terça-feira, 29 de maio de 2018
OS PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS
Pertencem ao grupo de países denominados ricos ou desenvolvidos, os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a Austrália, a Nova Zelândia e as nações da Europa Ocidental (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Noruega, Suécia, Suíça, Espanha, Portugal, etc.).
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países que conseguiram realizar seu processo de industrialização até o século XIX, são hoje considerados países desenvolvidos. Esses países ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas. – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
O elevado padrão de vida e de consumo que os países ricos usufruem pode ser atribuído a dois fatores – a) Na exploração que esses países sempre exerceram sobre os países subdesenvolvidos: os trabalhadores dos países ricos teriam se beneficiado, ao longo de décadas ou séculos de exploração, com a transferência de riquezas proveniente do Terceiro Mundo. b) Os próprios países desenvolvidos teriam alcançado tal status: a tradição de lutas e conquistas de direitos democráticos por parte de suas populações, organizando-se política e socialmente.
Os dois fatores possuem elementos verdadeiros, especialmente o segundo fator.
De fato, uma boa parte das riquezas produzidas nos países subdesenvolvidos vai para o exterior – os melhores produtos agrícolas, grande parte dos minérios e até uma parcela dos produtos industrializados. Algumas das grandes empresas existentes nos países do Sul são filiais de empresas estrangeiras, com suas sedes nos países desenvolvidos, para onde remetem parte de seus vultosos lucros.
Porém, nos países desenvolvidos também existem filiais de empresas estrangeiras, muito mais que nas economias subdesenvolvidas e a maior parte dos lucros das empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos em geral não são aplicados nas economias desenvolvidas. São reinvestidos nos próprios países periféricos. Logo não é somente por causa das exploração dos recursos e dos lucros obtidos dos países pobres que os trabalhadores dos países centrais recebem salários maiores, mas sim pela própria produção interna dessas economias desenvolvidas.
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países que conseguiram realizar seu processo de industrialização até o século XIX, são hoje considerados países desenvolvidos. Esses países ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas. – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
O elevado padrão de vida e de consumo que os países ricos usufruem pode ser atribuído a dois fatores – a) Na exploração que esses países sempre exerceram sobre os países subdesenvolvidos: os trabalhadores dos países ricos teriam se beneficiado, ao longo de décadas ou séculos de exploração, com a transferência de riquezas proveniente do Terceiro Mundo. b) Os próprios países desenvolvidos teriam alcançado tal status: a tradição de lutas e conquistas de direitos democráticos por parte de suas populações, organizando-se política e socialmente.
Os dois fatores possuem elementos verdadeiros, especialmente o segundo fator.
De fato, uma boa parte das riquezas produzidas nos países subdesenvolvidos vai para o exterior – os melhores produtos agrícolas, grande parte dos minérios e até uma parcela dos produtos industrializados. Algumas das grandes empresas existentes nos países do Sul são filiais de empresas estrangeiras, com suas sedes nos países desenvolvidos, para onde remetem parte de seus vultosos lucros.
Porém, nos países desenvolvidos também existem filiais de empresas estrangeiras, muito mais que nas economias subdesenvolvidas e a maior parte dos lucros das empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos em geral não são aplicados nas economias desenvolvidas. São reinvestidos nos próprios países periféricos. Logo não é somente por causa das exploração dos recursos e dos lucros obtidos dos países pobres que os trabalhadores dos países centrais recebem salários maiores, mas sim pela própria produção interna dessas economias desenvolvidas.
A FRONTEIRA NORTE/SUL
Durante a década de 1980, a imprensa e os meios diplomáticos passaram a utilizar as expressões “Norte” para referir-se aos países desenvolvidos e “Sul”, aos países subdesenvolvidos.
Essas expressões têm como base a posição geográfica dos países no globo terrestre, embora não seja em relação à linha do Equador. Por esse critério, o Norte corresponde aos países situados ao norte dos países subdesenvolvidos, ou do Sul, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia.
Essa regionalização, ou esse modo de ver o mundo, também não corresponde à realidade atual. Países como Coréia do Sul, Cingapura e Israel, por exemplo, realizaram grandes progressos econômicos e sociais e hoje apresentam indicadores sociais semelhantes aos dos países desenvolvidos: elevada esperança de vida, baixas taxas de mortalidade infantil, boas condições de saneamento básico e alta taxa de alfabetização de adultos. Além disso, apresentam significativo desenvolvimento industrial e centros de pesquisas científicas e tecnológicas etc.
Da mesma forma, é um engano considerar que todos os países situados ao Norte sejam desenvolvidos. Quando a regionalização do mundo em Norte e Sul foi realizada, a União Soviética ainda não se havia desintegrado e, naquele contexto, era considerada um país desenvolvido. Isso explica por que ex-repúblicas soviéticas, como Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguintão e Tadjiquistão, foram incluídas no conjunto de países do Norte. No entanto, sabe-se atualmente que esses países apresentam vários indicadores sociais mais baixos que os do Brasil, por exemplo.
A fim de tornar a regionalização entre países do Norte e do Sul mais próxima da realidade atual, alguns estudiosos franceses, com base nos níveis de desenvolvimento dos países, realizaram modificações na regionalização anterior.
Além de modificar o traçado da linha que divide o Norte e o Sul. Essa regionalização anterior com base em características econômicas cria subconjuntos de países Tipo Norte e Tipo Sul.
Tipo Norte – nesse grupo, estão os países desenvolvidos, os ex-socialistas e os Tigres Asiáticos.
