sábado, 27 de setembro de 2014

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O MUNDO PÓS 1945

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Após a Segunda Guerra Mundial alguns países se beneficiaram da destruição que assolaram os países europeus. Quem foram esses países? Justifique.
Os grandes beneficiados foram os Estados Unidos porque durante a guerra e por um longo período, foi o grande fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito e a URSS foi o outro beneficiado por recuperar os territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial e estender sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.


2. Diga o que foi o Plano Marshall.
O Plano Marshall foi um plano de apoio financeiro destinado aos países envolvidos na guerra, para a reconstrução européia. O plano anunciado pelo secretário norte-americano George Marshall tinha como objetivos assegurar sua influência em várias partes do globo e reorganizar a economia capitalista mundial.

3. Por que os Estados Unidos e a União Soviética se aliaram durante a Segunda Guerra Mundial?
Os EUA e a URSS se aliaram, durante o período da Segunda Guerra Mundial em virtude da necessidade da luta contra um inimigo comum - a Alemanha, porém após a guerra o antagonismo entre os dois países eram evidentes.


4. Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial, como ficaram os países europeus envolvidos na guerra?
Os países europeus envolvidos na Segunda Guerra Mundial ficaram desestruturados em seu sistema produtivo (as indústrias paralisadas e a agricultura destruída, habitação e circulação. A economia desorganizada e os países totalmente endividados em consequência dos investimentos terem sido destinados a uma economia de guerra.


5. Explique o que foi a Doutrina Trumam.
A Doutrina Truman foi uma política de contenção da expansão socialista, que consistia, conforme o discurso do presidente Truman em março de 1947, em prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão externas. Considera-se aí, um dos fatores da Guerra Fria


6. Quais as sanções sofridas pela Alemanha após 1945?
A Alemanha foi dividada em quatro zonas de ocupação - francesa, britânica, americana transformaram-se na República Federal da Alemanhã(RFA) e a zona soviética deu origem a República Democrática Alemã(RDA; a capaital Berlim, também, foi dividida em quatro zonas, além disso em 1961 foi erguido o Muro de Berlim.

AULA EXPOSITIVA - O MUNDO PÓS 1945 - GUERRA FRIA

O MUNDO PÓS 1945 - GUERRA FRIA

No fim da Segunda Guerra Mundial, os espaços urbanos e rurais dos países europeus estavam desestruturados em termos de produção, habitação e circulação. A produção, voltada para uma economia de guerra por quase seis anos, encontrava-se totalmente desorganizada, e os países estavam endividados.
A Alemanha foi divida em quatro zonas de ocupação. Em maio de 1949, as zonas de ocupação francesa, britânica e estadunidense transformara-se na República Federal da Alemanha ( Alemanha Ocidental). Um mês depois, a zona de ocupação soviética deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) a cidade de Berlim, capital da Alemanha, também, foi dividida em quatro zonas de ocupação, Berlim ocidental foi ocupada por França, reino Unido e EUA, e Berlim oriental pela URSS. Em a961, foi erguido o Muro de Berlim, para impedir a fuga de berlinenses orientais e circulação de mercadorias entre as duas partes, uma vez que passou a ocorrer a venda da alimentos a preços baixo (subsidiados pelo governo da Alemanha Oriental) aos ocidentais.
Os Estados unidos foram os grandes beneficiados dessa desestruturação, pois, durante a guerra e por um longo período após seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A então União Soviética foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, da Letônia e da Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, anexou a Prússia Oriental (atual Kaliningrado, território Russo situado entre a Polônia e a Lituânia) e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Reino Unido, França e Alemanha, o mundo passou a estruturar-se a partir de dois polos opostos – Estados Unidos e União Soviética –, que começaram a disputar a hegemonia mundial.
A guerra delineou uma ordem mundial conhecida como bipolar, em que os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram-se muito mais intensos, em razão do fortalecimento da União Soviética.
A aliança entre os países capitalistas e a União Soviética, durante os anos de guerra, foi assegurada pela necessidade da luta contra o inimigo comum: a Alemanha. Mas no período pós-guerra ficou claro que entre esse países existiam mais diferenças do que afinidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-facismo, surgiram novos problemas internacionais. Os acordos de guerra, a implantação do socialismo no Leste Europeu e a perspectiva de sua expansão para os outros países do mundo colocaram em lados opostos a União Soviética e as demais potências vencedoras (Estados Unidos, França e Reino Unido).
Para os Estados Unidos, a ampliação da área de influência soviética representava uma ameaça à sobrevivência do mundo ocidental (capitalista), motivo pelo qual os esforços para contê-la foram ilimitados.
Em 1947, o presidente Truman, dos EUA, deu início a uma política de contenção da expansão socialista, conhecida como Doutrina Truman. Em declaração ao congresso estadunidense, em 11 de março de 1947, o presidente afirmou: “a política dos Estados Unidos será a de prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão de exterior.”
As palavras de Truman eram endereçadas à então União Soviética e aos grupos que estimulavam a Revolução Socialista em outros países do mundo. Essa declaração, que indicava uma nova política externa para os Estados Unidos, é considerada um dos marcos iniciais da Guerra Fria.
Ainda em 1947, o secretário de Estado norte-americano, George Marshall, anunciou um plano de apoio financeiro para a reconstrução europeia. Para os Estados Unidos, o Plano Marshall tinha dois objetivos principais: assegurar sua influência na parte ocidental da Europa e em outras regiões do mundo e reorganizar a economia capitalista mundial, fundamental para o escoamento de seus produtos e de seus investimentos no mercado externo.





EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Que justificativa a Alemanha usou para explicar a expansão de seu território?
Hitler partia do princípio de que a Alemanha necessitava de um "espaço vital" para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limties, de sua área de influência.

2. Qual foi o fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas e a derrota do Eixo?
O fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas foi a entrada dos EUA e URSS em 1941, fato decisivo para a derrota do EIXO.

3. Por vias legais Adolf Hitler assumiu o cargo de Chanceler da Alemanha. Quais as medidas adotadas por ele?
Após conquistar o cargo de chanceler Adolf Hitler eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou a censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impstas pelo Tratado de Versalhes.

4. Por que as forças Aliadas declararam guerra a Alemanha a partir de 1939?
A França e o Reino Unidos declararam guerra à Alemanha, porque em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia.


5. Explique o Tratado de Versalhes.


6. Após o término da Primeira Guerra Mundial, quais foram os fatores que possibilitaram um novo conflito mundial?


7. Que evento decretou o fim da Segunda Grande Guerra Mundial?


8. Explique a crise de 1929.


9. Leia o texto e cite o período da Segunda Guerra Mundial.


10. Destaque os países que constituíram a Aliança Militar do Eixo e dos Aliados.

AULA EXPOSITIVA - A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

No fim da Primeira Guerra Mundial, havia sido criadas as condições para que acontecesse uma Nova Guerra.
A implantação do socialismo e sua consolidação na URSS, os acordos de paz a crise de 1929 e a intensificação do nacionalismo – condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazistas e fascistas – desencadearam uma instabilidade permanente no continente europeu.
A crise de 1929 iniciou-se nos Estados Unidos, onde o crescimento econômico e o ritmo bastante intenso dos negócios dos pós-guerra provocaram um excesso de produção em todos os setores, que, por sua vez, não foi acompanhado pelo nível de consumo, pois os salários eram muito baixos.
Nessas circunstâncias, em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, os valores da Bolsa de Nova York caíram vertiginosamente.
Esse acontecimento, ocorrido no centro financeiro mais importante do mundo – os Estados Unidos –, atingindo todos os países que com ele se relacionavam. A instabilidade política gerada pela crise econômica preparava o terreno para os regimes totalitários.
Em 1933, na Alemanha, Adolf conquistou, por vias legais, o cargo de chanceler. Em pouco tempo, eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma forte censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes. Esse tratado, assinado após a Primeira Guerra Mundial, impôs severas condições à Alemanha, com perdas territoriais, inclusive de colônias, além da necessidade de pagar indenizações elevadas aos países vencedores da Guerra, como o Reino Unido, França e Bélgica. Os alemães não poderiam constituir forças armadas com tropas superiores a 100 mil homens, entre outras imposições. Por esse tratado, também, a Rússia era obrigada a reconhecer a independência da Polônia.
Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira Guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como Eixo. A concepção geopolítica de Hitler, e dos países do Eixo, partia do princípio de que a Alemanha necessitava de uma “espaço vital” para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limites, de sua área de influência.
Em 1928, a Alemanha ocupou a Áustria e, e, 1939 a Tchecoslováquia. Em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Com isso, a França e o reino Unido (Aliados) declararam guerra à Alemanha.
Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a Dinamarca, a Noruega e a maior parte da França.
As forças do Eixo tiveram um avanço significativo nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, enquanto o Japão Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão nunca vista em outro momento da história.
No fim de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas Aliadas. A participação desses dois países mostrou-se decisiva para a derrota do Eixo, que nos últimos anos de guerra teve de recuar e abandonar boa parte das terra conquistadas no início do conflito.
Já em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente. A guerra terminou com o lançamento de duas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição do Japão, em agosto de 1945.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Por mais de dois séculos o capitalismo comercial dominou as relações internacionais.
