A industrialização, base da modernização ou da sociedade moderna, vem ocorrendo há mais de dois séculos. Consiste não apenas na criação de um número cada vez maior de indústrias, mas também no constante aprimoramento tecnológico, no domínio da cidade sobre o campo e da técnica sobre a natureza.
Esse processo sempre acarreta urbanização e maior divisão do trabalho entre as pessoas e entre as regiões, ou seja, surge um número maior de atividades e profissões, localizadas principalmente nas cidades, e as regiões do país e ate mesmo do mundo passam a ser mais integradas ou interdependentes.
A industrialização pode ser dividida em diferentes tios e etapas. Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três tipos: a industrialização clássica ou original, a planificada e a tardia, periférica ou retardatária. Quanto à complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três etapas ou fases: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
Industrialização clássica – foi típica dos países do Norte. Como o próprio nome diz, foi a primeira, a original, bem anterior às demais. Ela começou na Inglaterra, em meados do século XVIII, e no século XIX se espalhou para outros países europeus e de outros continentes (Estados Unidos e Japão).
Industrialização planificada – ocorreu apenas no século XX, nos países que adotaram economias planificadas, denominadas socialistas. Consistiu em um notável esforço para ampliar os estabelecimentos industriais, com amplo predomínio de empresas estatais e ênfase nas indústrias pesadas ou de meios de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, de cimento e outras). Esse tipo de industrialização existiu até o final da década de 1980, tendo sido importante para o avanço industrial de países como a antiga URSS, a antiga Alemanha Oriental, a Polônia, a Bulgária e outros.
Industrialização tardia – foi a que ocorreu no Brasil, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original – ela foi mais comum no século XX, e ocorreu em muitos países do Sul. Ela difere dos outros dois tipos por vários fatores:
• É feita em grande parte com capitais estrangeiros, enquanto nas outras predominam os capitais nacionais;
• Tem por base maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, ao contrário da industrialização planificada, em que predominam as indústrias de base e, da industrialização clássica, caracterizada por um desenvolvimento equilibrado entre esses dois tipos, que criam sua própria tecnologia.
Este último fator é particularmente grave porque a tecnologia que os países do Sul adquirem dos países desenvolvidos – feita por eles e adequada a sua realidade – provoca fortes distorções na economia ao ser utilizada sem as adaptações necessárias. Por exemplo: os países subdesenvolvidos, de crescimento demográfico normalmente maior que os dos desenvolvidos, costumam importar tecnologia poupadora de mão-de-obra. Como resultado, sua população cresce a um ritmo maior que a da oferta de novos empregos, aumentando o desemprego e o subemprego.
Além disso, essa tecnologia importada é destinada à produção de artigos que custarão muito mais para a maioria da população do Sul, por causa da distribuição muito desigual da renda. No final, apenas uma minoria privilegiada acaba usufruindo esses bens “modernos”, que serão produzidos pelas indústrias mais avançadas.
Assim, esse tipo de progresso industrial dos países subdesenvolvidos baseada em capitais e tecnologia estrangeira, acaba por agravar as desigualdades sociais, pois aumenta o exército de reserva de trabalhadores desses países e facilita à empresas pagarem baixo salário, pois aumenta a concorrência entre as pessoas por qualquer emprego.
Prof. Walter/2011
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Exercícios de fixação
01. Do ponto de vista político-econômico, cite os três tipos de industrialização.
02. Qual o grande problema do progresso industrial dos países subdesenvolvidos?
03. Do ponto de vista da complexidade tecnológica, quais são as etapas do processo de industrialização?
04. Complete as lacunas com os tipos de industrialização:
a. A industrialização_____________ocorreu com 200 anos de atraso, inicou-se no séc.XX nos países do Sul, é dependente da tecnologia e capital estrangeiro.
b. A industrialização___________é típica dos países do Norte, surgiu na Inglaterra, no séc. XVIII e no séc.XIX, se espalhou para os países europeus, EUA e Japão.
c. A industrialização____________era típica dos países ex-socialistas - séc.XX, as industrias eram estatais, desenvolviam as indústrias pesadas e existiu até final dos anos de 1980.
05. Quais as consequências para os países subdesenvolvidos com a importação de tecnologia?
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Relembrando a Litosfera
A litosfera é formada por rochas diferentes, segundo sua origem.
Rochas magmáticas - são rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma, quando ela se resfria e se consolida abaixo da superfície recebe a denominação de rochas cristalinas (intrusivas) e quando se resfria e se consolida sobre a superfície terrestre são denominadas de vulcânicas, as áreas de concentração desse tipo de rochas são chamadas de escudos, nesses lugares aparecem minerais que são largamente utilizados pelo homem nas atividades industriais – como o ferro, o manganês, o alumínio, o potássio etc.
Além disso, sabemos que essas rochas, sendo mais antigas, sofreram vários processo de transformações e sobretudo, erosão.
Rochas sedimentares - são rochas originadas da deposição de sedimentos de outras rochas, elas se caracterizam por apresentar a disposição de camadas.
Essa rochas podem-se constituir tanto de depósitos de sedimentos de outras rochas quanto de sedimentos orgânicos, como os vegetais e animais. Nas suas áreas de concentração, chamada de bacias sedimentares, podemos encontrar importantes produtos energéticos, como o carvão mineral e o petróleo.
Esse tipo de rocha vem-se formando e desgastando-se ao longo da história da Terra, desde a era Paleozóica e, hoje, podemos dizer que algumas delas são mais antigas, enquanto outras estão-se produzindo agora. Isso é importante porque elas vão formar diferentes formas de relevo,
Rochas metamórficas – são as rochas que se originam da transformação de outras rochas, como quartzito, ardósia, gnaisse etc., provenientes do processo de transformação químico e físico, isto é, temperatura e pressão.
