Com uma área de pouco mais de 10 milhões de quilômetros quadrados (10.521.466 Km²), que corresponde a apenas 7% das terras emersas, a Europa é uma das menores massas continentais do globo. O continente europeu estende-se do oceano Atlântico aos montes Urais, que o separam da Ásia.
Diferente dos outros continentes, as terras da Europa não estão distribuídas de forma compacta. Seu extenso litoral, bastante recortado, contêm um grande número de mares, golfos, penínsulas, fiordes e outras formações geomorfológicas. Isso facilita a construção de portos, favorecendo a utilização de transporte marítimo, mesmo entre regiões de países do próprio continente.
Dos mares europeus, os mais importantes são: Mar Mediterrâneo, Negro, Adriático, do Norte, Báltico, da Noruega, Egeu e Cáspio.
Ao norte do continente, em razão dos climas frios, alguns mares, parte do Atlântico e do Ártico congelam –se durante o inverno, dificultando a navegação.
A Rússia é um dos países mais afetados pelas baixíssimas temperaturas no inverno, pois as saídas por mar para o Atlântico, as únicas com as quais o país pode contar, ficam congeladas nessa estação. O acesso ao Atlântico é feito pelo Mar Mediterrâneo, passando pelo Mar Negro e atravessando o estreito de Bósforo.
Dentre as várias penínsulas, destacam-se :
a. a península Escandinava, onde se localiza a Noruega e a Suécia;
b. a península da Jutlândia, onde se situa a Dinamarca;
c. a península Ibérica, constituída pela Espanha e Portugal;
d. a península Itálica, onde se localiza a Itália;
e. península Balcânica ou dos Bálcãs, constituída por Bulgária, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia, Turquia (parte europeia), Grécia e Albânia.
Sobressaem também ilhas e arquipélagos:
a. no oceano Atlântico o arquipélago Britânico, cujas maiores ilhas são Grã-Bretanha e a Irlanda, o arquipélago dos Açores e a Ilha das Islândia;
b. no mar Mediterrâneo, as ilhas Baleares e as de Sardenha, da Sicília, de Córsega e de Creta;
c. no mar Egeu, a arquipélago Grego.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
TRISTE REALIDADE
É triste a realidade da educação e dos cidadãos que estamos formando. No último sábado ocorreu o Exame Nacional do Ensino Médio. Nossos cidadãos do "futuro" estão carregando para todos os ambientes os péssimos hábitos de seu cotidiano, demonstrando que não estão preparados para o cenário externo, adotando um comportamento cada vez mais padronizado. Muitos não sabem se comportar diante de várias situações, perdendo oportunidades que surgem. Usam as ferramentas tecnológicas a todo momento e em qualquer lugar. Elas são importantes em nossas vidas, mas não podemos nos tornar reféns dessa tecnologia, ao ponto de perdermos a exata medida de seu uso.
Nas aulas, percebo que muitos alunos não prestam a mínima atenção, buscando meios de desviar a atenção do professor para navegar no celular. O desgaste é muito grande, tendo em vista que a todo momento temos que intervir para que volte sua atenção para a aula.
É sabido por todos que em um exame, eleição, concurso, cinema, teatro e em muitos espaços pelos quais passamos, algumas atitudes e uso de equipamentos eletrônicos ou de telefonia celular são proibidos. Porém, muitos adolescentes e até adultos vem apresentando um comportamento e atitudes incompreensivas. Estamos falando de seres racionais, que pensam e sabem distinguir o que é correto, daí não aceitarmos esse desvio comportamental.
Durante os exames do ENEM mais de 1.500 indivíduos foram flagrados usando o celular, tirando selfie e postando nas redes sociais, alguns se retirando da sala de exame antes das duas horas mínimas, assim, foram desclassificados e convidados a se retirarem da sala. Isso mostra a pouca importância que essa geração vem dispensando as convenções sociais e as instituições.
Felizmente, creio que a maioria foram com compromisso e responsabilidade, com o propósito de executar aquilo para o qual se increveu, atingindo o sucesso pleno.
Trabalho de parto durante a prova
Mercadante contou que uma participante do Enem em Teresina (PI) entrou em trabalho de
Nas aulas, percebo que muitos alunos não prestam a mínima atenção, buscando meios de desviar a atenção do professor para navegar no celular. O desgaste é muito grande, tendo em vista que a todo momento temos que intervir para que volte sua atenção para a aula.
É sabido por todos que em um exame, eleição, concurso, cinema, teatro e em muitos espaços pelos quais passamos, algumas atitudes e uso de equipamentos eletrônicos ou de telefonia celular são proibidos. Porém, muitos adolescentes e até adultos vem apresentando um comportamento e atitudes incompreensivas. Estamos falando de seres racionais, que pensam e sabem distinguir o que é correto, daí não aceitarmos esse desvio comportamental.
Durante os exames do ENEM mais de 1.500 indivíduos foram flagrados usando o celular, tirando selfie e postando nas redes sociais, alguns se retirando da sala de exame antes das duas horas mínimas, assim, foram desclassificados e convidados a se retirarem da sala. Isso mostra a pouca importância que essa geração vem dispensando as convenções sociais e as instituições.
Felizmente, creio que a maioria foram com compromisso e responsabilidade, com o propósito de executar aquilo para o qual se increveu, atingindo o sucesso pleno.
