quarta-feira, 5 de novembro de 2014

OS PAÍSES RICOS OU DESENVOLVIDOS

Pertencem ao grupo de países denominados ricos ou desenvolvidos, os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a Austrália, a Nova Zelândia e as nações da Europa Ocidental (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Noruega, Suécia, Suíça, Espanha, Portugal, etc.).
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países que conseguiram realizar seu processo de industrialização até o século XIX, são hoje considerados países desenvolvidos. Esses países ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas. – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
O elevado padrão de vida e de consumo que os países ricos usufruem pode ser atribuído a dois fatores – a) Na exploração que esses países sempre exerceram sobre os países subdesenvolvidos: os trabalhadores dos países ricos teriam se beneficiado, ao longo de décadas ou séculos de exploração, com a transferência de riquezas proveniente do Terceiro Mundo. b) Os próprios países desenvolvidos teriam alcançado tal status: a tradição de lutas e conquistas de direitos democráticos por parte de suas populações, organizando-se política e socialmente.
Os dois fatores possuem elementos verdadeiros, especialmente o segundo fator.
De fato, uma boa parte das riquezas produzidas nos países subdesenvolvidos vai para o exterior – os melhores produtos agrícolas, grande parte dos minérios e até uma parcela dos produtos industrializados. Algumas das grandes empresas existentes nos países do Sul são filiais de empresas estrangeiras, com suas sedes nos países desenvolvidos, para onde remetem parte de seus vultosos lucros.
Porém, nos países desenvolvidos também existem filiais de empresas estrangeiras, muito mais que nas economias subdesenvolvidas e a maior parte dos lucros das empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos em geral não são aplicados nas economias desenvolvidas. São reinvestidos nos próprios países periféricos. Logo não é somente por causa das exploração dos recursos e dos lucros obtidos dos países pobres que os trabalhadores dos países centrais recebem salários maiores, mas sim pela própria produção interna dessas economias desenvolvidas.

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