Uma das características da Revolução Industrial foi a grande divisão do trabalho, com a conseqüente especialização do trabalhador em uma só atividade específica.
Para o capitalista essa lógica podia também ser aplicada ao sistema internacional, ou seja, os países que trabalhavam para a produção também se especializaram em uma só função ou na produção de uma só mercadoria para o mercado internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho é, portanto, a especialização dos países na produção de determinada mercadoria destinada ao mercado global.
A expansão capitalista dos países ricos também gerou, além da simples troca de produtos, uma expansão territorial da indústria, via aplicação de investimentos e exportação de tecnologia – foi assim que os países subdesenvolvidos conseguiram se industrializar.
Após a década de 50, superada a destruição provocada pela guerra, a economia do mundo voltou a crescer num ritmo muito rápido. Dentro desse quadro, as empresas dos países industrializados (ricos) assumiram proporções gigantescas.
Essas empresas trataram de mundializar, pouco a pouco, não só a produção, mas também o consumo. Elas são atraídas pela oportunidade de melhores negócios, de maior rentabilidade para o capital, enfim de maior lucratividade. Esses fator explica o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado, à medida que começaram a receber muitas multinacionais em seus territórios. Portanto, o elemento mais importante nesse processo da divisão internacional do trabalho é o aparecimento de países subdesenvolvidos que se destacam na exportação de industrializados – são os chamados “países emergentes”.
Assim, a divisão internacional do trabalho, assim ficou:
• Países desenvolvidos – produtores de industrializados, capitais produtivos, especulativos e empréstimos, além de tecnologia.
• Países subdesenvolvidos não-industrializados – produtos primários: agrícolas, minerais e fósseis.
• Países subdesenvolvidos industrializados – produtos primários, produtos industrializados e capitais(juros, royalties e lucros).
É importante lembrar que o processo de industrialização ocorrido nesses países foi, em grande parte, decorrente da implantação de um modelo dependente de capitais e de tecnologias do exterior. Trata-se de um processo de industrialização desigual e complementar às indústrias dos países desenvolvidos, sendo assim, comandado por interesses externos.
domingo, 29 de outubro de 2017
O COMÉRCIO INTERNACIONAL
Comércio significa trocas de valores ou de produtos, é a relação entre as importações e as exportações de um país. Surgiu há milhares de anos, com a troca direta de objeto nos serviços: um colar por um arco, um cesto de frutas ou peixes por tantos vasos de argila, a cura de um doente (com ervas e orações) por certa quantidade de comida e etc.
Depois, a troca direta de produtos ou serviços foi substituída pela troca deles por moeda ou dinheiro. No começo, vários objetos como Conchas e chifres serviram de moeda. Mais tarde, passaram a ser usados metais preciosos como ouro e a prata. Com a formação dos Estados-Nações nos séculos XVIII, XIX e XX, surgem as moedas nacionais, como a libra inglesa, o dólar norte-americano e o iene (ou yen) japonês.
Inicialmente, o comércio era apenas local, isto é, realizado entre pessoas de uma mesma comunidade ou entre pessoas de comunidades vizinhas. Mais tarde, as trocas comerciais começaram a se realizar também entre povos distantes. Como entre os europeus e os africanos ou os árabes. Mas foi com o desenvolvimento do capitalismo com a expansão marítimo, comercial europeia dos séculos XV e XVI que se iniciou um intenso comércio internacional envolvendo a Europa e a Ásia, África, América e a Oceania.
Hoje o comércio internacional é tão importante que nem um país pode dispensá-lo. Atualmente não existe mais nenhuma economia autossuficiente, ou seja, que produza em seu próprio território tudo que necessita. Todas exportam algumas mercadorias, bens como café, trigo, petróleo, computadores ou serviços como assistência técnica, assessorias e atividades médicas ou advocatícias e importam outras.
De fato hoje as economias nacionais são bem mais abertas ao exterior que no passado grande parte dos produtos consumidos no país vem de fora e são feitas por via marítima.