Trabalho de parto durante a prova
Mercadante contou que uma participante do Enem em Teresina (PI) entrou em trabalho de
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O SIGNIFICADO DE SUBDESENVOLVIMENTO
Para algumas pessoas a expressão país subdesenvolvido industrializado parece absurda, já que se tornou comum a ideia de que os países subdesenvolvidos ou do Sul seriam não industrializados, economias agrícolas, e qualquer pais industrializado seria automaticamente desenvolvido ou do Norte. Essa ideia, porém, está errada. Vejamos o que significa subdesenvolvimento.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
Em síntese, podemos afirmar que dois elementos são fundamentais para sua definição: a dependência econômica-tecnológica e as grandes desigualdade sociais.
A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos significa que:
• Os países subdesenvolvidos, em geral, estão endividados, vivem em regime de dividas externas vultosas para com as grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países desenvolvidos.
• Essas nações exportam (vendem ao exterior) produtos primários ou produtos industrializados com baixa tecnologia e importam (compram do exterior) produtos industrializados com elevada tecnologia; logo, estão em desvantagem em suas trocas internacionais, pois os artigos que importam têm preços maiores e valorizam-se maus com o decorrer do tempo;
• Grande parte das principais empresas localizadas nesses países são filiais de congêneres estrangeiras que remetem para suas matrizes boa parcela dos seus lucros. Isso provoca nos países subdesenvolvidos forte descapitalização (saída de capital), além de constante dependência tecnológica, pois essas empresas realizam pesquisas mais avançadas nos países desenvolvidos e apenas adaptam a tecnologia aos países subdesenvolvidos, cobrando para isso, o direito de patente.
Essa dependência tecnológica do Sul em relação ao Norte é agravada ainda mais pelo fato de os investimentos em educação e tecnologia serem muito precários nos países subdesenvolvidos , o que origina uma baixa qualidade média da sua força de trabalho e uma carência de novas ideias e técnicas apropriadas para suas realidades. Grande parte das ideias e técnicas produtivas implantadas nos países do Sul é apenas uma reprodução de padrões gerados nos países do Norte, para realidades diferentes, como exemplo, podem ser mencionadas certas técnicas agrícolas (como os agrotóxicos, a aragem dos solos) adequadas para os climas temperados que prevalecem nos Estados Unidos ou na Europa, mas bem menos eficazes nos climas tropicais de boa parte dos países; podem ser lembradas ainda as técnicas e a maquinas poupadoras de mão-de-obra, importantes nos países desenvolvidos, onde as taxas de natalidade são as mais baixas do mundo, mas contraproducentes em boa parte dos países do Sul, que ainda apresentam elevadas taxas de natalidade.
As grandes desigualdades sociais constituem o outro importante traço característico dos países do Sul, onde os contrastes entre a camada rica e a camada pobre da população são bem mais intensos. Pode-se afirmar, sem nenhum exagero, que, nos países subdesenvolvidos, em geral os ricos são mais ricos e os pobres são muito mais pobres que nos países desenvolvidos.
Assim pela dependência econômica-tecnológica dos países subdesenvolvidos, podemos notar como eles estão interligados aos países desenvolvidos. Na realidade dois grupos de países formam um único sistema internacional – o capitalista, que com o final do mundo socialista e com a globalização, tornou-se totalmente mundializado e cada vez mais interligado em todas as suas partes.
Como mencionamos, costuma-se reconhecer nesse sistema mundial duas partes ou dois mundos: o centro ou os países desenvolvidos, e a periferia ou países dependentes ou subdesenvolvidos. Há algumas décadas criou-se o termo semiperiferia para designar o grupo de países do Sul, no qual se inclui o Brasil, que possuem considerável industrialização e exportam produtos industrializados em grande quantidade. Essa noção de semiperiferia, portanto, é praticamente idêntica a de economias subdesenvolvidas industrializadas.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS
1. SEGUNDO ALGUNS AUTORES DOIS FATORES EXPLICAM O ALTO PADRÃO DE VIDA E O ELEVADO CONSUMO DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES DENVOLVIDOS. CITE E EXPLIQUE ESSES FATORES.
2. DÊ AS CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS.
3. QUAIS OS ELEMENTOS UTILIZADOS PARA MENSURAR O DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS?
4. CITE OS PAÍSES QUE PERTENCEM AO BLOCO DOS PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS.
5. EM SUA OPINIÃO, TODO PAÍS RICO É AUTOMATICAMENTE DESENVOLVIDO? JUSTIFIQUE.
2. DÊ AS CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS.
3. QUAIS OS ELEMENTOS UTILIZADOS PARA MENSURAR O DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS?
4. CITE OS PAÍSES QUE PERTENCEM AO BLOCO DOS PAÍSES RICOS E DESENVOLVIDOS.
5. EM SUA OPINIÃO, TODO PAÍS RICO É AUTOMATICAMENTE DESENVOLVIDO? JUSTIFIQUE.
OS MOVIMENTOS DA TERRA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A Terra é o planeta da terceira órbita do Sistema Solar, apresentando um tamanho semelhante ao de Vênus, com um diâmetro de 12.756 Km do Equador. É o único planeta que, reconhecidamente, possui vida na sua superfície , cuja maior extensão é recoberta por água. A Terra apresenta vários movimentos, entre os quais podemos destacar.
• Rotação: o movimento que a Terra descreve em torno de si mesma de oeste para leste. Esse movimento demora 23h56m – 24h aproximadamente – o que equivale ao período de um dia. Tal movimento nos dá a sensação da passagem do tempo e regula o “relógio biológico” do ser humano.
