Com 742 milhões de habitantes, a Europa apresenta 10,4% da população mundial, percentual superior apenas ao da Oceania, que é de 0,5%, ou seja, 38 milhões.
O crescimento populacional do continente europeu é modesto se comparado a outros continentes, sobretudo se considerado no período pós Segunda Guerra Mundial. A taxa de crescimento demográfico anual situa-se por volta de 0,2% enquanto os demais continentes está ente 1% e 1,5%; na África de 2,5%.
Isso se deve ao fato de a Europa já ter concluído há alguns anos sua transição demográfica, ou seja, a passagem de uma fase com altas taxa de natalidade e de mortalidade para um patamar de baixas taxas. A redução das taxas de mortalidade decorre , em especial , de progressos na medicina e da melhoria das condições de higiene, de saneamento e de alimentação; a diminuição da natalidade está relacionada ás melhorias educacionais e à utilização de práticas anticoncepcionais.
O resultado da transição demográfica é um crescimento populacional baixo ou mínimo. Em alguns países da Europa , ocorre um crescimento natural negativo da população – quando a natalidade é inferior à mortalidade. Esse estágio corresponde às sociedades que alcançaram um bom nível de vida, com elevado bem-estar social e econômico.
Diante do baixo crescimento natural da população e do aumento numérico da população idosa , se não houvesse fluxos migratórios para a Europa ocorreria um colapso sócio - econômico no continente. A população Ativa ou apta a trabalhar seria insuficiente, e os estados não teriam condições financeiras de arcar com as aposentadorias e com as despesas com saúde, sobretudo das populações idosas.
Desse modo a Europa, vive um dilema: ao mesmo tempo que adotam políticas de restrição à entrada de imigrantes, necessita deles. Calcula-se que em 30 anos, aproximadamente, um quarto da população de vários países europeus – Alemanha, França, Reino Unido, Áustria, Itália, Espanha, etc. – estará aposentada.
Alguns países europeus têm estimulado a natalidade por meio da concessão de alguns benefícios. Na Alemanha, por exemplo, o governo estende o prazo da licença-maternidade até três anos após o nascimento da criança, sem corte de salário; há também, outros benefícios, como abonos em dinheiro, disponibilidade de vagas em creches e berçários, ampla assistência médica, redução de impostos, entre outros. Essa política demográfica de natalidade tem sido seguida por outros países europeus.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
A DIVISÃO CULTURAL DA AMÉRICA
Do ponto de vista físico, a América subdivide-se em América do Norte, América Central (parte ístmica e insular) e América Central.
Os europeus que se dirigiram ao continente americano pertenciam a dois diferentes grupos linguísticos-culturais: os anglo-saxões, ingleses na sua maioria, e os latinos, majoritariamente portugueses e espanhóis.
Tendo por base a língua falada e os traços culturais impostos pelos colonizadores, a América também pode ser subdividida em:
*América Anglo-Saxônica – constituída pelo Canadá e pelos Estados Unidos. Corresponde à parte colonizada principalmente pelos ingleses, cujo legado foram a língua, o inglês, e a religião, o protestantismo.
*América Latina – constituída pelo México, pela América Central (parte continental e parte insular) e pela América do Sul, cujos colonizadores foram predominantemente portugueses e espanhóis, os quais deixaram como legado a religião católica e as línguas mais faladas nessa porção continental – o espanhol e o português.
Apesar de muito comum, essa subdivisão contém certa imprecisão. No bloco da América Latina existem países que foram colonizados ( a partir do século XIX) por ingleses e têm o inglês como língua oficial, como Granada e Belize, entre outros; e por holandeses (Suriname). Na América Anglô-Saxônica uma parcela considerável da população canadense fala o francês (língua de origem latina), em áreas de colonização francesa.
A utilização dessa subdivisão está no fato de existir algo mais marcante, que faz com que países de língua não=latinas enquadrarem-se no bloco dos países latino-americanos. É a situação de subdesenvolvimento, representada pelas precárias condições de vida de grande parte de suas populações, que une essas nações de línguas diferentes.
Dessa forma, desde o México, passando pela América Central, até o extremo sul da América do Sul temos o bloco dos países latinos-americanos, ou a América Latina.
A América Anglo-Saxônica, situada ao norte do México, é constituída pelos EUA e pelo Canadá, que possuem um alto nível de desenvolvimento, propiciando boas condições de vida às suas populações.
Os europeus que se dirigiram ao continente americano pertenciam a dois diferentes grupos linguísticos-culturais: os anglo-saxões, ingleses na sua maioria, e os latinos, majoritariamente portugueses e espanhóis.
Tendo por base a língua falada e os traços culturais impostos pelos colonizadores, a América também pode ser subdividida em:
*América Anglo-Saxônica – constituída pelo Canadá e pelos Estados Unidos. Corresponde à parte colonizada principalmente pelos ingleses, cujo legado foram a língua, o inglês, e a religião, o protestantismo.
*América Latina – constituída pelo México, pela América Central (parte continental e parte insular) e pela América do Sul, cujos colonizadores foram predominantemente portugueses e espanhóis, os quais deixaram como legado a religião católica e as línguas mais faladas nessa porção continental – o espanhol e o português.
Apesar de muito comum, essa subdivisão contém certa imprecisão. No bloco da América Latina existem países que foram colonizados ( a partir do século XIX) por ingleses e têm o inglês como língua oficial, como Granada e Belize, entre outros; e por holandeses (Suriname). Na América Anglô-Saxônica uma parcela considerável da população canadense fala o francês (língua de origem latina), em áreas de colonização francesa.
A utilização dessa subdivisão está no fato de existir algo mais marcante, que faz com que países de língua não=latinas enquadrarem-se no bloco dos países latino-americanos. É a situação de subdesenvolvimento, representada pelas precárias condições de vida de grande parte de suas populações, que une essas nações de línguas diferentes.
Dessa forma, desde o México, passando pela América Central, até o extremo sul da América do Sul temos o bloco dos países latinos-americanos, ou a América Latina.
A América Anglo-Saxônica, situada ao norte do México, é constituída pelos EUA e pelo Canadá, que possuem um alto nível de desenvolvimento, propiciando boas condições de vida às suas populações.