Essas rochas, pelas suas características, aparecem junto às demais, especialmente as magmáticas ou ígneas e, portanto, também aparecem como fontes de recursos de minerais metálicos.
O relevo, portanto se constitui no modelado da organização dessas rochas na superfície terrestre, ou seja, são as formas aparentes do terreno da crosta terrestre. Também sabemos que esse modelado é construído por agentes internos ( vulcanismo e tectonismo) e externos (vento, chuvas, mar, águas correntes etc.).
Esses agentes agem diferentemente em cada tipo de rocha, em função da sua dureza, da sua antiguidade, da sua plasticidade etc.
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Exercícios de Fixação
01. Prencha as lacunas abaixo com o nome das rochas:
a. As rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma são chamadas de___________________.
b. Elas podem ser de dois tipos:
b.a.______________-se formaram abaixo da superfície terrestre.
b.b.______________-se formaram sobre a superfície terrestre
02. Quais as formas de relevo que podemos encontrar no planeta?
03. As rochas originadas da deposição e compactação de sedimentos:
a. são chamadas de___________________
b. caracerizam-se por apresentar a disposição em____________
04.Cite os agentes que podem atuar para a formação do relevo.
05. As rochas que se originaram da transformação de outras rochas:
a. são chamadas de __________________
b. os fatores que promovem a transformação em outras rochas são o__________e____________ ou _____________e_______________.
Rochas magmáticas - são rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma, quando ela se resfria e se consolida abaixo da superfície recebe a denominação de rochas cristalinas (intrusivas) e quando se resfria e se consolida sobre a superfície terrestre são denominadas de vulcânicas, as áreas de concentração desse tipo de rochas são chamadas de escudos, nesses lugares aparecem minerais que são largamente utilizados pelo homem nas atividades industriais – como o ferro, o manganês, o alumínio, o potássio etc.
Além disso, sabemos que essas rochas, sendo mais antigas, sofreram vários processo de transformações e sobretudo, erosão.
Rochas sedimentares - são rochas originadas da deposição de sedimentos de outras rochas, elas se caracterizam por apresentar a disposição de camadas.
Essa rochas podem-se constituir tanto de depósitos de sedimentos de outras rochas quanto de sedimentos orgânicos, como os vegetais e animais. Nas suas áreas de concentração, chamada de bacias sedimentares, podemos encontrar importantes produtos energéticos, como o carvão mineral e o petróleo.
Esse tipo de rocha vem-se formando e desgastando-se ao longo da história da Terra, desde a era Paleozóica e, hoje, podemos dizer que algumas delas são mais antigas, enquanto outras estão-se produzindo agora. Isso é importante porque elas vão formar diferentes formas de relevo,
Rochas metamórficas – são as rochas que se originam da transformação de outras rochas, como quartzito, ardósia, gnaisse etc., provenientes do processo de transformação químico e físico, isto é, temperatura e pressão.
Essas rochas, pelas suas características, aparecem junto às demais, especialmente as magmáticas ou ígneas e, portanto, também aparecem como fontes de recursos de minerais metálicos.
O relevo, portanto se constitui no modelado da organização dessas rochas na superfície terrestre, ou seja, são as formas aparentes do terreno da crosta terrestre. Também sabemos que esse modelado é construído por agentes internos ( vulcanismo e tectonismo) e externos (vento, chuvas, mar, águas correntes etc.).
Esses agentes agem diferentemente em cada tipo de rocha, em função da sua dureza, da sua antiguidade, da sua plasticidade etc.
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Exercícios de Fixação
01. Prencha as lacunas abaixo com o nome das rochas:
a. As rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma são chamadas de___________________.
b. Elas podem ser de dois tipos:
b.a.______________-se formaram abaixo da superfície terrestre.
b.b.______________-se formaram sobre a superfície terrestre
02. Quais as formas de relevo que podemos encontrar no planeta?
03. As rochas originadas da deposição e compactação de sedimentos:
a. são chamadas de___________________
b. caracerizam-se por apresentar a disposição em____________
04.Cite os agentes que podem atuar para a formação do relevo.
05. As rochas que se originaram da transformação de outras rochas:
a. são chamadas de __________________
b. os fatores que promovem a transformação em outras rochas são o__________e____________ ou _____________e_______________.
OS MOVIMENTOS DA TERRA E SUAS COINSEQUÊNCIAS
A Terra é o planeta da terceira órbita do Sistema Solar, apresentando um tamanho semelhante ao de Vênus, com um diâmetro de 12.756 Km do Equador. É o único planeta que, reconhecidamente, possui vida na sua superfície , cuja maior extensão é recoberta por água. A Terra apresenta vários movimentos, entre os quais podemos destacar.
• Rotação: o movimento que a Terra descreve em torno de si mesma de oeste para leste. Esse movimento demora 23h56m – 24h aproximadamente – o que equivale ao período de um dia. Tal movimento nos dá a sensação da passagem do tempo e regula o “relógio biológico” do ser humano.
A principal conseqüência do movimento de rotação da Terra é a formação dos dias e das noites.
• Translação: o movimento que a Terra descreve ao redor do Sol. A Terra possui uma órbita ligeiramente elíptica e demora 365 dias e 6 horas para descrever esse movimento. Os calendários normais contam com 365 dias, mas, como as 6 horas restantes não podem ser desprezadas, elas terão de ser adicionadas durante quatro anos até interarem 24 horas, ou seja, o período de um dia. Esse dia será integrado ao quarto ano, formando um ano de 366 dias, o ano bissexto.
