Entenda a distribuição do território brasileiro. A primeira coisa que devemos lembrar é que, pelo posicionamento do território brasileiro, na área mais central da placa tectônica, não ocorre os fenômenos típicos dessas áreas, como os terremotos, os vulcões ou as montanhas – na verdade há, hoje, uma grande instabilidade da litosfera brasileira e as rochas brasileiras mais recentes são produzidas somente pelos agentes externos (rios, ventos, mar, intemperismo etc.
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa eu sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
Assim podemos dizer que no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
Assim, podemos dizer que, no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A ESTRUTURA DA TERRA
Nos encontramos hoje na Era Cenozóica, Período Quaternário. É a partir daqui que vamos pesquisar. Além disso, o que mais conhecemos de nosso planeta, o mais próximo de nós é a sua superfície, lugar em que vivemos, atuamos, estabelecemos relações com o solo, com os vegetais com os animais, os outros homens – enfim, onde fazemos nossa história e construímos nossa história e construímos o espaço geográfico.
1. A atmosfera (cobertura gasosa) – a atmosfera é a camada gasosa que envolve toda a Terra e a acompanha no movimento de translação. Sua composição é de gases diversos que variam conforme a altitude. Também as temperaturas diminuem com a altitude.
Ela é uma camada de proteção contra os raios solares e radiações e que, sem ela, poderiam nos atingir e produzir excesso de calor ou de frio e, consequentemente a morte dos seres vivos. Protege-nos também de meteoritos e cometas que eventualmente poderiam atingir a Terra e causar grandes danos.
Mais próxima da superfície, constitui-se principalmente de nitrogênio, pequenas porções de gás carbônico e vapor d’água e, sobretudo, de oxigênio, fundamental para nossa sobrevivência.
2. A hidrosfera (camada líquida) – a hidrosfera é constituída pelas águas que ocupam a maior parte de nosso planeta . Três quartos da superfície terrestre estão cobertos por água e de cada 100 litros, 98,8 litros estão nos oceanos.
A água regula grande parte dos processos que ocorrem na Terra, sobretudo o ciclo da água e, consequentemente, funciona como regulador térmico (calor/frio) ou climático.
3. A litosfera (camada sólida) – a litosfera é a parte sólida da Terra, é a camada mais próxima de nós. Contudo, o que chamamos de litosfera corresponde, além do “chão” em que pisamos, ao chão dos oceanos – chamamos de crosta terrestre – e, mais interiormente, a uma parte de material pastoso próximo à superfície. Essa parte pastoso é chamada de astenosfera. Assim, litosfera é a camada formada pela crosta terrestre e pela astenosfera.
Essa é a parte mais difícil de conhecermos, já que as temperaturas aumentam à medida que nos aproximamos do centro, ou seja, conforme aumenta a profundidade. O homem não consegue penetrar além de uma fina camada. Só na parte em que conseguimos penetrar há o aumento de 1ºC de temperatura a cada 33 metros de profundidade(grau geotérmico)
No entanto, utilizando instrumentos que chamamos de sismógrafos, é possível diferenciar velocidade e trajetória de ondas sísmicas até o centro da Terra, o que nos permite perceber densidades variadas e acaba nos dando uma idéia das diferentes camadas internas (Crosta terrestre, Manto e Núcleo) da Terra.
• Crosta terrestre – forma como uma casca do planeta, tem em média 55 Km de espessura nas áreas continentais, mas é mais fina nas áreas recobertas pelos oceanos. É composta por minerais mais leves como silício e alumínio (Si, Al).
• Manto – fica logo abaixo da crosta, tem uma profundidade de 2.900 Km e ocupa 82% do volume da Terra. Por causa das altas temperaturas, o material ali existente está em estado pastoso ou de fusão – chamamos esse material de magma. Quando chega à superfície, através de vulcões, esse material é denominado lava. O manto é composto por materiais mais pesados como o silício e magnésio (Si, Ma).
• Núcleo – representa 16% do volume da Terra e 32% de seu peso, tem uma espessura de aproximadamente 5.000Km e sua temperatura varia de 4.000 a 6.000ºC. Constitui-se de níquel e, sobretudo, ferro (Ni, Fe). A parte mais central é sólida, mas a parte próxima ao manto é líquida.
4. A biosfera (camada da vida) – a biosfera é denominada a camada da vida. As diferentes espécies de seres vivos, inclusive o homem, necessitam de elementos básicos para sua sobrevivência, como a luz solar, o ar, o solo, a água – portanto, necessitam de elementos das camadas da Terra, ou seja, a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. É esse conjunto de ambientes que denominamos biosfera.
Nela se processa um conjunto de relações de interdependência dos diversos elementos que se influenciam mutuamente – a alteração de qualquer um deles desencadeia reações nos demais, que atingem o sistema como um todo e, consequentemente, regulam o equilíbrio necessário à existência de vida.
É claro que essas relações sempre existiram, porém, hoje mais do que nunca, a compreensão da necessidade de sua preservação e de sua fragilidade se torna evidente para a preservação da própria humanidade.
1. A atmosfera (cobertura gasosa) – a atmosfera é a camada gasosa que envolve toda a Terra e a acompanha no movimento de translação. Sua composição é de gases diversos que variam conforme a altitude. Também as temperaturas diminuem com a altitude.
Ela é uma camada de proteção contra os raios solares e radiações e que, sem ela, poderiam nos atingir e produzir excesso de calor ou de frio e, consequentemente a morte dos seres vivos. Protege-nos também de meteoritos e cometas que eventualmente poderiam atingir a Terra e causar grandes danos.
Mais próxima da superfície, constitui-se principalmente de nitrogênio, pequenas porções de gás carbônico e vapor d’água e, sobretudo, de oxigênio, fundamental para nossa sobrevivência.
2. A hidrosfera (camada líquida) – a hidrosfera é constituída pelas águas que ocupam a maior parte de nosso planeta . Três quartos da superfície terrestre estão cobertos por água e de cada 100 litros, 98,8 litros estão nos oceanos.
A água regula grande parte dos processos que ocorrem na Terra, sobretudo o ciclo da água e, consequentemente, funciona como regulador térmico (calor/frio) ou climático.