Tipo Sul - nesse grupo, estão os países emergentes, os menos avançados, os países considerados em situação intermediária, os exportadores de petróleo e os Novos Tigres Asiáticos.
Essas expressões têm como base a posição geográfica dos países no globo terrestre, embora não seja em relação à linha do Equador. Por esse critério, o Norte corresponde aos países situados ao norte dos países subdesenvolvidos, ou do Sul, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia.
Essa regionalização, ou esse modo de ver o mundo, também não corresponde à realidade atual. Países como Coréia do Sul, Cingapura e Israel, por exemplo, realizaram grandes progressos econômicos e sociais e hoje apresentam indicadores sociais semelhantes aos dos países desenvolvidos: elevada esperança de vida, baixas taxas de mortalidade infantil, boas condições de saneamento básico e alta taxa de alfabetização de adultos. Além disso, apresentam significativo desenvolvimento industrial e centros de pesquisas científicas e tecnológicas etc.
Da mesma forma, é um engano considerar que todos os países situados ao Norte sejam desenvolvidos. Quando a regionalização do mundo em Norte e Sul foi realizada, a União Soviética ainda não se havia desintegrado e, naquele contexto, era considerada um país desenvolvido. Isso explica por que ex-repúblicas soviéticas, como Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguintão e Tadjiquistão, foram incluídas no conjunto de países do Norte. No entanto, sabe-se atualmente que esses países apresentam vários indicadores sociais mais baixos que os do Brasil, por exemplo.
A fim de tornar a regionalização entre países do Norte e do Sul mais próxima da realidade atual, alguns estudiosos franceses, com base nos níveis de desenvolvimento dos países, realizaram modificações na regionalização anterior.
Além de modificar o traçado da linha que divide o Norte e o Sul. Essa regionalização anterior com base em características econômicas cria subconjuntos de países Tipo Norte e Tipo Sul.
Tipo Norte – nesse grupo, estão os países desenvolvidos, os ex-socialistas e os Tigres Asiáticos.
Tipo Sul - nesse grupo, estão os países emergentes, os menos avançados, os países considerados em situação intermediária, os exportadores de petróleo e os Novos Tigres Asiáticos.
A VELHA ORDEM - BIPOLARIDADE
Ao final da Segunda Guerra Mundial, os países europeus estavam arrasados. Os bombardeios aéreos tinham transformado a Europa num vasto campo de ruínas. A produção que esteve voltada para uma economia de guerra por quase seis anos, estava totalmente desorganizada e os países, endividados.
A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação. As zonas francesa, a britânica e a norte-americana transformaram-se, em maior de 1949, na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a zona de ocupação soviética deu origem, um mês depois, à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental).
Os Estados Unidos forma os grandes beneficiados, pois durante a guerra e por um longo período após o término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A URSS foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, Letônia e Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, etc e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Grã-Bretanha, França e Alemanha) o mundo passou a se estruturar a partir de dois pólos opostos, EUA e URSS, que começaram a disputar a hegemonia mundial. A guerra delineou uma Ordem Mundial, conhecida como bipolar, onde os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram mais intensos, devido ao fortalecimento da URSS.
A aliança entre os países capitalistas e a URSS, durante os anos de guerra, foi assegurada apenas pela necessidade da luta contra o inimigo comum, a Alemanha. O pós-guerra deixou claro que entre esses países existiam mais diferenças do que afinidades.
Em 1947, os Estados Unidos adotaram uma política externa de contenção à expansão do socialismo, que ficou conhecido como Guerra Fria.
A guerra Fria consistia na disputa entre as duas superpotências – EUA e URSS, que procuravam recrutar o maior número de aliados para conquistarem, assim, áreas de influência, ou seja, países onde pudessem fazer prevalecer seus interesses militares, políticos e econômicos. Embora nunca tenham se enfrentado diretamente, os mais importantes conflitos regionais ocorridos entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o ano de 1989 foram apoiados por essas suas superpotências. Cada uma apoiava um dos lados do conflito.
Durante o século XX, vários países se tornaram socialistas. O primeiro deles, a Rússia, em 1917, fez a sua Revolução Socialista e, posteriormente em 1922, agregou-se a vários países vizinhos, criando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com uma área bastante extensa e grandes riquezas naturais, além de uma indústria de base de certo porte. Por outro lado, os países capitalistas continuaram sua marcha para a expansão cada vez maior do capitalismo.
Até a 2ª Guerra Mundial, dos países capitalistas ricos, aquele que menos sofreu os impactos da guerra foi os Estados Unidos – ao contrário, eles fortaleceram sua posição, criando linhas de crédito tanto para a Europa quanto para o Japão.
Ao final da guerra, dois países tinham enorme poder econômico: Estados Unidos e União Soviética. Mais ainda: cada um deles representava uma ideologia e eram antagônicos entre si e, ambos lutavam pela mundialização de seu modo de produção.
Esse é o contexto conhecido como Guerra Fria – a luta político-ideológica-econômica entre capitalistas, liderados pelos Estados Unidos e socialistas, liderados pela União Soviética.
Essa bipolaridade, que durou até o final da década de 80, significou que as relações econômicas entre os países do mundo estavam vinculadas a dois pólos: o capitalismo e o socialismo. Durante esse período ocorreu a divisão entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental, a corrida armamentista nuclear, a corrida espacial, a formação da aliança militar do Ocidente (OTAN), a formação da aliança militar do Leste (Pacto de Varsóvia). Etc.
De certa forma, todos os países, durante esse período eram envolvidos na “onda” da Guerra Fria. Essa luta ideológica (capitalismo X socialismo) durou até início dos anos 90. Particularmente, desde 1986, na União Soviética, uma mudança na política econômica socialista (a Perestroika) passou a orientar e a sugestionar outros países para que mudassem.
