no Brasil em que as escolas eram destinadas somente aos meninos, pois às meninas eram reservadas apenas as funções de mãe e cuidadora do lar. Isso fazia com que muitas pessoas pensassem que as mulheres não precisavam ir para a escola. Hoje, porém, a lei garante a todas as crianças e a todos os jovens – meninos e meninas – o direito de enfrentar a escola.
Sociedade e cultura - As normas e regras – escritas ou não – e os valores ou princípios fazem parte da cultura de uma sociedade.
A cultura também se refere a costumes, tradições, crenças, formas de comunicação, artes, técnica, culinária, entre outras características. As formas de produzir e consumir mercadorias, de transmitir conhecimento, de se divertir e de se relacionar com a natureza, por exemplo, também são aspectos culturais de uma sociedade.
Atualmente, os meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, televisão e internet, têm um importante papel na manutenção e na formação de valores, costumes e hábitos da sociedade. Muitas vezes, eles acabam influenciando diretamente o comportamento das pessoas, daí o fato de alguns povos temerem perder sua cultura , suas tradições, seus modos de vida, ou seja, aquilo que denominamos identidade cultural.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

AULA EXPOSITIVA - A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No final do século XIX, o mundo era dominado pelos países europeus que haviam Realizado a Revolução Industrial, como a Grã-Bretanha e a França, a Alemanha, a Bélgica e outros. A necessidade de conquistar novas fontes de matérias-primas, mercados consumidores e também novas áreas para investimentos de capitais levou esses países a expandirem seu domínio territorial e/ou econômico para América Latina, Ásia e África. Essa ampliação do domínio colonial ficou conhecida como Imperialismo e provocou uma série de guerras localizadas entre os países industrializados.
Entretanto, os países que iniciaram sua Revolução Industrial apenas na segunda metade do século XIX, como a Itália, a Alemanha e o Japão, se julgaram prejudicados, por terem entrado tardiamente na corrida colonial. Com a entrada dessas novas potências industriais na luta pela posse de novos territórios, os confrontos imperialistas foram ficando cada vez mais acirradas.
Assim, a disputa por colônias na Ásia e na África e pela ampliação do mercado mundial originou uma série de divergências que mostravam a impossibilidade de soluções diplomáticas duradouras, e indicavam que o conflito direto entre as nações industrializadas seria inevitável. Essas rivalidades se aprofundaram e, assim, os países criaram um forte sistema de alianças. Em 1882 a Itália, Alemanha e Áustria-Hungria formaram a Tríplice Aliança e, em 1907 a Grã-Bretanha, a França e a Rússia estabeleceram a Tríplice Entente.
Os passos decisivos para a eclosão da Primeira Guerra Mundial ocorreram na região dos Balcãs. A desagregação do império Otomano, que dominou por séculos essa vasta região na Europa, passou a ser uma nova frente de disputa imperialista.
Nesse contexto, aconteceu o choque entre o expansionismo do império Austro-Húngaro e o nacionalismo da Sérvia, que era apoiada pela Rússia.
O Estopim da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, Herdeiro do trono Austro-Húngaro, ocorrido em 26 de junho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. O assassinato pertencia a um grupo paramilitar de nacionalista sérvios (Mão Negra) que se opunha à influência do império Austro-Húngaro nos balcãs e defende a união de todos os eslavos da região sobre o domínio da Sérvia.
A guerra opôs a Alemanha e Áustria-Hungria, países da Tríplice Aliança, aos países que formavam a Tríplice Entente - Rússia França e Grã-Bretanha. A Itália que inicialmente, pertencia a Tríplice Aliança, declarou neutralidade e, mais tarde, junto com o Japão, lutou contra os seus aliados (Alemanha e Áustria-Hungria).
A primeira Guerra Mundial determinou profundas transformações no mundo no início do século XX. Os países europeus, que tiveram suas plantações arrasadas e sua industrialização interrompida, passaram a depender basicamente dos Estados Unidos para se abastecer e se organizar economicamente. Os Estados Unidos, que já se colocavam como forte potência econômica e principal credor da França, Rússia e Grã-Bretanha (por fornecer-lhes armas, alimentos, munições e outros produtos básicos), declararam guerra à Alemanha em 1917.
Em Julho de 1918, as tropas da França, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos realizaram um ataque decisivo conseguindo a rendição da Áustria, da Bulgária e da Turquia. A guerra para Alemanha só terminou alguns meses depois, com a abdicação do Kaiser alemão e a rendição desse país.
Vários acordos de paz foram assinados, em separado, pelos países derrotados na guerra, causando profundas mudanças no mapa político da Europa. O Tratado de Versalhes, assinado em 1919, impôs à Alemanha uma situação arrasadora. Algumas cláusulas desse tratado foram: indenizações de guerra, que enfraqueceram, por mais de uma década, sua economia; renúncia a todas as suas colônias; sessão da sétima parte do seu território a outros países da Europa.
O desmembramento do império austro-húngaro e a perda de territórios pela Rússia também levaram à formação de outros países no espaço europeu. Surgiram a Estônia, a Letônia, a Lituânia, a Finlândia, a Iugoslávia e a Tchecoslováquia. O vasto Império Otomano, na região dos Balcãs, ficou reduzido apenas à Turquia.
Além disso, a Turquia teve que renunciar, a favor dos vencedores, o domínio que exercia no Oriente Médio: a Arábia Saudita, o Iraque e a Palestina passaram para a tutela dos Ingleses, e a Síria e o Líbano foram ocupados pelos franceses.
As novas fronteiras definidas pelos tratados de pós guerra eram instáveis, pois abrigavam num mesmo território, povos germânicos e poloneses, germânicos e tchecos, muçulmanos e sérvios. O conflito entre as diversas nacionalidades, que compartilham o mesmo espaço nacional, gerou uma estabilidade permanente, cujos reflexos são sentidos até hoje, como desmontaram as guerras ocorridas nos anos de 1990 na Iugoslávia.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