O coeficiente ou grau de abertura externa de uma economia costuma ser medido pela relação entre as suas exportações e o seu produto interno bruto PIB que inclui todos os bens e serviços produzidos nesse países durante um ano algumas economias com um elevado coeficiente de abertura externa são Cingapura 88% do PIB Países Baixos 83% Coreia do Sul 43% e Alemanha 43,8%.
os maiores exportadores e importadores mundiais de bens e em serviços são a China Estados Unidos Alemanha e Japão países baixos e França. Entre esses países alguns tiveram superávit saldo positivo do seu comércio externo e os demais tiveram déficit saldo negativo. o superávit de uma balança comercial ocorre quando as exportações superam as importações e uma balança comercial deficitária ocorre quando as importações são maiores que as exportações.
a China que vem conhecendo sucessivas taxa de elevado crescimento econômico de 9 até 12% ao ano desde o final da década de 1980 tornou-se nos últimos anos o maior exportador Mundial por sinal um dos fatores embora não o único que impulsionou esse acelerado crescimento da economia chinesa foi a sua abertura para o comércio externo.
o grau de abertura da economia chinesa ao exterior que era baixíssimo nos anos de 1970 menos de 2% aumentou para quase 28% em 2011.
Depois, a troca direta de produtos ou serviços foi substituída pela troca deles por moeda ou dinheiro. No começo, vários objetos como Conchas e chifres serviram de moeda. Mais tarde, passaram a ser usados metais preciosos como ouro e a prata. Com a formação dos Estados-Nações nos séculos XVIII, XIX e XX, surgem as moedas nacionais, como a libra inglesa, o dólar norte-americano e o iene (ou yen) japonês.
Inicialmente, o comércio era apenas local, isto é, realizado entre pessoas de uma mesma comunidade ou entre pessoas de comunidades vizinhas. Mais tarde, as trocas comerciais começaram a se realizar também entre povos distantes. Como entre os europeus e os africanos ou os árabes. Mas foi com o desenvolvimento do capitalismo com a expansão marítimo, comercial europeia dos séculos XV e XVI que se iniciou um intenso comércio internacional envolvendo a Europa e a Ásia, África, América e a Oceania.
Hoje o comércio internacional é tão importante que nem um país pode dispensá-lo. Atualmente não existe mais nenhuma economia autossuficiente, ou seja, que produza em seu próprio território tudo que necessita. Todas exportam algumas mercadorias, bens como café, trigo, petróleo, computadores ou serviços como assistência técnica, assessorias e atividades médicas ou advocatícias e importam outras.
De fato hoje as economias nacionais são bem mais abertas ao exterior que no passado grande parte dos produtos consumidos no país vem de fora e são feitas por via marítima.
O coeficiente ou grau de abertura externa de uma economia costuma ser medido pela relação entre as suas exportações e o seu produto interno bruto PIB que inclui todos os bens e serviços produzidos nesse países durante um ano algumas economias com um elevado coeficiente de abertura externa são Cingapura 88% do PIB Países Baixos 83% Coreia do Sul 43% e Alemanha 43,8%.
os maiores exportadores e importadores mundiais de bens e em serviços são a China Estados Unidos Alemanha e Japão países baixos e França. Entre esses países alguns tiveram superávit saldo positivo do seu comércio externo e os demais tiveram déficit saldo negativo. o superávit de uma balança comercial ocorre quando as exportações superam as importações e uma balança comercial deficitária ocorre quando as importações são maiores que as exportações.
a China que vem conhecendo sucessivas taxa de elevado crescimento econômico de 9 até 12% ao ano desde o final da década de 1980 tornou-se nos últimos anos o maior exportador Mundial por sinal um dos fatores embora não o único que impulsionou esse acelerado crescimento da economia chinesa foi a sua abertura para o comércio externo.
o grau de abertura da economia chinesa ao exterior que era baixíssimo nos anos de 1970 menos de 2% aumentou para quase 28% em 2011.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
A POPULAÇÃO - EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA
Até o final do século passado era comum a ideia de que existia uma explosão demográfica, como se o crescimento da população fosse o maior problema econômico e alimentar da planeta - alguns falavam até em "bomba populacional" prestes a explodir. Previsões alarmistas falavam que a população mundial chegaria aos 12 bilhões e que haveria a necessidade urgente de implantar um rígido controle da natalidade. Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica, anonimamente, em 1798, An Essay on the Principle of Population, obra em que expões suas ideias e preocupações acerca do crescimento da população do planeta. Malthus alertava que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. No limite, isso acarretaria uma drástica escassez de alimentos e, como consequência, a fome. Portanto, inevitavelmente o crescimento populacional deveria ser controlado.Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza.