A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação. As zonas francesa, a britânica e a norte-americana transformaram-se, em maior de 1949, na República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a zona de ocupação soviética deu origem, um mês depois, à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental).
Os Estados Unidos forma os grandes beneficiados, pois durante a guerra e por um longo período após o término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A URSS foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, Letônia e Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, etc e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Grã-Bretanha, França e Alemanha) o mundo passou a se estruturar a partir de dois pólos opostos, EUA e URSS, que começaram a disputar a hegemonia mundial. A guerra delineou uma Ordem Mundial, conhecida como bipolar, onde os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram mais intensos, devido ao fortalecimento da URSS.
A aliança entre os países capitalistas e a URSS, durante os anos de guerra, foi assegurada apenas pela necessidade da luta contra o inimigo comum, a Alemanha. O pós-guerra deixou claro que entre esses países existiam mais diferenças do que afinidades.
Em 1947, os Estados Unidos adotaram uma política externa de contenção à expansão do socialismo, que ficou conhecido como Guerra Fria.
A guerra Fria consistia na disputa entre as duas superpotências – EUA e URSS, que procuravam recrutar o maior número de aliados para conquistarem, assim, áreas de influência, ou seja, países onde pudessem fazer prevalecer seus interesses militares, políticos e econômicos. Embora nunca tenham se enfrentado diretamente, os mais importantes conflitos regionais ocorridos entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o ano de 1989 foram apoiados por essas suas superpotências. Cada uma apoiava um dos lados do conflito.
Durante o século XX, vários países se tornaram socialistas. O primeiro deles, a Rússia, em 1917, fez a sua Revolução Socialista e, posteriormente em 1922, agregou-se a vários países vizinhos, criando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com uma área bastante extensa e grandes riquezas naturais, além de uma indústria de base de certo porte. Por outro lado, os países capitalistas continuaram sua marcha para a expansão cada vez maior do capitalismo.
Até a 2ª Guerra Mundial, dos países capitalistas ricos, aquele que menos sofreu os impactos da guerra foi os Estados Unidos – ao contrário, eles fortaleceram sua posição, criando linhas de crédito tanto para a Europa quanto para o Japão.
Ao final da guerra, dois países tinham enorme poder econômico: Estados Unidos e União Soviética. Mais ainda: cada um deles representava uma ideologia e eram antagônicos entre si e, ambos lutavam pela mundialização de seu modo de produção.
Esse é o contexto conhecido como Guerra Fria – a luta político-ideológica-econômica entre capitalistas, liderados pelos Estados Unidos e socialistas, liderados pela União Soviética.
Essa bipolaridade, que durou até o final da década de 80, significou que as relações econômicas entre os países do mundo estavam vinculadas a dois pólos: o capitalismo e o socialismo. Durante esse período ocorreu a divisão entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental, a corrida armamentista nuclear, a corrida espacial, a formação da aliança militar do Ocidente (OTAN), a formação da aliança militar do Leste (Pacto de Varsóvia). Etc.
De certa forma, todos os países, durante esse período eram envolvidos na “onda” da Guerra Fria. Essa luta ideológica (capitalismo X socialismo) durou até início dos anos 90. Particularmente, desde 1986, na União Soviética, uma mudança na política econômica socialista (a Perestroika) passou a orientar e a sugestionar outros países para que mudassem.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
A POPULAÇÃO BRASILEIRA - País populoso e pouco povoado
Saber quem somos, quantos somos, como e onde vivemos é um passo importante para melhor compreender o nosso país.
Ao longo da história do Brasil, observamos um constante crescimento numérico da população. Tal crescimento não aconteceu de forma regular. Em alguns momentos, o processo foi acelerado; em outros, mais lento. A partir de 1900, ocorreu um grande aumento da população e, a principal causa disso foi a chegada dos imigrantes estrangeiros, que teve maior importância no início do século XX.
Entre 1940 e 1970, a população aumentou de maneira acelerada. Isso ocorreu graças ao maior crescimento natural da população.
Com o avanço da industrialização, a população deixou de ser rural e passou a ser majoritariamente urbana e teve seu perfil transformado e fazendo com que as taxas de crescimento diminuísse. Isso ocorreu com o desenvolvimento da medicina e a melhoria das condições de vida, maior acesso a educação e à saúde. Hoje, está ocorrendo um envelhecimento da população brasileira.
O Brasil possui uma população numerosa: em 2010, eram 190.755 milhões de habitantes, segundo os dados publicados pelo IBGE; em 2014, a estimativa era de 202 milhões. Com a 5ª maior população do mundo, é um país populoso, pois sua população absoluta – isto é, a soma de todos os seus habitantes – é elevada.
No entanto, o Brasil é considerado um país pouco povoado. Isso porque, quando utilizamos essa expressão, consideramos a relação entre o número de habitantes e a sua área territorial – a população relativa.
Para medir a concentração da população de determinada área, calcula-se sua densidade demográfica por meio da divisão do total da população pela área em que está distribuída. Esse valor é expresso pelo número de habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²). No caso do Brasil, que contava em 2014 com uma população estimada de 202 milhões de habitantes e uma área de 8.515.767 km², a densidade demográfica é de 23,8 hab./km².
Países muito povoados não são, necessariamente, muito populosos. Em muitos casos, é a pequena área do território que determina altas densidades demográficas. A maioria dos países citados na tabela é insular, ou seja, situados em ilhas.