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
No período colonial, as metrópoles europeias procuravam retirar tudo que suas colônias pudessem lhes oferecer de valioso.
Seguindo essa filosofia, elas extraíram intensamente da América metais preciosos (ouro e prata) e matérias- primas (madeira e pele), e introduziram o cultivo de vários produtos de grande valor no mercado europeu, como a cana de açúcar, o algodão e o tabaco.
Para isso, os colonizadores utilizaram inicialmente a mão-de-obra escrava dos primitivos habitantes – os indígenas – e posteriormente, a dos negros capturados na África, que eram comercializados nas colônias como simples mercadorias.
Esse tipo de colonização, cujo objetivo era retirar tudo das colônias, utilizando a mão de obra escrava, recebeu a denominação de colonização de exploração.
Desde a porção meridional do continente americano até a área que corresponde ao sul do território dos Estados Unidos, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses estabeleceram suas colônias de exploração. Portugal e Espanha foram detentores das maiores áreas colonizadas sob forma de exploração.
No centro-norte dos EUA e no Canadá, ao contrário do que ocorreu na maior parte do continente, predominou o tipo de colonização de povoamento.
Entre o final do século XVI e o início do século XVII, os ingleses começaram a ocupar a área litorânea da América do Norte, localizada entre o atual estado da Florida (EUA) e o território do Canadá.
Muitas pessoas por motivos econômicos, políticos e religiosos, saíram da Europa, principalmente da Inglaterra, e dirigiram-se para essa área com o objetivo de construir uma nova vida, um novo mundo.
Apesar das dificuldades encontradas, as colônias implantadas pelos ingleses , mesmo não cultivando produtos tropicais, valorizados pelos europeus, prosperaram com as atividades agrícolas praticadas predominantemente em pequenas propriedades, e com o artesanato, pois essas colônias tinham recebido muitos artesãos ingleses.
Os produtos obtidos nessas atividades visavam o abastecimento dos próprios colonos. Com o crescimento da atividade artesanal, apesar dos impedimentos da Inglaterra, uma série de produtos passou a ser comercializada pelas colônias entre si, iniciando a formação do mercado interno.
Em virtude das características descritas, as colônias inglesas da América do Norte receberam a denominação de colônias de povoamento.
Seguindo essa filosofia, elas extraíram intensamente da América metais preciosos (ouro e prata) e matérias- primas (madeira e pele), e introduziram o cultivo de vários produtos de grande valor no mercado europeu, como a cana de açúcar, o algodão e o tabaco.
Para isso, os colonizadores utilizaram inicialmente a mão-de-obra escrava dos primitivos habitantes – os indígenas – e posteriormente, a dos negros capturados na África, que eram comercializados nas colônias como simples mercadorias.
Esse tipo de colonização, cujo objetivo era retirar tudo das colônias, utilizando a mão de obra escrava, recebeu a denominação de colonização de exploração.
Desde a porção meridional do continente americano até a área que corresponde ao sul do território dos Estados Unidos, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses estabeleceram suas colônias de exploração. Portugal e Espanha foram detentores das maiores áreas colonizadas sob forma de exploração.
No centro-norte dos EUA e no Canadá, ao contrário do que ocorreu na maior parte do continente, predominou o tipo de colonização de povoamento.
Entre o final do século XVI e o início do século XVII, os ingleses começaram a ocupar a área litorânea da América do Norte, localizada entre o atual estado da Florida (EUA) e o território do Canadá.
Muitas pessoas por motivos econômicos, políticos e religiosos, saíram da Europa, principalmente da Inglaterra, e dirigiram-se para essa área com o objetivo de construir uma nova vida, um novo mundo.
Apesar das dificuldades encontradas, as colônias implantadas pelos ingleses , mesmo não cultivando produtos tropicais, valorizados pelos europeus, prosperaram com as atividades agrícolas praticadas predominantemente em pequenas propriedades, e com o artesanato, pois essas colônias tinham recebido muitos artesãos ingleses.
Os produtos obtidos nessas atividades visavam o abastecimento dos próprios colonos. Com o crescimento da atividade artesanal, apesar dos impedimentos da Inglaterra, uma série de produtos passou a ser comercializada pelas colônias entre si, iniciando a formação do mercado interno.
Em virtude das características descritas, as colônias inglesas da América do Norte receberam a denominação de colônias de povoamento.
A LITOSFERA BRASILEIRA
Entenda a distribuição do território brasileiro. A primeira coisa que devemos lembrar é que, pelo posicionamento do território brasileiro, na área mais central da placa tectônica, não ocorre os fenômenos típicos dessas áreas, como os terremotos, os vulcões ou as montanhas – na verdade há, hoje, uma grande estabilidade da litosfera brasileira e as rochas brasileiras mais recentes são produzidas somente pelos agentes externos (rios, ventos, mar, intemperismo etc.
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa que sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
Assim, podemos dizer que, no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual.
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa que sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
Assim, podemos dizer que, no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual.
A ESTRUTURA DA TERRA
Nos encontramos hoje na Era Cenozóica, Período Quaternário. É a partir daqui que vamos pesquisar. Além disso, o que mais conhecemos de nosso planeta, o mais próximo de nós é a sua superfície, lugar em que vivemos, atuamos, estabelecemos relações com o solo, com os vegetais com os animais, os outros homens – enfim, onde fazemos nossa história e construímos nossa história e construímos o espaço geográfico.
1. A atmosfera (cobertura gasosa) – a atmosfera é a camada gasosa que envolve toda a Terra e a acompanha no movimento de translação. Sua composição é de gases diversos que variam conforme a altitude. Também as temperaturas diminuem com a altitude.
Ela é uma camada de proteção contra os raios solares e radiações e que, sem ela, poderiam nos atingir e produzir excesso de calor ou de frio e, consequentemente a morte dos seres vivos. Protege-nos também de meteoritos e cometas que eventualmente poderiam atingir a Terra e causar grandes danos.
Mais próxima da superfície, constitui-se principalmente de nitrogênio, pequenas porções de gás carbônico e vapor d’água e, sobretudo, de oxigênio, fundamental para nossa sobrevivência.
