quinta-feira, 12 de abril de 2018

ESTADO, NAÇÃO E TERRITÓRIO

No decorrer do tempo histórico, as sociedades humanas espalharam-se pelo mundo ocuparam continentes e Ilhas e construir espaços geográficos. nesse processo de marcar um territórios e fronteiras criando governos para administrá-los e organizaram-se em Estados.
O estado corresponde à organização política, administrativa e jurídica de uma sociedade. Tal organização tem soberania sobre o território nacional (soberania interna) e Independência em relação à ordem internacional (soberania externa). Como exemplo podemos citar o Estado brasileiro, o argentino, o boliviano, o francês etc.
A nação consiste em um agrupamento social unido por um por um passado histórico comum que deu origem a uma identidade cultural. Os membros de uma nação tem características comuns quando costumes, língua, religião, tradições crenças e valores. Quando ocupam um território e se organizam politicamente dão origem a um Estado ou Estado-nação.
Nem sempre, porém, há identidade completa entre o Estado e a nação. Há Estados com duas ou mais nações, que possuem língua e traços culturais distintos. É o caso por exemplo, do Canadá – Estado onde convivem populações indígenas, descendentes de colonizadores e imigrantes ingleses e franceses entre outros. Parte dos descendentes de franceses têm a intenção de criar o seu próprio Estado. Na Província de Quebec, e já fez tentativas nesse sentido, sem, contudo obter sucesso.
O território é a porção da superfície terrestre sobre a qual o Estado exerce soberania. É a base física do Estado e, além do território continental, compreende o espaço aéreo, as ilhas e o mar territorial (quando possuem).
O território de um estado é delimitado por fronteiras, que precisam ser conhecidas pelos estados vizinhos e pelos demais países. Existem casos de discussões e disputas entre Estados por determinados territórios, o que dificulta a definição de suas fronteiras.
Na América, por exemplo, há uma disputa entre a Venezuela e seu Vizinho do Leste, a República da Guiana, quanto a região de Essequibo. segundo governo venezuelano, essa região já pertencia a Venezuela antes da colonização da Guiana pelos ingleses no século XIX, que dela teriam se apropriado. O impasse foi entregue a arbitragem da Organização das Nações Unidas (ONU) e não havia sido resolvido até meados de 2015.
Até meados de 2015, existiam 197 Estados reconhecidos por outros países e 193, pela ONU. O continente americano possuía 35 Estados; a África, 54; a Ásia, 45; a Europa, 49; e a Oceania, 14.
Apesar da existência de 197 países, há povos que vivem em territórios que lhes pertencem historicamente, mas que foram apropriados por outros povos, que lhes negam a independência. Vivem, por tanto sob o domínio de outros Estados e não governam o próprio território. Em alguns casos, não podem externar, sem medo de repressão, a própria cultura e tradições (língua, festas populares, religião, etc.).
Existem muitos exemplos de nações nessa situação, entre os quais destacam os chechenos, na Rússia, que reivindicam sua independência e a formação de seu Estado; os bascos, que habitam um território entre a Espanha e a França; os tibetanos, na Ásia, que se encontram som a dominação do Estado chinês; os palestinos, no Oriente Médio; o povo curdo, espalhados pelos territórios da Turquia, Irã, Iraque, Armênia e Síria, entre outros.
Vê-se, assim, que o mapa político do mundo não é definido. Esses e outros povos poderão ainda vir a ser detentores de seus próprios Estados, alterando a configuração atual dos países.

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