A principal conseqüência da associação do movimento de translação da Terra em torno do Sol, com inclinação de 23º27’ do eixo de rotação da Terra em relação do plano da eclíptica (plano do movimento aparente do Sol em torno da Terra), é a formação das quatro estações do ano. Todo momento inicial de uma dessas quatro estações tem nomes especiais: solstícios de verão ou de inverno, equinócios de primavera ou outono.
• Solstícios: momentos em que ocorrem maiores desigualdades na distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a superfície da Terra na latitude de 23º27’30” N – Trópico de Câncer, marcando o início do verão do hemisfério norte em 21 de junho, coincidindo com o início do inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 22 de dezembro, ocorre o solstício de inverno, no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 23º27’30” – Trópico de Capricórnio.
• Equinócios: momentos em que os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 0º, o Equador, resultando na igual distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul. Em 23 de setembro o equinócio de primavera no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte ocorre o equinócio de outono. Em 21 de março é a vez do equinócio de outono no hemisfério sul e de primavera no hemisfério norte.
A duração do dia e da noite vai variar no percurso da Terra ao longo da sua órbita, ou seja, durante o ano. É possível notar, mesmo para um país tropical como o nosso, que, durante o verão, os dias são mais longos e, nos invernos, os dias são mais curtos. No hemisfério sul, a máxima duração do dia será alcançada nos solstícios, dia 21 de dezembro (verão), enquanto que sua menor duração ocorrerá no dia 21 de junho (inverno). Para o hemisfério norte, inverte-se a situação. Haverá contudo, dois dias do ano em que a duração do dia e da noite será absolutamente igual, tanto para o hemisfério norte quanto sul, ou seja, 12 horas: tal fato ocorrerá nos equinócios de 23 de setembro (primavera) e 21 de março (outono).
Outro fato, produto da inclinação do eixo, é que quanto mais nos distanciamos da linha do Equador, tanto para o norte quanto para o sul, maior será a duração do dia no verão, chegando ao ponto de que, a partir dos círculos polares, o dia poderá ter 24 horas de duração durante o verão, ocorrendo então o fenômeno do “Sol da Meia-Noite”. De forma contrária, durante o inverno, o dia tende a diminuir sua duração e a noite torna-se mais longa, sendo que a partir dos círculos polares, sua duração passa a ter 24 horas, ou seja, escuridão o “dia” todo.
Prof. Walter/2011
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Como se chama a unidade de tempo criada a partir do movimento de translação?
Resp.:
2. O que se faz com as 6 horas restantes dos 365 dias?
Resp.:
3. Explique o que é o movimento de translação da Terra>
Resp.:
4. Quais as medições do tempo que puderam ser criadas pelo homem baseadas no movimento da Terra?
Resp.:
5. O que é o ano bissexto?
Resp.:
6. Explique o que é o movimento de rotação da Terra.
Resp.:
• Rotação: o movimento que a Terra descreve em torno de si mesma de oeste para leste. Esse movimento demora 23h56m – 24h aproximadamente – o que equivale ao período de um dia. Tal movimento nos dá a sensação da passagem do tempo e regula o “relógio biológico” do ser humano.
A principal conseqüência do movimento de rotação da Terra é a formação dos dias e das noites.
• Translação: o movimento que a Terra descreve ao redor do Sol. A Terra possui uma órbita ligeiramente elíptica e demora 365 dias e 6 horas para descrever esse movimento. Os calendários normais contam com 365 dias, mas, como as 6 horas restantes não podem ser desprezadas, elas terão de ser adicionadas durante quatro anos até interarem 24 horas, ou seja, o período de um dia. Esse dia será integrado ao quarto ano, formando um ano de 366 dias, o ano bissexto.
A principal conseqüência da associação do movimento de translação da Terra em torno do Sol, com inclinação de 23º27’ do eixo de rotação da Terra em relação do plano da eclíptica (plano do movimento aparente do Sol em torno da Terra), é a formação das quatro estações do ano. Todo momento inicial de uma dessas quatro estações tem nomes especiais: solstícios de verão ou de inverno, equinócios de primavera ou outono.
• Solstícios: momentos em que ocorrem maiores desigualdades na distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a superfície da Terra na latitude de 23º27’30” N – Trópico de Câncer, marcando o início do verão do hemisfério norte em 21 de junho, coincidindo com o início do inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 22 de dezembro, ocorre o solstício de inverno, no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 23º27’30” – Trópico de Capricórnio.
• Equinócios: momentos em que os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 0º, o Equador, resultando na igual distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul. Em 23 de setembro o equinócio de primavera no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte ocorre o equinócio de outono. Em 21 de março é a vez do equinócio de outono no hemisfério sul e de primavera no hemisfério norte.
A duração do dia e da noite vai variar no percurso da Terra ao longo da sua órbita, ou seja, durante o ano. É possível notar, mesmo para um país tropical como o nosso, que, durante o verão, os dias são mais longos e, nos invernos, os dias são mais curtos. No hemisfério sul, a máxima duração do dia será alcançada nos solstícios, dia 21 de dezembro (verão), enquanto que sua menor duração ocorrerá no dia 21 de junho (inverno). Para o hemisfério norte, inverte-se a situação. Haverá contudo, dois dias do ano em que a duração do dia e da noite será absolutamente igual, tanto para o hemisfério norte quanto sul, ou seja, 12 horas: tal fato ocorrerá nos equinócios de 23 de setembro (primavera) e 21 de março (outono).
Outro fato, produto da inclinação do eixo, é que quanto mais nos distanciamos da linha do Equador, tanto para o norte quanto para o sul, maior será a duração do dia no verão, chegando ao ponto de que, a partir dos círculos polares, o dia poderá ter 24 horas de duração durante o verão, ocorrendo então o fenômeno do “Sol da Meia-Noite”. De forma contrária, durante o inverno, o dia tende a diminuir sua duração e a noite torna-se mais longa, sendo que a partir dos círculos polares, sua duração passa a ter 24 horas, ou seja, escuridão o “dia” todo.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Como se chama a unidade de tempo criada a partir do movimento de translação?