População e área territorial de países de elevada densidade demográfica - 2012
País e continente / População / Área (km²). / Densidade demográfica (hab./km²).
Cingapura – Ásia / 5.256.278 / 710 / 7.403
Malta – Europa / 419.212 / 320 / 1.310
Bangladesh - Ásia 152.408.774 / 144.000 / 1.050
Barein – Ásia 1.359.485 / 760 / 1.788
Malvinas - Ásia 324.313 / 300 / 1.081
Maurício - África 1.315.803 / 2.040 / 644
Barbados - América 274.530 / 430 / 638
Ao longo da história do Brasil, observamos um constante crescimento numérico da população. Tal crescimento não aconteceu de forma regular. Em alguns momentos, o processo foi acelerado; em outros, mais lento. A partir de 1900, ocorreu um grande aumento da população e, a principal causa disso foi a chegada dos imigrantes estrangeiros, que teve maior importância no início do século XX.
Entre 1940 e 1970, a população aumentou de maneira acelerada. Isso ocorreu graças ao maior crescimento natural da população.
Com o avanço da industrialização, a população deixou de ser rural e passou a ser majoritariamente urbana e teve seu perfil transformado e fazendo com que as taxas de crescimento diminuísse. Isso ocorreu com o desenvolvimento da medicina e a melhoria das condições de vida, maior acesso a educação e à saúde. Hoje, está ocorrendo um envelhecimento da população brasileira.
O Brasil possui uma população numerosa: em 2010, eram 190.755 milhões de habitantes, segundo os dados publicados pelo IBGE; em 2014, a estimativa era de 202 milhões. Com a 5ª maior população do mundo, é um país populoso, pois sua população absoluta – isto é, a soma de todos os seus habitantes – é elevada.
No entanto, o Brasil é considerado um país pouco povoado. Isso porque, quando utilizamos essa expressão, consideramos a relação entre o número de habitantes e a sua área territorial – a população relativa.
Para medir a concentração da população de determinada área, calcula-se sua densidade demográfica por meio da divisão do total da população pela área em que está distribuída. Esse valor é expresso pelo número de habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²). No caso do Brasil, que contava em 2014 com uma população estimada de 202 milhões de habitantes e uma área de 8.515.767 km², a densidade demográfica é de 23,8 hab./km².
Países muito povoados não são, necessariamente, muito populosos. Em muitos casos, é a pequena área do território que determina altas densidades demográficas. A maioria dos países citados na tabela é insular, ou seja, situados em ilhas.
População e área territorial de países de elevada densidade demográfica - 2012
País e continente / População / Área (km²). / Densidade demográfica (hab./km²).
Cingapura – Ásia / 5.256.278 / 710 / 7.403
Malta – Europa / 419.212 / 320 / 1.310
Bangladesh - Ásia 152.408.774 / 144.000 / 1.050
Barein – Ásia 1.359.485 / 760 / 1.788
Malvinas - Ásia 324.313 / 300 / 1.081
Maurício - África 1.315.803 / 2.040 / 644
Barbados - América 274.530 / 430 / 638
AS LINHAS IMAGINÁRIAS
Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distâncias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distâncias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
domingo, 20 de maio de 2018
sexta-feira, 18 de maio de 2018
OS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
O professor Aziz Nacib Ab’Sáber, renomado geógrafo brasileiro, realizou várias pesquisas sobre as condições naturais do território brasileiro, entre elas, as interações que o clima, o relevo e a vegetação de um ecossistema mantêm entre si.
Ele considerou a importância do clima e do relevo na definição das paisagens naturais do território brasileiro, levando em conta que as formações vegetais são o “retrato” das combinações e interações dos elementos naturais. Com base nessas pesquisas, Ab’Sáber regionalizou o território brasileiro em domínios (refere-se à extensão de terras) que apresentam características semelhantes de relevo, clima e vegetação. Esses domínios receberam a denominação de domínios morfoclimáticos (do grego – morphe, forma e climático, clima).
Os domínios morfoclimáticos do Brasil são classificados em:
• Domínios florestados – formados por florestas naturais: o Domínio Amazônico, o Domínio dos Mares de Morros Florestados (Mata Atlântica) e o Domínio das Araucárias;
• Domínio das formações vegetais naturais herbáceas e arbustivas – Domínio dos Cerrados, Domínio da Caatinga e Domínio das Pradarias (Campos);
• Faixas de transição – corresponde às áreas de passagem de um domínio morfoclimático para outro. Nessas áreas, as características de um domínio se confundem com as de outro. Por exemplo, entre o Domínio do cerrado e o Domínio da Amazônia, misturam-se elementos tanto de um quanto de outro.
Os Domínios morfoclimáticos, sofrem impactos ambientais – esses impactos devem ser entendidos como o resultado de ações que modificam o ambiente, podendo produzir danos, muitas vezes irreversíveis.
Ao longo da história, a ocupação humana dos domínios morfoclimáticos brasileiro provocou impactos ambientais de diversos tipos.
No Domínio Amazônico – o avanço dos projetos agropecuários causa desmatamento e queimadas, com graves consequências para a flora e a fauna, além de erosão do solo e assoreamento de rios, expulsão dos indígenas de suas terras e as inundações de vastas áreas de florestas, vilas e cidades, causadas pela construção de usinas hidrelétricas.
No Domínio de Cerrado – a garimpagem de pedras preciosas e ouro é responsável por desbarrancamento de margens de rios, assoreamento e contaminação da água por mercúrio, produto utilizado no garimpo, e por óleo diesel, usado em geradores e barcos. Além disso o avanço, o avanço da agropecuária provoca impactos semelhantes ao Domínio Amazônico.
