sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A ORIGEM DO UNIVERSO


A Geografia é a ciência que se preocupa em estudar e descrever a superfície terrestre da Terra e as relações que se podem observar em sua superfície entre a natureza e o homem. A Geografia é também uma ciência de localização, isto é, procura localizar na superfície terrestre os diversos fenômenos que se sucedem. Assim, nada mais justo que, primeiro, procurar localizar o planeta Terra dentro de uma situação mais geral: o Universo.
Poderíamos definir o Universo como sendo o espaço que contém os corpos celestes. Hoje em dia, muito se discute sobre sua extensão, longevidade e origem, motivo para acalorados debates. Quando a sua origem, podemos identificar diferentes proposta:

• Principais teorias da criação do Universo
a - Teoria criacionista – os religiosos imputam a alguma divindade a criação do Universo. Em um determinado momento, um deus, imbuído de poderes sobrenaturais, teria dado origem à luz, separando-a das trevas, criando também a matéria.
b – Teoria do Universo em expansão – em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble começou a trabalhar no Observatório de Montewilson, na Califórnia. Conhecia-se naquela época muito pouco do Universo. A única galáxia conhecida era a Via Láctea. Hoje, sabemos que há aproximadamente 140 bilhões de galáxias. Hubble estudou a idade e o tamanho do Universo. Baseou seus estudos na distância que as galáxias têm da Terra e a velocidade com que se afastam de nós.
Mediu a radiação de galáxias distantes e, com um novo telescópio, descobriu que, quanto mais distante a galáxia , mais rapidamente ela se move - Teoria da Expansão do Universo.
c – Teoria do Big-Bang – a teoria mais aceita sobre a origem do Universo foi enunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado norte-americano George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o Universo teria nascido de uma enorme explosão (Big-Bang) entre 12 e 15 bilhões de anos atrás.
Até então o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssimas temperaturas e densidades energéticas. Esse ponto explode – é o instante zero – e começa a sua expansão, que continua até hoje. O Universo primitivo é uma mistura de partículas subatômicas e que se movem em todas as direções, em velocidade próximas a da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e neutros, associam para formar núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio, lítio.
Ao se expandir, o Universo também se resfria. Cerca de 1 milhão de anos após o instante zero, a matéria e a radiação (luz) separam-se e o Universo torna-se transparente: com a união dos eletros aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois de big-bang, os elementos químicos começaram a se unir para dar origem às galáxias.

A origem da Terra
a – Condensação de gases – A Terra teria se formado a partir da condensação de gás cósmico , como os demais planetas e o Sol. A maior quantidade de gás teria dado origem ao Sol, e as quantidades menores, aos planetas. Com o início da movimentação do Sol, sua atração gravitacional teria atraído os gases mais leves, formados por hidrogênio e hélio, fazendo com que Mercúrio , Vênus, Terra e Marte se tornassem planetas densos, constituídos por elementos mais pesados.
b – Colisão de estrela com o Sol – Por outra teoria, a princípio, haveria apenas o Sol. Uma estrela teria passado nas suas proximidades arrancando uma língua de material incandescente que, condensando-se, teria formado os planetas nos seus mais diversos tamanhos.
c – Captura de planetas por gravidade solar – A Terra, como os demais planetas, teria se formado aleatoriamente ao longo do Universo e teria sido captada pela ação gravitacional do Sol que, por sua vez, teria sido formado em local e momento distante,
Das três teorias, a mais aceita é a teoria da condensação dos gases, já que as evidências mostram que as idades geológicas da Terra, da Lua e dos demais planetas apresentam uma suposta cronologia que concorda com o processo de formação do Sol.
Na teoria da estrela passante, a possibilidade de o Sol ser resvalado por uma estrela é pequena, tendo em vista a posição do Sistema Solar na Via Láctea, distante do centro da galáxia, onde as estrelas se concentram; na terceira, a atração gravitacional de astros maiores absorve o gás disperso pelo Universo, dificultando a formação de pequenos astros em locais isolados.

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