Com relação a bomba populacional, a explosão da natalidade que devoraria toda a comida do mundo e esgotaria ou poluiria o ar e a água, esse pino não foi puxado. A taxa de natalidade em países como a Itália, o Japão ou a Rússia, entre outros, despencou para níveis abaixo do necessário para a reposição da população. A idade usual para o casamento e a gravidez elevaram-se e o uso de anticoncepcionais subiu as alturas.
A ameaça agora é mais regional do que global, circunscrita a lugares como a Nigéria ou ao Paquistão. Desde 1968, quando a Divisão de População da ONU previu que a população cresceria para no mínimo 12 bilhões em 2050, o órgão tem constantemente revisado suas estimativas para baixo. A previsão atual está num patamar de 9 bilhões para esse ano.
Na verdade, isso se deve, aos bilhões de bebes que nunca nasceram. Nos países desenvolvidos, muitas mulheres foram para a universidade e passaram a buscar a realização pessoal e profissional, deixando para mais tarde a realização da maternidade. Muitas não querem filhos, ou decidiram não ter mais de dois filhos. E mesmo no resto do mundo as taxas de natalidade vêm declinando a cada ano.
As medidas simples de saúde pública tais como represas para fornecer água limpa, vitaminas para grávidas, lavagem das mão para parteiras, sais de reidratação oral para bebês, vacinas para crianças pequenas e antibióticos para todos ajudaram a dobrar a expectativa de vida no século XX, de 30 para 60 anos na média mundial.
Alarmados com a tendência de estagnação ou até de regressão demográfica, muitos países estão pagando às cidadãs para engravidarem. A Estônia paga um ano de licença maternidade, a Austrália lançou um subsidio de US$ 2 mil por bebê e o Japão até pouco tempo, pagava até US$ 10 mil para cada operário que tivesse um filho.
Uma autoridade disse às pessoas: "Vão para casa e façam seu dever patriótico hoje a noite". As prefeituras japonesas, que atacam o problema num estágio precoce, organizam cruzeiros para solteiros arrumarem parceiros.
Com relação a bomba populacional, a explosão da natalidade que devoraria toda a comida do mundo e esgotaria ou poluiria o ar e a água, esse pino não foi puxado. A taxa de natalidade em países como a Itália, o Japão ou a Rússia, entre outros, despencou para níveis abaixo do necessário para a reposição da população. A idade usual para o casamento e a gravidez elevaram-se e o uso de anticoncepcionais subiu as alturas.
A ameaça agora é mais regional do que global, circunscrita a lugares como a Nigéria ou ao Paquistão. Desde 1968, quando a Divisão de População da ONU previu que a população cresceria para no mínimo 12 bilhões em 2050, o órgão tem constantemente revisado suas estimativas para baixo. A previsão atual está num patamar de 9 bilhões para esse ano.
Na verdade, isso se deve, aos bilhões de bebes que nunca nasceram. Nos países desenvolvidos, muitas mulheres foram para a universidade e passaram a buscar a realização pessoal e profissional, deixando para mais tarde a realização da maternidade. Muitas não querem filhos, ou decidiram não ter mais de dois filhos. E mesmo no resto do mundo as taxas de natalidade vêm declinando a cada ano.
As medidas simples de saúde pública tais como represas para fornecer água limpa, vitaminas para grávidas, lavagem das mão para parteiras, sais de reidratação oral para bebês, vacinas para crianças pequenas e antibióticos para todos ajudaram a dobrar a expectativa de vida no século XX, de 30 para 60 anos na média mundial.
Alarmados com a tendência de estagnação ou até de regressão demográfica, muitos países estão pagando às cidadãs para engravidarem. A Estônia paga um ano de licença maternidade, a Austrália lançou um subsidio de US$ 2 mil por bebê e o Japão até pouco tempo, pagava até US$ 10 mil para cada operário que tivesse um filho.
Uma autoridade disse às pessoas: "Vão para casa e façam seu dever patriótico hoje a noite". As prefeituras japonesas, que atacam o problema num estágio precoce, organizam cruzeiros para solteiros arrumarem parceiros.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
A URBANIZAÇÃO
A urbanização é um aspecto espacial ou territorial resultante de modificações sociais e econômicas. O primeiro processo de urbanização ocorreu há milhares de anos, com a chamada revolução neolítica, quando o homem aprendeu a domesticar animais e a cultivar plantas, tornando-se sedentário e criando suas principais cidades, que hoje, para nós, seriam apenas vilas.