2. A hidrosfera (camada líquida) – a hidrosfera é constituída pelas águas que ocupam a maior parte de nosso planeta . Três quartos da superfície terrestre estão cobertos por água e de cada 100 litros, 98,8 litros estão nos oceanos.
A água regula grande parte dos processos que ocorrem na Terra, sobretudo o ciclo da água e, consequentemente, funciona como regulador térmico (calor/frio) ou climático.
3. A litosfera (camada sólida) – a litosfera é a parte sólida da Terra, é a camada mais próxima de nós. Contudo, o que chamamos de litosfera corresponde, além do “chão” em que pisamos, ao chão dos oceanos – chamamos de crosta terrestre – e, mais interiormente, a uma parte de material pastoso próximo à superfície. Essa parte pastoso é chamada de astenosfera. Assim, litosfera é a camada formada pela crosta terrestre e pela astenosfera.
Essa é a parte mais difícil de conhecermos, já que as temperaturas aumentam à medida que nos aproximamos do centro, ou seja, conforme aumenta a profundidade. O homem não consegue penetrar além de uma fina camada. Só na parte em que conseguimos penetrar há o aumento de 1ºC de temperatura a cada 33 metros de profundidade(grau geotérmico)
No entanto, utilizando instrumentos que chamamos de sismógrafos, é possível diferenciar velocidade e trajetória de ondas sísmicas até o centro da Terra, o que nos permite perceber densidades variadas e acaba nos dando uma idéia das diferentes camadas internas (Crosta terrestre, Manto e Núcleo) da Terra.
• Crosta terrestre – forma como uma casca do planeta, tem em média 55 Km de espessura nas áreas continentais, mas é mais fina nas áreas recobertas pelos oceanos. É composta por minerais mais leves como silício e alumínio (Si, Al).
• Manto – fica logo abaixo da crosta, tem uma profundidade de 2.900 Km e ocupa 82% do volume da Terra. Por causa das altas temperaturas, o material ali existente está em estado pastoso ou de fusão – chamamos esse material de magma. Quando chega à superfície, através de vulcões, esse material é denominado lava. O manto é composto por materiais mais pesados como o silício e magnésio (Si, Ma).
• Núcleo – representa 16% do volume da Terra e 32% de seu peso, tem uma espessura de aproximadamente 5.000Km e sua temperatura varia de 4.000 a 6.000ºC. Constitui-se de níquel e, sobretudo, ferro (Ni, Fe). A parte mais central é sólida, mas a parte próxima ao manto é líquida.
4. A biosfera (camada da vida) – a biosfera é denominada a camada da vida. As diferentes espécies de seres vivos, inclusive o homem, necessitam de elementos básicos para sua sobrevivência, como a luz solar, o ar, o solo, a água – portanto, necessitam de elementos das camadas da Terra, ou seja, a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. É esse conjunto de ambientes que denominamos biosfera.
Nela se processa um conjunto de relações de interdependência dos diversos elementos que se influenciam mutuamente – a alteração de qualquer um deles desencadeia reações nos demais, que atingem o sistema como um todo e, consequentemente, regulam o equilíbrio necessário à existência de vida.
É claro que essas relações sempre existiram, porém, hoje mais do que nunca, a compreensão da necessidade de sua preservação e de sua fragilidade se torna evidente para a preservação da própria humanidade.
1. A atmosfera (cobertura gasosa) – a atmosfera é a camada gasosa que envolve toda a Terra e a acompanha no movimento de translação. Sua composição é de gases diversos que variam conforme a altitude. Também as temperaturas diminuem com a altitude.
Ela é uma camada de proteção contra os raios solares e radiações e que, sem ela, poderiam nos atingir e produzir excesso de calor ou de frio e, consequentemente a morte dos seres vivos. Protege-nos também de meteoritos e cometas que eventualmente poderiam atingir a Terra e causar grandes danos.
Mais próxima da superfície, constitui-se principalmente de nitrogênio, pequenas porções de gás carbônico e vapor d’água e, sobretudo, de oxigênio, fundamental para nossa sobrevivência.
2. A hidrosfera (camada líquida) – a hidrosfera é constituída pelas águas que ocupam a maior parte de nosso planeta . Três quartos da superfície terrestre estão cobertos por água e de cada 100 litros, 98,8 litros estão nos oceanos.
A água regula grande parte dos processos que ocorrem na Terra, sobretudo o ciclo da água e, consequentemente, funciona como regulador térmico (calor/frio) ou climático.
3. A litosfera (camada sólida) – a litosfera é a parte sólida da Terra, é a camada mais próxima de nós. Contudo, o que chamamos de litosfera corresponde, além do “chão” em que pisamos, ao chão dos oceanos – chamamos de crosta terrestre – e, mais interiormente, a uma parte de material pastoso próximo à superfície. Essa parte pastoso é chamada de astenosfera. Assim, litosfera é a camada formada pela crosta terrestre e pela astenosfera.
Essa é a parte mais difícil de conhecermos, já que as temperaturas aumentam à medida que nos aproximamos do centro, ou seja, conforme aumenta a profundidade. O homem não consegue penetrar além de uma fina camada. Só na parte em que conseguimos penetrar há o aumento de 1ºC de temperatura a cada 33 metros de profundidade(grau geotérmico)
No entanto, utilizando instrumentos que chamamos de sismógrafos, é possível diferenciar velocidade e trajetória de ondas sísmicas até o centro da Terra, o que nos permite perceber densidades variadas e acaba nos dando uma idéia das diferentes camadas internas (Crosta terrestre, Manto e Núcleo) da Terra.
• Crosta terrestre – forma como uma casca do planeta, tem em média 55 Km de espessura nas áreas continentais, mas é mais fina nas áreas recobertas pelos oceanos. É composta por minerais mais leves como silício e alumínio (Si, Al).
• Manto – fica logo abaixo da crosta, tem uma profundidade de 2.900 Km e ocupa 82% do volume da Terra. Por causa das altas temperaturas, o material ali existente está em estado pastoso ou de fusão – chamamos esse material de magma. Quando chega à superfície, através de vulcões, esse material é denominado lava. O manto é composto por materiais mais pesados como o silício e magnésio (Si, Ma).