AULA EXPOSITIVA - ESTADO, NAÇÃO E TERRITÓRIO

ESTADO, NAÇÃO E TERRITÓRIO

No decorrer do tempo histórico, as sociedades humanas espalharam-se pelo mundo ocuparam continentes e Ilhas e construir espaços geográficos. nesse processo de marcar um territórios e fronteiras criando governos para administrá-los e organizaram-se em Estados.
O estado corresponde à organização política, administrativa e jurídica de uma sociedade. Tal organização tem soberania sobre o território nacional (soberania interna) e Independência em relação à ordem internacional (soberania externa). Como exemplo podemos citar o Estado brasileiro, o argentino, o boliviano, o francês etc.
A nação consiste em um agrupamento social unido por um por um passado histórico comum que deu origem a uma identidade cultural. Os membros de uma nação tem características comuns quando costumes, língua, religião, tradições crenças e valores. Quando ocupam um território e se organizam politicamente dão origem a um Estado ou Estado-nação.
Nem sempre, porém, há identidade completa entre o Estado e a nação. Há Estados com duas ou mais nações, que possuem língua e traços culturais distintos. É o caso por exemplo, do Canadá – Estado onde convivem populações indígenas, descendentes de colonizadores e imigrantes ingleses e franceses entre outros. Parte dos descendentes de franceses têm a intenção de criar o seu próprio Estado. Na Província de Quebec, e já fez tentativas nesse sentido, sem, contudo obter sucesso.
O território é a porção da superfície terrestre sobre a qual o Estado exerce soberania. É a base física do Estado e, além do território continental, compreende o espaço aéreo, as ilhas e o mar territorial (quando possuem).
O território de um estado é delimitado por fronteiras, que precisam ser conhecidas pelos estados vizinhos e pelos demais países. Existem casos de discussões e disputas entre Estados por determinados territórios, o que dificulta a definição de suas fronteiras.
Na América, por exemplo, há uma disputa entre a Venezuela e seu Vizinho do Leste, a República da Guiana, quanto a região de Essequibo. segundo governo venezuelano, essa região já pertencia a Venezuela antes da colonização da Guiana pelos ingleses no século XIX, que dela teriam se apropriado. O impasse foi entregue a arbitragem da Organização das Nações Unidas (ONU) e não havia sido resolvido até meados de 2015.
Até meados de 2015, existiam 197 Estados reconhecidos por outros países e 193, pela ONU. O continente americano possuía 35 Estados; a África, 54; a Ásia, 45; a Europa, 49; e a Oceania, 14.
Apesar da existência de 197 países, há povos que vivem em territórios que lhes pertencem historicamente, mas que foram apropriados por outros povos, que lhes negam a independência. Vivem, por tanto sob o domínio de outros Estados e não governam o próprio território. Em alguns casos, não podem externar, sem medo de repressão, a própria cultura e tradições (língua, festas populares, religião, etc.).
Existem muitos exemplos de nações nessa situação, entre os quais destacam os chechenos, na Rússia, que reivindicam sua independência e a formação de seu Estado; os bascos, que habitam um território entre a Espanha e a França; os tibetanos, na Ásia, que se encontram som a dominação do Estado chinês; os palestinos, no Oriente Médio; o povo curdo, espalhados pelos territórios da Turquia, Irã, Iraque, Armênia e Síria, entre outros.
Vê-se, assim, que o mapa político do mundo não é definido. Esses e outros povos poderão ainda vir a ser detentores de seus próprios Estados, alterando a configuração atual dos países.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O QUE É LUGAR