No Domínio da Caatinga – o desmatamento realizado por grupos econômicos e a exploração de lenha para uso doméstico e produção de carvão têm causado a perda de biodiversidade, a erosão do solo e sua desertificação. Além disso a irrigação inadequada tem provocado a salinização do solo.
Na faixa de transição – caso do Pantanal, a garimpagem tem gerado impactos a contaminação da água, a pecuária extensiva provoca desequilíbrio a competir com a fauna nativa e a pesca predatória coloca em risco algumas espécies.
No Domínio das Pradarias – o elevado número de cabeças de gado por hectare, tem provocado a compactação do solo dificultando a regeneração das gramíneas, causando erosão e arenização.
No Domínio de Araucárias – esse domínio sofre a ação predatória de cortes ilegais de árvores, que ameaça a fauna que restou, além de provocar a erosão do solo e das vertentes e o consequente assoreamento dos rios.
No Domínio dos Mares de Morros - esse domínio encontra-se ameaçado de vido a grande concentração populacional e expansão urbana e industrial, inclusive da faixa litorânea, o que acarreta a contaminação do solo e dos rios por resíduos domésticos e industriais, a poluição do ar etc.
Os impactos sobre os Domínios morfoclimáticos brasileiros podem causar a extinção de diversas espécies de animais e plantas.
Ele considerou a importância do clima e do relevo na definição das paisagens naturais do território brasileiro, levando em conta que as formações vegetais são o “retrato” das combinações e interações dos elementos naturais. Com base nessas pesquisas, Ab’Sáber regionalizou o território brasileiro em domínios (refere-se à extensão de terras) que apresentam características semelhantes de relevo, clima e vegetação. Esses domínios receberam a denominação de domínios morfoclimáticos (do grego – morphe, forma e climático, clima).
Os domínios morfoclimáticos do Brasil são classificados em:
• Domínios florestados – formados por florestas naturais: o Domínio Amazônico, o Domínio dos Mares de Morros Florestados (Mata Atlântica) e o Domínio das Araucárias;
• Domínio das formações vegetais naturais herbáceas e arbustivas – Domínio dos Cerrados, Domínio da Caatinga e Domínio das Pradarias (Campos);
• Faixas de transição – corresponde às áreas de passagem de um domínio morfoclimático para outro. Nessas áreas, as características de um domínio se confundem com as de outro. Por exemplo, entre o Domínio do cerrado e o Domínio da Amazônia, misturam-se elementos tanto de um quanto de outro.
Os Domínios morfoclimáticos, sofrem impactos ambientais – esses impactos devem ser entendidos como o resultado de ações que modificam o ambiente, podendo produzir danos, muitas vezes irreversíveis.
Ao longo da história, a ocupação humana dos domínios morfoclimáticos brasileiro provocou impactos ambientais de diversos tipos.
No Domínio Amazônico – o avanço dos projetos agropecuários causa desmatamento e queimadas, com graves consequências para a flora e a fauna, além de erosão do solo e assoreamento de rios, expulsão dos indígenas de suas terras e as inundações de vastas áreas de florestas, vilas e cidades, causadas pela construção de usinas hidrelétricas.
No Domínio de Cerrado – a garimpagem de pedras preciosas e ouro é responsável por desbarrancamento de margens de rios, assoreamento e contaminação da água por mercúrio, produto utilizado no garimpo, e por óleo diesel, usado em geradores e barcos. Além disso o avanço, o avanço da agropecuária provoca impactos semelhantes ao Domínio Amazônico.
No Domínio da Caatinga – o desmatamento realizado por grupos econômicos e a exploração de lenha para uso doméstico e produção de carvão têm causado a perda de biodiversidade, a erosão do solo e sua desertificação. Além disso a irrigação inadequada tem provocado a salinização do solo.
Na faixa de transição – caso do Pantanal, a garimpagem tem gerado impactos a contaminação da água, a pecuária extensiva provoca desequilíbrio a competir com a fauna nativa e a pesca predatória coloca em risco algumas espécies.
No Domínio das Pradarias – o elevado número de cabeças de gado por hectare, tem provocado a compactação do solo dificultando a regeneração das gramíneas, causando erosão e arenização.
No Domínio de Araucárias – esse domínio sofre a ação predatória de cortes ilegais de árvores, que ameaça a fauna que restou, além de provocar a erosão do solo e das vertentes e o consequente assoreamento dos rios.
No Domínio dos Mares de Morros - esse domínio encontra-se ameaçado de vido a grande concentração populacional e expansão urbana e industrial, inclusive da faixa litorânea, o que acarreta a contaminação do solo e dos rios por resíduos domésticos e industriais, a poluição do ar etc.
Os impactos sobre os Domínios morfoclimáticos brasileiros podem causar a extinção de diversas espécies de animais e plantas.
terça-feira, 15 de maio de 2018
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
1 - DIGA O QUE É UMA BÚSSOLA.
2 – EXPLIQUE O QUE SIGNIFICA ORIENTAR-SE.
3 – COMO SURGIU OS PONTOS CARDEAIS?
4 – CITE OS PONTOS CARDEAIS E DÊ OS OUTROS NOMES PELOS QUAIS SÃO CONHECIDOS.
5 – POR QUE A ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS DEIXOU DE SER A MAIS USADA PELOS NOSSOS ANTEPASSADOS?
6 – SE VOCÊ ESTIVESSE PERDIDO, SEM NENHUM INSTRUMENTO DE ORIENTAÇÃO, COMO FARIA PARA SE ORIENTAR NO LOCAL ONDE ESTIVESSE?