Até o advento da Revolução Industrial, a cidade era subordinado ao campo. Ela vivia do comércio do excedente agrícola campesino. A Revolução Industrial, momento essencial do desenvolvimento do capitalismo, alterou essa situação, acarretando profundas transformações espaciais:
• a diferenciação entre campo e cidade se aprofunda por causa do enorme crescimento do meio urbano, que passa a comandar o meio rural;
• a maioria da população de cada nação que se moderniza (com industrialização e expansão do comércio e dos serviços) vai migrando do campo para a cidade, o que origina imensas metrópoles;
• as atividades urbanas, em especial a Industrial, provocam grandes alterações no campo com a mecanização, novos métodos de cultivo e menor necessidade de mão de obra.
Com as tendências modernas de produção de alimentos, que vão desde a hidroponia até o uso intenso da biotecnologia, alguns argumentam que o meio rural tradicional, da agricultura e pecuária, seria até mesmo dispensável. Pode-se cultivar certas espécies em condições artificiais (sem solo) e criar certos animais ou peixes em condições também artificiais, sem necessidade de grandes espaços.
Existem algumas sociedades que são hoje totalmente urbanas, com 100% da população vivendo nas cidades: Cingapura, Hong Kong, Ilhas Cayman, Gibraltar, Bermudas, Mônaco e Vaticano. Essas Nações constitui exceções, por serem áreas pequenas com grande concentração populacional. Mas até países com territórios imensos tem uma parcela relativamente pequena de sua população no meio rural, como Austrália, Canadá, Estados Unidos e Brasil.
Desde meados do século XVIII vem ocorrendo um contínuo crescimento do meio urbano à custa do meio rural, isto é, grande quantidade de pessoas transferem-se do campo para as cidades. São as migrações rural-urbanas, conhecidas nos países subdesenvolvidos como o êxodo rural. Essas migrações se aceleram na segunda metade do século XX.
Esse processo tem como consequência a urbanização, que foi mais intensa nos atuais países desenvolvidos até meados do século XX e atualmente ocorrem mais nos países subdesenvolvidos. Estima-se que em 2008 a população urbana, pela primeira vez em toda a história da humanidade, tenha atingido a 50% da população mundial.
Segundo estimativas da ONU, o crescimento populacional no mundo entre 2000 e 2030 é de 1,04% ao ano. Mas a população urbana cresce a um ritmo de 1,85% ao ano e a rural, a uma taxa de apenas 0,10% ao ano. Calcula-se que atualmente por volta de 54% da humanidade vive em cidades.
Estima-se que em 2030 a população urbana representará a cerca de 62% da população mundial e que até mesmo as regiões do Globo onde ainda hoje predomina à população rural, como a África e grande parte da Ásia, terão a maioria da sua população residindo em cidades.
Um dos grandes desafios da humanidade neste novo século é o advento das chamadas megacidades aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes. Com a expansão de grandes cidades e principalmente das megacidades multiplicaram-se os desafios e os problemas como a submoradias (favelas e cortiços) os congestionamentos, o lixo Urbano, e a poluição do ar e das águas, as necessidades de infraestrutura urbana (transporte coletivo, água encanada, rede de esgoto, eletricidade, áreas de lazer e de cultura etc.
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
O IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Até o final da Segunda Guerra Mundial, as desigualdades internacionais não eram consideradas uma questão importante. A partir do final desse conflito é que o tema passou a ocupar o importante lugar nas discussões internacionais. Temos que lembrar que no final dessa grande guerra foi criada a ONU, e essa nova organização logo procurou manter a paz no mundo e também promover o desenvolvimento das Nações mais pobres. Na verdade ela não conseguiu - pelo menos não totalmente - nenhum desses dois objetivos mas no fundo foram eles que originaram.
Corrigir as enormes desigualdades internacionais passou a ser uma das tarefas da ONU, assim como combater a fome e a pobreza extrema de centenas de milhares de pessoas. Mas sempre houve - e ainda há - dúvidas sobre como medir o desenvolvimento de um país. Até o final dos anos de 1980 eram considerados apenas os indicadores econômicos, como o PIB ou PNB, além da renda per capita. Os estudiosos, todavia sempre alertaram que esses indicadores econômicos, apesar de importantes, são insuficientes. O desenvolvimento não deve ser visto apenas como um econômico, mas também como o social e humano - e, atualmente, cada vez mais também como ambiental ou sustentável.