1. Qual o elemento principal do lugar? Por quê?


2. Qual a definição de lugar?


3. Como podemos identificar , para alguém, o nosso lugar?


4. Os lugares estão isolados? Por quê?


5. Quais as atividades desenvolvidas pelas pessoas nos lugares onde vivem?

Relate, qual o seu lugar preferido?

quarta-feira, 11 de abril de 2018

AULA EXPOSITIVA - O QUE É LUGAR

O QUE É LUGAR.

A parte ou a porção determinada do espaço que em que vivemos denomina-se lugar. O lugar é onde as pessoas moram, estudam, trabalham, consomem, ou seja, realizam atividades cotidianas e, portanto, desenvolvem suas relações sociais, afetivas e de solidariedade – de ajuda e colaboração o ou de conflitos. Essas relações fazem com que os lugares sejam diferentes, mesmo que tenham paisagens muito parecidas.
Os lugares não estão isolados uns dos outros. Eles se relacionam, uma vez que as pessoas e as empresas de lugares diferentes também estabelecem relações. Isso acontece quando se locomovem de um lugar a outro para trabalhar, estudar e se divertir, quando são veiculadas notícias e informações ou quando são realizadas compra e venda de produtos entre empresas de lugares diferentes. São, portanto, as pessoas que dão sentido ao lugar.
O lugar em que moramos pode estar localizado no campo ou na cidade e tem uma rua, avenida ou praça, tem um número, o nome do bairro, do município e do estado. Se nesse lugar, vamos receber alguma encomenda pelo correio, precisamos informar, também, o CEP (Código de Endereçamento Postal.
Além do nome da rua, do número da casa, do bairro, da cidade e do estado em que moramos, também podemos usar outros pontos de referência, como: em frente à praça, ao lado do parque, próximo a igreja ou outros.

terça-feira, 10 de abril de 2018

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - TÉCNICA E PAISAGENS


O que você sabe sobre o espaço geográfico?


Quais as consequências da retirada excessiva das matérias-primas da natureza?


Por que a exploração das matérias-primas na natureza ficou mais intensa?


O que são as paisagens geográficas?


Para que servem as matérias primas?


Como o homem desenvolveu formas de satisfazer suas necessidades de sobrevivência?


Diga, o que é técnica?