• Núcleo – representa 16% do volume da Terra e 32% de seu peso, tem uma espessura de aproximadamente 5.000Km e sua temperatura varia de 4.000 a 6.000ºC. Constitui-se de níquel e, sobretudo, ferro (Ni, Fe). A parte mais central é sólida, mas a parte próxima ao manto é líquida.
4. A biosfera (camada da vida) – a biosfera é denominada a camada da vida. As diferentes espécies de seres vivos, inclusive o homem, necessitam de elementos básicos para sua sobrevivência, como a luz solar, o ar, o solo, a água – portanto, necessitam de elementos das camadas da Terra, ou seja, a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. É esse conjunto de ambientes que denominamos biosfera.
Nela se processa um conjunto de relações de interdependência dos diversos elementos que se influenciam mutuamente – a alteração de qualquer um deles desencadeia reações nos demais, que atingem o sistema como um todo e, consequentemente, regulam o equilíbrio necessário à existência de vida.
É claro que essas relações sempre existiram, porém, hoje mais do que nunca, a compreensão da necessidade de sua preservação e de sua fragilidade se torna evidente para a preservação da própria humanidade.
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
O RELEVO BRASILEIRO
O relevo se constitui no modelado da superfície terrestre e que o diferenciamos quanto à sua forma, quanto ao tipo de rochas e pelo processo de formação.
No Brasil não vamos encontrar montanhas ou serras verdadeiras, pois seus território é muito antigo, estável e muito desgastado pelos vários agentes externos.
Porém, todas as outras formas de relevo vão aparecer em nosso território:
Há planaltos, constituídos tanto de rochas cristalinas quanto rochas sedimentares antigas, onde o processo de erosão é maior do que o de sedimentação.
Há planícies, constituídas de rochas sedimentares mais recentes, que se caracterizam por um processo de sedimentação maior do que o de erosão.
Há depressões, terrenos mais baixo do que aqueles que estão ao seu redor e que se originam da erosão nas bordas das bacias sedimentares.
Assim, não é difícil concluir como se apresenta, genericamente, o relevo brasileiro:
Predominam as áreas de planalto.
O processo de erosão é o mais intenso, devido a agentes como intemperismo, águas correntes abundantes, circulação de ventos etc.
As altitudes do relevo brasileiro são bastante modestas, com uma média de 400 a 600m.
As áreas de maior altitude ocorrem em terrenos cristalinos, pois as rochas são mais duras e, consequentemente, o processo de erosão é mais lento; mesmo assim, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da neblina, está a apenas 3014m – comparando com o Himalaia ou com as altitudes das Cordilheiras dos Andes, perceberemos que ele está bem abaixo dessas altitudes montanhosas.
No Brasil não vamos encontrar montanhas ou serras verdadeiras, pois seus território é muito antigo, estável e muito desgastado pelos vários agentes externos.
Porém, todas as outras formas de relevo vão aparecer em nosso território:
Há planaltos, constituídos tanto de rochas cristalinas quanto rochas sedimentares antigas, onde o processo de erosão é maior do que o de sedimentação.
Há planícies, constituídas de rochas sedimentares mais recentes, que se caracterizam por um processo de sedimentação maior do que o de erosão.
Há depressões, terrenos mais baixo do que aqueles que estão ao seu redor e que se originam da erosão nas bordas das bacias sedimentares.
Assim, não é difícil concluir como se apresenta, genericamente, o relevo brasileiro:
Predominam as áreas de planalto.
O processo de erosão é o mais intenso, devido a agentes como intemperismo, águas correntes abundantes, circulação de ventos etc.
As altitudes do relevo brasileiro são bastante modestas, com uma média de 400 a 600m.
As áreas de maior altitude ocorrem em terrenos cristalinos, pois as rochas são mais duras e, consequentemente, o processo de erosão é mais lento; mesmo assim, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da neblina, está a apenas 3014m – comparando com o Himalaia ou com as altitudes das Cordilheiras dos Andes, perceberemos que ele está bem abaixo dessas altitudes montanhosas.
O CONTINENTE EUROPEU
Com uma área de pouco mais de 10 milhões de quilômetros quadrados (10.521.466 Km²), que corresponde a apenas 7% das terras emersas, a Europa é uma das menores massas continentais do globo. O continente europeu estende-se do oceano Atlântico aos montes Urais, que o separam da Ásia.
Diferente dos outros continentes, as terras da Europa não estão distribuídas de forma compacta. Seu extenso litoral, bastante recortado, contêm um grande número de mares, golfos, penínsulas, fiordes e outras formações geomorfológicas. Isso facilita a construção de portos, favorecendo a utilização de transporte marítimo, mesmo entre regiões de países do próprio continente.
Dos mares europeus, os mais importantes são: Mar Mediterrâneo, Negro, Adriático, do Norte, Báltico, da Noruega, Egeu e Cáspio.
Ao norte do continente, em razão dos climas frios, alguns mares, parte do Atlântico e do Ártico congelam –se durante o inverno, dificultando a navegação.
A Rússia é um dos países mais afetados pelas baixíssimas temperaturas no inverno, pois as saídas por mar para o Atlântico, as únicas com as quais o país pode contar, ficam congeladas nessa estação. O acesso ao Atlântico é feito pelo Mar Mediterrâneo, passando pelo Mar Negro e atravessando o estreito de Bósforo.
Dentre as várias penínsulas, destacam-se :
a. a península Escandinava, onde se localiza a Noruega e a Suécia;
b. a península da Jutlândia, onde se situa a Dinamarca;
c. a península Ibérica, constituída pela Espanha e Portugal;
d. a península Itálica, onde se localiza a Itália;
e. península Balcânica ou dos Bálcãs, constituída por Bulgária, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia, Turquia (parte europeia), Grécia e Albânia.
Sobressaem também ilhas e arquipélagos:
a. no oceano Atlântico o arquipélago Britânico, cujas maiores ilhas são Grã-Bretanha e a Irlanda, o arquipélago dos Açores e a Ilha das Islândia;
b. no mar Mediterrâneo, as ilhas Baleares e as de Sardenha, da Sicília, de Córsega e de Creta;
c. no mar Egeu, a arquipélago Grego.