2 – EXPLIQUE O QUE SIGNIFICA ORIENTAR-SE.
3 – COMO SURGIU OS PONTOS CARDEAIS?
4 – CITE OS PONTOS CARDEAIS E DÊ OS OUTROS NOMES PELOS QUAIS SÃO CONHECIDOS.
5 – POR QUE A ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS DEIXOU DE SER A MAIS USADA PELOS NOSSOS ANTEPASSADOS?
6 – SE VOCÊ ESTIVESSE PERDIDO, SEM NENHUM INSTRUMENTO DE ORIENTAÇÃO, COMO FARIA PARA SE ORIENTAR NO LOCAL ONDE ESTIVESSE?
O SIGNIFICADO DE SUBDENVOLVIMENTO
Para algumas pessoas a expressão país subdesenvolvido industrializado parece absurda, já que se tornou comum a idéia de que os países subdesenvolvidos ou do Sul seriam não industrializados, economias agrícolas, e qualquer pais industrializado seria automaticamente desenvolvido ou do Norte. Essa ideia, porém, está errada. Vejamos o que significa subdesenvolvimento.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
O MUNDO DEPOIS DE 1945
No fim da Segunda Guerra Mundial, os espaços urbanos e rurais dos países europeus estavam desestruturados em termos de produção, habitação e circulação. A produção, voltada para uma economia de guerra por quase seis anos, encontrava-se totalmente desorganizada, e os países estavam endividados.
A Alemanha foi divida em quatro zonas de ocupação. Em maio de 1949, as zonas de ocupação francesa, britânica e estadunidense transformara-se na República Federal da Alemanha ( Alemanha Ocidental). Um mês depois, a zona de ocupação soviética deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) a cidade de Berlim, capital da Alemanha, também, foi dividida em quatro zonas de ocupação, Berlim ocidental foi ocupada por França, reino Unido e EUA, e Berlim oriental pela URSS. Em 1961, foi erguido o Muro de Berlim, para impedir a fuga de berlinenses orientais e circulação de mercadorias entre as duas partes, uma vez que passou a ocorrer a venda da alimentos a preços baixo (subsidiados pelo governo da Alemanha Oriental) aos ocidentais.
Os Estados unidos foram os grandes beneficiados dessa desestruturação, pois, durante a guerra e por um longo período após seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A então União Soviética foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, da Letônia e da Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, anexou a Prússia Oriental (atual Kaliningrado, território Russo situado entre a Polônia e a Lituânia) e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Reino Unido, França e Alemanha, o mundo passou a estruturar-se a partir de dois polos opostos – Estados Unidos e União Soviética –, que começaram a disputar a hegemonia mundial.
A guerra delineou uma ordem mundial conhecida como bipolar, em que os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram-se muito mais intensos, em razão do fortalecimento da União Soviética.
A aliança entre os países capitalistas e a União Soviética, durante os anos de guerra, foi assegurada pela necessidade da luta contra o inimigo comum: a Alemanha. Mas no período pós-guerra ficou claro que entre esse países existiam mais diferenças do que afinidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-facismo, surgiram novos problemas internacionais. Os acordos de guerra, a implantação do socialismo no Leste Europeu e a perspectiva de sua expansão para os outros países do mundo colocaram em lados opostos a União Soviética e as demais potências vencedoras (Estados Unidos, França e Reino Unido).
Para os Estados Unidos, a ampliação da área de influência soviética representava uma ameaça à sobrevivência do mundo ocidental (capitalista), motivo pelo qual os esforços para contê-la foram ilimitados.
Em 1947, o presidente Truman, dos EUA, deu início a uma política de contenção da expansão socialista, conhecida como Doutrina Truman. Em declaração ao congresso estadunidense, em 11 de março de 1947, o presidente afirmou: “a política dos Estados Unidos será a de prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão de exterior.”
As palavras de Truman eram endereçadas à então União Soviética e aos grupos que estimulavam a Revolução Socialista em outros países do mundo. Essa declaração, que indicava uma nova política externa para os Estados Unidos, é considerada um dos marcos iniciais da Guerra Fria – confronto indireto entre os Estados Unidos e a União Soviética. Apesar dos investimentos militares, não houve confronto armado entre as duas superpotências, dessa forma, podemos dizer que foi uma guerra ideológica.
Ainda em 1947, o secretário de Estado norte-americano, George Marshall, anunciou um plano de apoio financeiro para a reconstrução europeia. Para os Estados Unidos, o Plano Marshall tinha dois objetivos principais: assegurar sua influência na parte ocidental da Europa e em outras regiões do mundo e reorganizar a economia capitalista mundial, fundamental para o escoamento de seus produtos e de seus investimentos no mercado externo.
A Alemanha foi divida em quatro zonas de ocupação. Em maio de 1949, as zonas de ocupação francesa, britânica e estadunidense transformara-se na República Federal da Alemanha ( Alemanha Ocidental). Um mês depois, a zona de ocupação soviética deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) a cidade de Berlim, capital da Alemanha, também, foi dividida em quatro zonas de ocupação, Berlim ocidental foi ocupada por França, reino Unido e EUA, e Berlim oriental pela URSS. Em 1961, foi erguido o Muro de Berlim, para impedir a fuga de berlinenses orientais e circulação de mercadorias entre as duas partes, uma vez que passou a ocorrer a venda da alimentos a preços baixo (subsidiados pelo governo da Alemanha Oriental) aos ocidentais.
