Orientação e localização
Orientar-se significa mover-se no espaço com a certeza de chegar a um lugar desejado. No caminho que percorremos todo dia, de casa até a escola. Nesse caminho, realizamos um trajeto e nele há, com certeza, várias referências importantes que nos ajudam a nos orientarmos para chegarmos, como, por exemplo, ao ponto de ônibus, esquinas de ruas, estabelecimentos comerciais etc.
Há uma grande dificuldade para estabelecer formas de orientação que sejam plenamente compreendidas por todos. É por isso que os antigos viajantes procuravam formas de orientação que pudessem ser utilizadas por todos – e a primeira forma eram os astros que apareciam nos céus.
As estrelas foram os primeiros pontos de referência e os viajantes as agrupavam em conjuntos que pareciam formar desenhos. São as constelação, que receberam seus nomes a partir das figuras que aparentemente formavam no céu, como Ursa Maior e Menor, Câncer, Peixes, Cruzeiro do Sul etc.
Essas constelações são vistas, a partir da Terra, na região norte do planeta ou na região sul. Assim, somente quem se encontra na parte sul do planeta poderá observar o Cruzeiro do Sul. Isso significa numa área podia-se usar uma estrela ou constelação como referência, porém em outra área devia ser usada outra estrela, o que comprometia uma localização mais segura.
Mas há um astro muito conhecido que aparece em todos os lugares e pode ser observado todos os dias – o Sol. Assim, tomando-o como referencial, foram criados os pontos cardeais.
Baseando-se no movimento aparente do Sol (é a Terra e não o Sol que faz o movimento de rotação), as pessoas observaram que ele “nascia” sempre no mesmo ponto e “se punha” no lado oposto.
Assim, o Nascente foi chamado Leste ou Oriente; o Poente foi chamado Oeste ou Ocidente; o Norte é indicado pela posição da Estrela Polar e o Sul é indicado pela Estrela de Magalhães.Também a Lua, durante a noite, pode ser utilizada como referencial. Porém, há dias nublados ou noites sem lua ou estrelas. Assim, para superar essa dificuldade, o homem criou um instrumento que nos orienta para o norte-sul: a bússola.
Na crosta terrestre encontramos minérios como a magnetita, que em seus extremos tem um pólo positivo e, do lado oposto, um pólo negativo, que atraem seus contrários. Os pólos do grande ímã da Terra estão muito próximos dos pólos geográficos. Assim, com uma agulha imantada é possível saber onde se encontra o pólo positivo (Norte) e onde se encontra o pólo negativo (Sul).
A bússola é um instrumento que tem no centro uma agulha imantada que sempre é atraída para o Norte, além de um mostrador no qual podemos observar os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais – ou, como podemos também chamar, a rosa-dos-ventos.
Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos, outros instrumentos mais sofisticados foram criados para permitir uma melhor orientação como, por exemplo, os radares e sensores eletrônicos, com maior precisão.
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