Resp.:
2. O que se faz com as 6 horas restantes dos 365 dias?
Resp.:
3. Explique o que é o movimento de translação da Terra>
Resp.:
4. Quais as medições do tempo que puderam ser criadas pelo homem baseadas no movimento da Terra?
Resp.:
5. O que é o ano bissexto?
Resp.:
6. Explique o que é o movimento de rotação da Terra.
Resp.:
AS FASES DA LUA
Lua – Apesar de sua aparente grandeza, a lua é um astro pequeno, com um diâmetro de 3 476 Km, 3,7 vezes menor que o de nosso planeta e uma massa 81 vezes menor. A Lua possui uma superfície perfurada por centenas de meteoritos que a atingiram ao longo de seu passado geológico. Foi alcançado por um vôo tripulado em 1969, quando Neil Armstrong pela primeira vez pisou no solo lunar. Ela gira em torno da Terra e sua órbita faz com que estabeleça, do ponto de vista terrestre, diferentes fases, quando a iluminação de sua superfície muda.
As fases da Lua – são os diferentes aspectos apresentados pela Lua durante o seu movimento de revolução ao redor da Terra. As principais fases são:
• Lua Nova: quando a Lua se encontra entre o Sol e a Terra. É nessa fase que podem ocorrer os eclipses solares, em determinadas condições, que resultam da projeção do cone da sombra da Lua sobre a Terra.
• Lua Crescente ou Quarto Crescente – período que começa 7 dias após a Lua Nova. Nessa fase não ocorrência de eclipses.
• Lua Cheia – período que começa 7 dias após o Quarto Crescente, quando a Lua se encontra em oposição ao Sol. É nessa fase que podem ocorrer, em certas condições, os eclipses lunares que resultam da projeção do cone de sombra da Terra sobre a Lua , ocultando-a total ou parcialmente.
• Lua Minguante ou Quarto Minguante – período que se inicia 7 dias após a Lua Cheia. Nessa fase não há formação de eclipses.
Eclipses – ocultação total ou parcial de um astro, devido a sua colocação em relação ao astro iluminante e ao observador. Para que ocorra os eclipses, é necessário um perfeito alinhamento entre os três astros.
• Eclipses solares – podem ocorrer quando a Lua se encontra na mesma direção do Sol, portanto em conjunção, ou seja, quando temos Lua Nova.
• Eclipses lunares – podem ocorrer quando a Lua está em oposição ao Sol (Lua Cheia).
A Lua exerce influência no comportamento do planeta Terra, sendo o mais importante deles o mecanismo das marés. A maré é provocada pela forma de atração do Sol e principalmente da Lua sobre a água do oceano.
As marés se dividem em alta e baixa e, entre elas, há uma diferença de 6 horas e 12 minutos, elas são mais intensas nas fases de Lua Nova e Cheia.
Prof. Walter/2011
As fases da Lua – são os diferentes aspectos apresentados pela Lua durante o seu movimento de revolução ao redor da Terra. As principais fases são:
• Lua Nova: quando a Lua se encontra entre o Sol e a Terra. É nessa fase que podem ocorrer os eclipses solares, em determinadas condições, que resultam da projeção do cone da sombra da Lua sobre a Terra.
• Lua Crescente ou Quarto Crescente – período que começa 7 dias após a Lua Nova. Nessa fase não ocorrência de eclipses.
• Lua Cheia – período que começa 7 dias após o Quarto Crescente, quando a Lua se encontra em oposição ao Sol. É nessa fase que podem ocorrer, em certas condições, os eclipses lunares que resultam da projeção do cone de sombra da Terra sobre a Lua , ocultando-a total ou parcialmente.
• Lua Minguante ou Quarto Minguante – período que se inicia 7 dias após a Lua Cheia. Nessa fase não há formação de eclipses.
Eclipses – ocultação total ou parcial de um astro, devido a sua colocação em relação ao astro iluminante e ao observador. Para que ocorra os eclipses, é necessário um perfeito alinhamento entre os três astros.
• Eclipses solares – podem ocorrer quando a Lua se encontra na mesma direção do Sol, portanto em conjunção, ou seja, quando temos Lua Nova.
• Eclipses lunares – podem ocorrer quando a Lua está em oposição ao Sol (Lua Cheia).
A Lua exerce influência no comportamento do planeta Terra, sendo o mais importante deles o mecanismo das marés. A maré é provocada pela forma de atração do Sol e principalmente da Lua sobre a água do oceano.
As marés se dividem em alta e baixa e, entre elas, há uma diferença de 6 horas e 12 minutos, elas são mais intensas nas fases de Lua Nova e Cheia.
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sábado, 12 de março de 2011
3º - Os sistemas sócio-econômicos - 2
Capitalismo e socialismo são dois tipos de sistemas sócio-econômicos bastante diferentes um do outro.
O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em conseqüência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na industria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos qüinqüenais ...) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
Prof. Walter/2011
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O capitalismo: simplificadamente, podemos dizer que o capitalismo se caracteriza por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade dividida em classes sociais.
Por economia de mercado, devemos entender a situação em que o mercado desempenha o papel principal nas decisões econômicas. Tais decisões são tomadas pelos donos das empresas privadas (os capitalistas) ou por seus representantes (diretores, administradores) e, sempre têm por objetivo o lucro das empresas. Assim, as transações econômicas e os investimentos são feitos de acordo com as tendências do mercado. Se houver escassez de sapatos, por exemplo, a tendência será o aumento do preço desse produto. Em conseqüência, os donos do capital tenderão a investir em fábricas de calçados, pois essa atividade poderá render uma lucratividade maior.