Os Estados unidos foram os grandes beneficiados dessa desestruturação, pois, durante a guerra e por um longo período após seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A então União Soviética foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, da Letônia e da Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, anexou a Prússia Oriental (atual Kaliningrado, território Russo situado entre a Polônia e a Lituânia) e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Reino Unido, França e Alemanha, o mundo passou a estruturar-se a partir de dois polos opostos – Estados Unidos e União Soviética –, que começaram a disputar a hegemonia mundial.
A guerra delineou uma ordem mundial conhecida como bipolar, em que os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram-se muito mais intensos, em razão do fortalecimento da União Soviética.
A aliança entre os países capitalistas e a União Soviética, durante os anos de guerra, foi assegurada pela necessidade da luta contra o inimigo comum: a Alemanha. Mas no período pós-guerra ficou claro que entre esse países existiam mais diferenças do que afinidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-facismo, surgiram novos problemas internacionais. Os acordos de guerra, a implantação do socialismo no Leste Europeu e a perspectiva de sua expansão para os outros países do mundo colocaram em lados opostos a União Soviética e as demais potências vencedoras (Estados Unidos, França e Reino Unido).
Para os Estados Unidos, a ampliação da área de influência soviética representava uma ameaça à sobrevivência do mundo ocidental (capitalista), motivo pelo qual os esforços para contê-la foram ilimitados.
Em 1947, o presidente Truman, dos EUA, deu início a uma política de contenção da expansão socialista, conhecida como Doutrina Truman. Em declaração ao congresso estadunidense, em 11 de março de 1947, o presidente afirmou: “a política dos Estados Unidos será a de prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão de exterior.”
As palavras de Truman eram endereçadas à então União Soviética e aos grupos que estimulavam a Revolução Socialista em outros países do mundo. Essa declaração, que indicava uma nova política externa para os Estados Unidos, é considerada um dos marcos iniciais da Guerra Fria – confronto indireto entre os Estados Unidos e a União Soviética. Apesar dos investimentos militares, não houve confronto armado entre as duas superpotências, dessa forma, podemos dizer que foi uma guerra ideológica.
Ainda em 1947, o secretário de Estado norte-americano, George Marshall, anunciou um plano de apoio financeiro para a reconstrução europeia. Para os Estados Unidos, o Plano Marshall tinha dois objetivos principais: assegurar sua influência na parte ocidental da Europa e em outras regiões do mundo e reorganizar a economia capitalista mundial, fundamental para o escoamento de seus produtos e de seus investimentos no mercado externo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1. Que justificativa a Alemanha usou para explicar a expansão de seu território?
2. Qual foi o fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas e a derrota do Eixo?
3. Por vias legais Adolf Hitler assumiu o cargo de Chanceler da Alemanha. Quais as medidas adotadas por ele?
4. Por que as forças Aliadas declararam guerra a Alemanha a partir de 1939?
5. Explique o Tratado de Versalhes.
6. Após o término da Primeira Guerra Mundial, quais foram os fatores que possibilitaram um novo conflito mundial?
7. Que evento decretou o fim da Segunda Grande Guerra Mundial?
8. Explique a crise de 1929.
9. Leia o texto e cite o período da Segunda Guerra Mundial.
10. Destaque os países que constituíram a Aliança Militar do Eixo e dos Aliados.
2. Qual foi o fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas e a derrota do Eixo?
3. Por vias legais Adolf Hitler assumiu o cargo de Chanceler da Alemanha. Quais as medidas adotadas por ele?
4. Por que as forças Aliadas declararam guerra a Alemanha a partir de 1939?
5. Explique o Tratado de Versalhes.
6. Após o término da Primeira Guerra Mundial, quais foram os fatores que possibilitaram um novo conflito mundial?
7. Que evento decretou o fim da Segunda Grande Guerra Mundial?
8. Explique a crise de 1929.
9. Leia o texto e cite o período da Segunda Guerra Mundial.
10. Destaque os países que constituíram a Aliança Militar do Eixo e dos Aliados.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A POPULAÇÃO MUNDIAL
1.COMO FAZEMOS PARA ENCONTRARMOS A DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE UMA ÁREA? 3 linhas
2.DÊ O NOME DO CONTINENTE E DOS PAÍSES MAIS POPULOSOS DO MUNDO. 2 linhas
3.QUAL A DIFERENÇA ENTRE A POPULAÇÃO ESTIMADA PARA 2050 E A POPULAÇÃO EM 2013. 2 linhas
4.QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL? 4 linhas
5.UM PAÍS POPULOSO É A MESMA COISA DE UM PAÍS MUITO POVOADO? JUSTIFIQUE. 4 linhas
6.POR QUE, SEGUNDO ESTUDOS, O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO SERÁ MENOR ATÉ O FINAL DO SÉCULO XXI? 4 linhas
7.EXPLIQUE O QUE É DENSIDADE DEMOGRÁFICA.
2.DÊ O NOME DO CONTINENTE E DOS PAÍSES MAIS POPULOSOS DO MUNDO. 2 linhas
3.QUAL A DIFERENÇA ENTRE A POPULAÇÃO ESTIMADA PARA 2050 E A POPULAÇÃO EM 2013. 2 linhas
4.QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL? 4 linhas
5.UM PAÍS POPULOSO É A MESMA COISA DE UM PAÍS MUITO POVOADO? JUSTIFIQUE. 4 linhas
6.POR QUE, SEGUNDO ESTUDOS, O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO SERÁ MENOR ATÉ O FINAL DO SÉCULO XXI? 4 linhas
7.EXPLIQUE O QUE É DENSIDADE DEMOGRÁFICA.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
A POPULAÇÃO MUNDIAL
Em meados de 2013, a população do planeta chegou a 7,2 bilhões. Segundo estimativas, em 2050 teremos cerca de 9,6 bilhões de habitantes.