3. A litosfera (camada sólida) – a litosfera é a parte sólida da Terra, é a camada mais próxima de nós. Contudo, o que chamamos de litosfera corresponde, além do “chão” em que pisamos, ao chão dos oceanos – chamamos de crosta terrestre – e, mais interiormente, a uma parte de material pastoso próximo à superfície. Essa parte pastoso é chamada de astenosfera. Assim, litosfera é a camada formada pela crosta terrestre e pela astenosfera.
Essa é a parte mais difícil de conhecermos, já que as temperaturas aumentam à medida que nos aproximamos do centro, ou seja, conforme aumenta a profundidade. O homem não consegue penetrar além de uma fina camada. Só na parte em que conseguimos penetrar há o aumento de 1ºC de temperatura a cada 33 metros de profundidade(grau geotérmico)
No entanto, utilizando instrumentos que chamamos de sismógrafos, é possível diferenciar velocidade e trajetória de ondas sísmicas até o centro da Terra, o que nos permite perceber densidades variadas e acaba nos dando uma idéia das diferentes camadas internas (Crosta terrestre, Manto e Núcleo) da Terra.
• Crosta terrestre – forma como uma casca do planeta, tem em média 55 Km de espessura nas áreas continentais, mas é mais fina nas áreas recobertas pelos oceanos. É composta por minerais mais leves como silício e alumínio (Si, Al).
• Manto – fica logo abaixo da crosta, tem uma profundidade de 2.900 Km e ocupa 82% do volume da Terra. Por causa das altas temperaturas, o material ali existente está em estado pastoso ou de fusão – chamamos esse material de magma. Quando chega à superfície, através de vulcões, esse material é denominado lava. O manto é composto por materiais mais pesados como o silício e magnésio (Si, Ma).
• Núcleo – representa 16% do volume da Terra e 32% de seu peso, tem uma espessura de aproximadamente 5.000Km e sua temperatura varia de 4.000 a 6.000ºC. Constitui-se de níquel e, sobretudo, ferro (Ni, Fe). A parte mais central é sólida, mas a parte próxima ao manto é líquida.
4. A biosfera (camada da vida) – a biosfera é denominada a camada da vida. As diferentes espécies de seres vivos, inclusive o homem, necessitam de elementos básicos para sua sobrevivência, como a luz solar, o ar, o solo, a água – portanto, necessitam de elementos das camadas da Terra, ou seja, a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. É esse conjunto de ambientes que denominamos biosfera.
Nela se processa um conjunto de relações de interdependência dos diversos elementos que se influenciam mutuamente – a alteração de qualquer um deles desencadeia reações nos demais, que atingem o sistema como um todo e, consequentemente, regulam o equilíbrio necessário à existência de vida.
É claro que essas relações sempre existiram, porém, hoje mais do que nunca, a compreensão da necessidade de sua preservação e de sua fragilidade se torna evidente para a preservação da própria humanidade.
A HISTÓRIA DA TERRA
A Terra, como parte do Sistema Solar, formou-se há aproximadamente 4,5 bilhões de anos – porém, ela não era exatamente como é hoje.
Durante todo esse tempo a Terra sofreu processos de mudanças, com maior ou menor intensidade, que acabaram por torna-la esse lugar mais ou menos segura para vivermos.
Essas mudanças foram extremamente rápidas em alguns momentos e mais
lentas em outros. É pesquisando o que temos hoje que podemos entender e recriar a história da Terra. Para isso usaremos a geologia – a ciência que procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento que se formou a crosta terrestre, constituída de rochas, até o presente. Ela estuda tanto a parte realmente histórica, datando cronologicamente, por meio de métodos diversos, cada estrato, como a composição, estrutura e fenômenos geológicos formadores da crosta.
Os geólogos também partiram do que estava mais próximo para, por meio de comparações e deduções, chegar a reconstruir a história da Terra. A diferença está na medida de tempo usada: no caso do homem falamos em anos, séculos, milênios, enquanto com a Terra utilizamos milhões e bilhões de anos, divididos em eras geológicas e períodos, daí, partimos do hoje até sua origem.
Era Cenozóica - (dura há 60 milhões de anos).
Período Quaternário
• Origem do homem;
• Glaciação ao norte do planeta.
Período Terciário
• Aparecimento dos mamíferos
• Dobramentos modernos (altas cordilheiras)
Era Mesozóica ou Secundária – (durou 140 milhões de anos)
Período: Cretáceo, Jurássico e Triássico
• Répteis figantescos;
• Erupções vulcânicas.
Era Paleozóica ou Primária – (durou 380 milhões de anos)
Períodos: Permiano, Carbonífero, Cambriano
• Grande número de fósseis indicando o aparecimento de peixes e anfíbios;
• Grandes áreas recobertas por florestas.
Eras Proterozóica e Arqueozóica ou Pré-Cambriana – (durou cerca de 4 bilhões de anos)
Períodos: Algonqueano e Arqueano
• Primeiros sinais de vida – seres primitivos unicelulares e pouco complexos.
• Solidificação da crosta terrestre.
Clique na imagem para ampliar.
Durante todo esse tempo a Terra sofreu processos de mudanças, com maior ou menor intensidade, que acabaram por torna-la esse lugar mais ou menos segura para vivermos.
Essas mudanças foram extremamente rápidas em alguns momentos e mais
lentas em outros. É pesquisando o que temos hoje que podemos entender e recriar a história da Terra. Para isso usaremos a geologia – a ciência que procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento que se formou a crosta terrestre, constituída de rochas, até o presente. Ela estuda tanto a parte realmente histórica, datando cronologicamente, por meio de métodos diversos, cada estrato, como a composição, estrutura e fenômenos geológicos formadores da crosta.
Os geólogos também partiram do que estava mais próximo para, por meio de comparações e deduções, chegar a reconstruir a história da Terra. A diferença está na medida de tempo usada: no caso do homem falamos em anos, séculos, milênios, enquanto com a Terra utilizamos milhões e bilhões de anos, divididos em eras geológicas e períodos, daí, partimos do hoje até sua origem.
Era Cenozóica - (dura há 60 milhões de anos).
Período Quaternário
• Origem do homem;
• Glaciação ao norte do planeta.