A principal conseqüência do movimento de rotação da Terra é a formação dos dias e das noites.
• Translação: o movimento que a Terra descreve ao redor do Sol. A Terra possui uma órbita ligeiramente elíptica e demora 365 dias e 6 horas para descrever esse movimento. Os calendários normais contam com 365 dias, mas, como as 6 horas restantes podem ser desprezadas, elas terão de ser adicionadas durante quatro anos até interarem 24 horas, ou seja, o período de um dia. Esse dia será integrado ao quarto ano, formando um ano de 366 dias, o ano bissexto.
A principal conseqüência da associação do movimento de translação da Terra em torno do Sol, com inclinação de 23º27’ do eixo de rotação da Terra em relação do plano da eclíptica (plano do movimento aparente do Sol em torno da Terra), é a formação das quatro estações do ano. Todo momento inicial de uma dessas quatro estações tem nomes especiais: solstícios de verão ou de inverno, equinócios de primavera ou outono.
• Solstícios: momentos em que ocorrem maiores desigualdades na distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a superfície da Terra na latitude de 23º27’30” N – Trópico de Câncer, marcando o início do verão do hemisfério norte em 21 de junho, coincidindo com o início do inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 22 de dezembro, ocorre o solstício de inverno, no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 23º27’30” – Trópico de Capricórnio.
• Equinócios: momentos em que os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 0º, o Equador, resultando na igual distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul. Em 23 de setembro o equinócio de primavera no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte ocorre o equinócio de outono. Em 21 de março é a vez do equinócio de outono no hemisfério sul e de primavera no hemisfério norte.
A duração do dia e da noite vai variar no percurso da Terra ao longo da sua órbita, ou seja, durante o ano. É possível notar, mesmo para um país tropical como o nosso, que, durante o verão, os dias são mais longos e, nos invernos, os dias são mais curtos. No hemisfério sul, a máxima duração do dia será alcançada nos solstícios, dia 21 de dezembro (verão), enquanto que sua menor duração ocorrerá no dia 21 de junho (inverno). Para o hemisfério norte, inverte-se a situação. Haverá contudo, dois dias do ano em que a duração do dia e da noite será absolutamente igual, tanto para o hemisfério norte quanto sul, ou seja, 12 horas: tal fato ocorrerá nos equinócios de 23 de setembro (primavera) e 21 de março (outono).
Outro fato, produto da inclinação do eixo, é que quanto mais nos distanciamos da linha do Equador, tanto para o norte quanto para o sul, maior será a duração do dia no verão, chegando ao ponto de que, a partir dos círculos polares, o dia poderá ter 24 horas de duração durante o verão, ocorrendo então o fenômeno do “Sol da Meia-Noite”. De forma contrária, durante o inverno, o dia tende a diminuir sua duração e a noite torna-se mais longa, sendo que a partir dos círculos polares, sua duração passa a ter 24 horas, ou seja, escuridão o “dia” todo.
• Rotação: o movimento que a Terra descreve em torno de si mesma de oeste para leste. Esse movimento demora 23h56m – 24h aproximadamente – o que equivale ao período de um dia. Tal movimento nos dá a sensação da passagem do tempo e regula o “relógio biológico” do ser humano.
A principal conseqüência do movimento de rotação da Terra é a formação dos dias e das noites.
• Translação: o movimento que a Terra descreve ao redor do Sol. A Terra possui uma órbita ligeiramente elíptica e demora 365 dias e 6 horas para descrever esse movimento. Os calendários normais contam com 365 dias, mas, como as 6 horas restantes podem ser desprezadas, elas terão de ser adicionadas durante quatro anos até interarem 24 horas, ou seja, o período de um dia. Esse dia será integrado ao quarto ano, formando um ano de 366 dias, o ano bissexto.
A principal conseqüência da associação do movimento de translação da Terra em torno do Sol, com inclinação de 23º27’ do eixo de rotação da Terra em relação do plano da eclíptica (plano do movimento aparente do Sol em torno da Terra), é a formação das quatro estações do ano. Todo momento inicial de uma dessas quatro estações tem nomes especiais: solstícios de verão ou de inverno, equinócios de primavera ou outono.
• Solstícios: momentos em que ocorrem maiores desigualdades na distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a superfície da Terra na latitude de 23º27’30” N – Trópico de Câncer, marcando o início do verão do hemisfério norte em 21 de junho, coincidindo com o início do inverno no hemisfério sul. Entre 21 e 22 de dezembro, ocorre o solstício de inverno, no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, pois os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 23º27’30” – Trópico de Capricórnio.
• Equinócios: momentos em que os raios solares atingem perpendicularmente a latitude de 0º, o Equador, resultando na igual distribuição da luminosidade nos hemisférios norte e sul. Em 23 de setembro o equinócio de primavera no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte ocorre o equinócio de outono. Em 21 de março é a vez do equinócio de outono no hemisfério sul e de primavera no hemisfério norte.
A duração do dia e da noite vai variar no percurso da Terra ao longo da sua órbita, ou seja, durante o ano. É possível notar, mesmo para um país tropical como o nosso, que, durante o verão, os dias são mais longos e, nos invernos, os dias são mais curtos. No hemisfério sul, a máxima duração do dia será alcançada nos solstícios, dia 21 de dezembro (verão), enquanto que sua menor duração ocorrerá no dia 21 de junho (inverno). Para o hemisfério norte, inverte-se a situação. Haverá contudo, dois dias do ano em que a duração do dia e da noite será absolutamente igual, tanto para o hemisfério norte quanto sul, ou seja, 12 horas: tal fato ocorrerá nos equinócios de 23 de setembro (primavera) e 21 de março (outono).