Diferente dos outros continentes, as terras da Europa não estão distribuídas de forma compacta. Seu extenso litoral, bastante recortado, contêm um grande número de mares, golfos, penínsulas, fiordes e outras formações geomorfológicas. Isso facilita a construção de portos, favorecendo a utilização de transporte marítimo, mesmo entre regiões de países do próprio continente.
Dos mares europeus, os mais importantes são: Mar Mediterrâneo, Negro, Adriático, do Norte, Báltico, da Noruega, Egeu e Cáspio.
Ao norte do continente, em razão dos climas frios, alguns mares, parte do Atlântico e do Ártico congelam –se durante o inverno, dificultando a navegação.
A Rússia é um dos países mais afetados pelas baixíssimas temperaturas no inverno, pois as saídas por mar para o Atlântico, as únicas com as quais o país pode contar, ficam congeladas nessa estação. O acesso ao Atlântico é feito pelo Mar Mediterrâneo, passando pelo Mar Negro e atravessando o estreito de Bósforo.
Dentre as várias penínsulas, destacam-se :
a. a península Escandinava, onde se localiza a Noruega e a Suécia;
b. a península da Jutlândia, onde se situa a Dinamarca;
c. a península Ibérica, constituída pela Espanha e Portugal;
d. a península Itálica, onde se localiza a Itália;
e. península Balcânica ou dos Bálcãs, constituída por Bulgária, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia, Turquia (parte europeia), Grécia e Albânia.
Sobressaem também ilhas e arquipélagos:
a. no oceano Atlântico o arquipélago Britânico, cujas maiores ilhas são Grã-Bretanha e a Irlanda, o arquipélago dos Açores e a Ilha das Islândia;
b. no mar Mediterrâneo, as ilhas Baleares e as de Sardenha, da Sicília, de Córsega e de Creta;
c. no mar Egeu, a arquipélago Grego.
O CRESCIMENTO NATURAL OU VEGETATIVO
O crescimento natural ou vegetativo da população é a diferença positiva entre as taxas de natalidade e de mortalidade. No caso do Brasil, constituí o elemento principal do incremento demográfico, quase coincidindo esses dois processos.
As taxas de mortalidade vêm diminuindo no Brasil desde os anos 1940. Esse decréscimo foi anterior à diminuição das taxas de nascimentos, algo comum em todo o mundo. Sempre ocorre primeiro queda na mortalidade e, uma ou duas décadas depois, se observa queda semelhante na natalidade, lapso esse que origina em período denominado “transição demográfica”, no qual o crescimento natural da população se acentua muito.
Nos países desenvolvidos esse período ocorreu no século XIX, e hoje eles possuem baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com crescimento vegetativo pequeno ou, as vezes, até com taxas negativas.
Já no Brasil, só agora começou a superar a “transição demográfica”, está em uma situação intermediária, com crescimento demográfico já baixo, que deverá cair ainda mais, para depois se estabilizar.
Essa queda nas taxas de mortalidade no Brasil e suas razões podem ser resumidas em alguns pontos:
• Desde o final do século XIX, os índices de mortalidade no Brasil vêm diminuindo, tendo sido registrada taxa de 30,2۪‰ em 1980, 26,4‰ em 1920, 14,2‰ em 1960 e 7,8‰ em 2000. Essa redução se deve principalmente à melhoria das condições sanitárias e higiênicas, como o saneamento de lagoas e pântanos, a dedetização de locais de trabalho e de moradia, a expansão das redes de esgoto e água encanada, a vacinação em massa da população, etc. a disseminação do uso de sulfas, antibióticos e inseticidas possibilitou o controle de grande número de enfermidades que, embora simples, causavam muitas mortes prematuras.
• Houve uma alteração nas principais causas das mortes: no início do século XX, as doenças que causavam maior mortalidade eram as infecciosas e parasitárias e as dos aparelhos respiratório e digestivo; nos últimos anos, observou-se diminuição dessas doenças e aumento de outras, como distúrbios dos sistemas circulatórios e nervoso, além de maior incidência de câncer. Assim, ocorreu grande declínio das doenças que costumava ser chamadas “de pobre” (tuberculose, pneumonia, malária, etc.) – embora não tenham desaparecido – e aumento das doenças “ de rico” (câncer, cardiovasculares, etc.), e na média geral o índice de mortalidade declinou.
Um fato a ser enfatizado é que o declínio nos índices de mortalidade tem um limite: cerca de 6‰. Então se estabiliza e depois de certo tempo, por causa do envelhecimento da população, começa a subir novamente até atingir um patamar de 9‰. Dessa forma, é provável que essa queda nas taxas de mortalidade do Brasil tenha já alcançado seu limite – ou quase – e fique relativamente estabilizada até por volta de 2010, começando depois a subir um pouco pelo aumento da proporção de idosos na população total.
A natalidade ainda tem espaço para declinar vários pontos nos próximos anos, mas a mortalidade quase já não tem mais o que diminuir.
As taxas de natalidade também vêm diminuindo. Esse declínio ocorre paralelamente ao processo de urbanização que se intensificou a partir de 1950. as razões desse fato são várias:
• No meio urbano, especialmente nas grandes cidades , as pessoas casam-se mais tarde que no meio rural. É evidente que não há necessidade de casar-se para ter filhos, mas a regra geral é tê-los após o casamento por causa do encargo econômico que representam, do preconceito que ainda existe contra mães solteiras, etc. assim, com a urbanização e a concentração populacional em grandes centros urbanos, a idade média com que as pessoas se casam aumenta, e isso diminui a média de filhos por família, já que o período de fertilidade de um casamento que se iniciou com a idade de trinta anos para cada parceiro, por exemplo, será menor que a de outro que se inicia com dezesseis anos para cada cônjuge.
• Nas cidades, em geral, há um ideal de quantidade de filhos menor que no meio rural. Isso porque os cuidados para cria-los devem ser maiores: há falta de espaço para as crianças brincarem, há necessidade de alguém levá-las à escola, etc. Além disso, no campo é comum os menores de idade ajudarem a família nas tarefas agrícolas, ao passo que na cidade é mais difícil empregar menores de quatorze ou quinze anos.
