quinta-feira, 18 de outubro de 2018

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS



A preocupação com o meio ambiente não é recente, há pelo menos dois séculos, estudiosos alertam sobe os danos provocados à natureza devida a ação humana.
Entre os principais problemas ambientais do Século XXI, destacam-se a degradação do solo, as queimadas, a escassez de recursos hídricos e ameaça à biodiversidade.
A degradação dos solos pode ocorrer por meio da erosão, da acidificação ou da acumulação de metais pesados, levando à diminuição de nutrientes minerais e de matéria orgânica (húmus), o que pode restringir a inviabilização do uso do solo para agricultura.
Vários fatores contribuem para a degradação dos solos, entre eles: o desmatamento, que facilita a erosão superficial causada pela água da chuva e pelo vento e provoca o transporte de húmus e nutrientes além de sulcos no solo, que podem formar vaçarocas. Outros fatores que causam a degradação do solo são: o despejo de resíduos industriais e uso de agrotóxicos pela agricultura, que alteram a composição química do solo; o uso de máquinas pesadas na agricultura; e a sobrepostagem. Todos eles acarretam a compactação do solo e facilita a erosão, o transporte de nutrientes e a redução da capacidade de infiltração da água, com consequente impacto do desenvolvimento de raízes.
Além disso, grande parte da população ainda desconhece as formas adequadas de trabalhar com solo utilizando princípios técnicos capazes de evitar sua degradação. Dessa forma, torna-se necessária a implantação de programas de educação no campo que visem ao seu uso sustentável.
Provocadas de forma acidental ou voluntária, as queimadas são motivo de grande preocupação para governos, estudiosos e ambientalistas. Esse é um método usado por muitos agricultores, em diversas partes do mundo, para abrir ou “limpar” campos agricultáveis ou pastos. As queimadas destroem as camadas superficiais do solo e aceleram o processo de desgaste e esgotamento. Além disso, essa prática pode contribuir para o efeito estufa e compromete o hábitat de inúmeras espécies animais e vegetais. Em casos ainda mais graves, o fogo pode alcançar habitações, plantações e pastagens, provocando a destruição e mortes.
Atualmente, a água é considerada por muitos o “ouro” do século XXI. Tamanha valorização pode ser explicada por uma triste e estimativa: em muitos países, a demanda por água cresce a cada ano, porém, as reservas disponíveis não são inesgotáveis e o processo de dessalinização – ato de retirar o sal da água do mar a fim de torná-la potável – ainda requer o uso de tecnologias sofisticadas e envolve altos custos de investimentos.
Entre os principais fatores que causam o aumento da demanda de água no mundo, três se destacam: o crescimento demográfico, o desenvolvimento industrial e a expansão da agricultura irrigada.
Nas últimas duas décadas, por exemplo, a agricultura foi responsável pela maior parte da extração de água doce. Atualmente, em âmbito planetário, estima-se que cerca de 70% dos recursos hídricos disponíveis são consumidos por atividades de irrigação.
Enquanto a quantidade de água doce disponível para o consumo humano está declinando mundialmente especialistas afirmam que até 2050 a demanda por água crescerá 18% nos países desenvolvidos e 50% nos demais países. O aumento dessa demanda se tornará intolerável em países com recursos hídricos escassos. Essa escassez afeta cerca de 30 países, cujas reservas de água são inferiores a 1000 metros cúbicos por pessoa por ano. Somam-se a esses problemas a desigualdade no oceano e no consumo desse recurso vital. Enquanto uma família de classe média nos Estados Unidos consome em média 2.000 litros de água por dia, na África, esse consumo é de Apenas 150 litros, sem contar a dificuldade de acesso, pois milhões de famílias ainda precisam percorrer longas distâncias para obter água.
A questão se agrava diante de outro número: sabe-se que mais de 50% dos rios da superfície terrestre estão poluídos ou em vias de se esgotarem em razão do desperdício e da má gestão dos recursos hídricos. Entre os grandes rios que correm perigo estão o Amarelo ou Huang-Ho, na China, o Colorado nos, Estados Unidos, o Nilo, no Egito, e o Volga, na Rússia.
Para evitar o fim dos recursos hídricos e garantir que as próximas gerações possam usufruí-los, é preciso adotar novas ações para o uso da água – da economia cotidiana, nos domicílios, na escola e em outros lugares públicos, o estímulo de políticas públicas que garantam o uso sustentável desse recurso.

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