segunda-feira, 18 de setembro de 2017

AULA EXPOSITIVA - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

Todo o processo de transição do feudalismo ao capitalismo, no qual a Revolução Industrial foi o acontecimento mais importante, significou também uma nova maneira de arranjar ou organizar o espaço. Em primeiro lugar, houve uma urbanização, ou seja, o crescimento das cidades com as migrações do meio rural para o urbano.
A urbanização implicou numa grande diferenciação entre o campo e a cidade. As cidades começam a crescer vertiginosamente (urbanização) e o meio rural vai sendo aos poucos influenciado pelas formas de produção da indústria moderna (mecanização e relação assalariada).
O meio urbano torna-se a sede das indústrias e dos serviços modernos (bancos, estabelecimentos de ensino, serviços médicos-hospitalares, administração pública etc.) e o meio rural, o fornecedor de alimentos para a população urbana e de matérias-primas para a indústria que se concentram nas cidades. Nenhuma região escapa a essa nova forma de produção, todas passam a ser integradas, complementares entre si. As cidades vão se tornando a sede de cada região e estabelece-se uma hierarquia, uma rede ou sistema integrado de cidades: as menores ou cidades pequenas, existentes em grande número, dependem da cidades médias (em número menor), e estas são subordinadas as grandes cidades, em especial as metrópoles (poucas).
As grandes metrópoles, onde passa a viver uma proporção cada vez maior da população de cada sociedade moderna ou industrializada, consistem o centro econômico, administrativo e cultural e sediam as principais indústrias e as instituições financeiras, políticas e educacionais. As cidades médias constitui o centro de suas regiões, com indústrias de menor porte (e algumas grandes) filiais ou revendedoras das grandes empresas e universidades (que, em geral, não ocupa lugar de vanguarda em pesquisa, como as das grandes cidades). As pequenas cidades tem importância apenas local, e não nacional nem mesmo regional; dispõem de indústrias ligadas à agropecuária, de bancos com movimentos discreto e de até algumas faculdades isoladas (mas não universidades).
Além de provocar a urbanização com a formação dessa rede urbana e a mecanização do campo, a industrialização cria certas regiões industriais. Nessas áreas, que abrangem várias cidades, há grande concentração de indústrias. No início, essas regiões industriais localizavam-se nas áreas onde havia recursos naturais importantes para as indústrias. Dos recursos naturais, o principal era um carvão, além de matérias-primas, como algodão para as indústrias têxteis, minérios para as metalúrgicas e etc. Era necessário também levar em consideração a existência de mão-de-obra abundante.
Mais tarde, já no final do século XIX, as regiões industriais situavam-se nas áreas onde havia infraestrutura (eletricidade, água encanada, facilidade de transportes), além de mão de obra e facilidade para receber ou extrair recursos naturais.
Depois de certo momento, já no século XX, pouco a pouco a proximidade dos recursos naturais deixa de ser importante, pelo aperfeiçoamento dos transportes, e o fundamental passa a ser a existência de um importante mercado consumidor na área. A partir dos anos de 1970, outros fatores locacionais que se tornaram importantíssimo são a presença de telecomunicações (telefones fibras ópticas para formação de redes de computadores) e de trabalhadores com alto nível de qualificação (daí a importância atual das áreas localizadas nas vizinhanças de importantes universidades e centros de pesquisas tecnológicas).

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

TRABALHO - OS RECURSOS ENERGÉTICOS - 2º ANO

TRABALHO MANUSCRITO

TEMA: OS RECURSOS ENERGÉTICOS
DATA DE ENTREGA: 20/09/2017


DEVERÁ CONTER:


1. CAPA
2. ROSTO DE CAPA
3. ÍNDICE
4. INTRODUÇÃO
5. DESENVOLVIMENTO
6. ANEXOS
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIA

TRABALHO - O TERRORISMO - 3º ANO

TRABALHO MANUSCRITO

TEMA: O TERRORISMO
DATA DE ENTREGA: 20/09/2017


DEVERÁ CONTER:

1. CAPA
2. ROSTO DE CAPA
3. ÍNDICE
4. INTRODUÇÃO
5. DESENVOLVIMENTO
6. ANEXOS
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIA

AULA EXPOSITIVA - AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

O Equador divide a Terra em dois hemisférios (metades da esfera): o hemisfério Norte e o hemisfério Sul.
O Meridiano de Greenwich divide também a Terra em dois hemisférios: o hemisfério Leste e o hemisfério Oeste.
Assim, para localizar com precisão um ponto qualquer na superfície terrestre, a informação baseada apenas nos pontos de orientação não é suficiente, pois eles indicam apenas a direção. Assim, precisamos estabelecer também a medida de seus pontos nos paralelos e meridianos – essa medida é dada pelas coordenadas geográficas: latitude e longitude.
Latitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície da Terra até o Equador (paralelo de 0º). Todos os lugares situados num mesmo paralelo têm a mesma latitude.
Tendo o Equador como referência (paralelo de 0º), a latitude pode ser norte ou sul, variando de 0º a 90º para Norte e de 0º a 90º para sul, cada um medindo 1º (um grau).
Longitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície terrestre até o Meridiano de Greenwich (meridiano de 0º). Todos os lugares situados sobre um mesmo meridiano têm a mesma longitude.
Como na esfera terrestre a meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º, a longitude pode ser leste (oriental) ou oeste (ocidental), variando de 0º a 180º para Leste e de 0º a 180º para Oeste, cada um medindo 1º (um grau).
Para estabelecer um ponto da superfície terrestre precisamos, portanto, identificar a latitude, ao Norte ou ao Sul, e a longitude, a Leste ou a Oeste.


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS LINHAS IMAGINÁRIAS


1. EXPLIQUE O QUE SÃO OS MERIDIANOS.


2. DÊ O NOME DO PRINCIPAL MERIDIANO E QUAL A SUA FUNÇÃO?


3. DIGA, O QUE É UMA RETÍCULA OU REDE GEOGRÁFICA?


4. O QUE SÃO OS PARALELOS?


5. CITE OS PRINCIPAIS PARARELOS


6. O PARALELO INICIAL E O MERIDIANO PRINCIPAL DIVIDE A TERRA EM DUAS PARTES. QUAIS SÃO ELAS?

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A INDUSTRIALIZAÇÃO DA HUMANIDADE

1. COMO ERA A QUALIDADE DE VIDA NOS PRIMEIROS ANOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL? 
Resp.:

2. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PROMOVEU A DIVISÃO DO TRABALHO NAS FÁBRICAS. EXPLIQUE ESSE FENÔMENO.
Resp.:

3. COM O CAPITALISMO INDUSTRIAL, MUITOS PROBLEMAS ASSOLARAM AS COLÔNIAS RECÉM CONQUISTADAS. QUAIS FORAM ESSES PROBLEMAS?
Resp.:

4. A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA PRÓPRIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ABRIU UMA NOVA FONTE PARA O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES. QUAIS ERAM ESSAS FONTES?
Resp.:

5. EXPLIQUE O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
Resp.:

6. DIGA, O QUE É A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO?
Resp.:

7. NO CAPITALISMO COMERCIAL QUAIS FATORES POSSIBILITARAM O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES EUROPEIAS?
Resp.:

8. COM A INSTALAÇÃO DE MUITAS FÁBRICAS NO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUAL FOI O IMPACTO NA NATUREZA?
Resp.:

9. ONDE E QUANDO OCORREU A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?
Resp.:

10. AS PRIMEIRAS FÁBRICAS (REV. IND.) PRECISAVAM DE MUITA MÃO-DE-OBRA. DE ONDE VEIO ESSA MÃO-DE-OBRA E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ESPAÇO ONDE FORAM INSTALADAS?
Resp.: 

AULA EXPOSITIVA - AS FONTES DE ENERGIA

AS FONTES DE ENERGIA

Fonte de energia, transportes e telecomunicações constituem três elementos básicos da infraestrutura econômica - e, em particular, industrial - de um país. São condições para sua modernização e, ao mesmo tempo, indicadores de desenvolvimento.
Quanto mais moderna e desenvolvida for uma economia nacional, maior será o seu consumo de energia elétrica per capita (por habitante), maior quantidade de transporte per capita o país terá (isto é, rodovias pavimentadas, ferrovias, movimento em aeroportos), assim como maior quantidade de telecomunicações per capita (ou seja, linhas telefônicas, telefones celulares, usuários de internet, etc.).
As principais fontes de energia do Brasil São:
▪petróleo - fornece gasolina óleo diesel, querosene e gera eletricidade em algumas usinas hidrelétricas;
▪ energia hidráulica - produz eletricidade por meio das usinas hidrelétricas;
▪ carvão mineral - fornece calor para os altos-fornos das Indústrias siderúrgicas e gera eletricidade em algumas usinas termelétricas;
▪ biocombustíveis - o álcool, o principal deles, é usado como combustível para automóveis desde a década de 1970;
▪ outras - o gás natural, o átomo (energia nuclear), o Xisto betuminoso, a lenha, o carvão vegetal e a energia solar também podem ser consideradas fontes de energia importantes para o país.
Com todos os recursos naturais que o ser humano utiliza, as fontes de energia podem ser renováveis e não renováveis. As fontes renováveis, são as que não se esgotam e podem ser aproveitadas indefinidamente como a biomassa, a energia hidráulica, a solar, a eólica (dos Ventos), etc. As fontes não renováveis são constituídas pelos recursos que existem em quantidade limitada no planeta, tendem a esgotar-se por completo daqui a algumas décadas ou séculos, conforme o caso Exemplos: petróleo, carvão mineral, urânio e xisto betuminoso.
Geralmente as fontes não renováveis polui bem mais que as renováveis. Os combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e Xisto betuminoso, são os mais poluentes de todos e são também, em grande parte, responsáveis pela poluição atual dos oceanos (vazamentos de navios- petroleiros), da atmosfera, dos solos e dos rios. O urânio, usado nas usinas nucleares, oferecem maior risco de catástrofes por acidentes.
As fontes de energia renováveis apresentam alguns impactos ambientais negativos. A lenha e o carvão vegetal são muito poluentes e ocasionam problemas ecológicos que podem ser corrigidos, em parte, com adequada a prática de reflorestamento. A energia hidráulica oferece o único problema de poluição: a ocupação de grandes áreas pelo represamento dos rios, o que destrói paisagens naturais (cachoeiras, matas, fauna) e provoca a necessidade de deslocar cidades ou vilas das terras a serem inundadas e a perda de cultivos agrícolas, de solos utilizáveis pela agropecuária e até de riquezas arqueológicas. Outro problema, este de ordem sazonal, oferecido pela energia hidrelétrica é a menor produção na época das secas, quando o nível da água das represas abaixa muito.
O problema ambiental das usinas hidrelétricas, infelizmente, tem sido grave no Brasil por causa da falta de cuidados com a fauna e a flora do local a ser inundado, com as riquezas arqueológicas que muitas vezes existem no subsolo e com as populações ribeirinhas, que são expulsas do local e geralmente acabam sendo deslocados para áreas menos propícias para o cultivo, etc. Já a energia solar, a eólica e a geotérmica (do calor da Terra) parece não apresentar grandes riscos de poluição.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - OS SETORES DE ATIVIDADES ECONÔMICAS



1. EXPLIQUE, O QUE VEM ACONTECENDO COM A POPULAÇÃO DO BRASIL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS?


2. QUAIS SÃO OS SETORES DE ATIVIDADES ECONOMICAS. EXPLIQUE.


3. EXPLIQUE O QUE É PEA.


4. POR QUE AS CRIANÇAS, JOVENS E IDOSOS SÃO CONSIDERADOS PEI?


5. POR QUE O SETOR TERCIÁRIO PODE SER CONSIDERADOO SETOR DO FUTURO.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS DESIGUALDADES INTERNACIONAIS.

1. Por que até o século XX não se ouvia falar em países desenvolvidos e subdesenvolvidos?

2. As economias não são fixas e imutáveis. Justifique essa afirmação.

3. Por que a Revolução Industrial acabou por ampliar as desigualdades internacionais entre as economias?

4. As metrópoles não admitiam a terminologia subdesenvolvimento para caracterizar a maior parte dos países . Explique essa afirmação.

5. Por que os termos Norte/Sul, são considerados genéricos?

6. Explique o que é o  Norte e o Sul geoeconômico.

7. Que parte do cenário mundial é considerado como integrante do termo Norte geoeconômico?

8. Por que as desigualdades econômicas entre países se agigantou ao longo do tempo?  

9. Por que essa terminologia Norte/Sul é considerada artificial?

AULA EXPOSITIVA - AS DESIGUALDADES INTERNACIONAIS

AS DESIGUALDADES INTERNACIONAIS

Atualmente, um dos maiores problemas mundiais são as diferenças entre países ricos e países pobres. Fala-se de um abismo entre o Norte desenvolvido e o Sul subdesenvolvido. Apesar de haver um elemento de verdade nessa ideia, temos de lembrar que esses dois termos são genéricos, uma vez que Norte e Sul englobam países com distintos níveis de desenvolvimento.
Considera-se como o Norte geoeconômico um conjunto formado por mais ou menos 30 países com cerca de 25% da população e quase 60% da riqueza do mundo. No lado oposto, o sul geoeconômico temos um enorme conjunto formado por cerca de 170 países abrangendo 75% da população mundial e somente cerca de 40% da produção econômica do Globo. Contudo, é necessário esclarecer alguns mal- entendidos.
Primeiramente, é preciso compreender que não se trata de dois hemisférios, separados pelo Equador. O Norte e o Sul geopolítico são, na verdade duas porções do Globo divididas por uma linha sinuosa que separa os Estados Unidos da América Latina, à Europa da África e depois, no Oceano Pacífico, faz uma curva para o sul para incluir a Austrália e a Nova Zelândia do Norte geoeconômico.
Em segundo, lugar os dois conjuntos são artificiais, ou seja, criados por estudiosos. Eles não são, portanto, blocos ou associações de países que atuam em comum, como era o antigo bloco socialista sobre a liderança da ex-União Soviética. Pelo contrário, alguns países do Sul, como Índia e Paquistão, são adversários declarados.
Em terceiro lugar, os países não formam conjuntos homogêneos. Existem países extremamente desenvolvidos no Norte - Estados Unidos, Alemanha, Japão, Finlândia ou Canadá e, nações de desenvolvimento mediano - Grécia, Portugal, Rússia ou Bulgária. Em relação aos países do Sul geoeconômico as diferenças são ainda maiores, com economias superindustrializadas - China, principalmente - ao lado de economias frágeis e quase sem industrialização Haiti e Costa do Marfim, Uganda, Mongólia, Afeganistão, etc.
Por fim, existe o fato de que as economias não são fixas e imutáveis. Não é verdade que os países subdesenvolvidos vão ser sempre pobres e as nações ricas estarão sempre em vantagem. Mudanças ocorrem, mesmo que leve muito tempo.
Portugal, por exemplo, no século XV, era uma grande potência mundial, dispondo de um grande império. Hoje o país é um estado pouco importante, que não só não é considerado subdesenvolvido porque pertence à União Europeia. Por outro lado, durante o século XIX e XX, a China foi considerada o grande exemplo de um país pobre e sem grandes perspectivas. Mas aos poucos está se tornando uma das grandes economias do mundo, embora continue a ter milhões de pessoas vivendo na pobreza. Dentro de alguns anos pode ser que a China seja considerada um país do Norte geoeconômico.
As desigualdades no interior das sociedades humanas e entre os diferentes povos ou Nações existem desde a antiguidade. Mas, em geral, essas desigualdades eram relativamente pequenas em comparação com as de hoje. A Revolução Industrial fez com que as desigualdades internacionais se ampliassem muito.
A Revolução Industrial, iniciada em meados do século XVIII, provocou o desenvolvimento de uma pequena parte do mundo com a chamada modernidade, industrialização, urbanização, diminuição das taxas de mortalidade geral infantil, intenso uso de energia e aumento na produtividade do trabalho, etc. Mas essa revolução tecnológica também ampliou as desigualdades sociais e, principalmente, internacionais.
É importante lembrar que em 1701 1870 nenhuma instituição pesquisava a renda per capita de uma sociedade e o dólar norte-americano nem sequer existia. Em todo caso, os valores referentes a esses dois anos são estimativas feitas por historiadores e economistas, ao passo que os dados de 1950 e 2010 já são estatísticas calculados por organizações internacionais. Essa tabela nos fornece uma noção do período em que as desigualdades internacionais se acentuaram.
Como podemos constatar, as desigualdades internacionais eram pequenas em 1700 (antes da Revolução Industrial, iniciada por volta de 1750). A diferença entre o país mais rico do mundo na época e a média da do continente africano era de pouco mais de duas vezes, algo irrisório quando comparamos com as diferenças existentes hoje: os Estados Unidos tem uma renda per capita 32 vezes maior que a média da África.
Os norte-americanos em 1700 tinha uma renda média semelhante à dos latino-americanos. O Japão também não se diferenciava dos seus vizinhos asiáticos tal como passou a ocorrer a partir do século XIX. Alguns poucos países ou regiões do Globo já começaram a despontar em razão da expansão marítima comercial europeia iniciada no final do século XV e que deu origem as colônias de países como Espanha, Portugal, França, Países Baixos e Reino Unido. eles tinham uma renda média um pouco superior ao restante do mundo em virtude das riquezas que extraiam ou produziam nas colônias (ouro, prata, açúcar, algodão, madeiras nobres, etc.
Todavia, as desigualdades internacionais já eram bem mais notáveis no final do século XIX (1870). Nessa época vivemos o apogeu da Revolução Industrial, que do Reino Unido se espalhou para os Atuais países desenvolvidos. Com a industrialização, a Europa reforçou a sua posição como centro econômico e militar do globo, posição essa que já havia sido iniciada, embora timidamente com a expansão marítimo comercial dos séculos XV e XVI.
Mas até o final da Segunda Guerra mundial não se falava em dois conjuntos de países, desenvolvidos e os subdesenvolvidos, porque a grande maioria dos países pobres era colônia das potências europeias - principalmente na África e na Ásia. Como as metrópoles diziam estar civilizando ou modernizando suas colônias, não admitiam o uso do termo subdesenvolvimento, porque as colônias eram áreas sob a sua responsabilidade. A problemática das desigualdades sociais, dessa maneira, começou de fato após 1945, em especial após a descolonização das antigas colônias na África e na Ásia.