Outro fato, produto da inclinação do eixo, é que quanto mais nos distanciamos da linha do Equador, tanto para o norte quanto para o sul, maior será a duração do dia no verão, chegando ao ponto de que, a partir dos círculos polares, o dia poderá ter 24 horas de duração durante o verão, ocorrendo então o fenômeno do “Sol da Meia-Noite”. De forma contrária, durante o inverno, o dia tende a diminuir sua duração e a noite torna-se mais longa, sendo que a partir dos círculos polares, sua duração passa a ter 24 horas, ou seja, escuridão o “dia” todo.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
OS PAÍSES RICOS OU DESENVOLVIDOS
Pertencem ao grupo de países denominados ricos ou desenvolvidos, os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a Austrália, a Nova Zelândia e as nações da Europa Ocidental (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Noruega, Suécia, Suíça, Espanha, Portugal, etc.).
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países que conseguiram realizar seu processo de industrialização até o século XIX, são hoje considerados países desenvolvidos. Esses países ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas. – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
O elevado padrão de vida e de consumo que os países ricos usufruem pode ser atribuído a dois fatores – a) Na exploração que esses países sempre exerceram sobre os países subdesenvolvidos: os trabalhadores dos países ricos teriam se beneficiado, ao longo de décadas ou séculos de exploração, com a transferência de riquezas proveniente do Terceiro Mundo. b) Os próprios países desenvolvidos teriam alcançado tal status: a tradição de lutas e conquistas de direitos democráticos por parte de suas populações, organizando-se política e socialmente.
Os dois fatores possuem elementos verdadeiros, especialmente o segundo fator.
De fato, uma boa parte das riquezas produzidas nos países subdesenvolvidos vai para o exterior – os melhores produtos agrícolas, grande parte dos minérios e até uma parcela dos produtos industrializados. Algumas das grandes empresas existentes nos países do Sul são filiais de empresas estrangeiras, com suas sedes nos países desenvolvidos, para onde remetem parte de seus vultosos lucros.
Porém, nos países desenvolvidos também existem filiais de empresas estrangeiras, muito mais que nas economias subdesenvolvidas e a maior parte dos lucros das empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos em geral não são aplicados nas economias desenvolvidas. São reinvestidos nos próprios países periféricos. Logo não é somente por causa das exploração dos recursos e dos lucros obtidos dos países pobres que os trabalhadores dos países centrais recebem salários maiores, mas sim pela própria produção interna dessas economias desenvolvidas.
Apesar de ter somente 12,5% da população do globo, os Estados do Primeiro Mundo concentram cerca de 70% da economia de todo o mundo.
Os países que conseguiram realizar seu processo de industrialização até o século XIX, são hoje considerados países desenvolvidos. Esses países ricos ou desenvolvidos são economias capitalistas muito industrializadas, algumas até consideradas superindustrializadas. – alguns autores preferem falar em sociedades pós-industriais – e com tecnologia mais avançada do mundo, principalmente os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.
Os países ricos geralmente apresentam altos índices de industrialização, detêm o domínio da pesquisa e da tecnologia, um dos pilares da economia mundial e da geração de riqueza, e comandam a economia global. São sedes das grandes companhias multinacionais (aquelas que operam no mundo todo), dominam o fluxo das finanças e do comércio, e são grandes exportadores de tecnologia, de serviços e de produtos sofisticados. O forte mercado interno consome grande parte do que é produzido nesses países.
O desenvolvimento de um país é medido por vários índices, entre eles, a expectativa de vida, a escolaridade, o PIB per capita e a renda per capita. Além desses, há o IDH, que considera vários desses indicadores para classificar o desenvolvimento humano.
Nos países ricos, a maioria da população tem uma ótima qualidade de vida, acesso a assistência médica e a educação de alto nível, entre outros benefícios. No entanto, também nesses países existem muitas pessoas que vivem em condições de pobreza. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pobres correspondem a 15% da população, mais de 47 milhões de pessoas.
O elevado padrão de vida e de consumo que os países ricos usufruem pode ser atribuído a dois fatores – a) Na exploração que esses países sempre exerceram sobre os países subdesenvolvidos: os trabalhadores dos países ricos teriam se beneficiado, ao longo de décadas ou séculos de exploração, com a transferência de riquezas proveniente do Terceiro Mundo. b) Os próprios países desenvolvidos teriam alcançado tal status: a tradição de lutas e conquistas de direitos democráticos por parte de suas populações, organizando-se política e socialmente.
Os dois fatores possuem elementos verdadeiros, especialmente o segundo fator.
De fato, uma boa parte das riquezas produzidas nos países subdesenvolvidos vai para o exterior – os melhores produtos agrícolas, grande parte dos minérios e até uma parcela dos produtos industrializados. Algumas das grandes empresas existentes nos países do Sul são filiais de empresas estrangeiras, com suas sedes nos países desenvolvidos, para onde remetem parte de seus vultosos lucros.
Porém, nos países desenvolvidos também existem filiais de empresas estrangeiras, muito mais que nas economias subdesenvolvidas e a maior parte dos lucros das empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos em geral não são aplicados nas economias desenvolvidas. São reinvestidos nos próprios países periféricos. Logo não é somente por causa das exploração dos recursos e dos lucros obtidos dos países pobres que os trabalhadores dos países centrais recebem salários maiores, mas sim pela própria produção interna dessas economias desenvolvidas.