Período Terciário
• Aparecimento dos mamíferos
• Dobramentos modernos (altas cordilheiras)
Era Mesozóica ou Secundária – (durou 140 milhões de anos)
Período: Cretáceo, Jurássico e Triássico
• Répteis figantescos;
• Erupções vulcânicas.
Era Paleozóica ou Primária – (durou 380 milhões de anos)
Períodos: Permiano, Carbonífero, Cambriano
• Grande número de fósseis indicando o aparecimento de peixes e anfíbios;
• Grandes áreas recobertas por florestas.
Eras Proterozóica e Arqueozóica ou Pré-Cambriana – (durou cerca de 4 bilhões de anos)
Períodos: Algonqueano e Arqueano
• Primeiros sinais de vida – seres primitivos unicelulares e pouco complexos.
• Solidificação da crosta terrestre.
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quarta-feira, 8 de junho de 2011
O SIGNIFICADO DO SUBDESENVOLVIMENTO
Para algumas pessoas a expressão país subdesenvolvido industrializado parece absurda, já que se tornou comum a idéia de que os países subdesenvolvidos ou do Sul seriam não industrializados, economias agrícolas, e qualquer pais industrializado seria automaticamente desenvolvido ou do Norte. Essa ideia, porém, está errada. Vejamos o que significa subdesenvolvimento.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
OS PAÍSES DESENVOLVIDOS E OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Considera-se que os países menos desenvolvidos em geral abrangem cerca de três quartos da população planetária e constituem a maioria dos Estados-Nações do mundo atual. Todavia, existem várias expressões que são usadas, às vezes indistintamente, para se referir aos Estados mais pobres do globo: subdesenvolvimento, países em desenvolvimento, Terceiro Mundo, periferias, países do Sul etc.
O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, principalmente nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU(Organização das Nações Unidas, e a UNESCO(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e depois foi usado com freqüência pela imprensa.
No pós-guerra houve uma espécie de “descoberta” do subdesenvolvimento em virtude da descolonização e da publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países, que dizem respeito a renda per capita e distribuição social da renda, índice de mortalidade e expectativa de vida, taxas de analfabetismo e de subnutrição, formas de moradia e de acesso a água tratada, etc. Esses dados, publicados todos os anos, mostraram que existe uma grande diferença, alguns chegam até a falar em abismo, entre o conjunto dos países ricos e dos países pobres ou subdesenvolvidos. Enquanto numa minoria de Estados há excesso de consumo de alimentos, por exemplo, em um grande número de nações há carência de consumo em geral e até mesmo de alimentos básicos. Portanto, de forma simples podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para a definição do subdesenvolvimento: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que: os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas; exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de empresas estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital).
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos.
A expressão países em desenvolvimento surgiu e se expandiu nas décadas de 1960 e 1970 e, na verdade, é mais um eufemismo. Embora ainda usada vez ou outra, essa expressão não alcançou grande popularidade, pois sugere que os países subdesenvolvidos ou do Sul estão se aproximando do Primeiro Mundo, estão se tornando desenvolvidos, o que não é verdade para a grande maioria desses países. Talvez isso tenha servido para alguns casos específicos, como Cingapura ou a Coréia do Sul, entre outros, que nas últimas décadas aumentaram bastante a sua produção e a qualidade de vida de suas populações e que hoje sem nenhuma dúvida podem ser considerados economias desenvolvidas. Mas , para inúmeros outros países – Uganda, Nicarágua, Etiópia, Tanzânia, Bangladesh, Ruanda, Quênia, etc. –, onde o nível de pobreza aumentou nas últimas décadas, essa expressão é completamente inadequada
Terceiro Mundo
A expressão Terceiro Mundo, por sua vez, apesar de ser geralmente usada como sinônimo do conjunto de países subdesenvolvidos, surgiu apenas em 1952, quando o estudioso Francês Alfred Sauvy a forjou com base numa comparação entre os países pobres e o terceiro estado da França nas vésperas da Revolução Francesa de 1789. O terceiro estado Francês era constituído pela burguesia, que antes da revolução não participava do poder político, e pelo povo em geral – camponeses, operários e demais trabalhadores urbanos. Tal termo era utilizado para contrapor esses setores populacionais aos outros dois estados, a nobreza e o clero, que dispunham de enormes privilégios na sociedade francesa da época.
A noção de Terceiro Mundo, portanto, surgiu para enfatizar a pobreza desses países, que abrangem a maior parte da humanidade, em contraposição à melhor qualidade de vida e até a alguns privilégios que existiriam nos outros dois mundo. O Primeiro Mundo seria composto pelos países capitalistas desenvolvidos; o Segundo Mundo, pelos países então considerados socialistas.
Apesar da crise, que acabou com o Segundo Mundo, a expressão Terceiro Mundo permanece até hoje, usada com uma certa freqüência em livros, jornais e revistas (inclusive cientificas). Passou a designar apenas o conjunto de países pobres ou subdesenvolvidos, incluindo aqui boa parte das nações do antigo Segundo. Terceiro Mundo e subdesenvolvimento, portanto, passaram a ser utilizado como sinônimos.
O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, principalmente nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU(Organização das Nações Unidas, e a UNESCO(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e depois foi usado com freqüência pela imprensa.
No pós-guerra houve uma espécie de “descoberta” do subdesenvolvimento em virtude da descolonização e da publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países, que dizem respeito a renda per capita e distribuição social da renda, índice de mortalidade e expectativa de vida, taxas de analfabetismo e de subnutrição, formas de moradia e de acesso a água tratada, etc. Esses dados, publicados todos os anos, mostraram que existe uma grande diferença, alguns chegam até a falar em abismo, entre o conjunto dos países ricos e dos países pobres ou subdesenvolvidos. Enquanto numa minoria de Estados há excesso de consumo de alimentos, por exemplo, em um grande número de nações há carência de consumo em geral e até mesmo de alimentos básicos. Portanto, de forma simples podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para a definição do subdesenvolvimento: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que: os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas; exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de empresas estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital).
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos.