A Ásia é o continente mais populoso. Em 2013 tinha 4,229 milhões de habitantes, o que representava 59% da população mundial. Somente a China e a Índia, países mais populosos do mundo e localizados na Ásia, possuíam, respectivamente 1,385 bilhão e 1,252 bilhão, ou seja, cerca de 63% da população asiática e 37% da população mundial.
Segundo estudos demográficos o crescimento da população mundial no final do século XXI terá taxas bem menores do que as atuais se mantidos os padrões de queda das taxas de fecundidade – fato que já ocorre alguns anos em vários países.
A distribuição da população humana pelo espaço Mundial é bastante desigual. Existe áreas muito povoadas ou de elevada densidade demográfica (mais de 100 hab./km²), outras de média densidade demográfica (de 50 a 100 hab./km²) e outros de baixa densidade demográfica (com menos de 50 hab./km²). Há, ainda, áreas com menos de 1 hab./km² em várias localidades do planeta.
Como se sabe, para obter a densidade demográfica de determinada região, dividimos o total de sua população por sua área territorial. Ao realizarmos esse cálculo para as diversas áreas de cada país, percebemos que existem áreas mais densamente povoadas que outras. As razões para essa diferença podem ser encontradas analisando-se diversos fatores que podem favorecer ou limitar o povoamento.
Pelo menos dois fatores explicam a densidade na distribuição da população: as de ordem natural, como o clima, o relevo, a disponibilidade de água e a qualidade do solo para fins de agricultura; e os de ordem histórico-econômico, relacionados aos povoamentos antigos, crescimento de cidades, implantação do sistema de transportes, dinamização das economias locais e sua continuidade no tempo. É esse o caso típico do Nordeste dos Estados Unidos onde se localizam Nova York, Boston, Filadélfia e outras cidades importantes e da região Sudeste do Brasil.
A medida que se tornaram as principais regiões econômicas desses países, passaram a atrair populações de outras áreas , que se deslocaram em busca de oportunidades de trabalho e de melhores condições de vida.
Os fatores de ordem natural continuam exercendo influência na distribuição da população no espaço mundial, mesmo com o constante avanço científico e tecnológico, e em consequência da melhor adaptação humana às situações naturais adversas.
As áreas de desertos quentes, por exemplo, o Saara, na África, e os desertos da Austrália , possuem menos de 1 hab./km²). O mesmo acontece em relação ao norte do Canadá e da Rússia – áreas de altas altitudes e de clima frio e polar, que restringe a fixação humana, tal como as altas montanhas da Cordilheira dos Andes. Na América do Sul e das montanhas Rochosas , na América do Norte, ou ainda as do Himalaia, na Ásia.
A Ásia é o continente mais populoso. Em 2013 tinha 4,229 milhões de habitantes, o que representava 59% da população mundial. Somente a China e a Índia, países mais populosos do mundo e localizados na Ásia, possuíam, respectivamente 1,385 bilhão e 1,252 bilhão, ou seja, cerca de 63% da população asiática e 37% da população mundial.
Segundo estudos demográficos o crescimento da população mundial no final do século XXI terá taxas bem menores do que as atuais se mantidos os padrões de queda das taxas de fecundidade – fato que já ocorre alguns anos em vários países.
A distribuição da população humana pelo espaço Mundial é bastante desigual. Existe áreas muito povoadas ou de elevada densidade demográfica (mais de 100 hab./km²), outras de média densidade demográfica (de 50 a 100 hab./km²) e outros de baixa densidade demográfica (com menos de 50 hab./km²). Há, ainda, áreas com menos de 1 hab./km² em várias localidades do planeta.
Como se sabe, para obter a densidade demográfica de determinada região, dividimos o total de sua população por sua área territorial. Ao realizarmos esse cálculo para as diversas áreas de cada país, percebemos que existem áreas mais densamente povoadas que outras. As razões para essa diferença podem ser encontradas analisando-se diversos fatores que podem favorecer ou limitar o povoamento.
Pelo menos dois fatores explicam a densidade na distribuição da população: as de ordem natural, como o clima, o relevo, a disponibilidade de água e a qualidade do solo para fins de agricultura; e os de ordem histórico-econômico, relacionados aos povoamentos antigos, crescimento de cidades, implantação do sistema de transportes, dinamização das economias locais e sua continuidade no tempo. É esse o caso típico do Nordeste dos Estados Unidos onde se localizam Nova York, Boston, Filadélfia e outras cidades importantes e da região Sudeste do Brasil.
A medida que se tornaram as principais regiões econômicas desses países, passaram a atrair populações de outras áreas , que se deslocaram em busca de oportunidades de trabalho e de melhores condições de vida.
Os fatores de ordem natural continuam exercendo influência na distribuição da população no espaço mundial, mesmo com o constante avanço científico e tecnológico, e em consequência da melhor adaptação humana às situações naturais adversas.
As áreas de desertos quentes, por exemplo, o Saara, na África, e os desertos da Austrália , possuem menos de 1 hab./km²). O mesmo acontece em relação ao norte do Canadá e da Rússia – áreas de altas altitudes e de clima frio e polar, que restringe a fixação humana, tal como as altas montanhas da Cordilheira dos Andes. Na América do Sul e das montanhas Rochosas , na América do Norte, ou ainda as do Himalaia, na Ásia.
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