• Desde a década de 1970 que se expandiu muito no Brasil o uso de anticoncepcionais, em especial nos centros.
• Outros fatores que devem ter contribuído para essa queda da natalidade são os abortos e a desnutrição. O número de abortos, segundo a opinião de médicos e especialistas em demografia, aumentou muito nas últimas décadas: as estimativas variam de 800 mil a mais de 4 milhões por anos tais estimativas são assim tão dispares porque não existem dados estatísticos sobre o assunto, uma vez que o aborto provocado é ilegal no país e praticado clandestinamente. A desnutrição, por sua vez, também aumentou muito por causa do crescente desemprego e dos baixos salários, e ela concorreu para essa acentuada queda da natalidade das últimas décadas porque, em alguns casos, pode inibir a ovulação feminina e provocar mortalidade intra-uterina.
Todavia, apesar de diminuírem bastante nas últimas décadas, os índices brasileiros de natalidade ainda são relativamente altos se comparados aos dos países desenvolvidos: nos Estados Unidos é de 13‰, no Japão e na Suécia 8‰. Mas a taxa de natalidade do Brasil 15‰ é significativamente mais baixa que aquelas ainda vigentes nos campeões de crescimento demográfico, como Uganda 44‰, Bangladesh 42‰, Congo 34‰ e Nigéria 37‰.
As taxas de mortalidade vêm diminuindo no Brasil desde os anos 1940. Esse decréscimo foi anterior à diminuição das taxas de nascimentos, algo comum em todo o mundo. Sempre ocorre primeiro queda na mortalidade e, uma ou duas décadas depois, se observa queda semelhante na natalidade, lapso esse que origina em período denominado “transição demográfica”, no qual o crescimento natural da população se acentua muito.
Nos países desenvolvidos esse período ocorreu no século XIX, e hoje eles possuem baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com crescimento vegetativo pequeno ou, as vezes, até com taxas negativas.
Já no Brasil, só agora começou a superar a “transição demográfica”, está em uma situação intermediária, com crescimento demográfico já baixo, que deverá cair ainda mais, para depois se estabilizar.
Essa queda nas taxas de mortalidade no Brasil e suas razões podem ser resumidas em alguns pontos:
• Desde o final do século XIX, os índices de mortalidade no Brasil vêm diminuindo, tendo sido registrada taxa de 30,2۪‰ em 1980, 26,4‰ em 1920, 14,2‰ em 1960 e 7,8‰ em 2000. Essa redução se deve principalmente à melhoria das condições sanitárias e higiênicas, como o saneamento de lagoas e pântanos, a dedetização de locais de trabalho e de moradia, a expansão das redes de esgoto e água encanada, a vacinação em massa da população, etc. a disseminação do uso de sulfas, antibióticos e inseticidas possibilitou o controle de grande número de enfermidades que, embora simples, causavam muitas mortes prematuras.
• Houve uma alteração nas principais causas das mortes: no início do século XX, as doenças que causavam maior mortalidade eram as infecciosas e parasitárias e as dos aparelhos respiratório e digestivo; nos últimos anos, observou-se diminuição dessas doenças e aumento de outras, como distúrbios dos sistemas circulatórios e nervoso, além de maior incidência de câncer. Assim, ocorreu grande declínio das doenças que costumava ser chamadas “de pobre” (tuberculose, pneumonia, malária, etc.) – embora não tenham desaparecido – e aumento das doenças “ de rico” (câncer, cardiovasculares, etc.), e na média geral o índice de mortalidade declinou.
Um fato a ser enfatizado é que o declínio nos índices de mortalidade tem um limite: cerca de 6‰. Então se estabiliza e depois de certo tempo, por causa do envelhecimento da população, começa a subir novamente até atingir um patamar de 9‰. Dessa forma, é provável que essa queda nas taxas de mortalidade do Brasil tenha já alcançado seu limite – ou quase – e fique relativamente estabilizada até por volta de 2010, começando depois a subir um pouco pelo aumento da proporção de idosos na população total.
A natalidade ainda tem espaço para declinar vários pontos nos próximos anos, mas a mortalidade quase já não tem mais o que diminuir.
As taxas de natalidade também vêm diminuindo. Esse declínio ocorre paralelamente ao processo de urbanização que se intensificou a partir de 1950. as razões desse fato são várias:
• No meio urbano, especialmente nas grandes cidades , as pessoas casam-se mais tarde que no meio rural. É evidente que não há necessidade de casar-se para ter filhos, mas a regra geral é tê-los após o casamento por causa do encargo econômico que representam, do preconceito que ainda existe contra mães solteiras, etc. assim, com a urbanização e a concentração populacional em grandes centros urbanos, a idade média com que as pessoas se casam aumenta, e isso diminui a média de filhos por família, já que o período de fertilidade de um casamento que se iniciou com a idade de trinta anos para cada parceiro, por exemplo, será menor que a de outro que se inicia com dezesseis anos para cada cônjuge.
• Nas cidades, em geral, há um ideal de quantidade de filhos menor que no meio rural. Isso porque os cuidados para cria-los devem ser maiores: há falta de espaço para as crianças brincarem, há necessidade de alguém levá-las à escola, etc. Além disso, no campo é comum os menores de idade ajudarem a família nas tarefas agrícolas, ao passo que na cidade é mais difícil empregar menores de quatorze ou quinze anos.
• Desde a década de 1970 que se expandiu muito no Brasil o uso de anticoncepcionais, em especial nos centros.
• Outros fatores que devem ter contribuído para essa queda da natalidade são os abortos e a desnutrição. O número de abortos, segundo a opinião de médicos e especialistas em demografia, aumentou muito nas últimas décadas: as estimativas variam de 800 mil a mais de 4 milhões por anos tais estimativas são assim tão dispares porque não existem dados estatísticos sobre o assunto, uma vez que o aborto provocado é ilegal no país e praticado clandestinamente. A desnutrição, por sua vez, também aumentou muito por causa do crescente desemprego e dos baixos salários, e ela concorreu para essa acentuada queda da natalidade das últimas décadas porque, em alguns casos, pode inibir a ovulação feminina e provocar mortalidade intra-uterina.
Todavia, apesar de diminuírem bastante nas últimas décadas, os índices brasileiros de natalidade ainda são relativamente altos se comparados aos dos países desenvolvidos: nos Estados Unidos é de 13‰, no Japão e na Suécia 8‰. Mas a taxa de natalidade do Brasil 15‰ é significativamente mais baixa que aquelas ainda vigentes nos campeões de crescimento demográfico, como Uganda 44‰, Bangladesh 42‰, Congo 34‰ e Nigéria 37‰.
AS FORMAS DE RELEVO
A superfície terrestre compõe-se das rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas. Essas rochas estão sujeitas à ação dos elementos da atmosfera, das camadas internas da Terra e da biosfera, e delas depende, em grande parte, a resistência maior ou menor dessas rochas, bem como o desgaste que vão sofrendo ao longo do tempo.
A superfície não é igual – em algumas áreas, ela é mais baixa, em outras áreas, mais alta, chegando a atingir 8.000m de altitude, por exemplo, na cordilheira do Himalaia, onde se destaca o Monte Everest, com 8.848m de altitude, considerado o “teto do mundo”.
Essas formas diferentes e irregulares que observamos na superfície terrestre são o que chamamos de relevo.
O relevo é diferenciado pela aparência, pelo tipo de rochas e pelo processo de formação. É a partir desses critérios que classificamos o relevo do mundo em montanhas, planaltos, planícies e depressões.
· Montanhas – são as áreas mais elevadas da superfície terrestre, acima de 1.000m de altitude e podem ser encontradas isoladas ou uma sucessão – neste caso, falamos em cordilheiras ou cadeias montanhosas.
Elas aparecem sobretudo ao longo das áreas de contato de placas tectônicas ou em áreas onde a crosta é mais sensível às pressões exercidas por essas placas, provocando falhas ou fraturas de grandes blocos rochosos.
· Planaltos – são superfícies mais ou menos elevadas, variando entre 400 e 800m de altitude, que são delimitadas por declives ou escarpas. Neles, o processo de desgaste produzido pelo clima, pelas águas, pelos ventos – o que chamamos de erosão – é mais acentuado que o processo de sedimentação.
Em áreas de declives e escarpas ocorrem os deslizamentos de terras (áreas de morros), principalmente nas regiões onde o homem retira a vegetação original.
· Planícies – são superfícies planas e geralmente mais baixas, variando entre 0 e 200m de altitude. São formadas por processos de sedimentação de materiais trazidos pelas águas ou pelos ventos – por isso, normalmente se localizam junto a rios e aos mares e oceanos. Nessas áreas a produção agropecuária é muito praticada e concentração humana é maior.
· Depressões – são as formas de relevo mais rebaixada. Quando a depressão é mais baixa em relação aos terrenos circundantes, dizemos que é uma depressão relativa. Quando fica abaixo do nível do mar, dizemos que é uma depressão absoluta.
O nível do mar é por onde começamos a contar as altitudes diferentes do relevo, ou seja, ali está a cota zero (0 metro).
O Mar Morto, que fica a 394, abaixo do nível do mar e se localiza entre Israel e Jordânia, no Oriente Médio, é uma depressão absoluta.
No Brasil, nós só encontramos três tipos de relevo – planaltos, planícies e depressões, pois sua formação geológica é muito antiga e passou por um intenso processo de erosão (desgaste físico das rochas causados pela água, sol, vento etc.)
A superfície não é igual – em algumas áreas, ela é mais baixa, em outras áreas, mais alta, chegando a atingir 8.000m de altitude, por exemplo, na cordilheira do Himalaia, onde se destaca o Monte Everest, com 8.848m de altitude, considerado o “teto do mundo”.
Essas formas diferentes e irregulares que observamos na superfície terrestre são o que chamamos de relevo.
O relevo é diferenciado pela aparência, pelo tipo de rochas e pelo processo de formação. É a partir desses critérios que classificamos o relevo do mundo em montanhas, planaltos, planícies e depressões.
· Montanhas – são as áreas mais elevadas da superfície terrestre, acima de 1.000m de altitude e podem ser encontradas isoladas ou uma sucessão – neste caso, falamos em cordilheiras ou cadeias montanhosas.
Elas aparecem sobretudo ao longo das áreas de contato de placas tectônicas ou em áreas onde a crosta é mais sensível às pressões exercidas por essas placas, provocando falhas ou fraturas de grandes blocos rochosos.
· Planaltos – são superfícies mais ou menos elevadas, variando entre 400 e 800m de altitude, que são delimitadas por declives ou escarpas. Neles, o processo de desgaste produzido pelo clima, pelas águas, pelos ventos – o que chamamos de erosão – é mais acentuado que o processo de sedimentação.
Em áreas de declives e escarpas ocorrem os deslizamentos de terras (áreas de morros), principalmente nas regiões onde o homem retira a vegetação original.
· Planícies – são superfícies planas e geralmente mais baixas, variando entre 0 e 200m de altitude. São formadas por processos de sedimentação de materiais trazidos pelas águas ou pelos ventos – por isso, normalmente se localizam junto a rios e aos mares e oceanos. Nessas áreas a produção agropecuária é muito praticada e concentração humana é maior.
· Depressões – são as formas de relevo mais rebaixada. Quando a depressão é mais baixa em relação aos terrenos circundantes, dizemos que é uma depressão relativa. Quando fica abaixo do nível do mar, dizemos que é uma depressão absoluta.
O nível do mar é por onde começamos a contar as altitudes diferentes do relevo, ou seja, ali está a cota zero (0 metro).
O Mar Morto, que fica a 394, abaixo do nível do mar e se localiza entre Israel e Jordânia, no Oriente Médio, é uma depressão absoluta.
No Brasil, nós só encontramos três tipos de relevo – planaltos, planícies e depressões, pois sua formação geológica é muito antiga e passou por um intenso processo de erosão (desgaste físico das rochas causados pela água, sol, vento etc.)
terça-feira, 6 de novembro de 2018
AS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA
O sol, além da luz , também é responsável pelo fornecimento de calor para o planeta Terra. Esse calor se propaga através da radiação solar, ou seja, pela incidência mais direta ou menos direta dos raios solares na superfície terrestre.
As áreas mais iluminadas e as menos iluminadas em cada estação são as diferentes zonas térmicas. Essa diferença maior ou menor da iluminação ocorre entre o norte e o sul devido a inclinação do eixo terrestre.
A região que se caracteriza por certa particularidade de temperatura em função da quantidade de calor recebida do Sol, formando faixas no sentido leste-oeste do globo terrestre é denominada de Zona Térmica. Temos três zonas térmicas:
• Zonas polares ou glaciais
São as áreas situadas na proximidade dos pólos. Nessas áreas os raios solares incidem com grande inclinação, com pouco aquecimento e conseqüentemente provocando frio intenso e formando grandes blocos de gelo.
Seus limites são dados por círculos imaginários que denominamos Círculo Polar Ártico, ao norte e Círculo Polar Antártico, ao sul.
• Zonas temperadas
São as regiões em que os raios solares não incidem perpendicularmente, isto é, atingem a superfície de forma inclinada, produzindo menos aquecimento e iluminação.
Elas se iniciam nos Círculos Polares e se estendem até um ponto da esfera terrestre, onde também criamos círculos imaginários aos quais damos o nome de Trópico de Câncer, ao norte e Trópico de Capricórnio, ao Sul.
• Zona intertropical
É a região mais central da Terra, onde os raios solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, provocando mais luz, mais calor e maior aquecimento.
Seus limites são os dois trópicos que já conhecemos: ao norte, o Trópico de Câncer e ao sul o Trópico de Capricórnio.
As áreas mais iluminadas e as menos iluminadas em cada estação são as diferentes zonas térmicas. Essa diferença maior ou menor da iluminação ocorre entre o norte e o sul devido a inclinação do eixo terrestre.
A região que se caracteriza por certa particularidade de temperatura em função da quantidade de calor recebida do Sol, formando faixas no sentido leste-oeste do globo terrestre é denominada de Zona Térmica. Temos três zonas térmicas:
• Zonas polares ou glaciais
São as áreas situadas na proximidade dos pólos. Nessas áreas os raios solares incidem com grande inclinação, com pouco aquecimento e conseqüentemente provocando frio intenso e formando grandes blocos de gelo.
Seus limites são dados por círculos imaginários que denominamos Círculo Polar Ártico, ao norte e Círculo Polar Antártico, ao sul.
• Zonas temperadas
São as regiões em que os raios solares não incidem perpendicularmente, isto é, atingem a superfície de forma inclinada, produzindo menos aquecimento e iluminação.
Elas se iniciam nos Círculos Polares e se estendem até um ponto da esfera terrestre, onde também criamos círculos imaginários aos quais damos o nome de Trópico de Câncer, ao norte e Trópico de Capricórnio, ao Sul.
• Zona intertropical
É a região mais central da Terra, onde os raios solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, provocando mais luz, mais calor e maior aquecimento.
Seus limites são os dois trópicos que já conhecemos: ao norte, o Trópico de Câncer e ao sul o Trópico de Capricórnio.
O CONTINENTE AMERICANO E SUA REGIONALIZAÇÃO
Por ter sido oficialmente descoberta pelos europeus apenas no século XV, a América ficou conhecida como o Novo Mundo, em contraposição ao Velho Mundo, constituído pela Europa, Ásia e África.
O continente americano foi o primeiro a sofrer o processo sistemático e organizado de colonização por parte das nações europeias. Transformou-se, assim, na primeira área da superfície terrestre ocupada e organizada a partir dos interesses econômicos do capitalismo comercial europeu.
O continente americano, o segundo mais extenso do mundo, apresenta cerca de 42 milhões de quilômetros quadrados. Ele se estende no sentido latitudinal desde o oceano Glacial Ártico, ao norte, até quase cerca de mil quilômetros da Antártida, no extremo sul da Terra.
A distância em linha reta entre os dois pontos extremos do continente americano é superior a 15 mil quilômetros. Trata-se do continente de maior extensão territorial ao longo dos meridianos. Devido á grande extensão no sentido norte/sul, possui terras em quase todas as zonas climáticas da Terra, o que determina uma grande variedade de climas em seu território.
Esse continente é separado dos demais pelos dois oceanos que o circundam: o Atlântico (a leste) e o Pacífico (a oeste).
Do ponto de vista físico ou natural, a América é constituída por duas grande porções continentais: uma ao norte, a América do Norte, e outra ao sul, a América do Sul.
Entre essas suas porções continentais, existe uma estreita faixa de terra, denominada istmo, que juntamente com as Antilhas – conjunto de ilhas situado nas suas proximidades –, forma a América central, constituída por uma parte continental e uma parte insular.
Do ponto de vista físico, portanto, a América subdivide-se em América do Norte, América Central (parte ístmica e insular) e América Central.
O continente americano foi o primeiro a sofrer o processo sistemático e organizado de colonização por parte das nações europeias. Transformou-se, assim, na primeira área da superfície terrestre ocupada e organizada a partir dos interesses econômicos do capitalismo comercial europeu.
O continente americano, o segundo mais extenso do mundo, apresenta cerca de 42 milhões de quilômetros quadrados. Ele se estende no sentido latitudinal desde o oceano Glacial Ártico, ao norte, até quase cerca de mil quilômetros da Antártida, no extremo sul da Terra.
A distância em linha reta entre os dois pontos extremos do continente americano é superior a 15 mil quilômetros. Trata-se do continente de maior extensão territorial ao longo dos meridianos. Devido á grande extensão no sentido norte/sul, possui terras em quase todas as zonas climáticas da Terra, o que determina uma grande variedade de climas em seu território.
Esse continente é separado dos demais pelos dois oceanos que o circundam: o Atlântico (a leste) e o Pacífico (a oeste).
Do ponto de vista físico ou natural, a América é constituída por duas grande porções continentais: uma ao norte, a América do Norte, e outra ao sul, a América do Sul.
Entre essas suas porções continentais, existe uma estreita faixa de terra, denominada istmo, que juntamente com as Antilhas – conjunto de ilhas situado nas suas proximidades –, forma a América central, constituída por uma parte continental e uma parte insular.
Do ponto de vista físico, portanto, a América subdivide-se em América do Norte, América Central (parte ístmica e insular) e América Central.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
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