A expressão países em desenvolvimento surgiu e se expandiu nas décadas de 1960 e 1970 e, na verdade, é mais um eufemismo. Embora ainda usada vez ou outra, essa expressão não alcançou grande popularidade, pois sugere que os países subdesenvolvidos ou do Sul estão se aproximando do Primeiro Mundo, estão se tornando desenvolvidos, o que não é verdade para a grande maioria desses países. Talvez isso tenha servido para alguns casos específicos, como Cingapura ou a Coréia do Sul, entre outros, que nas últimas décadas aumentaram bastante a sua produção e a qualidade de vida de suas populações e que hoje sem nenhuma dúvida podem ser considerados economias desenvolvidas. Mas , para inúmeros outros países – Uganda, Nicarágua, Etiópia, Tanzânia, Bangladesh, Ruanda, Quênia, etc. –, onde o nível de pobreza aumentou nas últimas décadas, essa expressão é completamente inadequada
Terceiro Mundo
A expressão Terceiro Mundo, por sua vez, apesar de ser geralmente usada como sinônimo do conjunto de países subdesenvolvidos, surgiu apenas em 1952, quando o estudioso Francês Alfred Sauvy a forjou com base numa comparação entre os países pobres e o terceiro estado da França nas vésperas da Revolução Francesa de 1789. O terceiro estado Francês era constituído pela burguesia, que antes da revolução não participava do poder político, e pelo povo em geral – camponeses, operários e demais trabalhadores urbanos. Tal termo era utilizado para contrapor esses setores populacionais aos outros dois estados, a nobreza e o clero, que dispunham de enormes privilégios na sociedade francesa da época.
A noção de Terceiro Mundo, portanto, surgiu para enfatizar a pobreza desses países, que abrangem a maior parte da humanidade, em contraposição à melhor qualidade de vida e até a alguns privilégios que existiriam nos outros dois mundo. O Primeiro Mundo seria composto pelos países capitalistas desenvolvidos; o Segundo Mundo, pelos países então considerados socialistas.
Apesar da crise, que acabou com o Segundo Mundo, a expressão Terceiro Mundo permanece até hoje, usada com uma certa freqüência em livros, jornais e revistas (inclusive cientificas). Passou a designar apenas o conjunto de países pobres ou subdesenvolvidos, incluindo aqui boa parte das nações do antigo Segundo. Terceiro Mundo e subdesenvolvimento, portanto, passaram a ser utilizado como sinônimos.
OS FUSOS HORÁRIOS E OS FUSOS DO BRASIL
No passado era muito complicado saber o horário exato de um determinado lugar, já que a maioria das cidades media seu horário desde o aparecimento do sol, até o momento em que ele se punha. É possível ainda encontrar, em muitas cidades, relógios de Sol que indicam, com a sombra de uma vareta, o curso do dia naquela localidade. Mas, utilizando as linhas imaginárias e, mais especificamente, os meridianos, foi possível se criar um horário universal, através dos fusos horários.O movimento de rotação, que produz o dia e a noite, tem uma duração de 24 horas, aproximadamente e o percurso do movimento de rotação é um círculo, ou seja, 360º. Dividindo-se o percurso pela duração – 360º por 24 horas – obteremos intervalos de 15º cada um, identificados pelos meridianos que passam por esses pontos. Assim. O globo terrestre é divido em 24 “pedaços” de 15º - os fusos horários – e, no mesmo fuso, todos os lugares terão a mesma hora, enquanto o fuso vizinho terá uma hora de diferença em relação ao outro.
Também aqui foi escolhido o Meridiano de Greenwich como origem (0º), como aconteceu com a longitude.
O movimento de rotação ocorre de oeste para leste e, portanto, o movimento aparente do Sol ocorre de leste para oeste ou que ele “nasce” no leste e “se põe” no oeste.
Por isso, o meridiano de 180º leste foi escolhido como a Linha Internacional de Data, ou seja, a contagem dos dias se inicia nesse meridiano. Assim, todas as horas a leste ocorrem antes daquelas que estão a oeste. Por exemplo, se ma sua cidade são 10 horas, no fuso vizinho a leste serão 11 horas, enquanto no fuso vizinho a oeste serão 9 horas.
O Brasil é um país muito extenso no sentido leste-oeste, sendo assim, ele tem mais de um fuso horário, isto é, o país tem horários diferentes em seu território. Os fusos do Brasil são quatro e como o país se encontra totalmente a oeste do meridiano de Greenwich, suas horas são atrasadas.
A maioria dos estados brasileiros se encontram no 2º fuso, por isso, é considerado o horário oficial de Brasília. Porém, para evitar que um estado muito pequeno tenha dois horários definiu-se um limite prático que desvia ligeiramente o meridiano que delimita o fuso teórico.
Também aqui foi escolhido o Meridiano de Greenwich como origem (0º), como aconteceu com a longitude.
O movimento de rotação ocorre de oeste para leste e, portanto, o movimento aparente do Sol ocorre de leste para oeste ou que ele “nasce” no leste e “se põe” no oeste.
Por isso, o meridiano de 180º leste foi escolhido como a Linha Internacional de Data, ou seja, a contagem dos dias se inicia nesse meridiano. Assim, todas as horas a leste ocorrem antes daquelas que estão a oeste. Por exemplo, se ma sua cidade são 10 horas, no fuso vizinho a leste serão 11 horas, enquanto no fuso vizinho a oeste serão 9 horas.
O Brasil é um país muito extenso no sentido leste-oeste, sendo assim, ele tem mais de um fuso horário, isto é, o país tem horários diferentes em seu território. Os fusos do Brasil são quatro e como o país se encontra totalmente a oeste do meridiano de Greenwich, suas horas são atrasadas.
A maioria dos estados brasileiros se encontram no 2º fuso, por isso, é considerado o horário oficial de Brasília. Porém, para evitar que um estado muito pequeno tenha dois horários definiu-se um limite prático que desvia ligeiramente o meridiano que delimita o fuso teórico.
AS ZONAS TÉRMICAS
O sol, além da luz , também é responsável pelo fornecimento de calor para o planeta Terra. Esse calor se propaga através da radiação solar, ou seja, pela incidência mais direta ou menos direta dos raios solares na superfície terrestre.
As áreas mais iluminadas e as menos iluminadas em cada estação são as diferentes zonas térmicas. Essa diferença maior ou menor da iluminação ocorre entre o norte e o sul devido a inclinação do eixo terrestre.
