sábado, 31 de março de 2018
domingo, 4 de março de 2018
OS SISTEMAS SÓCIO-ECONOMICOS
Capitalismo e socialismo são dois tipos de sistemas sócio-econômicos bastante diferentes um do outro.
O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em consequência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na indústria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos quinquenais) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em consequência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na indústria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos quinquenais) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
CAPITALISMO X SOCIALISMO
Capitalismo e socialismo são dois tipos de sistemas sócio-econômicos bastante diferentes um do outro.
O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em consequência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na indústria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos quinquenais) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em consequência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na indústria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos quinquenais) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
O MUNDO NATURAL E O MUNDO SOCIAL
A Geografia é uma ciência que procura sempre, localizar e explicar os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre – e, até aqui, nós sempre observamos o planeta Terra como um todo, já que procurávamos mostrar as condições físicas que propiciavam as diferentes paisagens, as diferentes concentrações de vida e as diferentes formas de ocupação possíveis dessa superfície pelo homem, através do seu trabalho.
No entanto, observando com maior apuro o que temos à nossa volta , percebemos que essa superfície terrestre é dividida , além das condições naturais , também em função das relações dos homens entre si – ou seja, as diferenças de culturas, de línguas, de religiões, da história de cada grupo humano é que acabam por ser relevantes na construção das divisões das superfície terrestre.
Algumas das divisões ocorrem pelas próprias condições impostas pela natureza, como, por exemplo, os continentes, as zonas térmicas, as placas tectônicas etc.
Porém, chama a nossa atenção a divisão dos territórios dos continentes em partes que chamamos de países – e nestes países, outras subdivisões podem ocorrer ( os estados, os municípios – não representados) e, com certeza, elas não são produto da natureza, mas das relações dos homens entre si, ou seja, da “natureza social”.
Um país, é uma divisão territorial do espaço da superfície terrestre que tem limites e, se constituíram a partir da população humana dispersa pelos continentes de forma diferenciada., que acabou provocando condições diferentes de vida: alguns puderam, pelos recursos naturais existentes na área onde se fixaram, desenvolver a agricultura e a pecuária; outros, por terem um espaço muito reduzido, dedicaram-se ao comércio; outros, ainda, queriam o mesmo espaço que outro grupo, e se tornaram guerreiros.
Essas condições de trabalho e de vida diferentes em cada região promoveram uma diferenciação entre os diversos grupos de pessoas que, para viverem juntas, estabeleceram algumas coisas em comum: criaram uma linguagem que permitisse que se entendessem, criaram regras de convivência adotaram uma religião e promoveram cultos, cânticos, festas religiosas, que acabaram por identificar aquele grupo como diverso do outro.
Pela observação de algumas características quanto a indumentária, instrumentos e até traços físicos, conseguimos identificar a que grupo pertencem.
É justamente essa noção de identificação de um determinado grupo em relação a outro que chamamos de povo.
Assim podemos definir povo como um grupo de pessoas que tem a mesma língua, as mesmas tradições mesma história.
Historicamente para que esse povo pudesse se constituir, havia uma área de convivência comum, um território em que estavam fixado e com o qual interagiam – alguns povos puderam permanecer neles, outros não. Há povos, como os ciganos que são nômades . Há povos que, apesar de ocuparem o mesmo território há muito tempo, ainda não tem um país. Há territórios ocupados por vários povos. Portanto, apesar de todos os povos ocuparem um lugar, nem todos construíram suas fronteiras territoriais.
Então, não basta haver um povo e um território para que exista um país – é preciso algo mais. Além de identidade cultural, linguística, econômica, os povos também se organizaram politicamente , isto é, eles criam relações de governo e estabelecem como serão administrados para que todos possam chegar a um bem comum – é o que chamamos de Estado.
Assim, podemos entender um país como um território habitado por um povo, com um governo próprio e soberano que o representa (Estado).
No entanto, observando com maior apuro o que temos à nossa volta , percebemos que essa superfície terrestre é dividida , além das condições naturais , também em função das relações dos homens entre si – ou seja, as diferenças de culturas, de línguas, de religiões, da história de cada grupo humano é que acabam por ser relevantes na construção das divisões das superfície terrestre.
Algumas das divisões ocorrem pelas próprias condições impostas pela natureza, como, por exemplo, os continentes, as zonas térmicas, as placas tectônicas etc.
Porém, chama a nossa atenção a divisão dos territórios dos continentes em partes que chamamos de países – e nestes países, outras subdivisões podem ocorrer ( os estados, os municípios – não representados) e, com certeza, elas não são produto da natureza, mas das relações dos homens entre si, ou seja, da “natureza social”.
Um país, é uma divisão territorial do espaço da superfície terrestre que tem limites e, se constituíram a partir da população humana dispersa pelos continentes de forma diferenciada., que acabou provocando condições diferentes de vida: alguns puderam, pelos recursos naturais existentes na área onde se fixaram, desenvolver a agricultura e a pecuária; outros, por terem um espaço muito reduzido, dedicaram-se ao comércio; outros, ainda, queriam o mesmo espaço que outro grupo, e se tornaram guerreiros.
Essas condições de trabalho e de vida diferentes em cada região promoveram uma diferenciação entre os diversos grupos de pessoas que, para viverem juntas, estabeleceram algumas coisas em comum: criaram uma linguagem que permitisse que se entendessem, criaram regras de convivência adotaram uma religião e promoveram cultos, cânticos, festas religiosas, que acabaram por identificar aquele grupo como diverso do outro.
Pela observação de algumas características quanto a indumentária, instrumentos e até traços físicos, conseguimos identificar a que grupo pertencem.
É justamente essa noção de identificação de um determinado grupo em relação a outro que chamamos de povo.
Assim podemos definir povo como um grupo de pessoas que tem a mesma língua, as mesmas tradições mesma história.
Historicamente para que esse povo pudesse se constituir, havia uma área de convivência comum, um território em que estavam fixado e com o qual interagiam – alguns povos puderam permanecer neles, outros não. Há povos, como os ciganos que são nômades . Há povos que, apesar de ocuparem o mesmo território há muito tempo, ainda não tem um país. Há territórios ocupados por vários povos. Portanto, apesar de todos os povos ocuparem um lugar, nem todos construíram suas fronteiras territoriais.
Então, não basta haver um povo e um território para que exista um país – é preciso algo mais. Além de identidade cultural, linguística, econômica, os povos também se organizaram politicamente , isto é, eles criam relações de governo e estabelecem como serão administrados para que todos possam chegar a um bem comum – é o que chamamos de Estado.
Assim, podemos entender um país como um território habitado por um povo, com um governo próprio e soberano que o representa (Estado).
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