As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são comumente chamados de sociedades de consumo. Tal expressão é usada porque os habitantes desses países usufruem intensamente de todos os bens e serviços existentes no mundo moderno. Muito mais que os outros países, sejam os ex-socialistas ou subdesenvolvidos.
Com freqüência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar, por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande ocorrência de consumo supérfluo.
Outros exemplos podem ser lembrados. Nos Estados Unidos ou no Japão, uma família de classe média possui normalmente dois ou três automóveis, igual quantidade de televisores e inúmeros aparelhos eletrodomésticos , alguns perfeitamente dispensáveis. Que necessidade pode haver, por exemplo, de uma faca de pão elétrica ou de um espremedor elétrico para limão? Ou uma escova de dentes elétrica? E que dizer da infinidade de brinquedos eletrônicos ou elétricos que, no máximo, despertam a Atenção das crianças por algumas horas e depois são abandonados?
A cada ano, sob pressão da propaganda compra-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso. Muitos trabalhadores que foram da América Latina para o Japão, por exemplo, com freqüência recolhem do lixo objetos sofisticados que são jogados fora depois de poucos anos de uso, ainda em boas condições: televisores, gravadores, vídeos máquinas fotográficas, etc.
O desperdício causado por esse processo é enorme: tais objetos necessitam, para sua confecção, de ferro, petróleo, manganês, carvão, alumínio, etc., e esses minérios existem na Terra em quantidade limitada. Se cada habitante da América Latina, da África e dos países asiáticos subdesenvolvidos – China, Índia, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, etc.) tivesse no futuro um nível de consumo igual ao de um norte-americano – já que atualmente a população desses países consomem cerca de vinte vezes menos – provavelmente o mundo inteiro entraria em colapso, devido à enorme poluição e à falta de minérios e de outros recursos naturais.
Somente os sete países mais industrializados do Primeiro Mundo – Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Canadá -, que juntos possuem pouco mais de 10% da população do globo, consomem em conjunto mais de 80% dos recursos minerais do planeta. O consumismo e o desperdiço são notórios nessas sociedades. É comum, como já observamos no caso do Japão, verem no lixo objetos ainda em condições de uso, como televisores, liquidificadores, rádios, gravadores e às vezes até microcomputadores. A publicidade e a renovação constante dos modelos levam as pessoas a trocá-las por outros mais novos.
Prof. Walter/2011.
Correção de exercícios de fixação
1. Quais os países que mais se desenvolveram na Terceira Revolução Industrial?
Resp.: Os países que mais se desenvolveram foram aqueles onde há ótimos sistemas educacionais e recursos humanos mais qualificados.
2. Diga o que a Revolução Técnico-científica possibilitou ao mundo globalizado?
Resp.: A Rev. Técnico-científica possibilitou o desenvolvimento da informática, da biotecnologia, da robótica e da microeletrônica nesse mundo internacionalizado.
3. Explique o que é globalização.
Resp.: A globalização é a crescente interdependência das economias de todas as nações, promovida pela expansão das multinacionais
4. O que é a globalização por interdependência?
Resp.: A globalização por interdependência supõe um reforço crescente dos laços comercial, econômicos e políticos entre os países o que parecer pouco provável.
5. O que é mais importante hoje, para que os países permaneçam fazendo parte do cenário globalizado?
Resp.: Qualidade de mercadorias, Qualidade dos serviços, Mercado consumidor (poder aquisitivo)
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