quinta-feira, 2 de abril de 2015

A GRANDE CRISE DE 1929

No início do século XX, a Bolsa de Valores de Nova York era o principal centro de investimento internacional. O volume de negócios realizados diariamente deixava a impressão de que nada mais poderia deter o ritmo acelerado do desenvolvimento capitalista. Mas o capital investido nas empresas gerou um excedente na produção que não foi acompanhado pelo crescimento do consumo.
Essa situação – superprodução e ausência de consumidores com capacidade para absorvê-la – ocasionou a grande crise de 1929. Em outubro, o valor das ações começa a cair e, no dia 24 a bolsa sofreu a maior queda da história, esse dia ficou denominado a "Quinta-Feira Negra".
Entre 24 e 29 de outubro, milhares de ações viraram pó, e os efeitos da crise foram sentidos no mundo inteiro.
As fábricas, não tendo como vender as suas mercadorias , praticamente paralisaram as atividades. A produção agrícola, também excessiva, não encontrava compradores. Muitos trabalhadores perderam seus empregos , retraindo ainda mais o mercado de consumo, e aqueles que viviam exclusivamente dos investimentos nas Bolsas de Valores (compra e venda de ações) viram seus títulos transformarem-se praticamente em papeis sem valor.
O período seguinte à crise de 1929, culminou em 12 anos da Grande Depressão dos anos 1930, afetou todos os países ocidentais industrializados. Isso obrigou os governos dos países a repensarem suas políticas econômicas. Como a superprodução havia sido a principal razão da crise de 1929, os países industrializados tomaram duas medidas básicas. Uma delas foi a participação do Estado no planejamento global da produção , tendo em vista a adequação entre a quantidade de mercadorias produzidas e o tamanho do mercado. A outra medida apoio-se na necessidade de uma melhor distribuição da renda, com o objetivo de ampliar o mercado de consumo.

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