A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção (fábricas, bancos, fazendas, etc), e o proletariado, constituído por aqueles que, não possuindo meios de produção, têm de trabalhar para os que os possuem, em troca de um salário. Essas são as principais classes do sistema capitalista. No entanto, existem pessoas que não se enquadram perfeitamente em nenhuma delas. Os profissionais autônomos (advogados com escritório próprio, médicos com seus próprios consultórios, ...) não podem ser classificados nem como capitalista nem como proletário. Há ainda o caso de algumas pessoas em situações econômicas não – capitalistas, como, por exemplo, certos trabalhadores rurais, que não recebem salários do proprietário das terras, mas sim parte do que produzem.
O socialismos: no socialismo a economia é planificada e não há divisão de classes sociais. Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos,...) é o plano e, não o mercado. Nesse sistema, os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existem empresas privadas. Assim, as decisões econômicas são estabelecidas através de uma planificação central, que determina antecipadamente o que será produzido na agricultura, na industria, nos serviços, durante o período abrangido elo plano . as decisões são mais centralizadas que na economia de mercado, na qual cada empresa planeja sua atuação.
No sistema de economia planificada não existe mercado de capitais (compra e venda de ações), pois, sendo as empresas de propriedade pública e, portanto, teoricamente pertencente a todos, não tem sentido a emissão de ações de uma empresa. Também não existe mercado de trabalho (oferta e procura de emprego), já que o plano tem de levar em conta o crescimento do número de trabalhadores e aumentar os empregos na mesma proporção. Se ocorrerem fatos inesperados, o trabalhador parado tem direito a receber um pagamento, enquanto espera por uma vaga. Não existindo empresas privadas, o socialismo seria então uma sociedade sem classes sociais, já que as classes seriam na teoria determinada pela forma de apropriação dos meios de produção.
Contudo, é bom deixar claro que essas noções a respeito do socialismo e da economia planificada sempre foram diferentes na prática. A socialização ou estatização dos meios de produção, por exemplo, nunca acabou de fato com a diferença entre classes sociais; ao invés de serem públicas, isto é, do povo, as empresas estatais na realidade são controladas por uma elite burocrática que se tornou a nova classe dominante nesses países.
Os países socialistas – foram deixando o seu sistema sócio-econômico de lado e introduzindo mecanismos de mercado (privatizações de empresas estatais, reabertura do mercado de capital, a lei da oferta e da procura substituindo progressivamente os planos qüinqüenais ...) em suas economias. Por isso o chamado Segundo Mundo está quase extinto.
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3º - A Revolução Industrial - 3
A medida que o capitalismo avançava, havia a necessidade de um crescente aumento da produção e também uma maior concorrência entre os donos das manufaturas. Para minimizar custos e baixar preços, era necessário aumentar a produtividade e os ganhos. Foi nesse clima que a maquinofatura emergiu, por volta da segunda metade do século XVIII (1750), inicialmente na Inglaterra. Em seguida, estendeu-se para outros países através de um processo conhecido como Revolução Industrial. Processo que provocou, profundas modificações na sociedade , na economia e, portanto, na organização do espaço. A Revolução industrial teve como elemento dinamizador a invenção da máquina a vapor movida pelo carvão mineral, principal fonte de energia desse período.
A introdução da máquina a vapor na produção de mercadorias e a maior divisão do trabalho – própria do sistema fabril, no qual cada trabalhador realiza uma etapa específica –, possibilitou a produção em larga escala. As antigas formas de produção artesanal e manufatureira foram, aos poucos, sendo abandonadas.
Com a revolução nas técnicas de produção e a organização do trabalho a partir de então estabelecidas, abriu-se um novo caminho para o enriquecimento dos países: a produção fabril, o livre comércio(concorrência), o investimento em tecnologia e a ampliação do mercado mundial. Esses elementos tornaram-se indispensáveis à busca de lucratividade.
Nesse sentido, ampliar a capacidade produtiva por meio da produção industrial significa também a necessidade de ampliar o mercado para os seus produtos e conquistar outras áreas para o fornecimento de matérias-primas.
A Revolução Industrial elevou ainda mais o grau de interdependência entre os países, re-configurando o espaço mundial. Além de ampliar a divisão do trabalho dentro de cada unidade de produção (a fábrica), estabeleceu uma Divisão Internacional do Trabalho entre as novas potências econômicas, fornecedoras de produtos industrializados, e as regiões dependentes, especializadas na produção de matérias-primas agrícolas e minerais.
A maquinofatura ou indústria moderna significou um novo e profundo avanço na atividade industrial, pois:
• Substitui a habilidade manual do trabalhador pela capacidade de operar os equipamentos industriais, muitas vezes de forma repetitiva e pouco criativa.
• Intensificou a divisão do trabalho que já havia se iniciado com a manufatura, ou seja, o trabalhador se especializava apenas em uma parte do processo produtivo, não sabendo mais produzir sozinho uma mercadoria.
• O fato mais marcante, no entanto, é a utilização de máquinas avançadas, movidas por modernas formas de energia (calor, eletricidade, petróleo), que aumentam a velocidade de produção e precisam de poucos trabalhadores. Assim, uma única máquina multiplica a produção, sendo que, antes, cada produto era feito por um trabalhador.
Esse processo produtivo, que consiste em produzir o máximo num mínimo espaço de tempo, é conhecido como Taylorismo (E. Taylor). Sua expressão máxima ocorre com o Fordismo (H. Ford) em que, além da produção em massa, se considera também o consumo em massa – este só pode ser aplicado com maior eficácia nos países do Norte, onde os salários eram compatíveis com o consumo.
A medida que a indústria se vai consolidando, o espaço geográfico também vai sofrendo profundas transformações: muda o espaço físico do campo para a cidade, mudam as relações do trabalho com a natureza e entre si.
Com o aparecimento da manufatura e, depois, da maquinofatura, localizado no espaço urbano, há necessidade de duas coisas fundamentais ao processo produtivo: mão-de-obra e matéria-prima. Para atrair mão-de-obra sem que faltassem trabalhadores para o campo, na produção de matérias-primas foi necessária a mecanização do campo, assim aumenta a produção e, conseqüentemente, provoca o desemprego no meio rural.
Esse contingente de mão-de-obra liberada do campo procura a cidade em busca de emprego na fábrica, provocando o crescimento desordenado de centros urbanos – a cidade, assim, passa a comandar o campo, determinando tudo que ele deve produzir (matéria-prima e alimentos para a população urbana) e consumir (máquinas, produtos industrializados etc.).
Por outro lado, a indústria moderna também necessitava de fontes de energia (carvão, eletricidade), de recursos minerais (ferro, bauxita, manganês e outros minerais) de fácil circulação e distribuição das mercadorias (transportes) e sua localização acaba ocorrendo nas proximidades desses recursos. Assim, nasceram as principais ares industriais, ou seja, extensas áreas, que englobam várias cidades, onde se concentram as indústrias.
Essas áreas, além dos recursos já existentes, receberam ainda altos investimentos no setor de comunicação, principalmente com a construção de ferrovias, estradas, sistemas de canais etc.
Prof. Walter/2011
Geografia
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sexta-feira, 11 de março de 2011
5ª - O nascimento do universo
A astronomia nasceu da curiosidade dos homens com relação às estrelas e aos astros.
Só na Grécia Antiga, há a preocupação em explicar o mundo físico de uma maneira mais científica – Aristarco de Samos (310 a 250 a.C.) foi quem mais se aproximou das idéias mais atuais, pois afirmava que o Sol era o centro do sistema planetário. Porém, durante o restante da Antiguidade e toda a Idade Média vigoraram as idéias de Ptolomeu, que colocava a Terra como centro do universo – o chamado sistema geocêntrico.
A partir da Idade Moderna ocorreram grandes mudanças que fizeram surgir, nos dias atuais, a Astronomia:
a) Nicolau Copérnico retomou a ideia de que o Sol seria o centro e descreveu o movimento dos planetas – as órbitas celestes.
b) Johannes Kepler criou as suas ideias que estabelecem, entre outras coisas, que os planetas descrevem órbitas elípticas e não circulares ao redor do Sol.
c) Galileu Galilei foi além: construiu o telescópio, aparelho de observação direta que comprova e facilita a compreensão da teoria heliocêntrica .
Assim, aquilo que era somente a imaginação humana transforma-se em algo que ode ser observado, dimensionado – assim nasce o conhecimento científico.
O desenvolvimento desse conhecimento vai acontecer com o estabelecimento da Lei da Gravitação, de Isaac Newton e a descoberta, com a ajuda de aparelhos cada vez mais sofisticados, da infinidade de astros que existem além do Sistema Solar.
Outra importante contribuição para a compreensão do Universo é dada por Edwin Hubble, no começo do século XX, que além de determinar a distância entre a Terra e as galáxias mais distantes, descobriu que elas se afastam umas das outras com velocidades inimagináveis e, portanto, o Universo está em expansão.
E aí vem a eterna curiosidade: qual a origem do nosso planeta? E do Universo?
Baseando-se nas conclusões dos astrônomos que citamos, os cientistas criaram uma explicação que é aceita, porém ainda não pode ser comprovada: a teoria do Big-Bang.
Segundo ela, tudo aquilo que existe hoje teve origem numa grande explosão ocorrida há cerca de 15 bilhões de anos. Num breve instante, nosso universo, e com ele o espaço e o tempo, surgiu a partir de um pequeno embrião cósmico incrivelmente denso e quente.
Durante uma pequena fração de segundo após o Big-Bang, o universo primitivo sofreu incríveis transformações . de um ponto concentrado, sofreu um processo conhecido como inflação e expandiu-se formando partículas elementares de matéria e antimatéria, com uma temperatura bilhões de vezes superior a do Sol.
O resfriamento foi lento e permitiu o processo de alteração entre radiação e as particular elementares que começaram a formar prótons e nêutrons que constituem o núcleo do átomo, a menor partícula da matéria. Mais um momento e se formaram os elétrons, também partes do átomo, e suas antiparticulas. Sabe-se que eles se destroem, liberando energia. No processo sobrou mais matéria do que antimatéria. Essas partículas vão se combinar formando os núcleos de Helio, que com um resfriamento mais acentuado vão, por sua vez, se agregar aos núcleos de hidrogênio e aos elétrons e, finalmente está criado o átomo. Nos milhões de anos seguintes, a matéria se condensou por força da gravidade. Só depois de cerca de 1 bilhão de anos formaram-se as primeiras estrelas e galáxias.
Prof. Walter
Geografia
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Só na Grécia Antiga, há a preocupação em explicar o mundo físico de uma maneira mais científica – Aristarco de Samos (310 a 250 a.C.) foi quem mais se aproximou das idéias mais atuais, pois afirmava que o Sol era o centro do sistema planetário. Porém, durante o restante da Antiguidade e toda a Idade Média vigoraram as idéias de Ptolomeu, que colocava a Terra como centro do universo – o chamado sistema geocêntrico.
A partir da Idade Moderna ocorreram grandes mudanças que fizeram surgir, nos dias atuais, a Astronomia:
a) Nicolau Copérnico retomou a ideia de que o Sol seria o centro e descreveu o movimento dos planetas – as órbitas celestes.
b) Johannes Kepler criou as suas ideias que estabelecem, entre outras coisas, que os planetas descrevem órbitas elípticas e não circulares ao redor do Sol.
c) Galileu Galilei foi além: construiu o telescópio, aparelho de observação direta que comprova e facilita a compreensão da teoria heliocêntrica .
Assim, aquilo que era somente a imaginação humana transforma-se em algo que ode ser observado, dimensionado – assim nasce o conhecimento científico.
O desenvolvimento desse conhecimento vai acontecer com o estabelecimento da Lei da Gravitação, de Isaac Newton e a descoberta, com a ajuda de aparelhos cada vez mais sofisticados, da infinidade de astros que existem além do Sistema Solar.
Outra importante contribuição para a compreensão do Universo é dada por Edwin Hubble, no começo do século XX, que além de determinar a distância entre a Terra e as galáxias mais distantes, descobriu que elas se afastam umas das outras com velocidades inimagináveis e, portanto, o Universo está em expansão.
E aí vem a eterna curiosidade: qual a origem do nosso planeta? E do Universo?
Baseando-se nas conclusões dos astrônomos que citamos, os cientistas criaram uma explicação que é aceita, porém ainda não pode ser comprovada: a teoria do Big-Bang.
Segundo ela, tudo aquilo que existe hoje teve origem numa grande explosão ocorrida há cerca de 15 bilhões de anos. Num breve instante, nosso universo, e com ele o espaço e o tempo, surgiu a partir de um pequeno embrião cósmico incrivelmente denso e quente.
Durante uma pequena fração de segundo após o Big-Bang, o universo primitivo sofreu incríveis transformações . de um ponto concentrado, sofreu um processo conhecido como inflação e expandiu-se formando partículas elementares de matéria e antimatéria, com uma temperatura bilhões de vezes superior a do Sol.
O resfriamento foi lento e permitiu o processo de alteração entre radiação e as particular elementares que começaram a formar prótons e nêutrons que constituem o núcleo do átomo, a menor partícula da matéria. Mais um momento e se formaram os elétrons, também partes do átomo, e suas antiparticulas. Sabe-se que eles se destroem, liberando energia. No processo sobrou mais matéria do que antimatéria. Essas partículas vão se combinar formando os núcleos de Helio, que com um resfriamento mais acentuado vão, por sua vez, se agregar aos núcleos de hidrogênio e aos elétrons e, finalmente está criado o átomo. Nos milhões de anos seguintes, a matéria se condensou por força da gravidade. Só depois de cerca de 1 bilhão de anos formaram-se as primeiras estrelas e galáxias.
Prof. Walter
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quarta-feira, 9 de março de 2011
1º - A astronomia e a origem do Universo - 3
A origem do Universo
A Geografia é a ciência que se preocupa em estudar e descrever a superfície terrestre da Terra e as relações que se podem observar em sua superfície entre a natureza e o homem. A Geografia é também uma ciência de localização, isto é, procura localizar na superfície terrestre os diversos fenômenos que se sucedem. Assim, nada mais justo que, primeiro, procurar localizar o planeta Terra dentro de uma situação mais geral: o Universo.
Poderíamos definir o Universo como sendo o espaço que contém os corpos celestes. Hoje em dia, muito se discute sobre sua extensão, longevidade e origem, motivo para acalorados debates. Quando a sua origem, podemos identificar diferentes proposta:
• Principais teorias da criação do Universo
a - Teoria criacionista – os religiosos imputam a alguma divindade a criação do Universo. Em um determinado momento, um deus, imbuído de poderes sobrenaturais, teria dado origem à luz, separando-a das trevas, criando também a matéria.
b – Teoria do Universo em expansão – em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble começou a trabalhar no Observatório de Montewilson, na Califórnia. Conhecia-se naquela época muito pouco do Universo. A única galáxia conhecida era a Via Láctea. Hoje, sabemos que há aproximadamente 140 bilhões de galáxias. Hubble estudou a idade e o tamanho do Universo. Baseou seus estudos na distância que as galáxias têm da Terra e a velocidade com que se afastam de nós.
Mediu a radiação de galáxias distantes e, com um novo telescópio, descobriu que, quanto mais distante a galáxia , mais rapidamente ela se move - Teoria da Expansão do Universo.
c – Teoria do Big-Bang – a teoria mais aceita sobre a origem do Universo foi enunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado norte-americano George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o Universo teria nascido de uma enorme explosão (Big-Bang) entre 12 e 15 bilhões de anos atrás.
Até então o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssimas temperaturas e densidades energéticas. Esse ponto explode – é o instante zero – e começa a sua expansão, que continua até hoje. O Universo primitivo é uma mistura de partículas subatômicas e que se movem em todas as direções, em velocidade próximas a da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e neutros, associam para formar núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio, lítio.
Ao se expandir, o Universo também se resfria. Cerca de 1 milhão de anos após o instante zero, a matéria e a radiação (luz) separam-se e o Universo torna-se transparente: com a união dos eletros aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois de big-bang, os elementos químicos começaram a se unir para dar origem às galáxias.
A origem da Terra
A – Condensação de gases – A Terra teria se formado a partir da condensação de gás cósmico , como os demais planetas e o Sol. A maior quantidade de gás teria dado origem ao Sol, e as quantidades menores, aos planetas. Com o início da movimentação do Sol, sua atração gravitacional teria atraído os gases mais leves, formados por hidrogênio e hélio, fazendo com que Mercúrio , Vênus, Terra e Marte se tornassem planetas densos, constituídos por elementos mais pesados.