RELEMBRANDO A LITOSFERA
A litosfera é formada por rochas diferentes, segundo sua origem.
Rochas magmáticas - são rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma, quando ela se resfria e se consolida abaixo da superfície recebe a denominação de rochas cristalinas (intrusivas) e quando se resfria e se consolida sobre a superfície terrestre são denominadas de vulcânicas, as áreas de concentração desse tipo de rochas são chamadas de escudos, nesses lugares aparecem minerais que são largamente utilizados pelo homem nas atividades industriais – como o ferro, o manganês, o alumínio, o potássio etc.
Além disso, sabemos que essas rochas, sendo mais antigas, sofreram vários processo de transformações e sobretudo, erosão.
Rochas sedimentares - são rochas originadas da deposição de sedimentos de outras rochas, elas se caracterizam por apresentar a disposição de camadas.
Essa rochas podem-se constituir tanto de depósitos de sedimentos de outras rochas quanto de sedimentos orgânicos, como os vegetais e animais. Nas suas áreas de concentração, chamada de bacias sedimentares, podemos encontrar importantes produtos energéticos, como o carvão mineral e o petróleo.
Esse tipo de rocha vem-se formando e desgastando-se ao longo da história da Terra, desde a era Paleozóica e, hoje, podemos dizer que algumas delas são mais antigas, enquanto outras estão-se produzindo agora. Isso é importante porque elas vão formar diferentes formas de relevo,
Rochas metamórficas – são as rochas que se originam da transformação de outras rochas, como quartzito, ardósia, gnaisse etc., provenientes do processo de transformação químico e físico, isto é, temperatura e pressão.
Essas rochas, pelas suas características, aparecem junto às demais, especialmente as magmáticas ou ígneas e, portanto, também aparecem como fontes de recursos de minerais metálicos.
O relevo, portanto se constitui no modelado da organização dessas rochas na superfície terrestre, ou seja, são as formas aparentes do terreno da crosta terrestre. Também sabemos que esse modelado é construído por agentes internos ( vulcanismo e tectonismo) e externos (vento, chuvas, mar, águas correntes etc.).
Esses agentes agem diferentemente em cada tipo de rocha, em função da sua dureza, da sua antiguidade, da sua plasticidade etc.
Rochas magmáticas - são rochas originadas do resfriamento e consolidação do magma, quando ela se resfria e se consolida abaixo da superfície recebe a denominação de rochas cristalinas (intrusivas) e quando se resfria e se consolida sobre a superfície terrestre são denominadas de vulcânicas, as áreas de concentração desse tipo de rochas são chamadas de escudos, nesses lugares aparecem minerais que são largamente utilizados pelo homem nas atividades industriais – como o ferro, o manganês, o alumínio, o potássio etc.
Além disso, sabemos que essas rochas, sendo mais antigas, sofreram vários processo de transformações e sobretudo, erosão.
Rochas sedimentares - são rochas originadas da deposição de sedimentos de outras rochas, elas se caracterizam por apresentar a disposição de camadas.
Essa rochas podem-se constituir tanto de depósitos de sedimentos de outras rochas quanto de sedimentos orgânicos, como os vegetais e animais. Nas suas áreas de concentração, chamada de bacias sedimentares, podemos encontrar importantes produtos energéticos, como o carvão mineral e o petróleo.
Esse tipo de rocha vem-se formando e desgastando-se ao longo da história da Terra, desde a era Paleozóica e, hoje, podemos dizer que algumas delas são mais antigas, enquanto outras estão-se produzindo agora. Isso é importante porque elas vão formar diferentes formas de relevo,
Rochas metamórficas – são as rochas que se originam da transformação de outras rochas, como quartzito, ardósia, gnaisse etc., provenientes do processo de transformação químico e físico, isto é, temperatura e pressão.
Essas rochas, pelas suas características, aparecem junto às demais, especialmente as magmáticas ou ígneas e, portanto, também aparecem como fontes de recursos de minerais metálicos.
O relevo, portanto se constitui no modelado da organização dessas rochas na superfície terrestre, ou seja, são as formas aparentes do terreno da crosta terrestre. Também sabemos que esse modelado é construído por agentes internos ( vulcanismo e tectonismo) e externos (vento, chuvas, mar, águas correntes etc.).
Esses agentes agem diferentemente em cada tipo de rocha, em função da sua dureza, da sua antiguidade, da sua plasticidade etc.
A NOVA ORDEM MUNDIAL - MULTIPOLARIDADE
Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até o final dos anos 80, prevalecia uma ordem mundial bipolar, centrada na oposição entre duas únicas grandes potências mundiais - os Estados Unidos e a União Soviética, cada uma delas liderando um de dois “mundos”: o capitalista e o socialista. Costuma-se dividir o espaço mundial em três principais grupos de nações: o Primeiro Mundo ou países capitalistas centrais (atual Norte), o Terceiro Mundo ou países capitalistas periféricos (atual Sul) e o Segundo Mundo ou países com economia planificada.
O Segundo Mundo, ou do socialismo real, era constituído por vários países – União Soviética, China, Mongólia, Cuba, Polônia, antiga Alemanha Oriental, etc., abrangendo 33% da população mundial no início dos anos 80 –, que procuraram romper com o capitalismo e construir uma sociedade diferente, baseada na planificação centralizada, e não na economia de mercado. Havia uma tensão permanente entre o capitalismo, que tem por base as empresas privadas e a busca de lucros, e o socialismo real, que tinha por base as empresas estatais e afirmava dar prioridade aos “interesses coletivos”, ao invés dos lucros individuais.
