quarta-feira, 5 de abril de 2017

OS MAPAS

Os mapas, conhecidos também, como cartas, são um instrumento – ou uma linguagem – essencial aos estudos geográficos. Servem para visualizar e explicar a localização dos fenômenos no espaço, ou seja, na superfície terrestre. Consiste em um tipo de representação gráfica – semelhante a um desenho – de um lugar ou de todo o espaço terrestre.
Várias áreas do conhecimento ou de práticas humanas os utilizam, como a Geologia, a Astronomia, a História, a Engenharia, a Arquitetura e, logicamente, a Geografia. Esta última, sem dúvida alguma, é a área mais identificada com o uso de mapas, os mapas geográficos.
A disciplina elaborada para a elaboração de mapas é a Cartografia (carta – mapa; grafia – escrita ou descrição).
Uma das primeiras preocupações da Geografia é a localização dos fenômenos ou das atividades: de um edifício, uma rua, uma cidade, uma floresta, de uma atividade econômica, um país, etc. localizar significa indicar ou apontar uma posição no espaço, na superfície terrestre. Podemos usar vários instrumentos para localizar algo no espaço geográfico: imagens de satélites, fotografias aéreas e, principalmente, mapas.
Existem mapas, como os celestes ou astronômicos, que representam parte do Universo, mas o que nos interessa aqui são os mapas geográficos.
Um mapa contém vários elementos. Os principais são: título, símbolos ou convenções, escala, indicador de direção e linhas (paralelos e meridianos).
O título é o nome do mapa, geralmente aquilo que ele retrata. Por exemplo, “Climas do Brasil” ou “Densidades demográficas no mundo”.
Os símbolos são as “convenções cartográficas”, isto é, desenhos especiais, como uma bolinha preta, um triangulo verde ou um pequeno avião, que representam determinados fenômenos que foram mapeados, como uma cidade grande, uma cidade média, um parque ou um aeroporto.
Geralmente o significado de cada símbolo, ou convenção cartográfica, utilizado no mapa se encontra ao lado ou embaixo dele, na legenda, que é a explicação dos símbolos do mapa.
Escala é a proporção ou relação numérica entre o mapa e a realidade que ele representa, é evidente que o mapa é sempre uma representação que diminui bastante o tamanho da área mapeada, fato que nos permite visualizá-la melhor, isto é, ter uma ideia de conjunto, perceber melhor as relações entre inúmeros lugares.
Existe a escala numérica e a gráfica, e boa parte dos mapas apresenta as duas.
Escala numérica ou fracionária é aquela que mostra a relação entre dois números: o numerador (sempre o número 1) e o denominador, que varia bastante, podendo ser 500, 300.000, 15.000.000, etc.
Dessa forma, a escala 1:1.000.000, é lida (um por um milhão). O que significa que a área representada no mapa é 1 milhão de vezes maior do que ele, ou seja, cada unidade de medida (milímetro, centímetro, etc) no mapa corresponde a 1 milhão dessa mesma unidade no terreno mapeado, no mundo real. Assim sendo, a distância real, em uma linha reta, de duas cidades que estivessem nesse mapa a 12,5 cm de distância, seria de 12.500.000 cm (12,5 x 1.000.000) ou 125 km, pois 1 km é igual a 100 mil centímetros.
A escala gráfica tem o mesmo significado da numérica, entretanto é representada de outra forma, por meio de um desenho ou um gráfico que mostra mais diretamente as distâncias no mapa. Expressa na forma gráfica, essa escala de 1:1.000.000 ficaria assim: 1 cm – 10Km



O numerador da escala, o número 1, é invariável. O denominador, que vem depois do sinal e à direita do numerador, varia bastante, dependendo do tamanho da escala. Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número considerado pequeno na cartografia (por exemplo, 1:2.000) e que uma escala pequena quando o seu denominador é um número considerado grande (por exemplo, 1:10.000.000).
O tamanho da escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominar, porque, quanto maior for o denominador, menores serão os detalhes da área mapeada. E, quanto menor for o denominador, maiores serão os detalhes da área mapeada.

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