sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A LITOSFERA BRASILEIRA

Entenda a distribuição do território brasileiro. A primeira coisa que devemos lembrar é que, pelo posicionamento do território brasileiro, na área mais central da placa tectônica, não ocorre os fenômenos típicos dessas áreas, como os terremotos, os vulcões ou as montanhas – na verdade há, hoje, uma grande estabilidade da litosfera brasileira e as rochas brasileiras mais recentes são produzidas somente pelos agentes externos (rios, ventos, mar, intemperismo etc.
Por outro lado, a maior parte do território brasileiro já existe desde as eras Arqueozóica e Proterozóica – lembre-se que ele fazia parte da Pangéia e, posteriormente, com a divisão dela, do chamado continente de Gondwana, o que significa que sua base é constituída pelas rochas mais antigas – as ígneas ou magmáticas e as metamórficas, que chamamos de cristalinas.
Claro que, posteriormente, muitas outras rochas, agora sedimentares, acumularam-se nas áreas mais rebaixada do relevo; que também passaram por movimentos de transformação e chegaram a constituir áreas mais elevadas, áreas onde se acumularam mares internos e lagos, ás áreas onde ocorreram fraturas das rochas, produzidas sobretudo, pelo levantamento dos Andes no Oeste da placa tectônica.
A superfície atual do Brasil é constituída, em sua maior parte, por áreas de bacias sedimentares, algumas das eras geológicas mais antigas e outras que estão sendo preenchidas agora - 60% do total do território. Lembramos que o território brasileiro é muito antigo, desgastado pelo processo de erosão.
Há ainda áreas de escudos cristalinos, aquelas áreas onde há concentração de rochas magmáticas e metamórficas antigas, na proporção de 36% do território nacional.
Os 4% restantes da superfície são constituídas por rochas vulcânicas que, durante a era Mesozóica, recobriram áreas sedimentares.
Assim, podemos dizer que, no Brasil, há uma grande diversidade litológica. E, na superfície essa diversidade também aparece, formando o relevo atual.

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