Essa experiência socialista surgiu no século XX (o primeiro país a adotá-la foi A Rússia, em 1917) como uma tentativa de abolir o capitalismo e a economia de mercado, construindo uma sociedade mais justa.
Essa experiência socialista ou de economia planificada entrou em profunda crise. Houve uma verdadeira corrida de retorno ao capitalismo, mais rápido e profunda em alguns países (antiga Alemanha, Oriental, Hungria, República Tcheca, Croácia) e mais lenta e superficial em outros (Albânia, Cuba, Coréia do Norte) porém generalizada.
Praticamente deixou de existir o Segundo Mundo ou “Mundo Socialista”, tal a natureza das mudanças que ocorreram nesses países. A constante tensão entre Estados Unidos, país líder do mundo capitalista, e A ex-União Soviética, líder do socialismo real, fazia com que os olhos do mundo todo estivessem voltados mais para a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências que para o problema da pobreza ou das disparidades internacionais.
A atual globalização, que avançou muito com a crise do socialismo real, uma vez que o países socialistas retornaram ao mundo capitalista e abriram suas economias para o exterior, une cada vez mais todos os povos e nações, mas, ao mesmo tempo, deixa cada vez mais claras as profundas diferenças que existem no globo terrestre.
A Nova Ordem Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo cenário político.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber o Japão e a União Européia (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, etc) em primeiro momento, e a China em segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000. Isso significa que a hegemonia econômica mundial está distribuídas entre várias potencias, distribuídas em três blocos econômicos – o Bloco americano (EUA), o Bloco do Pacífico (Japão) e Bloco Europeu (União Européia).
Por fim, temos uma terceira proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a supremacia militar e política dos Estados Unidos e “multi” para designar os múltiplos centros de poder econômicos.
O Segundo Mundo, ou do socialismo real, era constituído por vários países – União Soviética, China, Mongólia, Cuba, Polônia, antiga Alemanha Oriental, etc., abrangendo 33% da população mundial no início dos anos 80 –, que procuraram romper com o capitalismo e construir uma sociedade diferente, baseada na planificação centralizada, e não na economia de mercado. Havia uma tensão permanente entre o capitalismo, que tem por base as empresas privadas e a busca de lucros, e o socialismo real, que tinha por base as empresas estatais e afirmava dar prioridade aos “interesses coletivos”, ao invés dos lucros individuais.
Essa experiência socialista surgiu no século XX (o primeiro país a adotá-la foi A Rússia, em 1917) como uma tentativa de abolir o capitalismo e a economia de mercado, construindo uma sociedade mais justa.
Essa experiência socialista ou de economia planificada entrou em profunda crise. Houve uma verdadeira corrida de retorno ao capitalismo, mais rápido e profunda em alguns países (antiga Alemanha, Oriental, Hungria, República Tcheca, Croácia) e mais lenta e superficial em outros (Albânia, Cuba, Coréia do Norte) porém generalizada.
Praticamente deixou de existir o Segundo Mundo ou “Mundo Socialista”, tal a natureza das mudanças que ocorreram nesses países. A constante tensão entre Estados Unidos, país líder do mundo capitalista, e A ex-União Soviética, líder do socialismo real, fazia com que os olhos do mundo todo estivessem voltados mais para a possibilidade de uma guerra entre as duas superpotências que para o problema da pobreza ou das disparidades internacionais.
A atual globalização, que avançou muito com a crise do socialismo real, uma vez que o países socialistas retornaram ao mundo capitalista e abriram suas economias para o exterior, une cada vez mais todos os povos e nações, mas, ao mesmo tempo, deixa cada vez mais claras as profundas diferenças que existem no globo terrestre.
A Nova Ordem Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo cenário político.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber o Japão e a União Européia (Alemanha, Inglaterra, Itália, França, etc) em primeiro momento, e a China em segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000. Isso significa que a hegemonia econômica mundial está distribuídas entre várias potencias, distribuídas em três blocos econômicos – o Bloco americano (EUA), o Bloco do Pacífico (Japão) e Bloco Europeu (União Européia).
Por fim, temos uma terceira proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a supremacia militar e política dos Estados Unidos e “multi” para designar os múltiplos centros de poder econômicos.
sábado, 27 de setembro de 2014
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O MUNDO PÓS 1945
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Após a Segunda Guerra Mundial alguns países se beneficiaram da destruição que assolaram os países europeus. Quem foram esses países? Justifique.
Os grandes beneficiados foram os Estados Unidos porque durante a guerra e por um longo período, foi o grande fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito e a URSS foi o outro beneficiado por recuperar os territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial e estender sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
2. Diga o que foi o Plano Marshall.
O Plano Marshall foi um plano de apoio financeiro destinado aos países envolvidos na guerra, para a reconstrução européia. O plano anunciado pelo secretário norte-americano George Marshall tinha como objetivos assegurar sua influência em várias partes do globo e reorganizar a economia capitalista mundial.
3. Por que os Estados Unidos e a União Soviética se aliaram durante a Segunda Guerra Mundial?
Os EUA e a URSS se aliaram, durante o período da Segunda Guerra Mundial em virtude da necessidade da luta contra um inimigo comum - a Alemanha, porém após a guerra o antagonismo entre os dois países eram evidentes.
4. Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial, como ficaram os países europeus envolvidos na guerra?