O comércio internacional, a exploração das colônias tropicais na América, o comércio de escravos africanos e a exploração colonial na Ásia foram, por longo tempo, a melhor fórmula para acumulação de capital e enriquecimento das nações europeias.
Com a revolução tecnológica e da organização do trabalho estabelecidas pela Revolução Industrial, abriu-se um outro caminho para o enriquecimento das nações: a produção fabril, o livre comércio (concorrência), o investimento em tecnologia e a ampliação do mercado mundial. Eram estes os elementos que se tornaram indispensáveis à busca de lucratividade. Então, o lucro não provinha apenas do intercâmbio comercial mas, principalmente, da atividade produtiva.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e que se alastrou pelos outros países europeus no século XIX, teve como base a invenção da máquina a vapor movida pelo carvão mineral.
Com a utilização da máquina a vapor na produção de mercadorias e da maior divisão do trabalho, própria do sistema fabril, onde cada trabalhador realiza uma etapa mínima da produção, passou-se a produzir em larga escala. As antigas formas de produção artesanal e manufatureira foram praticamente abandonadas.
Ampliar a capacidade produtiva através da produção industrial significava também ampliar o mercado para os seus produtos e conquistar novas áreas para o fornecimento de matérias-primas.
A Revolução Industria elevou ainda mais o grau de interdependência entre as nações. Além da ampliar a divisão do trabalho dentro de cada unidade de produção (a fábrica), estabeleceu uma divisão internacional do trabalho ente as novas potências econômicas (fornecedoras de produtos industrializados) e as regiões dependentes especializadas na produção de matérias-primas agrícolas e minerais.
O capitalismo industrial foi marcado pela forte presença europeias na África e na Ásia, dominando os povos autóctones, explorando os recursos naturais, retirando os produtos agrícolas e conquistando o mercado de consumo para produtos fabricados nas industrias europeias.
A partir da Revolução Industrial muitas fábricas foram construídas e, em consequência, aumentou a interferência humana na natureza, através, por exemplo, da abertura de minas de carvão, da extração de minérios em larga escala e do lançamento de poluentes no ar atmosférico.
As primeiras fábricas, precisando de muita gente para trabalhar. levaram milhares de trabalhadores do campo para as cidades, onde se concentravam as fábricas, que começaram a crescer rapidamente, causando outras formas de poluição, com mais acúmulo de lixo, como a poluição dos rios pelos esgotos, que eram a céu aberto.
As condições de vida dos moradores das cidades nas primeiras décadas da Revolução Industrial eram péssimas. A expectativa de vida nas principais cidades industriais (Manchester e Birmingham na Inglaterra) era em torno de 30 anos, no início do século XIX.
Os operários eram submetidos a jornadas de trabalho que ultrapassavam 14 horas diárias, os salários eram baixíssimos e não havia assistência médica. Era grande o número de mulheres e crianças que trabalhavam até o esgotamento de suas forças.
Devido a essas condições, em todos os países do globo onde a atividade industrial havia se desenvolvido, surgiram organizações de trabalhadores das indústrias (fábricas) –, os sindicatos. Através dos sindicatos os operários, unidos e consequentemente mais fortes, reivindicavam seus direitos e iam aos poucos conseguindo alterar as relações de trabalho, trazendo melhorias à classe operária.

AULA EXPOSITIVA - A CONSTRUÇÃO DO BRASIL

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - DESCOBRINDO O BRASIL.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Qual o nome oficial do nosso país?
Resp.: O Brasil tornou-se república em 1889, portanto o nome oficial do nosso país é República Federativa do Brasil.


2. Dê as caracterísiticas do Brasil:
a. Extensão: 8.547.403
b. Fronteiras: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina
c. Forma de governo: República
d. Oceano que o banha: Oceano Atlântico


3. Por que o Brasil recebe a denominação de país continente?
Resp.: O Brasil recebe essa denominação devido a sua grande extensão territorial, proporções de um continente.

4. Qual a divisão política do Brasil?
Resp.: O Brasil está dividido politicamente em 27 unidades, sendo 26 estados e 1 Distrito Federal.

5. Tomando como base as grande dimensões territoriais Brasileiras, dê os pontos positivos e negativos.
Resp.: Positivos - o Brasil apresenta variedade de climas, proporcionando solos férteis e abundância em recursos naturais e minerais.
Negativos - Grande distâncias internas e externas, dificultando a implantação de um sistema de transporte único e a vigilância das fronteiras, problemas para administrar de forma equilibrada.

AULA EXPOSITIVA - DESCOBRINDO O BRASIL.

AULA EXPOSITIVA - O MUNDO PÓS 1945.

ATIVIDADE - O SISTEMA SOLAR

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

DESCOBRINDO O BRASIL

O Brasil é um dos países, dos quase 200, que existem no nosso planeta. Ele ocupa grande parte do continente sul-americano, fazendo fronteira com quase todos os demais países, exceto com o Equador e o Chile. O país tem uma longa costa no sentido norte-sul com o Oceano Atlântico, permitindo um contato bastante intenso com todos os demais continentes.
Além disso, comparando o Brasil com outros países, ele é um dos maiores do mundo – na verdade, ele só está atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, sendo, portanto, o 5º maior país em extensão territorial do mundo.
Essas dimensões quase continentais (8.514.876,6 Km²) apresentam pontos positivos – possibilidade de maiores recursos naturais, diferenciação climática, maior área para ser ocupada – mas também apresentam alguns problemas – grandes distâncias internas para promover a integração, dificuldade para implantar um sistema de transporte, problemas para administrar com eficácia todas as área do território, etc.
A maior parte do Brasil, em relação ao Equador, está situada no hemisfério Sul (5º16’ de latitude norte a 33º47’ de latitude Sul. Em relação ao Meridiano de Greenwich, todo o território localiza-se no hemisfério Ocidental (34º47’ de longitude Oeste a 73º59’ de longitude Oeste.
O Brasil faz fronteiras com dez dos demais países que formam a América do Sul. Apenas Chile e Equador não têm limites com o território brasileiro.

República Federativa do Brasil

Pela grande extensão e a grande variedade de aspectos físicos (naturais) e sociais, a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa.
A República pressupõe um governo que atenda às necessidades de todos (povo) igualmente, ou seja, as suas características próprias, uma autonomia frente aos governo central. Assim, quando observamos o Estado Brasileiro, falamos da organização política geral, ou seja, da União, que tem como lei maior a Constituição Brasileira e que deve ser seguida por todos. Porém, há uma divisão do país em Estados-membros, ou seja, há unidades menores que podem adequar a Constituição segundo suas necessidades , sejam eles econômicas, sociais, naturais etc – assim, cada Estado-membro pode ter leis próprias, desde que não contrarie as leis fundamentais da União (ou Estado).
Assim, o Brasil está dividido em 27 unidades menores: são 26 Estados-membros e um Distrito Federal.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A CONSTRUÇÃO DO BRASIL

A construção de nosso país foi muito diferente daquela dos povos mais antigos – em razão da sua história de colonização, os indígenas que aqui viviam tiveram que se adaptar aos costumes dos colonizadores portugueses para não serem exterminados; também os negros, trazidos à força para trabalharem nas plantações como escravos, tiveram que mudar muitos de seus hábitos e costumes para sobreviverem; e o próprio branco português acabou, também, mudando, influenciado pelo que indígenas e negros traziam em sua bagagem cultural.
Além disso, durante 500 anos de história, esse povo promoveu o que se chama de miscigenação, ou seja, brancos, negros e índios produziram mestiços, como os caboclos, os mulatos, os cafuzos – que, além de misturarem os tipos físicos, também produziram misturas culturais.
Porém, outros povos vieram se juntar aos português mais recentemente: italianos, espanhóis, eslavos, alemães, árabes chegaram trazendo novas formas de ver o mundo, novos costumes, novos hábitos, etc. Chegaram também os orientais, como os japoneses, os chineses, os coreanos, trazendo sua bagagem cultural milenar.
Assim, o povo ou nação brasileira é a mistura de todas essas diferenças – e, por isso, é único.
O enorme território que conhecemos hoje também teve uma história que o diferencia de outros no mundo – a ocupação foi feita lentamente a partir do litoral Atlântico para o interior.
Também aqui, na produção de um governo próprio e soberano, o Brasil se diferencia – enquanto muitos países se estabeleceram, da maneira como os conhecemos, há muito tempo, o nosso país só conseguiu sua autonomia política no século XIX (07 de setembro de 1822) – até então ele era parte de um outro país, Portugal.
Somente com a independência foi possível, assim, se construir efetivamente um novo país – no princípio, a forma de governo foi a Monarquia (Império) e, já no final do século XIX, foi mudada para República Federativa.
Somos um país de fato,pois temos elementos que o compõem como tal: o povo, o território e o governo. Essa construção de nosso país, não ocorreu por acaso, mas acompanhou todo o processo de formação histórico-cultural do povo brasileiro e que, embora atualmente já podemos identificar o país como único, ainda não fizemos tudo: há que se aprimorar e valorizar a cultura do povo brasileiro, há que se ocupar plenamente e integrar o território nacional e há que se depurar e aperfeiçoar o governo para que sirva aos interesses comuns, de fato.
Portanto, cabe a cada um de nós, integrante desse povo, desse território, desse governo, contribuir para tornar isso possível – é isso que chamamos de cidadania.





A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL