segunda-feira, 22 de maio de 2017

A ORIGEM DA TERRA

Estima-se que o planeta Terra surgiu há aproximadamente 4,5 bilhões de anos e que, durante muito tempo, permaneceu como um ambiente inóspito.
Sua atmosfera era composta por aproximadamente.
No princípio, o planeta era extremamente quente, equivalente a uma imensa bola de fogo, com aproximadamente 1.500°C, não abrigando nenhuma forma de vida.
Passados milhões de anos após a formação do planeta, a Terra entrou em um processo de resfriamento gradativo, com o desprendimento de gases e vapores. Isso fez com que os gases formassem a atmosfera (composta de 80% de gás carbônico, 10% de metano, 5% de monóxido de carbono, e 5% de gás nitrogênio) e uma parte desses vapores seria vapor-d’água que, à medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e se transformava em água líquida, precipitando em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfície da Terra foi resfriando lentamente e grandes quantidades de água foram se acumulando, o que formou os oceanos primitivos. Essa alteração também originou uma estreita camada de rocha em toda a Terra. Todas essas mudanças duraram aproximadamente 800 milhões de anos.
A partir da solidificação da Terra e da formação do supercontinente, a Pangeia, a formação do oceano, nomeado Pantalassa, foi fundamental para o surgimento da vida no planeta, pois, segundo os cientistas, a origem da vida veio dos seres aquáticos.
Existem várias teoria para explicar o surgimento da Terra, porém, as principais são a condensação de gases, a colisão de estrela com o Sol e a captura de planetas por gravidade solar.

a – Condensação de gases – A Terra teria se formado a partir da condensação de gás cósmico , como os demais planetas e o Sol. A maior quantidade de gás teria dado origem ao Sol, e as quantidades menores, aos planetas. Com o início da movimentação do Sol, sua atração gravitacional teria atraído os gases mais leves, formados por hidrogênio e hélio, fazendo com que Mercúrio , Vênus, Terra e Marte se tornassem planetas densos, constituídos por elementos mais pesados.
b – Colisão de estrela com o Sol – Por outra teoria, a princípio, haveria apenas o Sol. Uma estrela teria passado nas suas proximidades arrancando uma língua de material incandescente que, condensando-se, teria formado os planetas nos seus mais diversos tamanhos.
c – Captura de planetas por gravidade solar – A Terra, como os demais planetas, teria se formado aleatoriamente ao longo do Universo e teria sido captada pela ação gravitacional do Sol que, por sua vez, teria sido formado em local e momento distante,
Das três teorias, a mais aceita é a teoria da condensação dos gases, já que as evidências mostram que as idades geológicas da Terra, da Lua e dos demais planetas apresentam uma suposta cronologia que concorda com o processo de formação do Sol.
Na teoria da estrela passante, a possibilidade de o Sol ser resvalado por uma estrela é pequena, tendo em vista a posição do Sistema Solar na Via Láctea, distante do centro da galáxia, onde as estrelas se concentram; na terceira, a atração gravitacional de astros maiores absorve o gás disperso pelo Universo, dificultando a formação de pequenos astros em locais isolados.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A ASTRONOMIA E O SURGIMENTO DO UNIVERSO


1. Explique a Teoria Criacionista. 5 linhas

2. Diga, o que é o Universo? 3 linhas

3. Por que a geografia é também uma ciência de localização? 5 linhas

4. O que é a astronomia? 3 linhas

5. Qual teoria é a mais aceita para explicar a criação do Universo?
Por quê? 6 linhas

6. Cite as principais teorias para explicar o surgimento do Universo.. 5 linhas

7. O que é o instante zero?



AS LINHAS IMAGINÁRIAS

Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.
O Equador é um círculo imaginário eqUidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos dividem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS


1. POR QUE NÃO EXISTE NENHUMA PROJEÇÃO PERFEITA OU EXATA?


2. APLICANDO O CONCEITO DE PROJEÇÃO CONFORME E PROJEÇÃO EQUIVALENTE, APONTE AS DIFERENÇAS ENTRE AS PROJEÇÃO DE MERCATOR E GALL-PETERS.

3. POR QUE AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS SÃO NECESSÁRIAS?

4. QUAL A MANEIRA MAIS EXATA DE REPRESENTAR A SUPERFÍCIE TERRESTRE? JUSTIFIQUE.

5. QUAIS SÃO AS TÉCNICAS E PROJEÇÕES MAIS USADAS PARA A REPRESENTAÇÃO DE UMA ÁREA REAL?

6. EXPLIQUE O QUE SÃO PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS?

OS TIPOS DE PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Um dos grande problemas das projeções é que é possível conseguir, ao mesmo tempo, uma visão mais exata no tamanho (proporção) e nas formas das áreas mapeadas. É necessário priorizar um desses dois elementos em detrimento do outro.
As projeções que valorizam o tamanho, conhecida como equivalentes, acabam prejudicando o formato das áreas. E as projeções que priorizam o formato, chamadas de conformais, sacrificam as proporções.
A projeção de Mercator – é uma projeção cilíndrica e a primeira projeção cartográfica considerada moderna, feita no século XVI pelo matemático, geógrafo e cartógrafo Gerhard Mercator (1512 – 1594).
Como todas as outras , essa projeção tem pontos positivos e pontos negativos. Foi criada quando os europeus empreendiam viagens por todo o mundo, à época das Grandes Navegações e hoje é a preferida da maioria dos navegadores e também utilizadas nos livros didáticos e atlas geográficos.
é uma projeção conformal, que se preocupa com as formas e menos com o tamanho relativo de cada área. Reproduz mais ou menos corretamente o tamanho e o formato das áreas situadas na zona intertropical, mas exagera na projeção das áreas temperadas e polares.
O tamanho da Europa no mapa múndi, parece que é maior que o Brasil, quando na realidade é bem menor. As dimensões da Groenlândia, que parece ter a mesma área do Brasil ou da Austrália, quando é cerca de quatro vezes menor: O Brasil tem 8.514.877 Km² e a Austrália 7.741.220 km²; a Groenlândia, apenas 2.175.600 km².
A projeção de Gall-Peters – é uma projeção, também, cilíndrica, foi concebida em 1885 pelo cartógrafo escocês James Gall (1808-1895) e retomada em 1952 pelo historiador alemão Arno Peters (1916-2002). Peters imaginou que ela seria mais propicia aos países subdesenvolvidos, pois corrige a distorção que existe na projeção de Mercator, na qual a Europa e a América do Norte parecem maiores do que realmente são, e a América do Sul e a África parecem menores.
A projeção imaginada por Gall é do tipo equivalente, ou seja, tem maior preocupação não com as formas, mas com a proporção, o “tamanho relativo” de cada área mapeada. Por isso, ela procura fazer um retrato mais ou menos fiel do tamanho das áreas, embora acabe, muitas vezes, distorcendo os formatos.
Nessa projeção, comparar a Europa com o Brasil, por exemplo, é mais importante que dar a forma exata dessas áreas. O planisfério desenhado de Gall-Peters, apresenta um alongamento das áreasno sentido norte-sul ou no sentido leste-oeste. A África e a América do Sul ficam alongadas no sentido norte-sul e estreitas no outro sentido. Com a Rússia e o Canadá ocorre o inverno: esses países ficam alongados no sentido leste-oeste e estreitos no sentido norte-sul.
Como as demais, a projeção de Gall-Peters tem como aspectos positivos o fato de permitir comparar o tamanho de países ou continentes. Nessa projeção o Brasil fica maior que o Brasil, e a Groenlândia fica bem menor que a Austrália. O aspecto negativo é que o formato das áreas é completamente distorcido. O Brasil fica exageradamente alongado no sentido norte-sul, embora possua quase a mesma distância nos dois sentidos, o norte-sul e o leste-oeste. O mesmo ocorre com a África. O Canadá alonga-se no sentido leste-oeste, como se fosse bem maior que no sentido norte-sul, o que também não é verdade.
A projeção de Robnson – foi criada em 1963 pelo geógrafo e cartógrafo norte-americano Arthur Robnson, é do tipo intermediário – nem equivalente nem conformal – e procura chegar a um meio-termo, mantendo mais ou menos as formas e as proporções entre as áreas mapeadas.
Muito utilizada na representação de planisférios , é a mais comum para uso didático, tendo sido recomendada a professores pela Associação dos Geógrafos norte-americanos.
Entretanto, como acontece em todas as outras, também existem distorções nessa projeção. Não é possível manter, ao mesmo tempo e com perfeição, as formas, o tamanho e as distâncias entre as áreas. Assim, essa projeção deforma algumas áreas – por exemplo, as regiões de altas latitudes como a Antártida –, além de diminuir ou aumentar certas distâncias.
Projeção descontínua – desenhar um mapa na projeção descontinua corresponde mais ou menos a colocar uma casca de laranja em pedaços sobre um papel: as partes ficam afastadas umas das outras, sendo impossível juntá-las perfeitamente. Nessa projeção, algumas áreas ficam cortadas, o que mostra como é difícil representar uma realidade esférica em uma folha plana.
Os mapas na projeção descontínua apresentam , em geral, exatidão e riqueza de detalhes, mas torna-se difícil calcular as distâncias por causa dos “cortes” ou interrupções. Assim ela tem as suas vantagens: para mostrar
, por exemplo, a distribuição das indústrias no mundo, as concentrações de populações ou cidades, esse tipo de projeção é muito bom. Mas possui também as suas desvantagens: para calcular distâncias e, principalmente, para mostrar toda a superfície da Terra em conjunto, com seus continentes e oceanos, essa projeção é falha.

OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS INDUSTRIALIZADOS

Não é apenas a maior ou menor quantidade de indústrias que define o subdesenvolvimento, mas principalmente estes dois elementos interligados: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdades sociais.
Existem atualmente alguns países do Sul, como a África do Sul, Formosa ou Taiwan, Coréia do Sul, México e Brasil, além de outros, em que a atividade industrial assumiu maior importância que as atividades agrícolas e mineral. São países nos quais a grande maioria da população vive em cidades e não mais no campo, e em que a classe dominante é composta principalmente pelo empresariado urbano (banqueiros, industriais, diretores de empresas estrangeira e de grandes empresas estatais) e não mais pelos fazendeiros e comerciantes exportadores, como ocorria no passado.
Mas o fato de serem nações industrializadas não significam que esses países superaram a situação de subdesenvolvimento. Pelo contrario: grande parte das empresas mais lucrativas na economia desses países são filiais de empresas estrangeiras e remetem boa parte dos lucros ao exterior. Seus melhores solos agrícolas não se destinam ao cultivo de alimentos para sua população, mas ao cultivo de matérias-primas para as indústrias e, principalmente, à produção de gêneros de exportação, pois estão quase todos endividados e necessitam multiplicar suas exportações para tentar pagar suas dívidas.
As desigualdades sociais nesses países são muito acentuadas, tendo geralmente se agravado mais ainda com a industrialização; grande parte de suas industriais são multinacionais que lá se instalam em razão da mão-de-obra barata (baixos salários em comparação aos países do Norte) e outras facilidades (remessas de lucros, terrenos baratos, empréstimos facilitados, impostos reduzidos, ausência de um controle rigoroso da poluição, etc.).
Em média, um trabalhador em países como o México, o Brasil ou a África do Sul ganha, para realizar as mesmas atividades, cerca de dez meses menos que um trabalhador nos Estados Unidos, na Alemanha ou no Japão. Um trabalhador alemão, por exemplo, precisa trabalhar em média cerca de seus minutos para adquirir um litro de leite, 13 minutos para um quilo de batatas, 20 minutos para um quilo de arroz 20 minutos para uma dúzia de ovos e 45 horas para um televisor. Já um trabalhador brasileiro precisa trabalhar em média cerca de uma hora para comprar um litro de leite, uma hora e vinte minutos para um quilo de batatas, uma hora e quarenta minutos para um quilo de arroz, uma hora e quinze minutos para uma dúzia de ovos e 915 horas para um televisor.
Assim sendo, a expressão país subdesenvolvidos industrializado não é absurda; pelo contrário, é correta, pois industrialização não deve ser confundida com desenvolvimento.
Portanto, quando afirmamos que o Brasil é um país subdesenvolvidos industrializado, estamos dizendo que:
• É um país capitalista, isto é, possui uma economia na qual predomina as empresas privadas e na qual a busca de lucro é o objeto principal das decisões econômicas. A sociedade divide-se principalmente em duas classes sociais básicas: a burguesia (capitalistas), constituída pelos proprietários dos meios de produção (bancos, indústrias, fazendas, firmas comerciais, etc.) e que vivem dos lucros de suas propriedades; e o proletariado (empregados assalariados), que são os que vivem de seu próprio trabalho, pago sob a forma de salário;
• É um país capitalista mas dependente, ou seja, não é um país do centro do capitalismo mundial, e sim da periferia desse sistema. Isso significa que nele aparecem todos os elementos que caracterizam a dependência econômica-tecnólogica (relações comerciais desfavoráveis, grande dívida externa, presença marcante de empresas estrangeiras em sua economia, pouquíssima criação de tecnologia e muita reprodução de técnicas e padrões criados no exterior, etc.) e que as desigualdades sociais são bastante intensas;
• Pertence ao Sul, ao conjunto de países periféricos ou subdesenvolvidos, só que não ao grupo mais pobre e menos industrializado (tais como Uganda, Costa do Marfim, Paquistão, Bangladesh, Zaire, Bolívia e outros), e sim ao grupo de países subdesenvolvidos industrializados, juntamente com a Argentina, o México, a África do Sul e chamados “tigres asiáticos”(Coréia do Sul, Taiwan, Malásia, Hong Kong e Cingapura).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O SIGNIFICADO DE SUBDESENVOLVIMENTO

1. NO SISTEMA INTERNACIONAL - O CAPITALISMO, COMO SÃO DENOMINADOS OS TIPOS DE PAÍSES

2. EXPLIQUE PORQUE A INFLUÊNCIA DAS MULTINACIONAIS NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS ACABA SENDO NEGATIVA?

3. O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE DESIGUALDADES SOCIAIS?

4. POR QUE O COMÉRCIO EXTERNO OU AS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE OS PAÍSES ACABA SENDO DESFAVORÁVEIS PARA UM DOS LADOS?

5. QUANDO E PORQUE SURGIU O TERMO SUBDESENVOLVIMENTO?

6. QUAIS FATORES DETERMINARAM O SUBDESENVOLVIMENTO?

7. QUE OUTRO FATOR AGRAVA AINDA MAIS A DEPENDÊNCIA ECONÔMICA NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS?

TIPOS E ETAPAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

A industrialização, base da modernização ou da sociedade moderna, vem ocorrendo há mais de dois séculos. Consiste não apenas na criação de um número cada vez maior de indústrias, mas também no constante aprimoramento tecnológico, no domínio da cidade sobre o campo e da técnica sobre a natureza.
Esse processo sempre acarreta urbanização e maior divisão do trabalho entre as pessoas e entre as regiões, ou seja, surge um número maior de atividades e profissões, localizadas principalmente nas cidades, e as regiões do país e até mesmo do mundo passam a ser mais integradas ou interdependentes.
• A industrialização pode ser dividida em diferentes tipos e etapas. Do ponto de vista político-econômico, podemos dizer que houve três tipos: a industrialização clássica ou original, a planificada e a tardia, periférica ou retardatária. Quanto à complexidade tecnológica, ela pode ser dividida em três etapas ou fases: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
Industrialização clássica – foi típica dos países do Norte. Como o próprio nome diz, foi a primeira, a original, bem anterior às demais. Ela começou na Inglaterra, em meados do século XVIII, e no século XIX se espalhou para outros países europeus e de outros continentes (Estados Unidos e Japão).
• Industrialização planificada – ocorreu apenas no século XX, nos países que adotaram economias planificadas, denominadas socialistas. Consistiu em um notável esforço para ampliar os estabelecimentos industriais, com amplo predomínio de empresas estatais e ênfase nas indústrias pesadas ou de meios de produção (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, de cimento e outras). Esse tipo de industrialização existiu até o final da década de 1980, tendo sido importante para o avanço industrial de países como a antiga URSS, a antiga Alemanha Oriental, a Polônia, a Bulgária e outros.
• Industrialização tardia – foi a que ocorreu no Brasil, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original – ela foi mais comum no século XX, e ocorreu em muitos países do Sul. Ela difere dos outros dois tipos por vários fatores:
• É feita em grande parte com capitais estrangeiros, enquanto nas outras predominam os capitais nacionais;
• Tem por base maior desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, ao contrário da industrialização planificada, em que predominam as indústrias de base e, da industrialização clássica, caracterizada por um desenvolvimento equilibrado entre esses dois tipos, que criam sua própria tecnologia.
Este último fator é particularmente grave porque a tecnologia que os países do Sul adquirem dos países desenvolvidos – feita por eles e adequada a sua realidade – provoca fortes distorções na economia ao ser utilizada sem as adaptações necessárias. Por exemplo: os países subdesenvolvidos, de crescimento demográfico normalmente maior que os dos desenvolvidos, costumam importar tecnologia poupadora de mão-de-obra. Como resultado, sua população cresce a um ritmo maior que a da oferta de novos empregos, aumentando o desemprego e o subemprego.
Além disso, essa tecnologia importada é destinada à produção de artigos que custarão muito mais para a maioria da população do Sul, por causa da distribuição muito desigual da renda. No final, apenas uma minoria privilegiada acaba usufruindo esses bens “modernos”, que serão produzidos pelas indústrias mais avançadas.
Assim, esse tipo de progresso industrial dos países subdesenvolvidos baseada em capitais e tecnologia estrangeira, acaba por agravar as desigualdades sociais, pois aumenta o exército de reserva de trabalhadores desses países e facilita à empresas pagarem baixo salário, pois aumenta a concorrência entre as pessoas por qualquer emprego.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1. COMO ERA A QUALIDADE DE VIDA NOS PRIMEIROS ANOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?

2. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PROMOVEU A DIVISÃO DO TRABALHO NAS FÁBRICAS. EXPLIQUE ESSE FENÔMENO.


3. COM O CAPITALISMO INDUSTRIAL, MUITOS PROBLEMAS ASSOLARAM AS COLÔNIAS RECÉM CONQUISTADAS. QUAIS FORAM ESSES PROBLEMAS?


4. A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA PRÓPRIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ABRIU UMA NOVA FONTE PARA O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES. QUAIS ERAM ESSAS FONTES?

5. EXPLIQUE O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Resp.: 6. DIGA, O QUE É A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO?

7. NO CAPITALISMO COMERCIAL QUAIS FATORES POSSIBILITARAM O ENRIQUECIMENTO DAS NAÇÕES EUROPEIAS?

8. COM A INSTALAÇÃO DE MUITAS FÁBRICAS NO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUAL FOI O IMPACTO NA NATUREZA?

: 9. ONDE E QUANDO OCORREU A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?

10. AS PRIMEIRAS FÁBRICAS (REV. IND.) PRECISAVAM DE MUITA MÃO-DE-OBRA. DE ONDE VEIO ESSA MÃO-DE-OBRA E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ESPAÇO ONDE FORAM INSTALADAS?

AULA EXPOSITIVA - O SIGNIFICADO DO SUBDESENVOLVIMENTO

O SIGNIFICADO DE SUBDESENVOLVIMENTO

Para algumas pessoas a expressão país subdesenvolvido industrializado parece absurda, já que se tornou comum a idéia de que os países subdesenvolvidos ou do Sul seriam não industrializados, economias agrícolas, e qualquer pais industrializado seria automaticamente desenvolvido ou do Norte. Essa ideia, porém, está errada. Vejamos o que significa subdesenvolvimento.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - DESCOBRINDO O BRASIL

1. Qual o nome oficial de nosso país?


2. Dê as características do Brasil.
Extensão:
Fronteiras :
Forma de Governo:
Oceano que o banha:


3. Por que o Brasil recebe a denominação de país continente?


4. Qual a divisão política do Brasil?

5. Tomando como base as grande dimensões do território brasileiro, dê os pontos positivos e negativos do Brasil.

AULA EXPOSITIVA DESCOBRINDO O BRASIL

AULA EXPOSITIVA - ASTRONOMIA E ORIGEM DO UNIVERSO

ASTRONOMIA E A ORIGEM DO UNIVERSO

A Geografia é a ciência que se preocupa em estudar e descrever a superfície terrestre da Terra e as relações que se podem observar em sua superfície entre a natureza e o homem. A Geografia é também uma ciência de localização, isto é, procura localizar na superfície terrestre os diversos fenômenos que se sucedem. Assim, nada mais justo que, primeiro, procurar localizar o planeta Terra dentro de uma situação mais geral: o Universo.
Poderíamos definir o Universo como sendo o espaço que contém os corpos celestes. Hoje em dia, muito se discute sobre sua extensão, longevidade e origem, motivo para acalorados debates. Quando a sua origem, podemos identificar diferentes proposta:

• Principais teorias da criação do Universo
a - Teoria criacionista – os religiosos imputam a alguma divindade a criação do Universo. Em um determinado momento, um deus, imbuído de poderes sobrenaturais, teria dado origem à luz, separando-a das trevas, criando também a matéria.
b – Teoria do Universo em expansão – em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble começou a trabalhar no Observatório de Montewilson, na Califórnia. Conhecia-se naquela época muito pouco do Universo. A única galáxia conhecida era a Via Láctea. Hoje, sabemos que há aproximadamente 140 bilhões de galáxias. Hubble estudou a idade e o tamanho do Universo. Baseou seus estudos na distância que as galáxias têm da Terra e a velocidade com que se afastam de nós.
Mediu a radiação de galáxias distantes e, com um novo telescópio, descobriu que, quanto mais distante a galáxia , mais rapidamente ela se move - Teoria da Expansão do Universo.
c – Teoria do Big-Bang – a teoria mais aceita sobre a origem do Universo foi enunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado norte-americano George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o Universo teria nascido de uma enorme explosão (Big-Bang) entre 12 e 15 bilhões de anos atrás.
Até então o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssimas temperaturas e densidades energéticas. Esse ponto explode – é o instante zero – e começa a sua expansão, que continua até hoje. O Universo primitivo é uma mistura de partículas subatômicas e que se movem em todas as direções, em velocidade próximas a da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e neutros, associam para formar núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio, lítio.
Ao se expandir, o Universo também se resfria. Cerca de 1 milhão de anos após o instante zero, a matéria e a radiação (luz) separam-se e o Universo torna-se transparente: com a união dos eletros aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois de big-bang, os elementos químicos começaram a se unir para dar origem às galáxias.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O PLANETA EM QUE VIVEMOS

1. DIGA, O QUE É UM HEMISFÉRIO?

2. EXPLIQUE OS SATÉLITES NATURAIS.

3. O SISTEMA SOLAR É FORMADO POR QUAIS ATROS?

4. FAÇA O DESENHO DA TERRA, COLOCANDO:
A. O PRINCIPAL PARALELO E AS DUAS PARTES QUE ELE CRIA:
B. O PRINCIPAL MERIDIANO E O NOME DAS DUAS PARTES CRIADAS POR ELE:

5. DIGA, O QUE SÃO OS SATÉLITES ARTIFICIAIS?

6. QUAL O FORMATO DA TERRA E O NOME DESSE FORMATO?

7. CITE O NOME DO PARALELO E DO MERIDIANO QUE DIVIDEM A TERRA EM DUAS PARTES.

8. POR QUE A TERRA FOI DIVIDA EM HEMISFÉRIOS?

9 QUE TIPO DE ASTRO DO SISTEMA SOLAR É O LUGAR EM QUE VIVEMOS?

10. DÊ A DENOMINAÇÃO DAS DUAS PARTES CRIADAS PELO:
A. PRINCIPAL PARALELO:
B. PRINCIPAL MERIDIANO:

AULA EXPOSITIVA - AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

sexta-feira, 12 de maio de 2017

AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeções cartográficas são técnicas destinadas a representar um objeto esférico, com três dimensões – o globo terrestre –, numa folha de papel plana, comm duas dimensões. Alguns mapas possuem três dimensões, com rugosidades que retratam a altitude. No entanto, mesmo assim, permanece o problema de como colocar uma realidade esférica em uma superfície plana.
Para entender melhor o que são projeções cartográficas, temo de lembrar que a Terra possui uma forma geoide, isto é, arredondada com achatamentos nos polos e, que existem países, como o Brasil e o Japão, situados em lados apostos do globo. E ainda que um mapa geralmente é desenhado em uma superfície plana – quase sempre uma folha de papel. Portanto, as projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas, que, em sua elaboração, ajudam a amenizar o problema do arredondamento do planeta.
Em resumo, projeção cartográfica consiste em um conjunto de linhas (paralelos e meridianos) que formam uma rede sobre a qual são representados os elementos de um mapa: terra, mares, rios, cidades, etc.
As experiências frustradas de colocar com exatidão as áreas do globo em uma folha de papel, mostram que nunca haverá um mapa-múndi exato. É por isso que dizemos que as projeções são técnicas destinas a “amenizar” e nunca solucionar ou resolver com perfeição a representação de uma realidade esférica em uma superfície plana.
A forma mais fiel, que não significa completa ou exata de representar a superfície terrestre são os globos, feitos de plásticos ou papeis especiais, que imitam o formato da Terra e mostram os mares, os oceanos, os países, etc. nas suas posições corretas. No entanto um globo é difícil de manusear, ao contrário dos mapas, e seria impraticável fazer um globo em grande escala, para obter maiores detalhes, pois ficaria gigantesco, ocuparia muito espaço e seria complicado examiná-lo. Além do mais, não podemos ver em um globo toda a superfície terrestre no seu conjunto: uma parte fica sempre oculta.
Os mapas, em contrapartida, são mais práticos que os globos, pois nos permitem observar todo o planeta ao mesmo tempo e fazer comparações com mais facilidade, em um mapa podemos, por exemplo, colocar uma régua sobre o papel e medir as distâncias da \Terra, o que fica difícil em um globo.
As técnicas mais comuns empregadas na construção das projeções são o uso de um cilindro, de um cone ou de um plano para envolver o globo terrestre e, a partir daí, tentar mapeá-lo, dependendo , as dessas figuras geométricas, as principais projeções são: cilíndricas, cônicas e azimutais ou planas.
Projeção cilíndrica – consiste na projeção da Terra sobre um cilindro, que será desenrolado e colocado em cima de uma superfície plana.
Projeção cônica – repete esse processo, mas, em vez de um cilindro, existe um cone envolvendo o planeta.
Projeção azimutal ou plana – também repete o esquema, entretanto coloca um plano no lugar do cilindro ou do cone. Esse plano pode ser qualquer ponto na superfície terrestre, mas geralmente se prefere usar o polo norte (pois há mais terras emersas – e assim há mais países – no hemisfério norte). Daí frequentemente essa projeção ser chamada de polar.
A projeção azimutal ou plana, em especial a polar, é um tipo de projeção muito usada em livros escolares e altas.
Segundo ela, as diversas partes da superfície terrestre estariam supostamente dispostas em um plano centrado em um ponto qualquer do globo.
O mapa a seguir também possui como centro o polo norte, sendo, portanto, uma projeção polar, mas esse tipo de projeção – plana ou azimutal – poderia ter como centro qualquer outro lugar do planeta: o Brasil, a China, a Nigéria, a Austrália, entre tantos outros.
As vantagens e desvantagens dessa projeção, está no fato de que as áreas próximas ao centro são muito bem representadas, bem detalhadas. Mas as áreas distantes vão ficando cada vez mais distorcidas. Dessa forma, esse mapa pode ser útil para estudar a proximidade entre a América do Norte e a Ásia, verificando as linhas aéreas que unem esses dois continentes e que passam pelo Ártico.
Na época da Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e a antiga União Soviética, por volta de 1945 e 1989, quando, então, havia um potencial risco de guerra entre essas duas superpotências, os estrategistas de ambos os lados usavam mapas com essa projeção polar centrada no polo norte para estudar possíveis cenários de guerra.
Contudo, se por um lado essa projeção esclarece melhor a proximidade da América do Norte com o norte da Ásia, por outro lado as demais partes do globo, distantes da área polar ártica, ficam muito deformadas. Atende ao enorme afastamento entre o Brasil e a África, sem falar que a Antártida nem aparece no mapa.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - OS MAPAS

1. O QUE SIGNIFICA OS SÍMBOLOS NOS MAPAS?


2. SE CADA 1 CM DE UM MAPA EQUIVALE A 123KM. QUAL A DISTÂNCIA DE UMA CIDADE QUE FICA:
a. a 3cm de distância da capital?:________________________________
b. a 5,5 cm de distância da Capita?:______________________________
c. a 14,5 cm de distância da capital?______________________________


3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DE UM MAPA?


4. EXPLIQUE O QUE SÃO OS MAPAS.


5. DIGA, O QUE SÃO AS ESCALAS?


6. SOMENTE A GEOGRAFIA UTILIZA A CARTOGRÁFIA? JUSTIFIQUE.


7. QUAL A PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO DA GEOGRAFIA?

quarta-feira, 10 de maio de 2017

DESCOBRINDO O BRASIL

O Brasil é um dos países, dos quase 200, que existem no nosso planeta. Ele ocupa grande parte do continente sul-americano, fazendo fronteira com quase todos os demais países, exceto com o Equador e o Chile. O país tem uma longa costa no sentido norte-sul com o Oceano Atlântico, permitindo um contato bastante intenso com todos os demais continentes.
Além disso, comparando o Brasil com outros países, ele é um dos maiores do mundo – na verdade, ele só está atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, sendo, portanto, o 5º maior país em extensão territorial do mundo.
Essas dimensões quase continentais (8.514.876,6 Km²) apresentam pontos positivos – possibilidade de maiores recursos naturais, diferenciação climática, maior área para ser ocupada – mas também apresentam alguns problemas – grandes distâncias internas para promover a integração, dificuldade para implantar um sistema de transporte, problemas para administrar com eficácia todas as área do território, etc.
A maior parte do Brasil, em relação ao Equador, está situada no hemisfério Sul (5º16’ de latitude norte a 33º47’ de latitude Sul. Em relação ao Meridiano de Greenwich, todo o território localiza-se no hemisfério Ocidental (34º47’ de longitude Oeste a 73º59’ de longitude Oeste.
O Brasil faz fronteiras com dez dos demais países que formam a América do Sul. Apenas Chile e Equador não têm limites com o território brasileiro.



Pela grande extensão e a grande variedade de aspectos físicos (naturais) e sociais, a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa.
A República pressupõe um governo que atenda às necessidades de todos (povo) igualmente, ou seja, as suas características próprias, uma autonomia frente ao governo central. Assim, quando observamos o Estado Brasileiro, falamos da organização política geral, ou seja, da União, que tem como lei maior a Constituição Brasileira e que deve ser seguida por todos. Porém, há uma divisão do país em Estados-membros, ou seja, há unidades menores que podem adequar a Constituição segundo suas necessidades , sejam eles econômicas, sociais, naturais etc – assim, cada Estado-membro pode ter leis próprias, desde que não contrarie as leis fundamentais da União (ou Estado).
Assim, o Brasil está dividido em 27 unidades menores: são 26 Estados-membros e um Distrito Federal.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O TERRITÓRIO BRASILEIRO E O POVOAMENTO

1. APÓS SUA INDEPENDÊNCIA O BRASIL SE TORNOU DE FATO UM PAÍS? JUSTIFIQUE.

2. EXPLIQUE POR QUE A CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL BRASILEIRA, SE DÁ EM SUA MAIOR PARTE NA ÁREA LITORÂNEA?

3. COM A COLONIZAÇÃO DO BRASIL O QUE ACONTECEU COM OS POVOS ESCRAVIZADOS?

4. VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DE “DESCOBRIMENTO” DO BRASIL? JUSTIFIQUE.

5. QUANDO SE DEU A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E QUAL O SEU NOME OFICIAL?

6.POR QUE EMBORA O BRASIL TENHA CONQUISTADO SUA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA, CONTINUA DEPENDENTE ECONOMICAMENTE?

7. POR QUE O BRASIL É CONSIDERADO UM PAÍS CONTINENTE?

8. POR QUE A CONSTRUÇÃO DO BRASIL É CONSIDERADA DIFERENTE?

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - OS MAPAS


O QUE SIGNIFICA OS SÍMBOLOS NOS MAPAS?


2. SE CADA 1 CM DE UM MAPA EQUIVALE A 123KM. QUAL A DISTÂNCIA DE UMA CIDADE QUE FICA:
a. a 3cm de distância da capital?:________________________________
b. a 5,5 cm de distância da Capita?:______________________________
c. a 14,5 cm de distância da capital?______________________________


3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DE UM MAPA?


4. EXPLIQUE O QUE SÃO OS MAPAS.


5. DIGA, O QUE SÃO AS ESCALAS?


6. SOMENTE A GEOGRAFIA UTILIZA A CARTOGRAFIA? JUSTIFIQUE.


7. QUAL A PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO DA GEOGRAFIA?

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O PLANETA EM QUE VIVEMOS

1. Explique o que são os satélites artificiais?
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2. Qual o formato da Terra?
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3. Qual o nome do paralelo e do meridiano que divide a Terra em duas partes e quais são eles?
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4. Por quais tipos de astros o Sistema Solar é formado?
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5. Diga, o que é um hemisfério.
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6. Que tipo de astro do Sistema Solar é o lugar em que vivemos
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7.Por que o formato da Terra é denominado Geoide?
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8. Diga, o que são os satélites naturais?
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9. Dê o nome dos hemisférios divididos pelas linhas (círculos) imaginárias e o nome do paralelo e do meridiano abaixo:

O PLANETA EM QUE VIVEMOS

A Terra é um dos oito planetas que compõem o Sistema Solar, que é formado por vários astros: planetas, satélites, cometas, entre outros.

A Terra apresenta achatamentos nos polos e uma superfície irregular, aproximando-se de uma forma chamada geoide.

Com exceção de Mercúrio e Vênus, os demais planetas do Sistema Solar apresentam satélites naturais – astros sem luz própria que giram ao redor dos planetas.
O único satélite natural da Terra é a Lua . Ela é o corpo celeste que está mais próximo de nós, a uma distância média de 384 mil quilômetros.
Há também os satélites artificiais. Construídos pelos seres humanos, eles giram ao redor dos astros e são utilizados para estudos, pesquisas, obtenção de imagens e telecomunicações.

Os hemisférios

Para o estudo e a compreensão do planeta, convencionou-se dividir a Terra, limitada por um círculo máximo, que pode ser um paralelo ou um meridiano e seu antimeridiano,
A divisão da Terra pelo principal paralelo, o Equador, forma os hemisférios Norte e Sul.
A DIVISÃO DA Terra pelo principal meridiano, o de Greenwich, e por seu antimeridiano (180º) formam os hemisférios Oeste (Ocidental) e Leste (Oriental).