sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

No período colonial, as metrópoles europeias procuravam retirar tudo que suas colônias pudessem lhes oferecer de valioso.
Seguindo essa filosofia, elas extraíram intensamente da América metais preciosos (ouro e prata) e matérias- primas (madeira e pele), e introduziram o cultivo de vários produtos de grande valor no mercado europeu, como a cana de açúcar, o algodão e o tabaco.
Para isso, os colonizadores utilizaram inicialmente a mão-de-obra escrava dos primitivos habitantes – os indígenas – e posteriormente, a dos negros capturados na África, que eram comercializados nas colônias como simples mercadorias.
Esse tipo de colonização, cujo objetivo era retirar tudo das colônias, utilizando a mão de obra escrava, recebeu a denominação de colonização de exploração.
Desde a porção meridional do continente americano até a área que corresponde ao sul do território dos Estados Unidos, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses estabeleceram suas colônias de exploração. Portugal e Espanha foram detentores das maiores áreas colonizadas sob forma de exploração.
No centro-norte dos EUA e no Canadá, ao contrário do que ocorreu na maior parte do continente, predominou o tipo de colonização de povoamento.
Entre o final do século XVI e o início do século XVII, os ingleses começaram a ocupar a área litorânea da América do Norte, localizada entre o atual estado da Florida (EUA) e o território do Canadá.
Muitas pessoas por motivos econômicos, políticos e religiosos, saíram da Europa, principalmente da Inglaterra, e dirigiram-se para essa área com o objetivo de construir uma nova vida, um novo mundo.
Apesar das dificuldades encontradas, as colônias implantadas pelos ingleses , mesmo não cultivando produtos tropicais, valorizados pelos europeus, prosperaram com as atividades agrícolas praticadas predominantemente em pequenas propriedades, e com o artesanato, pois essas colônias tinham recebido muitos artesãos ingleses.
Os produtos obtidos nessas atividades visavam o abastecimento dos próprios colonos. Com o crescimento da atividade artesanal, apesar dos impedimentos da Inglaterra, uma série de produtos passou a ser comercializada pelas colônias entre si, iniciando a formação do mercado interno.
Em virtude das características descritas, as colônias inglesas da América do Norte receberam a denominação de colônias de povoamento.

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