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

JUSTIFIQUE CADA UMA DAS FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO.
RESP.:

POR QUE A TECNOLOGIA QUE OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS IMPORTAM É UM FATOR DE GRAVIDADE?
RESP.:

3. POR QUE O AVANÇO INDUSTRIAL NOS PAÍSES PERIFÉRICOS CAUSA IMPACTOS NEGATIVOS?
RESP.:

QUAL A DIVISÃO QUE SE FAZ DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO PONTO DE VISTA POLÍTICO-ECONÔMICO?
RESP.:

5. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO JÁ EXISTE HÁ 200 ANOS. O QUE DE FATO É A INDUSTRIALIZAÇÃO?
RESP:

6. POR QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA DIFERE DOS DEMAIS TIPOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO?
RESP.:

segunda-feira, 9 de abril de 2018

AULA EXPOSITIVA - DESCOBRINDO O BRASIL

DESCOBRINDO O BRASIL

O Brasil é um dos países, dos quase 200, que existem no nosso planeta. Ele ocupa grande parte do continente sul-americano, fazendo fronteira com quase todos os demais países, exceto com o Equador e o Chile. O país tem uma longa costa no sentido norte-sul com o Oceano Atlântico, permitindo um contato bastante intenso com todos os demais continentes.
Além disso, comparando o Brasil com outros países, ele é um dos maiores do mundo – na verdade, ele só está atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, sendo, portanto, o 5º maior país em extensão territorial do mundo.
Essas dimensões quase continentais (8.514.876,6 Km²) apresentam pontos positivos – possibilidade de maiores recursos naturais, diferenciação climática, maior área para ser ocupada – mas também apresentam alguns problemas – grandes distâncias internas para promover a integração, dificuldade para implantar um sistema de transporte, problemas para administrar com eficácia todas as área do território, etc.
A maior parte do Brasil, em relação ao Equador, está situada no hemisfério Sul (5º16’ de latitude norte a 33º47’ de latitude Sul. Em relação ao Meridiano de Greenwich, todo o território localiza-se no hemisfério Ocidental (34º47’ de longitude Oeste a 73º59’ de longitude Oeste.
O Brasil faz fronteiras com dez dos demais países que formam a América do Sul. Apenas Chile e Equador não têm limites com o território brasileiro.

República Federativa do Brasil

Pela grande extensão e a grande variedade de aspectos físicos (naturais) e sociais, a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa.
A República pressupõe um governo que atenda às necessidades de todos (povo) igualmente, ou seja, as suas características próprias, uma autonomia frente aos governo central. Assim, quando observamos o Estado Brasileiro, falamos da organização política geral, ou seja, da União, que tem como lei maior a Constituição Brasileira e que deve ser seguida por todos. Porém, há uma divisão do país em Estados-membros, ou seja, há unidades menores que podem adequar a Constituição segundo suas necessidades , sejam eles econômicas, sociais, naturais etc – assim, cada Estado-membro pode ter leis próprias, desde que não contrarie as leis fundamentais da União (ou Estado).
Assim, o Brasil está dividido em 27 unidades menores: são 26 Estados-membros e um Distrito Federal.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A CONSTRUÇÃO DO BRASIL