Dai a ONU ter dado maior ênfase a dois fatores que antes eram negligenciados: a saúde e a educação. Eles também passaram a ser avaliados para medir o grau de desenvolvimento de cada país. Com isso, surgiu um novo indicador: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
O IDH foi criado no final da década de 1980 e, além dos indicadores econômicos, incirpora índices de saúde de educação. Passou a ser avaliada em praticamente todos os Estados do mundo a partir de 1990, atualizado e aprimorado a cada ano. O IDH consiste em uma média aritmética de indicadores desses três campos ou setores: economia, saúde e educação. Para definir o IDH de cada país, calcula-se a média dos números encontrados em uma escala que vai de 0 a 1. A posição de cada país no ranking do IDH, costuma não mudar muito, embora com o tempo quase todos melhorem um pouco os seus IDHs.
Um elemento a destacar é que em 2011 a ONU considerou 47 países como desenvolvidos (IDH muito alto), temos 46 países com IDH baixo e rotulados de subdesenvolvidos. Os 94 restantes, classificados como em desenvolvimento, possui um IDH alto ou médio.
É uma classificação problemática, pois entre os países considerados desenvolvidos existem alguns poucos casos de economias frágeis e praticamente sem industrialização (Barbados), ou de países como Catar ou Emirados Árabes Unidos, que dependem apenas de petróleo - um recurso natural que um dia vai ser asgotar. Além disso, nesses países árabes exportadores de petróleo com altíssimas rendas médias, grande parte da população é formada por mão de obra estrangeira, que não possui direitos e benefícios sociais dos cidadãos, tais como salário mínimo, aposentadoria e atendimento médico-hospitalar. Ao classificar esses países como desenvolvidos, Pnud está cometendo o equívoco de ignorar essa parcela de estrangeiros que reside e trabalha nessa as nações (muitas vezes até maior que o total dos cidadãos do país).
Apesar dessa ressalva do grupo dos países com IDH muito alto, a imensa maioria é constituída por países indiscutivelmente desenvolvidos: Estados Unidos, Noruega, Alemanha, Japão, França, Reino Unido. Austrália e Suécia, etc. E no grupo dos 46 países com IDH abaixo existem apenas países extremamente pobres e subdesenvolvidos. Mas o imenso grupo de países com IDH é considerado alto (47 Nações) ou médio (também 47) inclui economiza extremamente díspares. Algumas altamente industrializados como (China e Índia, Brasil ou México) e outras com fraca industrialização (Guatemala, Panamá, Paraguai, Nicarágua ou Paquistão). Não é possível considerar todo esse imenso grupo de 94 países como em desenvolvimento. Podemos apenas entender que o Pnud, como um programa da ONU, é extremamente sensível a pressões diplomáticas E logicamente procurar amenizar suas classificações e sempre avaliar os seus membros da forma mais positiva possível.
Corrigir as enormes desigualdades internacionais passou a ser uma das tarefas da ONU, assim como combater a fome e a pobreza extrema de centenas de milhares de pessoas. Mas sempre houve - e ainda há - dúvidas sobre como medir o desenvolvimento de um país. Até o final dos anos de 1980 eram considerados apenas os indicadores econômicos, como o PIB ou PNB, além da renda per capita. Os estudiosos, todavia sempre alertaram que esses indicadores econômicos, apesar de importantes, são insuficientes. O desenvolvimento não deve ser visto apenas como um econômico, mas também como o social e humano - e, atualmente, cada vez mais também como ambiental ou sustentável.
Dai a ONU ter dado maior ênfase a dois fatores que antes eram negligenciados: a saúde e a educação. Eles também passaram a ser avaliados para medir o grau de desenvolvimento de cada país. Com isso, surgiu um novo indicador: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
O IDH foi criado no final da década de 1980 e, além dos indicadores econômicos, incirpora índices de saúde de educação. Passou a ser avaliada em praticamente todos os Estados do mundo a partir de 1990, atualizado e aprimorado a cada ano. O IDH consiste em uma média aritmética de indicadores desses três campos ou setores: economia, saúde e educação. Para definir o IDH de cada país, calcula-se a média dos números encontrados em uma escala que vai de 0 a 1. A posição de cada país no ranking do IDH, costuma não mudar muito, embora com o tempo quase todos melhorem um pouco os seus IDHs.
Um elemento a destacar é que em 2011 a ONU considerou 47 países como desenvolvidos (IDH muito alto), temos 46 países com IDH baixo e rotulados de subdesenvolvidos. Os 94 restantes, classificados como em desenvolvimento, possui um IDH alto ou médio.
É uma classificação problemática, pois entre os países considerados desenvolvidos existem alguns poucos casos de economias frágeis e praticamente sem industrialização (Barbados), ou de países como Catar ou Emirados Árabes Unidos, que dependem apenas de petróleo - um recurso natural que um dia vai ser asgotar. Além disso, nesses países árabes exportadores de petróleo com altíssimas rendas médias, grande parte da população é formada por mão de obra estrangeira, que não possui direitos e benefícios sociais dos cidadãos, tais como salário mínimo, aposentadoria e atendimento médico-hospitalar. Ao classificar esses países como desenvolvidos, Pnud está cometendo o equívoco de ignorar essa parcela de estrangeiros que reside e trabalha nessa as nações (muitas vezes até maior que o total dos cidadãos do país).
Apesar dessa ressalva do grupo dos países com IDH muito alto, a imensa maioria é constituída por países indiscutivelmente desenvolvidos: Estados Unidos, Noruega, Alemanha, Japão, França, Reino Unido. Austrália e Suécia, etc. E no grupo dos 46 países com IDH abaixo existem apenas países extremamente pobres e subdesenvolvidos. Mas o imenso grupo de países com IDH é considerado alto (47 Nações) ou médio (também 47) inclui economiza extremamente díspares. Algumas altamente industrializados como (China e Índia, Brasil ou México) e outras com fraca industrialização (Guatemala, Panamá, Paraguai, Nicarágua ou Paquistão). Não é possível considerar todo esse imenso grupo de 94 países como em desenvolvimento. Podemos apenas entender que o Pnud, como um programa da ONU, é extremamente sensível a pressões diplomáticas E logicamente procurar amenizar suas classificações e sempre avaliar os seus membros da forma mais positiva possível.
O TERRORISMO
Terrorismo é uma forma de ameaça sistemática a sociedade por meio de atos de violência. Ele pode ocorrer por ações de grupos clandestinos unidos por um ideal político, afinidades étnicas ou religiosas através de atentados a alvos específicos, personalidades e instituições do estado ou aos indiscriminadas que atingem a população civil.
O terrorismo também pode ocorrer por meio de ações do próprio Estado contra cidadãos ou organizações da sociedade civil situação comum em regimes ditatoriais ou totalitários.
O terrorismo ganhou relevância neste início do Século XXI. Foi proclamado acima das Guerras entre países como a principal ameaça à humanidade. Isso por conta da imprevisibilidade de suas ações e da falta de visibilidade do inimigo. O terrorismo e a luta contra ele, tem sido colocados como temas obrigatórios nas relações internacionais.
Os Estados Unidos declaram Guerra ao terrorismo. Após os atentados de setembro de 2001, o combate ao terrorismo justificou as principais ações militares estadunidenses, no Afeganistão e no Iraque. no entanto, essa meta de combate ao terrorismo já proclamada na década de 1980 pelo governo Reagan - não evitou que milhares de atentados ocorridos nos últimos anos e que aumentasse o número de grupos que utilizam o terrorismo como estratégia de luta.
Ações de caráter terrorista como instrumento de luta política passaram a ocorrer no século XIX. Ao longo do século XX e XXI, vários grupos promoveram ações terroristas na Europa e em outras partes do mundo. As motivações estratégicas e as consequências foram diversas, segundo o momento histórico e as nações envolvidas. Foi, inclusive, o Estopim da Primeira Guerra Mundial (1914/1918) conflito que deixou mais de 10 milhões de mortos e modificou o panorama político internacional.
Mas, foi durante o período de Guerra Fria que o terrorismo passou a cuidar de dimensão internacional. Grupos terroristas de diversas matizes ideológicas (de oposição aos governos, ditatoriais ou não; nacionalistas em luta pela independência e pela autonomia Nacional; seitas e grupos religiosos) foram formados em todos os continentes. Na maioria dos casos, esses grupos eram apoiados pelos Estados Unidos ou pela ex-União Soviética.
Na década de 1970, surgiram na Europa diversas organizações terroristas de cunho político, somadas as já existentes IRA e ETA: na Itália, as Brigadas Vermelhas (organização guerrilheira de extrema-esquerda de luta contra o sistema capitalista); na França, Ação Direta (incentiva a população a usar métodos diretos para produzir mudanças e administrar os próprios interesses, como greves, boicotes, ocupações dos locais de trabalho ou sabotagem); e na Alemanha o Baader Meinhof (grupo guerrilheiro radical comunista, também conhecido como Facção do Exército Vermelho). Esses grupos aterrorizavam a população europeia ao mesmo tempo em que recebeu a simpatia da parcela da população.
No Oriente Médio, considerado hoje o grande foco do terrorismo internacional, os primeiros grupos tiveram origem entre judeus nacionalistas na Palestina, na década de 1930. Mas foi somente a partir da década de 1960 que ocorreu a disseminação de grande quantidade de grupos terroristas na região, agora formada por palestinos. Os atentados terroristas pelas organizações palestinas, além de carros-bombas utilizados originalmente por organizações terroristas europeias - acrescentaram o terrorismo suicida.
O terrorismo também pode ocorrer por meio de ações do próprio Estado contra cidadãos ou organizações da sociedade civil situação comum em regimes ditatoriais ou totalitários.
O terrorismo ganhou relevância neste início do Século XXI. Foi proclamado acima das Guerras entre países como a principal ameaça à humanidade. Isso por conta da imprevisibilidade de suas ações e da falta de visibilidade do inimigo. O terrorismo e a luta contra ele, tem sido colocados como temas obrigatórios nas relações internacionais.
Os Estados Unidos declaram Guerra ao terrorismo. Após os atentados de setembro de 2001, o combate ao terrorismo justificou as principais ações militares estadunidenses, no Afeganistão e no Iraque. no entanto, essa meta de combate ao terrorismo já proclamada na década de 1980 pelo governo Reagan - não evitou que milhares de atentados ocorridos nos últimos anos e que aumentasse o número de grupos que utilizam o terrorismo como estratégia de luta.
Ações de caráter terrorista como instrumento de luta política passaram a ocorrer no século XIX. Ao longo do século XX e XXI, vários grupos promoveram ações terroristas na Europa e em outras partes do mundo. As motivações estratégicas e as consequências foram diversas, segundo o momento histórico e as nações envolvidas. Foi, inclusive, o Estopim da Primeira Guerra Mundial (1914/1918) conflito que deixou mais de 10 milhões de mortos e modificou o panorama político internacional.
Mas, foi durante o período de Guerra Fria que o terrorismo passou a cuidar de dimensão internacional. Grupos terroristas de diversas matizes ideológicas (de oposição aos governos, ditatoriais ou não; nacionalistas em luta pela independência e pela autonomia Nacional; seitas e grupos religiosos) foram formados em todos os continentes. Na maioria dos casos, esses grupos eram apoiados pelos Estados Unidos ou pela ex-União Soviética.
Na década de 1970, surgiram na Europa diversas organizações terroristas de cunho político, somadas as já existentes IRA e ETA: na Itália, as Brigadas Vermelhas (organização guerrilheira de extrema-esquerda de luta contra o sistema capitalista); na França, Ação Direta (incentiva a população a usar métodos diretos para produzir mudanças e administrar os próprios interesses, como greves, boicotes, ocupações dos locais de trabalho ou sabotagem); e na Alemanha o Baader Meinhof (grupo guerrilheiro radical comunista, também conhecido como Facção do Exército Vermelho). Esses grupos aterrorizavam a população europeia ao mesmo tempo em que recebeu a simpatia da parcela da população.
No Oriente Médio, considerado hoje o grande foco do terrorismo internacional, os primeiros grupos tiveram origem entre judeus nacionalistas na Palestina, na década de 1930. Mas foi somente a partir da década de 1960 que ocorreu a disseminação de grande quantidade de grupos terroristas na região, agora formada por palestinos. Os atentados terroristas pelas organizações palestinas, além de carros-bombas utilizados originalmente por organizações terroristas europeias - acrescentaram o terrorismo suicida.
domingo, 1 de outubro de 2017
A ESTRUTURA DA TERRA
Nos encontramos hoje na Era Cenozóica, Período Quaternário. É a partir daqui que vamos pesquisar. Além disso, o que mais conhecemos de nosso planeta, o mais próximo de nós é a sua superfície, lugar em que vivemos, atuamos, estabelecemos relações com o solo, com os vegetais com os animais, os outros homens – enfim, onde fazemos nossa história e construímos nossa história e construímos o espaço geográfico.
1. A atmosfera (cobertura gasosa) – a atmosfera é a camada gasosa que envolve toda a Terra e a acompanha no movimento de translação. Sua composição é de gases diversos que variam conforme a altitude. Também as temperaturas diminuem com a altitude.
Ela é uma camada de proteção contra os raios solares e radiações e que, sem ela, poderiam nos atingir e produzir excesso de calor ou de frio e, consequentemente a morte dos seres vivos. Protege-nos também de meteoritos e cometas que eventualmente poderiam atingir a Terra e causar grandes danos.
Mais próxima da superfície, constitui-se principalmente de nitrogênio, pequenas porções de gás carbônico e vapor d’água e, sobretudo, de oxigênio, fundamental para nossa sobrevivência.
2. A hidrosfera (camada líquida) – a hidrosfera é constituída pelas águas que ocupam a maior parte de nosso planeta . Três quartos da superfície terrestre estão cobertos por água e de cada 100 litros, 98,8 litros estão nos oceanos.
A água regula grande parte dos processos que ocorrem na Terra, sobretudo o ciclo da água e, consequentemente, funciona como regulador térmico (calor/frio) ou climático.
3. A litosfera (camada sólida) – a litosfera é a parte sólida da Terra, é a camada mais próxima de nós. Contudo, o que chamamos de litosfera corresponde, além do “chão” em que pisamos, ao chão dos oceanos – chamamos de crosta terrestre – e, mais interiormente, a uma parte de material pastoso próximo à superfície. Essa parte pastoso é chamada de astenosfera. Assim, litosfera é a camada formada pela crosta terrestre e pela astenosfera.
Essa é a parte mais difícil de conhecermos, já que as temperaturas aumentam à medida que nos aproximamos do centro, ou seja, conforme aumenta a profundidade. O homem não consegue penetrar além de uma fina camada. Só na parte em que conseguimos penetrar há o aumento de 1ºC de temperatura a cada 33 metros de profundidade(grau geotérmico)
No entanto, utilizando instrumentos que chamamos de sismógrafos, é possível diferenciar velocidade e trajetória de ondas sísmicas até o centro da Terra, o que nos permite perceber densidades variadas e acaba nos dando uma idéia das diferentes camadas internas (Crosta terrestre, Manto e Núcleo) da Terra.
• Crosta terrestre – forma como uma casca do planeta, tem em média 55 Km de espessura nas áreas continentais, mas é mais fina nas áreas recobertas pelos oceanos. É composta por minerais mais leves como silício e alumínio (Si, Al).
• Manto – fica logo abaixo da crosta, tem uma profundidade de 2.900 Km e ocupa 82% do volume da Terra. Por causa das altas temperaturas, o material ali existente está em estado pastoso ou de fusão – chamamos esse material de magma. Quando chega à superfície, através de vulcões, esse material é denominado lava. O manto é composto por materiais mais pesados como o silício e magnésio (Si, Ma).
• Núcleo – representa 16% do volume da Terra e 32% de seu peso, tem uma espessura de aproximadamente 5.000Km e sua temperatura varia de 4.000 a 6.000ºC. Constitui-se de níquel e, sobretudo, ferro (Ni, Fe). A parte mais central é sólida, mas a parte próxima ao manto é líquida.
4. A biosfera (camada da vida) – a biosfera é denominada a camada da vida. As diferentes espécies de seres vivos, inclusive o homem, necessitam de elementos básicos para sua sobrevivência, como a luz solar, o ar, o solo, a água – portanto, necessitam de elementos das camadas da Terra, ou seja, a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. É esse conjunto de ambientes que denominamos biosfera.
Nela se processa um conjunto de relações de interdependência dos diversos elementos que se influenciam mutuamente – a alteração de qualquer um deles desencadeia reações nos demais, que atingem o sistema como um todo e, consequentemente, regulam o equilíbrio necessário à existência de vida.
É claro que essas relações sempre existiram, porém, hoje mais do que nunca, a compreensão da necessidade de sua preservação e de sua fragilidade se torna evidente para a preservação da própria humanidade.
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