B – Colisão de estrela com o Sol – Por outra teoria, a princípio, haveria apenas o Sol. Uma estrela teria passado nas suas proximidades arrancando uma língua de material incandescente que, condensando-se, teria formado os planetas nos seus mais diversos tamanhos.
C – Captura de planetas por gravidade solar – A Terra, como os demais planetas, teria se formado aleatoriamente ao longo do Universo e teria sido captada pela ação gravitacional do Sol que, por sua vez, teria sido formado em local e momento distante,
Das três teorias, a mais aceita é a teoria da condensação dos gases, já que as evidências mostram que as idades geológicas da Terra, da Lua e dos demais planetas apresentam uma suposta cronologia que concorda com o processo de formação do Sol.
Na teoria da estrela passante, a possibilidade de o Sol ser resvalado por uma estrela é pequena, tendo em vista a posição do Sistema Solar na Via Láctea, distante do centro da galáxia, onde as estrelas se concentram; na terceira, a atração gravitacional de astros maiores absorve o gás disperso pelo Universo, dificultando a formação de pequenos astros em locais isolados.
Prof. Walter/2011
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Exércícios de Fixação
1. Por que a teoria da colisão de uma estrela com o Sol é pouco provável?
2. O que é o instante zero?
3. Por que a geografia é também uma ciência de localização?
4. Qual teoria é a mais aceita para explicar o surgimento do Planeta
Terra? Por quê?
5. Explique a Teoria Criacionista.
A Geografia é a ciência que se preocupa em estudar e descrever a superfície terrestre da Terra e as relações que se podem observar em sua superfície entre a natureza e o homem. A Geografia é também uma ciência de localização, isto é, procura localizar na superfície terrestre os diversos fenômenos que se sucedem. Assim, nada mais justo que, primeiro, procurar localizar o planeta Terra dentro de uma situação mais geral: o Universo.
Poderíamos definir o Universo como sendo o espaço que contém os corpos celestes. Hoje em dia, muito se discute sobre sua extensão, longevidade e origem, motivo para acalorados debates. Quando a sua origem, podemos identificar diferentes proposta:
• Principais teorias da criação do Universo
a - Teoria criacionista – os religiosos imputam a alguma divindade a criação do Universo. Em um determinado momento, um deus, imbuído de poderes sobrenaturais, teria dado origem à luz, separando-a das trevas, criando também a matéria.
b – Teoria do Universo em expansão – em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble começou a trabalhar no Observatório de Montewilson, na Califórnia. Conhecia-se naquela época muito pouco do Universo. A única galáxia conhecida era a Via Láctea. Hoje, sabemos que há aproximadamente 140 bilhões de galáxias. Hubble estudou a idade e o tamanho do Universo. Baseou seus estudos na distância que as galáxias têm da Terra e a velocidade com que se afastam de nós.
Mediu a radiação de galáxias distantes e, com um novo telescópio, descobriu que, quanto mais distante a galáxia , mais rapidamente ela se move - Teoria da Expansão do Universo.
c – Teoria do Big-Bang – a teoria mais aceita sobre a origem do Universo foi enunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado norte-americano George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o Universo teria nascido de uma enorme explosão (Big-Bang) entre 12 e 15 bilhões de anos atrás.
Até então o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssimas temperaturas e densidades energéticas. Esse ponto explode – é o instante zero – e começa a sua expansão, que continua até hoje. O Universo primitivo é uma mistura de partículas subatômicas e que se movem em todas as direções, em velocidade próximas a da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e neutros, associam para formar núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio, lítio.
Ao se expandir, o Universo também se resfria. Cerca de 1 milhão de anos após o instante zero, a matéria e a radiação (luz) separam-se e o Universo torna-se transparente: com a união dos eletros aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois de big-bang, os elementos químicos começaram a se unir para dar origem às galáxias.
A origem da Terra
A – Condensação de gases – A Terra teria se formado a partir da condensação de gás cósmico , como os demais planetas e o Sol. A maior quantidade de gás teria dado origem ao Sol, e as quantidades menores, aos planetas. Com o início da movimentação do Sol, sua atração gravitacional teria atraído os gases mais leves, formados por hidrogênio e hélio, fazendo com que Mercúrio , Vênus, Terra e Marte se tornassem planetas densos, constituídos por elementos mais pesados.
B – Colisão de estrela com o Sol – Por outra teoria, a princípio, haveria apenas o Sol. Uma estrela teria passado nas suas proximidades arrancando uma língua de material incandescente que, condensando-se, teria formado os planetas nos seus mais diversos tamanhos.
C – Captura de planetas por gravidade solar – A Terra, como os demais planetas, teria se formado aleatoriamente ao longo do Universo e teria sido captada pela ação gravitacional do Sol que, por sua vez, teria sido formado em local e momento distante,
Das três teorias, a mais aceita é a teoria da condensação dos gases, já que as evidências mostram que as idades geológicas da Terra, da Lua e dos demais planetas apresentam uma suposta cronologia que concorda com o processo de formação do Sol.
Na teoria da estrela passante, a possibilidade de o Sol ser resvalado por uma estrela é pequena, tendo em vista a posição do Sistema Solar na Via Láctea, distante do centro da galáxia, onde as estrelas se concentram; na terceira, a atração gravitacional de astros maiores absorve o gás disperso pelo Universo, dificultando a formação de pequenos astros em locais isolados.
Prof. Walter/2011
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Exércícios de Fixação
1. Por que a teoria da colisão de uma estrela com o Sol é pouco provável?
2. O que é o instante zero?
3. Por que a geografia é também uma ciência de localização?
4. Qual teoria é a mais aceita para explicar o surgimento do Planeta
Terra? Por quê?
5. Explique a Teoria Criacionista.
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