sábado, 27 de setembro de 2014

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

No fim da Primeira Guerra Mundial, havia sido criadas as condições para que acontecesse uma Nova Guerra.
A implantação do socialismo e sua consolidação na URSS, os acordos de paz a crise de 1929 e a intensificação do nacionalismo – condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazistas e fascistas – desencadearam uma instabilidade permanente no continente europeu.
A crise de 1929 iniciou-se nos Estados Unidos, onde o crescimento econômico e o ritmo bastante intenso dos negócios dos pós-guerra provocaram um excesso de produção em todos os setores, que, por sua vez, não foi acompanhado pelo nível de consumo, pois os salários eram muito baixos.
Nessas circunstâncias, em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, os valores da Bolsa de Nova York caíram vertiginosamente.
Esse acontecimento, ocorrido no centro financeiro mais importante do mundo – os Estados Unidos –, atingindo todos os países que com ele se relacionavam. A instabilidade política gerada pela crise econômica preparava o terreno para os regimes totalitários.
Em 1933, na Alemanha, Adolf conquistou, por vias legais, o cargo de chanceler. Em pouco tempo, eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma forte censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes. Esse tratado, assinado após a Primeira Guerra Mundial, impôs severas condições à Alemanha, com perdas territoriais, inclusive de colônias, além da necessidade de pagar indenizações elevadas aos países vencedores da Guerra, como o Reino Unido, França e Bélgica. Os alemães não poderiam constituir forças armadas com tropas superiores a 100 mil homens, entre outras imposições. Por esse tratado, também, a Rússia era obrigada a reconhecer a independência da Polônia.
Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira Guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como Eixo. A concepção geopolítica de Hitler, e dos países do Eixo, partia do princípio de que a Alemanha necessitava de uma “espaço vital” para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limites, de sua área de influência.
Em 1928, a Alemanha ocupou a Áustria e, e, 1939 a Tchecoslováquia. Em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Com isso, a França e o reino Unido (Aliados) declararam guerra à Alemanha.
Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a Dinamarca, a Noruega e a maior parte da França.
As forças do Eixo tiveram um avanço significativo nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, enquanto o Japão Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão nunca vista em outro momento da história.
No fim de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas Aliadas. A participação desses dois países mostrou-se decisiva para a derrota do Eixo, que nos últimos anos de guerra teve de recuar e abandonar boa parte das terra conquistadas no início do conflito.
Já em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente. A guerra terminou com o lançamento de duas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição do Japão, em agosto de 1945.

Nenhum comentário:

Postar um comentário