Os países europeus envolvidos na Segunda Guerra Mundial ficaram desestruturados em seu sistema produtivo (as indústrias paralisadas e a agricultura destruída, habitação e circulação. A economia desorganizada e os países totalmente endividados em consequência dos investimentos terem sido destinados a uma economia de guerra.
5. Explique o que foi a Doutrina Trumam.
A Doutrina Truman foi uma política de contenção da expansão socialista, que consistia, conforme o discurso do presidente Truman em março de 1947, em prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão externas. Considera-se aí, um dos fatores da Guerra Fria
6. Quais as sanções sofridas pela Alemanha após 1945?
A Alemanha foi dividada em quatro zonas de ocupação - francesa, britânica, americana transformaram-se na República Federal da Alemanhã(RFA) e a zona soviética deu origem a República Democrática Alemã(RDA; a capaital Berlim, também, foi dividida em quatro zonas, além disso em 1961 foi erguido o Muro de Berlim.
1. Após a Segunda Guerra Mundial alguns países se beneficiaram da destruição que assolaram os países europeus. Quem foram esses países? Justifique.
Os grandes beneficiados foram os Estados Unidos porque durante a guerra e por um longo período, foi o grande fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito e a URSS foi o outro beneficiado por recuperar os territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial e estender sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
2. Diga o que foi o Plano Marshall.
O Plano Marshall foi um plano de apoio financeiro destinado aos países envolvidos na guerra, para a reconstrução européia. O plano anunciado pelo secretário norte-americano George Marshall tinha como objetivos assegurar sua influência em várias partes do globo e reorganizar a economia capitalista mundial.
3. Por que os Estados Unidos e a União Soviética se aliaram durante a Segunda Guerra Mundial?
Os EUA e a URSS se aliaram, durante o período da Segunda Guerra Mundial em virtude da necessidade da luta contra um inimigo comum - a Alemanha, porém após a guerra o antagonismo entre os dois países eram evidentes.
4. Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial, como ficaram os países europeus envolvidos na guerra?
Os países europeus envolvidos na Segunda Guerra Mundial ficaram desestruturados em seu sistema produtivo (as indústrias paralisadas e a agricultura destruída, habitação e circulação. A economia desorganizada e os países totalmente endividados em consequência dos investimentos terem sido destinados a uma economia de guerra.
5. Explique o que foi a Doutrina Trumam.
A Doutrina Truman foi uma política de contenção da expansão socialista, que consistia, conforme o discurso do presidente Truman em março de 1947, em prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão externas. Considera-se aí, um dos fatores da Guerra Fria
6. Quais as sanções sofridas pela Alemanha após 1945?
A Alemanha foi dividada em quatro zonas de ocupação - francesa, britânica, americana transformaram-se na República Federal da Alemanhã(RFA) e a zona soviética deu origem a República Democrática Alemã(RDA; a capaital Berlim, também, foi dividida em quatro zonas, além disso em 1961 foi erguido o Muro de Berlim.
O MUNDO PÓS 1945 - GUERRA FRIA
No fim da Segunda Guerra Mundial, os espaços urbanos e rurais dos países europeus estavam desestruturados em termos de produção, habitação e circulação. A produção, voltada para uma economia de guerra por quase seis anos, encontrava-se totalmente desorganizada, e os países estavam endividados.
A Alemanha foi divida em quatro zonas de ocupação. Em maio de 1949, as zonas de ocupação francesa, britânica e estadunidense transformara-se na República Federal da Alemanha ( Alemanha Ocidental). Um mês depois, a zona de ocupação soviética deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) a cidade de Berlim, capital da Alemanha, também, foi dividida em quatro zonas de ocupação, Berlim ocidental foi ocupada por França, reino Unido e EUA, e Berlim oriental pela URSS. Em a961, foi erguido o Muro de Berlim, para impedir a fuga de berlinenses orientais e circulação de mercadorias entre as duas partes, uma vez que passou a ocorrer a venda da alimentos a preços baixo (subsidiados pelo governo da Alemanha Oriental) aos ocidentais.
Os Estados unidos foram os grandes beneficiados dessa desestruturação, pois, durante a guerra e por um longo período após seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A então União Soviética foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, da Letônia e da Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, anexou a Prússia Oriental (atual Kaliningrado, território Russo situado entre a Polônia e a Lituânia) e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Reino Unido, França e Alemanha, o mundo passou a estruturar-se a partir de dois polos opostos – Estados Unidos e União Soviética –, que começaram a disputar a hegemonia mundial.
A guerra delineou uma ordem mundial conhecida como bipolar, em que os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram-se muito mais intensos, em razão do fortalecimento da União Soviética.
A aliança entre os países capitalistas e a União Soviética, durante os anos de guerra, foi assegurada pela necessidade da luta contra o inimigo comum: a Alemanha. Mas no período pós-guerra ficou claro que entre esse países existiam mais diferenças do que afinidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-facismo, surgiram novos problemas internacionais. Os acordos de guerra, a implantação do socialismo no Leste Europeu e a perspectiva de sua expansão para os outros países do mundo colocaram em lados opostos a União Soviética e as demais potências vencedoras (Estados Unidos, França e Reino Unido).
Para os Estados Unidos, a ampliação da área de influência soviética representava uma ameaça à sobrevivência do mundo ocidental (capitalista), motivo pelo qual os esforços para contê-la foram ilimitados.
