sábado, 9 de junho de 2018

AULA EXPOSITIVA - A NOVA ORDEM MUNDIAL - MULTIPOLARIDADE

A NOVA ORDEM MUNDIAL - MULTIPOLARIDADE

Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até o final dos anos 80, prevalecia uma ordem mundial bipolar, centrada na oposição entre duas únicas grandes potências mundiais - os Estados Unidos e a União Soviética, cada uma delas liderando um de dois “mundos”: o capitalista e o socialista. Costuma-se dividir o espaço mundial em três principais grupos de nações: o Primeiro Mundo ou países capitalistas centrais (atual Norte), o Terceiro Mundo ou países capitalistas periféricos (atual Sul) e o Segundo Mundo ou países com economia planificada.
O Segundo Mundo, ou do socialismo real, era constituído por vários países – União Soviética, China, Mongólia, Cuba, Polônia, antiga Alemanha Oriental, etc., abrangendo 33% da população mundial no início dos anos 80 –, que procuraram romper com o capitalismo e construir uma sociedade diferente, baseada na planificação centralizada, e não na economia de mercado. Havia uma tensão permanente entre o capitalismo, que tem por base as empresas privadas e a busca de lucros, e o socialismo real, que tinha por base as empresas estatais e afirmava dar prioridade aos “interesses coletivos”, ao invés dos lucros individuais.
Essa experiência socialista surgiu no século XX (o primeiro país a adotá-la foi A Rússia, em 1917) como uma tentativa de abolir o capitalismo e a economia de mercado, construindo uma sociedade mais justa.
Essa experiência socialista ou de economia planificada entrou em profunda crise. Houve uma verdadeira corrida de retorno ao capitalismo, mais rápido e profunda em alguns países (antiga Alemanha, Oriental, Hungria, República Tcheca, Croácia) e mais lenta e superficial em outros (Albânia, Cuba, Coréia do Norte) porém generalizada.
Praticamente deixou de existir o Segundo Mundo ou “Mundo Socialista”, tal a natureza das mudanças que ocorreram nesses países. A constante tensão entre Estados Unidos, país líder do mundo capitalista, e A ex-União Soviética, líder do socialismo real, fazia com que os olhos do mundo todo estivessem voltados mais para a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências que para o problema da pobreza ou das disparidades internacionais.
A atual globalização, que avançou muito com a crise do socialismo real, uma vez que o países socialistas retornaram ao mundo capitalista e abriram suas economias para o exterior, une cada vez mais todos os povos e nações, mas, ao mesmo tempo, deixa cada vez mais claras as profundas diferenças que existem no globo terrestre.
A Nova Ordem Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo cenário político.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber o Japão e a União Européia (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, etc) em primeiro momento, e a China em segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000. Isso significa que a hegemonia econômica mundial está distribuídas entre várias potencias, distribuídas em três blocos econômicos – o Bloco americano (EUA), o Bloco do Pacífico (Japão) e Bloco Europeu (União Européia).
Por fim, temos uma terceira proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a supremacia militar e política dos Estados Unidos e “multi” para designar os múltiplos centros de poder econômicos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A VELHA ORDEM MUNDIAL - BIPOLARIDADE

1. EXPLIQUE O PERÍODO DE TENSÃO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

2. QUAIS FORAM OS PAÍSES BENEFICIADOS COM A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E POR QUÊ?

3. APÓS O TÉRMINO DA GUERRA, QUAIS SANÇÕES A ALEMANHA SOFREU?

4. POR QUE OS ESTADOS-NAÇÃO SÃO DIFERENTES UNS DOS OUTROS?

5. EXPLIQUE O QUE É ORDEM MUNDIAL.

6. QUAL O ESTADO DOS PAÍSES ENVOLVIDOS NA GUERRA?

7. DIGA, O QUE FOI A BIPOLARIDADE?

AS SOCIEDADES DE CONSUMO

As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são comumente chamados de sociedades de consumo. Tal expressão é usada porque os habitantes desses países usufruem intensamente de todos os bens e serviços existentes no mundo moderno. Muito mais que os outros países, sejam os ex-socialistas ou subdesenvolvidos.
Com frequência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar, por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande ocorrência de consumo supérfluo.
Outros exemplos podem ser lembrados. Nos Estados Unidos ou no Japão, uma família de classe média possui normalmente dois ou três automóveis, igual quantidade de televisores e inúmeros aparelhos eletrodomésticos , alguns perfeitamente dispensáveis. Que necessidade pode haver, por exemplo, de uma faca de pão elétrica ou de um espremedor elétrico para limão? Ou uma escova de dentes elétrica? E que dizer da infinidade de brinquedos eletrônicos ou elétricos que, no máximo, despertam a Atenção das crianças por algumas horas e depois são abandonados?
A cada ano, sob pressão da propaganda compra-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso. Muitos trabalhadores que foram da América Latina para o Japão, por exemplo, com frequência recolhem do lixo objetos sofisticados que são jogados fora depois de poucos anos de uso, ainda em boas condições: televisores, gravadores, vídeos máquinas fotográficas, etc.
O desperdício causado por esse processo é enorme: tais objetos necessitam, para sua confecção, de ferro, petróleo, manganês, carvão, alumínio, etc., e esses minérios existem na Terra em quantidade limitada. Se cada habitante da América Latina, da África e dos países asiáticos subdesenvolvidos – China, Índia, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, etc.) tivesse no futuro um nível de consumo igual ao de um norte-americano – já que atualmente a população desses países consomem cerca de vinte vezes menos – provavelmente o mundo inteiro entraria em colapso, devido à enorme poluição e à falta de minérios e de outros recursos naturais.
Somente os sete países mais industrializados do Primeiro Mundo – Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Canadá -, que juntos possuem pouco mais de 10% da população do globo, consomem em conjunto mais de 80% dos recursos minerais do planeta. O consumismo e o desperdiço são notórios nessas sociedades.
É comum, como já observamos no caso do Japão, verem no lixo objetos ainda em condições de uso, como televisores, liquidificadores, rádios, gravadores e às vezes até microcomputadores. A publicidade e a renovação constante dos modelos levam as pessoas a trocá-las por outros mais novos.