A região que se caracteriza por certa particularidade de temperatura em função da quantidade de calor recebida do Sol, formando faixas no sentido leste-oeste do globo terrestre é denominada de Zona Térmica. Temos três zonas térmicas:
• Zonas polares ou glaciais
São as áreas situadas na proximidade dos pólos. Nessas áreas os raios solares incidem com grande inclinação, com pouco aquecimento e conseqüentemente provocando frio intenso e formando grandes blocos de gelo.
Seus limites são dados por círculos imaginários que denominamos Círculo Polar Ártico, ao norte e Círculo Polar Antártico, ao sul.
• Zonas temperadas
São as regiões em que os raios solares não incidem perpendicularmente, isto é, atingem a superfície de forma inclinada, produzindo menos aquecimento e iluminação.
Elas se iniciam nos Círculos Polares e se estendem até um ponto da esfera terrestre, onde também criamos círculos imaginários aos quais damos o nome de Trópico de Câncer, ao norte e Trópico de Capricórnio, ao Sul.
• Zona intertropical
É a região mais central da Terra, onde os raios solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, provocando mais luz, mais calor e maior aquecimento.
Seus limites são os dois trópicos que já conhecemos: ao norte, o Trópico de Câncer e ao sul o Trópico de Capricórnio.
As áreas mais iluminadas e as menos iluminadas em cada estação são as diferentes zonas térmicas. Essa diferença maior ou menor da iluminação ocorre entre o norte e o sul devido a inclinação do eixo terrestre.
A região que se caracteriza por certa particularidade de temperatura em função da quantidade de calor recebida do Sol, formando faixas no sentido leste-oeste do globo terrestre é denominada de Zona Térmica. Temos três zonas térmicas:
• Zonas polares ou glaciais
São as áreas situadas na proximidade dos pólos. Nessas áreas os raios solares incidem com grande inclinação, com pouco aquecimento e conseqüentemente provocando frio intenso e formando grandes blocos de gelo.
Seus limites são dados por círculos imaginários que denominamos Círculo Polar Ártico, ao norte e Círculo Polar Antártico, ao sul.
• Zonas temperadas
São as regiões em que os raios solares não incidem perpendicularmente, isto é, atingem a superfície de forma inclinada, produzindo menos aquecimento e iluminação.
Elas se iniciam nos Círculos Polares e se estendem até um ponto da esfera terrestre, onde também criamos círculos imaginários aos quais damos o nome de Trópico de Câncer, ao norte e Trópico de Capricórnio, ao Sul.
• Zona intertropical
É a região mais central da Terra, onde os raios solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, provocando mais luz, mais calor e maior aquecimento.
Seus limites são os dois trópicos que já conhecemos: ao norte, o Trópico de Câncer e ao sul o Trópico de Capricórnio.
sábado, 28 de maio de 2011
AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS
O Equador divide a Terra em dois hemisférios (metades da esfera): o hemisfério Norte e o hemisfério Sul.
O Meridiano de Greenwich divide também a Terra em dois hemisférios: o hemisfério Leste e o hemisfério Oeste.
Assim, para localizar com precisão um ponto qualquer na superfície terrestre, a informação baseada apenas nos pontos de orientação não é suficiente, pois eles indicam apenas a direção. Assim, precisamos estabelecer também a medida de seus pontos nos paralelos e meridianos – essa medida é dada pelas coordenadas geográficas: latitude e longitude.
Latitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície da Terra até o Equador (paralelo de 0º). Todos os lugares situados num mesmo paralelo têm a mesma latitude.
Tendo o Equador como referência (paralelo de 0º), a latitude pode ser norte ou sul, variando de 0º a 90º para Norte e de 0º a 90º para sul, cada um medindo 1º (um grau).
Longitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície terrestre até o Meridiano de Greenwich (meridiano de 0º). Todos os lugares situados sobre um mesmo meridiano têm a mesma longitude.
Como na esfera terrestre a meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º, a longitude pode ser leste (oriental) ou oeste (ocidental), variando de 0º a 180º para Leste e de 0º a 180º para Oeste, cada um medindo 1º (um grau).
Para estabelecer um ponto da superfície terrestre precisamos, portanto, identificar a latitude, ao Norte ou ao Sul, e a longitude, a Leste ou a Oeste.
CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01) Diga o que é um hemisfério.
Resp.: Um hemisfério significa a metade da esfera, isto é, da Terra.
02) Quais os hemisférios que foram criados para a orientação?
Resp.: Os hemisférios criados para a orientação foram os Norte e Sul e os Leste e Oeste.
03) Responda: o que são as:
A) as Latitudes: são as distância medida em graus de um ponto qualquer da Terra até a linha do Equador, variando de Oº a 90º para Norte e para Sul.
B) as Longitudes: são as distancias medidas em graus de um ponto qualquer da Terra até o Meridiano de Greenwich, variando de 0º a 180º para Leste e para Oeste.
04) Como é chamado o sistema de latituddes e longitudes?
Resp.; São chamadas de coordenadas geográficas.
O Meridiano de Greenwich divide também a Terra em dois hemisférios: o hemisfério Leste e o hemisfério Oeste.
Assim, para localizar com precisão um ponto qualquer na superfície terrestre, a informação baseada apenas nos pontos de orientação não é suficiente, pois eles indicam apenas a direção. Assim, precisamos estabelecer também a medida de seus pontos nos paralelos e meridianos – essa medida é dada pelas coordenadas geográficas: latitude e longitude.
Latitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície da Terra até o Equador (paralelo de 0º). Todos os lugares situados num mesmo paralelo têm a mesma latitude.
Tendo o Equador como referência (paralelo de 0º), a latitude pode ser norte ou sul, variando de 0º a 90º para Norte e de 0º a 90º para sul, cada um medindo 1º (um grau).
Longitude é a distância, medida em graus, de um ponto qualquer da superfície terrestre até o Meridiano de Greenwich (meridiano de 0º). Todos os lugares situados sobre um mesmo meridiano têm a mesma longitude.
Como na esfera terrestre a meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º, a longitude pode ser leste (oriental) ou oeste (ocidental), variando de 0º a 180º para Leste e de 0º a 180º para Oeste, cada um medindo 1º (um grau).
Para estabelecer um ponto da superfície terrestre precisamos, portanto, identificar a latitude, ao Norte ou ao Sul, e a longitude, a Leste ou a Oeste.
CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01) Diga o que é um hemisfério.
Resp.: Um hemisfério significa a metade da esfera, isto é, da Terra.
02) Quais os hemisférios que foram criados para a orientação?
Resp.: Os hemisférios criados para a orientação foram os Norte e Sul e os Leste e Oeste.
03) Responda: o que são as:
A) as Latitudes: são as distância medida em graus de um ponto qualquer da Terra até a linha do Equador, variando de Oº a 90º para Norte e para Sul.
B) as Longitudes: são as distancias medidas em graus de um ponto qualquer da Terra até o Meridiano de Greenwich, variando de 0º a 180º para Leste e para Oeste.
04) Como é chamado o sistema de latituddes e longitudes?
Resp.; São chamadas de coordenadas geográficas.
domingo, 22 de maio de 2011
AS LINHAS IMAGINÁRIAS
Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
A DIT - DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Uma das características da Revolução Industrial foi a grande divisão do trabalho, com a conseqüente especialização do trabalhador em uma só atividade específica.
Para o capitalista essa lógica podia também ser aplicada ao sistema internacional, ou seja, os países que trabalhavam para a produção também se especializaram em uma só função ou na produção de uma só mercadoria para o mercado internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho é, portanto, a especialização dos países na produção de determinada mercadoria destinada ao mercado global.
A expansão capitalista dos países ricos também gerou, além da simples troca de produtos, uma expansão territorial da indústria, via aplicação de investimentos e exportação de tecnologia – foi assim que os países subdesenvolvidos conseguiram se industrializar.
Após a década de 50, superada a destruição provocada pela guerra, a economia do mundo voltou a crescer num ritmo muito rápido. Dentro desse quadro, as empresas dos países industrializados (ricos) assumiram proporções gigantescas.
Essas empresas trataram de mundializar, pouco a pouco, não só a produção, mas também o consumo. Elas são atraídas pela oportunidade de melhores negócios, de maior rentabilidade para o capital, enfim de maior lucratividade. Esses fator explica o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado, à medida que começaram a receber muitas multinacionais em seus territórios. Portanto, o elemento mais importante nesse processo da divisão internacional do trabalho é o aparecimento de países subdesenvolvidos que se destacam na exportação de industrializados – são os chamados “países emergentes”.
Assim, a divisão internacional do trabalho, assim ficou:
• Países desenvolvidos – produtores de industrializados, capitais produtivos, especulativos e empréstimos, além de tecnologia.
• Países subdesenvolvidos não-industrializados – produtos primários: agrícolas, minerais e fósseis.
• Países subdesenvolvidos industrializados – produtos primários, produtos industrializados e capitais(juros, royalties e lucros).
É importante lembrar que o processo de industrialização ocorrido nesses países foi, em grande parte, decorrente da implantação de um modelo dependente de capitais e de tecnologias do exterior. Trata-se de um processo de industrialização desigual e complementar às indústrias dos países desenvolvidos, sendo assim, comandado por interesses externos.
Para o capitalista essa lógica podia também ser aplicada ao sistema internacional, ou seja, os países que trabalhavam para a produção também se especializaram em uma só função ou na produção de uma só mercadoria para o mercado internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho é, portanto, a especialização dos países na produção de determinada mercadoria destinada ao mercado global.
A expansão capitalista dos países ricos também gerou, além da simples troca de produtos, uma expansão territorial da indústria, via aplicação de investimentos e exportação de tecnologia – foi assim que os países subdesenvolvidos conseguiram se industrializar.
Após a década de 50, superada a destruição provocada pela guerra, a economia do mundo voltou a crescer num ritmo muito rápido. Dentro desse quadro, as empresas dos países industrializados (ricos) assumiram proporções gigantescas.
Essas empresas trataram de mundializar, pouco a pouco, não só a produção, mas também o consumo. Elas são atraídas pela oportunidade de melhores negócios, de maior rentabilidade para o capital, enfim de maior lucratividade. Esses fator explica o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado, à medida que começaram a receber muitas multinacionais em seus territórios. Portanto, o elemento mais importante nesse processo da divisão internacional do trabalho é o aparecimento de países subdesenvolvidos que se destacam na exportação de industrializados – são os chamados “países emergentes”.
Assim, a divisão internacional do trabalho, assim ficou:
• Países desenvolvidos – produtores de industrializados, capitais produtivos, especulativos e empréstimos, além de tecnologia.
• Países subdesenvolvidos não-industrializados – produtos primários: agrícolas, minerais e fósseis.
• Países subdesenvolvidos industrializados – produtos primários, produtos industrializados e capitais(juros, royalties e lucros).
É importante lembrar que o processo de industrialização ocorrido nesses países foi, em grande parte, decorrente da implantação de um modelo dependente de capitais e de tecnologias do exterior. Trata-se de um processo de industrialização desigual e complementar às indústrias dos países desenvolvidos, sendo assim, comandado por interesses externos.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
AS SOCIEDADES DE CONSUMO
As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são comumente chamados de sociedades de consumo. Tal expressão é usada porque os habitantes desses países usufruem intensamente de todos os bens e serviços existentes no mundo moderno. Muito mais que os outros países, sejam os ex-socialistas ou subdesenvolvidos.
Com freqüência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar, por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande ocorrência de consumo supérfluo.
Outros exemplos podem ser lembrados. Nos Estados Unidos ou no Japão, uma família de classe média possui normalmente dois ou três automóveis, igual quantidade de televisores e inúmeros aparelhos eletrodomésticos , alguns perfeitamente dispensáveis. Que necessidade pode haver, por exemplo, de uma faca de pão elétrica ou de um espremedor elétrico para limão? Ou uma escova de dentes elétrica? E que dizer da infinidade de brinquedos eletrônicos ou elétricos que, no máximo, despertam a Atenção das crianças por algumas horas e depois são abandonados?
A cada ano, sob pressão da propaganda compra-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso. Muitos trabalhadores que foram da América Latina para o Japão, por exemplo, com freqüência recolhem do lixo objetos sofisticados que são jogados fora depois de poucos anos de uso, ainda em boas condições: televisores, gravadores, vídeos máquinas fotográficas, etc.
O desperdício causado por esse processo é enorme: tais objetos necessitam, para sua confecção, de ferro, petróleo, manganês, carvão, alumínio, etc., e esses minérios existem na Terra em quantidade limitada. Se cada habitante da América Latina, da África e dos países asiáticos subdesenvolvidos – China, Índia, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, etc.) tivesse no futuro um nível de consumo igual ao de um norte-americano – já que atualmente a população desses países consomem cerca de vinte vezes menos – provavelmente o mundo inteiro entraria em colapso, devido à enorme poluição e à falta de minérios e de outros recursos naturais.
Somente os sete países mais industrializados do Primeiro Mundo – Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Canadá -, que juntos possuem pouco mais de 10% da população do globo, consomem em conjunto mais de 80% dos recursos minerais do planeta. O consumismo e o desperdiço são notórios nessas sociedades. É comum, como já observamos no caso do Japão, verem no lixo objetos ainda em condições de uso, como televisores, liquidificadores, rádios, gravadores e às vezes até microcomputadores. A publicidade e a renovação constante dos modelos levam as pessoas a trocá-las por outros mais novos.
Prof. Walter/2011.
Correção de exercícios de fixação
1. Quais os países que mais se desenvolveram na Terceira Revolução Industrial?
Resp.: Os países que mais se desenvolveram foram aqueles onde há ótimos sistemas educacionais e recursos humanos mais qualificados.
2. Diga o que a Revolução Técnico-científica possibilitou ao mundo globalizado?
Resp.: A Rev. Técnico-científica possibilitou o desenvolvimento da informática, da biotecnologia, da robótica e da microeletrônica nesse mundo internacionalizado.
3. Explique o que é globalização.
Resp.: A globalização é a crescente interdependência das economias de todas as nações, promovida pela expansão das multinacionais
4. O que é a globalização por interdependência?
Resp.: A globalização por interdependência supõe um reforço crescente dos laços comercial, econômicos e políticos entre os países o que parecer pouco provável.
5. O que é mais importante hoje, para que os países permaneçam fazendo parte do cenário globalizado?
Resp.: Qualidade de mercadorias, Qualidade dos serviços, Mercado consumidor (poder aquisitivo)
Com freqüência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar, por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande ocorrência de consumo supérfluo.
Outros exemplos podem ser lembrados. Nos Estados Unidos ou no Japão, uma família de classe média possui normalmente dois ou três automóveis, igual quantidade de televisores e inúmeros aparelhos eletrodomésticos , alguns perfeitamente dispensáveis. Que necessidade pode haver, por exemplo, de uma faca de pão elétrica ou de um espremedor elétrico para limão? Ou uma escova de dentes elétrica? E que dizer da infinidade de brinquedos eletrônicos ou elétricos que, no máximo, despertam a Atenção das crianças por algumas horas e depois são abandonados?
A cada ano, sob pressão da propaganda compra-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso. Muitos trabalhadores que foram da América Latina para o Japão, por exemplo, com freqüência recolhem do lixo objetos sofisticados que são jogados fora depois de poucos anos de uso, ainda em boas condições: televisores, gravadores, vídeos máquinas fotográficas, etc.
O desperdício causado por esse processo é enorme: tais objetos necessitam, para sua confecção, de ferro, petróleo, manganês, carvão, alumínio, etc., e esses minérios existem na Terra em quantidade limitada. Se cada habitante da América Latina, da África e dos países asiáticos subdesenvolvidos – China, Índia, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, etc.) tivesse no futuro um nível de consumo igual ao de um norte-americano – já que atualmente a população desses países consomem cerca de vinte vezes menos – provavelmente o mundo inteiro entraria em colapso, devido à enorme poluição e à falta de minérios e de outros recursos naturais.
Somente os sete países mais industrializados do Primeiro Mundo – Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Canadá -, que juntos possuem pouco mais de 10% da população do globo, consomem em conjunto mais de 80% dos recursos minerais do planeta. O consumismo e o desperdiço são notórios nessas sociedades. É comum, como já observamos no caso do Japão, verem no lixo objetos ainda em condições de uso, como televisores, liquidificadores, rádios, gravadores e às vezes até microcomputadores. A publicidade e a renovação constante dos modelos levam as pessoas a trocá-las por outros mais novos.
Prof. Walter/2011.
Correção de exercícios de fixação
1. Quais os países que mais se desenvolveram na Terceira Revolução Industrial?
Resp.: Os países que mais se desenvolveram foram aqueles onde há ótimos sistemas educacionais e recursos humanos mais qualificados.
2. Diga o que a Revolução Técnico-científica possibilitou ao mundo globalizado?
Resp.: A Rev. Técnico-científica possibilitou o desenvolvimento da informática, da biotecnologia, da robótica e da microeletrônica nesse mundo internacionalizado.
3. Explique o que é globalização.
Resp.: A globalização é a crescente interdependência das economias de todas as nações, promovida pela expansão das multinacionais
4. O que é a globalização por interdependência?
Resp.: A globalização por interdependência supõe um reforço crescente dos laços comercial, econômicos e políticos entre os países o que parecer pouco provável.
5. O que é mais importante hoje, para que os países permaneçam fazendo parte do cenário globalizado?
Resp.: Qualidade de mercadorias, Qualidade dos serviços, Mercado consumidor (poder aquisitivo)
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Orientar-se significa mover-se no espaço com a certeza de chegar a um lugar desejado. No caminho que percorremos todo dia, de casa até a escola. Nesse caminho, realizamos um trajeto e nele há, com certeza, várias referências importantes que nos ajudam a nos orientarmos para chegarmos, como, por exemplo, ao ponto de ônibus, esquinas de ruas, estabelecimentos comerciais etc.
Há uma grande dificuldade para estabelecer formas de orientação que sejam plenamente compreendidas por todos. É por isso que os antigos viajantes procuravam formas de orientação que pudessem ser utilizadas por todos – e a primeira forma eram os astros que apareciam nos céus.
As estrelas foram os primeiros pontos de referência e os viajantes as agrupavam em conjuntos que pareciam formar desenhos. São as constelação, que receberam seus nomes a partir das figuras que aparentemente formavam no céu, como Ursa Maior e Menor, Câncer, Peixes, Cruzeiro do Sul etc.
Essas constelações são vistas, a partir da Terra, na região norte do planeta ou na região sul. Assim, somente quem se encontra na parte sul do planeta poderá observar o Cruzeiro do Sul. Isso significa numa área podia-se usar uma estrela ou constelação como referência, porém em outra área devia ser usada outra estrela, o que comprometia uma localização mais segura.
Mas há um astro muito conhecido que aparece em todos os lugares e pode ser observado todos os dias – o Sol. Assim, tomando-o como referencial, foram criados os pontos cardeais.
Baseando-se no movimento aparente do Sol (é a Terra e não o Sol que faz o movimento de rotação), as pessoas observaram que ele “nascia” sempre no mesmo ponto e “se punha” no lado oposto.
Assim, o Nascente foi chamado Leste ou Oriente; o Poente foi chamado Oeste ou Ocidente; o Norte é indicado pela posição da Estrela Polar e o Sul é indicado pela Estrela de Magalhães.
Também a Lua, durante a noite, pode ser utilizada como referencial. Porém, há dias nublados ou noites sem lua ou estrelas. Assim, para superar essa dificuldade, o homem criou um instrumento que nos orienta para o norte-sul: a bússola.
Na crosta terrestre encontramos minérios como a magnetita, que em seus extremos tem um pólo positivo e, do lado oposto, um pólo negativo, que atraem seus contrários. Os pólos do grande ímã da Terra estão muito próximos dos pólos geográficos. Assim, com uma agulha imantada é possível saber onde se encontra o pólo positivo (Norte) e onde se encontra o pólo negativo (Sul).
A bússola é um instrumento que tem no centro uma agulha imantada que sempre é atraída para o Norte, além de um mostrador no qual podemos observar os pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais – ou, como podemos também chamar, a rosa-dos-ventos.
Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos, outros instrumentos mais sofisticados foram criados para permitir uma melhor orientação como, por exemplo, os radares e sensores eletrônicos, com maior precisão.
Há uma grande dificuldade para estabelecer formas de orientação que sejam plenamente compreendidas por todos. É por isso que os antigos viajantes procuravam formas de orientação que pudessem ser utilizadas por todos – e a primeira forma eram os astros que apareciam nos céus.
As estrelas foram os primeiros pontos de referência e os viajantes as agrupavam em conjuntos que pareciam formar desenhos. São as constelação, que receberam seus nomes a partir das figuras que aparentemente formavam no céu, como Ursa Maior e Menor, Câncer, Peixes, Cruzeiro do Sul etc.
Essas constelações são vistas, a partir da Terra, na região norte do planeta ou na região sul. Assim, somente quem se encontra na parte sul do planeta poderá observar o Cruzeiro do Sul. Isso significa numa área podia-se usar uma estrela ou constelação como referência, porém em outra área devia ser usada outra estrela, o que comprometia uma localização mais segura.
Mas há um astro muito conhecido que aparece em todos os lugares e pode ser observado todos os dias – o Sol. Assim, tomando-o como referencial, foram criados os pontos cardeais.
Baseando-se no movimento aparente do Sol (é a Terra e não o Sol que faz o movimento de rotação), as pessoas observaram que ele “nascia” sempre no mesmo ponto e “se punha” no lado oposto.
Assim, o Nascente foi chamado Leste ou Oriente; o Poente foi chamado Oeste ou Ocidente; o Norte é indicado pela posição da Estrela Polar e o Sul é indicado pela Estrela de Magalhães.
Também a Lua, durante a noite, pode ser utilizada como referencial. Porém, há dias nublados ou noites sem lua ou estrelas. Assim, para superar essa dificuldade, o homem criou um instrumento que nos orienta para o norte-sul: a bússola.
Na crosta terrestre encontramos minérios como a magnetita, que em seus extremos tem um pólo positivo e, do lado oposto, um pólo negativo, que atraem seus contrários. Os pólos do grande ímã da Terra estão muito próximos dos pólos geográficos. Assim, com uma agulha imantada é possível saber onde se encontra o pólo positivo (Norte) e onde se encontra o pólo negativo (Sul).
A bússola é um instrumento que tem no centro uma agulha imantada que sempre é atraída para o Norte, além de um mostrador no qual podemos observar os pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais – ou, como podemos também chamar, a rosa-dos-ventos.
Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos, outros instrumentos mais sofisticados foram criados para permitir uma melhor orientação como, por exemplo, os radares e sensores eletrônicos, com maior precisão.
domingo, 1 de maio de 2011
AS ROCHAS BRASILEIRAS
Entenda a distribuição do território brasileiro. A primeira coisa que devemos lembrar é que, pelo posicionamento do território brasileiro, na área mais central da placa tectônica, não ocorre os fenômenos típicos dessas áreas, como os terremotos, os vulcões ou as montanhas – na verdade há, hoje, uma grande instabilidade da litosfera brasileira e as rochas brasileiras mais recentes são produzidas somente pelos agentes externos (rios, ventos, mar, intemperismo etc.
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa eu sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
Assim podemos dizer que no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Que tipos de minérios podemos encontrar nas áreas de rochas cristalinas?
Nas áreas de bacias sedimentares, encontramos importantes rochas para o aproveitamento econômico. Quais são essas rochas?
Cite os estados brasileiros onde aparecem as rochas vulcânicas.
Qual a importância econômica das rochas vulcânicas?
Por que no Brasil não ocorrem fenômenos catastróficos, como no Japão e outros países do globo?
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa eu sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
Assim podemos dizer que no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Que tipos de minérios podemos encontrar nas áreas de rochas cristalinas?
Nas áreas de bacias sedimentares, encontramos importantes rochas para o aproveitamento econômico. Quais são essas rochas?
Cite os estados brasileiros onde aparecem as rochas vulcânicas.
Qual a importância econômica das rochas vulcânicas?
Por que no Brasil não ocorrem fenômenos catastróficos, como no Japão e outros países do globo?
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