1. A PARTIR DE QUE ÁREA SE DEU A OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO?

2. EXPLIQUE O TRATADO DE TORDESILHAS?

3. POR QUE A CONSTRUÇÃO DE NOSSO PAÍS FOI DIFERENTE DA MAIORIA DOS PAÍSES?

4. DIGA, O QUE É MISCIGENAÇÃO?

5. NA CONSTRUÇÃO DO BRASIL O QUE OCORREU COM A MÃO-DE-OBRA INDÍGENA?

6. O PROCESSO DE MISCIGENAÇÃO BRASILEIRA DEU ORIGEM AOS MESTIÇOS. CITE A ORIGEM DELES

AULA EXPOSITIVA - TÉCNICAS E PAISAGENS

TÉCNICAS E PAISAGENS

O conjunto de conhecimentos que permitem ao ser humano, entre outras ações, modificar a natureza e alterar paisagens naturais e artificiais ou culturais chamam-se técnica. A aplicação das técnicas depende do trabalho humano.
Por meio da produção de utensílios e instrumentos para praticar a agricultura e armazenar os alimentos, da confecção de vestuários e da construção de abrigos para proteger da chuva e das variações de temperatura, os seres humanos desenvolveram maneiras de satisfazerem suas necessidades de sobrevivência , sendo capazes de habitar diferentes áreas da superfície terrestre.
Com o avanço das técnicas e das tecnologias, a fabricação de diversos produtos, aindas e o desenvolvimento de muitos serviços tornou-se possível. Além disso, seres humanos passaram a produzir de modo muito mais rápido e, com isso, a retirada de matéria-prima da natureza tornou-se mais intensa. Podemos entender matéria-prima como um dos elementos essenciais na fabricação de um produto. Por exemplo: a matéria-prima do lápis é a madeira, e a do chocolate é o cacau.
Com a retirada excessiva da matéria-prima da natureza, muitos problemas ambientais foram surgindo, como o empobrecimento e esgotamento do solo, o desmatamento, a poluição do ar, das águas, entre outros.
São poucas as áreas da superfície terrestre onde os elementos naturais, como rios, lagos, formações de relevo e vegetação, ainda não foram explorados e modificados pelas pessoas. Mesmo as áreas de desertos, de cadeias montanhosas, de florestas e de regiões polares, embora conservem suas características originais, já foram investigadas ou percorridas pelos seres humanos. Isso nos permite afirmar que existem poucas áreas intocadas na superfície da Terra.
A paisagem geográfica é aquela que foi modificada pela ação humana., também chamada de paisagem artificial ou cultural.
O espaço geográfico é constituído pelas paisagens, pelas alterações que nelas são feitas pela ação humana, pelas diversas atividades (trabalho, lazer, a paisagem das cidades é bastante complexa, estudo), pelas pessoas e pelo modo como elas se relacionam constituem o espaço geográfico. As pessoas modificam e organizam o espaço geográfico de acordo com as suas necessidades.
Atualmente, a maior parte da humanidade vive em cidades. Nelas , quase todos os elementos são culturais. Até mesmo os parques e as praças públicas, onde há elementos naturais, como árvores, e outras plantas, são criações humanas. As casas, os edifícios, as ruas, os postes que sustentam os fios condutores de energia, as tubulações, que transportam o esgoto e a água, foram construídos pelos seres humanos.
Por causa dos inúmeros tipos de construções e das diversas atividades econômicas, a paisagem das cidades é bastante complexa.
Nos espaços rurais também há muitos trechos de paisagens cultural. Os Campos de cultivo e de pastagem, por exemplo, foram criados pelo ser humano. Eles fazem parte de uma natureza modificada.
As mudanças ou transformações nas paisagens podem acontecer lentamente, ao longo de vários anos, ou de forma bastante rápida. Elas acontecem quando há intervenção dos seres humanos, seja na alteração ou na retirada de elementos existentes, na construção de novos elementos ou até mesmo no uso que se faz dos espaços ou das construções. As paisagens mudam, ainda, pela ação da natureza.
Podemos dizer, portanto, que há uma dinâmica nas paisagens, pois elas estão constantemente em transformação.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS PAISAGENS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE


1. Como o homem transforma indiretamente as paisagens?


2. Explique as paisagens naturais e artificiais.


3. Diga, o que são as paisagens?


4. A ausência de um dos nossos sentidos nos impede de percebermos as paisagens? Justifique.


5. Na geografia podemos usar os cinco sentidos humanos? Por quê?


6. Cite os elementos das paisagens .

AULA EXPOSITIVA - TIPO E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

A industrialização, base da modernização ou da sociedade moderna, vem ocorrendo há mais de dois séculos. Consiste não apenas na criação de um número cada vez maior de indústrias, mas também no constante aprimoramento tecnológico, no domínio da cidade sobre o campo e da técnica sobre a natureza.
Esse processo sempre acarreta urbanização e maior divisão do trabalho entre as pessoas e entre as regiões, ou seja, surge um número maior de atividades e profissões, localizadas principalmente nas cidades, e as regiões do país e ate mesmo do mundo passam a ser mais integradas ou interdependentes.
A industrialização pode ser dividida em diferentes tios e etapas. Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três tipos: a industrialização clássica ou original, a planificada e a tardia, periférica ou retardatária. Quanto à complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três etapas ou fases: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
 Industrialização clássica – foi típica dos países do Norte. Como o próprio nome diz, foi a primeira, a original, bem anterior às demais. Ela começou na Inglaterra, em meados do século XVIII, e no século XIX se espalhou para outros países europeus e de outros continentes (Estados Unidos e Japão).
 Industrialização planificada – ocorreu apenas no século XX, nos países que adotaram economias planificadas, denominadas socialistas. Consistiu em um notável esforço para ampliar os estabelecimentos industriais, com amplo predomínio de empresas estatais e ênfase nas indústrias pesadas ou de meios de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, de cimento e outras). Esse tipo de industrialização existiu até o final da década de 1980, tendo sido importante para o avanço industrial de países como a antiga URSS, a antiga Alemanha Oriental, a Polônia, a Bulgária e outros.
Industrialização tardia – foi a que ocorreu no Brasil, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original – ela foi mais comum no século XX, e ocorreu em muitos países do Sul. Ela difere dos outros dois tipos por vários fatores:
• É feita em grande parte com capitais estrangeiros, enquanto nas outras predominam os capitais nacionais;
• Tem por base maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, ao contrário da industrialização planificada, em que predominam as indústrias de base e, da industrialização clássica, caracterizada por um desenvolvimento equilibrado entre esses dois tipos, que criam sua própria tecnologia.
Este último fator é particularmente grave porque a tecnologia que os países do Sul adquirem dos países desenvolvidos – feita por eles e adequada a sua realidade – provoca fortes distorções na economia ao ser utilizada sem as adaptações necessárias. Por exemplo: os países subdesenvolvidos, de crescimento demográfico normalmente maior que os dos desenvolvidos, costumam importar tecnologia poupadora de mão-de-obra. Como resultado, sua população cresce a um ritmo maior que a da oferta de novos empregos, aumentando o desemprego e o subemprego.
Além disso, essa tecnologia importada é destinada à produção de artigos que custarão muito mais para a maioria da população do Sul, por causa da distribuição muito desigual da renda. No final, apenas uma minoria privilegiada acaba usufruindo esses bens “modernos”, que serão produzidos pelas indústrias mais avançadas.
Assim, esse tipo de progresso industrial dos países subdesenvolvidos baseada em capitais e tecnologia estrangeira, acaba por agravar as desigualdades sociais, pois aumenta o exército de reserva de trabalhadores desses países e facilita à empresas pagarem baixo salário, pois aumenta a concorrência entre as pessoas por qualquer emprego.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1. COMO ERA A QUALIDADE DE VIDA NOS PRIMEIROS ANOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL? 
Resp.:

2. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PROMOVEU A DIVISÃO DO TRABALHO NAS FÁBRICAS. EXPLIQUE ESSE FENÔMENO.
Resp.:

3. COM O CAPITALISMO INDUSTRIAL, MUITOS PROBLEMAS ASSOLARAM AS COLÔNIAS RECÉM CONQUISTADAS. QUAIS FORAM ESSES PROBLEMAS?

Resp.:
4. A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA PRÓPRIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ABRIU UMA NOVA FONTE PARA O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES. QUAIS ERAM ESSAS FONTES?
Resp.:

5. EXPLIQUE O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
Resp.:

6. DIGA, O QUE É A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO?
Resp.:

7. NO CAPITALISMO COMERCIAL QUAIS FATORES POSSIBILITARAM O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES EUROPEIAS?
Resp.:

8. COM A INSTALAÇÃO DE MUITAS FÁBRICAS NO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUAL FOI O IMPACTO NA NATUREZA?
Resp.:

9. ONDE E QUANDO OCORREU A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?
Resp.:

10. AS PRIMEIRAS FÁBRICAS (REV. IND.) PRECISAVAM DE MUITA MÃO-DE-OBRA. DE ONDE VEIO ESSA MÃO-DE-OBRA E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ESPAÇO ONDE FORAM INSTALADAS?
Resp.: