quinta-feira, 7 de maio de 2015

UM MUNDO MAIS INTERLIGADO

Desde o período pós – Segunda Guerra Mundial o comércio internacional vem crescendo num ritmo bastante acelerado. Enquanto em 1950 o comércio de mercadorias entre países movimentou 61 bilhões de dólares, em 2010 o valor das exportações mundiais superou os 15 trilhões de dólares pela primeira vez. Mas esse é apenas um aspecto que caracteriza o momento atual do desenvolvimento capitalista, iniciado após a Segunda Guerra e intensificado a partir dos anos 1970 e 1980, com a Terceira Revolução Industrial ou revolução técnico-científica.
Esta nova fase do capitalismo mundial está relacionada ao desenvolvimento da eletrônica e das tecnologias da informação que agilizaram e tornaram os negócios possíveis de ser realizados em qualquer lugar do planeta a partir de um centro de decisão.
Foi principalmente a partir dos anos 1970 que os fluxos (circulação) de mercadorias, capitais e informações entre os países aumentaram significativamente. Esse fenômeno foi consequência , em parte, da abertura das fronteiras nacionais para a entrada de mercadorias, serviços e capitais (investimentos estrangeiros) e dos avanços tecnológicos.
A aplicação de diversas tecnologias ligadas à informática, às telecomunicações e à microeletrônica nas atividades econômicas possibilita às empresas o aumento da produtividade. Outros fatores que marcaram a revolução técnico-científica são a engenharia genética, o desenvolvimento da microeletrônica e a utilização da energia nuclear em larga escala em alguns países.
Com a revolução técnico-cientifíca surgem novas profissões que dependem de trabalhadores qualificados e que dominam novas habilidades. Ao mesmo tempo, a modernização, em vários setores de atividades, elimina muitos postos de trabalho, pois a mão de obra é substituída por máquinas ou sistemas informatizados.
A revolução técnico-científica, movida pelo aumento de produtividade, pode gerar riquezas, ampliar taxas de lucros de empresas, viabilizar a produção de novas mercadorias, facilitar a vida de muitas pessoas e possibilitar a criação de novas atividades e profissões. No entanto, ela também traz novas exigências em termos de qualificação profissional. Se as condições socioeconômicas do país não forem estáveis, a eliminação de milhares de postos de trabalho pode contribuir para a elevação dos índices de desemprego.

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