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS

. COMO É POSSÍVEL MENSURAR O DESENVOLVIMENTO?
RESP.:

2. PORQUE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO CHAMADOS, TAMBÉM, DE PAÍSES PÓS-INDUSTRIAIS?
RESP.:

3. DÊ AS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS E ESTRUTURAIS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS.
RESP.:

4. EXPLIQUE COMO SÃO OS INDICADORES SOCIAIS NOS PAÍSES RICOS OU DESENVOLVIDOS?
RESP.:

5. CITE OS PAÍSES QUE PERTENCEM AO GRUPO DE PAÍSES DENOMINADOS DESENVOLVIDOS.
RESP.:

6. QUAIS SÃO OS FATORES QUE EXPLICAM O ELEVADO PADRÃO DE VIDA E DE CONSUMO QUE A POPULAÇÃO DOS PAÍSES RICOS USUFRUEM? EXPLIQUE.
RESP.:

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

1.COMO FAZEMOS PARA ENCONTRARMOS A DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE UMA ÁREA?

2.DÊ O NOME DO CONTINENTE E DOS PAÍSES MAIS POPULOSOS DO MUNDO.

3.QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL?


4. POR QUE É IMPORTANTE OS GOVERNOS CONHECEREM AS CARACTERÍSITCAS E CRESCIMENTO DE SUA POPULAÇÃO?
RESP.:

5. UM PAÍS POPULOSO É A MESMA COISA DE UM PAÍS MUITO POVOADO? JUSTIFIQUE.

6. EXPLIQUE O QUE É DENSIDADE DEMOGRÁFICA.

7. DIGA O QUE É O CENSO OU O RECENSEAMENTO?

8. O QUE SÃO AS ÁREAS DE REPULSÃO POPULACIONAL?

AULA EXPOSITIVA - A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

A distribuição da população é influenciada por fatores naturais e econômicos, que podem ser permissivos ou restritivos ao povoamento. Entre os fatores naturais permissivos, podemos citar climas amenos e relevos com baixas declividades e, como fator econômico, o dinamismo da economia em uma região. Esses fatores podem constituir uma área de atração de população. Por outro lado, climas desérticos ou muito frios, bem como declínio de atividade econômica em uma região, são exemplos de fatores naturais e econômicos restritivos, caracterizando uma área de repulsão de população.
Quando dizemos que a densidade demográfica do Brasil é de 23,8 hab.km², é importante compreender que esse dado é uma média geral, que não corresponde a todo o território do país, que pode apresentar áreas mais ou menos povoadas de acordo com fatores naturais e econômicos permissivos ou restritivos.
A densidade demográfica varia entre as Grandes Regiões do Brasil. A Região Sudeste, além de ser a mais povoada, é a mais populosa: a cada 100 habitantes do país, 42 vivem nela. Essa região se tornou a principal área de atração populacional no decorrer da história de nosso país devido a atividade mineradora em Minas Gerais (século XVIII), a expansão da cefeicultura no Rio de Janeiro e em São Paulo (séculos XIX e XX) e à industrialização (século XX)

Estimativa da população e da densidade demográfica das Grandes Regiões
2014
Grande Região População Área (Km²) Densidade demográfica (hab./Km²) Porcentagem da população brasileira
Norte 17.231.027 3.853.677 4,5 8,5
Nordeste 56.186.190 1.554.292 36,1 27,7
Sudeste 85.115.623 924.621 92 42
Sul 29.016.114 576.774 50,3 14,3
Centro-Oeste 15.219.608 1.606.403 9,5 7,5
BRASIL 202.768.562 8.515.767 23,8 100

Na tabela acima podemos notar a desigual distribuição da população brasileira pelo território. Na Região Sudeste, nas proximidades de São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais, existem densidades demográficas acima de 100 hab./km²,enquanto na Região Norte, em largos trechos dos estados do Amazonas, do Pará e de Roraima, as densidades demográficas são inferiores a 1 hab./km².
O levantamento de dados que realiza a contagem da população de um país, estado ou município é chamado de recenseamento ou censo. É por meio dele que conhecemos também outras características da população, como a composição por idade, gênero, nível de instrução etc.
Os governos utilizam os dados do censo para o planejamento de políticas públicas. Possuindo dados sobre o crescimento da população e sua composição por idade, os governos poderão administrar melhor e promover os investimentos necessários (criação de vagas em escolas, de empregos; de habitações, de leitos de hospitais, etc.) de forma equilibrada.
Vê-se , então, que o estudo da população têm vários objetivos práticos .