Terrorismo é uma forma de ameaça sistemática a sociedade por meio de atos de violência. Ele pode ocorrer por ações de grupos clandestinos unidos por um ideal político, afinidades étnicas ou religiosas através de atentados a alvos específicos, personalidades e instituições do estado ou aos indiscriminadas que atingem a população civil.
O terrorismo também pode ocorrer por meio de ações do próprio Estado contra cidadãos ou organizações da sociedade civil situação comum em regimes ditatoriais ou totalitários.
O terrorismo ganhou relevância neste início do Século XXI. Foi proclamado acima das Guerras entre países como a principal ameaça à humanidade. Isso por conta da imprevisibilidade de suas ações e da falta de visibilidade do inimigo. O terrorismo e a luta contra ele, tem sido colocados como temas obrigatórios nas relações internacionais.
Os Estados Unidos declaram Guerra ao terrorismo. Após os atentados de setembro de 2001, o combate ao terrorismo justificou as principais ações militares estadunidenses, no Afeganistão e no Iraque. no entanto, essa meta de combate ao terrorismo já proclamada na década de 1980 pelo governo Reagan - não evitou que milhares de atentados ocorridos nos últimos anos e que aumentasse o número de grupos que utilizam o terrorismo como estratégia de luta.
Ações de caráter terrorista como instrumento de luta política passaram a ocorrer no século XIX. Ao longo do século XX e XXI, vários grupos promoveram ações terroristas na Europa e em outras partes do mundo. As motivações estratégicas e as consequências foram diversas, segundo o momento histórico e as nações envolvidas. Foi, inclusive, o Estopim da Primeira Guerra Mundial (1914/1918) conflito que deixou mais de 10 milhões de mortos e modificou o panorama político internacional.
Mas, foi durante o período de Guerra Fria que o terrorismo passou a cuidar de dimensão internacional. Grupos terroristas de diversas matizes ideológicas (de oposição aos governos, ditatoriais ou não; nacionalistas em luta pela independência e pela autonomia Nacional; seitas e grupos religiosos) foram formados em todos os continentes. Na maioria dos casos, esses grupos eram apoiados pelos Estados Unidos ou pela ex-União Soviética.
Na década de 1970, surgiram na Europa diversas organizações terroristas de cunho político, somadas as já existentes IRA e ETA: na Itália, as Brigadas Vermelhas (organização guerrilheira de extrema-esquerda de luta contra o sistema capitalista); na França, Ação Direta (incentiva a população a usar métodos diretos para produzir mudanças e administrar os próprios interesses, como greves, boicotes, ocupações dos locais de trabalho ou sabotagem); e na Alemanha o Baader Meinhof (grupo guerrilheiro radical comunista, também conhecido como Facção do Exército Vermelho). Esses grupos aterrorizavam a população europeia ao mesmo tempo em que recebeu a simpatia da parcela da população.
No Oriente Médio, considerado hoje o grande foco do terrorismo internacional, os primeiros grupos tiveram origem entre judeus nacionalistas na Palestina, na década de 1930. Mas foi somente a partir da década de 1960 que ocorreu a disseminação de grande quantidade de grupos terroristas na região, agora formada por palestinos. Os atentados terroristas pelas organizações palestinas, além de carros-bombas utilizados originalmente por organizações terroristas europeias - acrescentaram o terrorismo suicida.
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