Em 1947, o presidente Truman, dos EUA, deu início a uma política de contenção da expansão socialista, conhecida como Doutrina Truman. Em declaração ao congresso estadunidense, em 11 de março de 1947, o presidente afirmou: “a política dos Estados Unidos será a de prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão de exterior.”
As palavras de Truman eram endereçadas à então União Soviética e aos grupos que estimulavam a Revolução Socialista em outros países do mundo. Essa declaração, que indicava uma nova política externa para os Estados Unidos, é considerada um dos marcos iniciais da Guerra Fria.
Ainda em 1947, o secretário de Estado norte-americano, George Marshall, anunciou um plano de apoio financeiro para a reconstrução europeia. Para os Estados Unidos, o Plano Marshall tinha dois objetivos principais: assegurar sua influência na parte ocidental da Europa e em outras regiões do mundo e reorganizar a economia capitalista mundial, fundamental para o escoamento de seus produtos e de seus investimentos no mercado externo.
A Alemanha foi divida em quatro zonas de ocupação. Em maio de 1949, as zonas de ocupação francesa, britânica e estadunidense transformara-se na República Federal da Alemanha ( Alemanha Ocidental). Um mês depois, a zona de ocupação soviética deu origem à República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) a cidade de Berlim, capital da Alemanha, também, foi dividida em quatro zonas de ocupação, Berlim ocidental foi ocupada por França, reino Unido e EUA, e Berlim oriental pela URSS. Em a961, foi erguido o Muro de Berlim, para impedir a fuga de berlinenses orientais e circulação de mercadorias entre as duas partes, uma vez que passou a ocorrer a venda da alimentos a preços baixo (subsidiados pelo governo da Alemanha Oriental) aos ocidentais.
Os Estados unidos foram os grandes beneficiados dessa desestruturação, pois, durante a guerra e por um longo período após seu término, constituíram-se no principal fornecedor de mercadorias e capital para os países envolvidos no conflito.
A então União Soviética foi a outra grande vencedora. Recuperou os territórios da Estônia, da Letônia e da Lituânia, parte do território da Polônia e da Romênia, anexou a Prússia Oriental (atual Kaliningrado, território Russo situado entre a Polônia e a Lituânia) e estendeu sua influência a todo o Leste Europeu e à parte oriental da Alemanha.
Com o enfraquecimento das potências europeias (Reino Unido, França e Alemanha, o mundo passou a estruturar-se a partir de dois polos opostos – Estados Unidos e União Soviética –, que começaram a disputar a hegemonia mundial.
A guerra delineou uma ordem mundial conhecida como bipolar, em que os antagonismos entre o mundo capitalista e o socialista tornaram-se muito mais intensos, em razão do fortalecimento da União Soviética.
A aliança entre os países capitalistas e a União Soviética, durante os anos de guerra, foi assegurada pela necessidade da luta contra o inimigo comum: a Alemanha. Mas no período pós-guerra ficou claro que entre esse países existiam mais diferenças do que afinidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-facismo, surgiram novos problemas internacionais. Os acordos de guerra, a implantação do socialismo no Leste Europeu e a perspectiva de sua expansão para os outros países do mundo colocaram em lados opostos a União Soviética e as demais potências vencedoras (Estados Unidos, França e Reino Unido).
Para os Estados Unidos, a ampliação da área de influência soviética representava uma ameaça à sobrevivência do mundo ocidental (capitalista), motivo pelo qual os esforços para contê-la foram ilimitados.
Em 1947, o presidente Truman, dos EUA, deu início a uma política de contenção da expansão socialista, conhecida como Doutrina Truman. Em declaração ao congresso estadunidense, em 11 de março de 1947, o presidente afirmou: “a política dos Estados Unidos será a de prestar apoio aos povos livres que resistem às tentativas de subjugamento por obra de minorias armadas e de pressão de exterior.”
As palavras de Truman eram endereçadas à então União Soviética e aos grupos que estimulavam a Revolução Socialista em outros países do mundo. Essa declaração, que indicava uma nova política externa para os Estados Unidos, é considerada um dos marcos iniciais da Guerra Fria.
Ainda em 1947, o secretário de Estado norte-americano, George Marshall, anunciou um plano de apoio financeiro para a reconstrução europeia. Para os Estados Unidos, o Plano Marshall tinha dois objetivos principais: assegurar sua influência na parte ocidental da Europa e em outras regiões do mundo e reorganizar a economia capitalista mundial, fundamental para o escoamento de seus produtos e de seus investimentos no mercado externo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Que justificativa a Alemanha usou para explicar a expansão de seu território?
Hitler partia do princípio de que a Alemanha necessitava de um "espaço vital" para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limties, de sua área de influência.
2. Qual foi o fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas e a derrota do Eixo?
O fator decisivo para a vitória das tropas Aliadas foi a entrada dos EUA e URSS em 1941, fato decisivo para a derrota do EIXO.
3. Por vias legais Adolf Hitler assumiu o cargo de Chanceler da Alemanha. Quais as medidas adotadas por ele?
Após conquistar o cargo de chanceler Adolf Hitler eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou a censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impstas pelo Tratado de Versalhes.
4. Por que as forças Aliadas declararam guerra a Alemanha a partir de 1939?
A França e o Reino Unidos declararam guerra à Alemanha, porque em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia.
5. Explique o Tratado de Versalhes.
6. Após o término da Primeira Guerra Mundial, quais foram os fatores que possibilitaram um novo conflito mundial?
7. Que evento decretou o fim da Segunda Grande Guerra Mundial?
8. Explique a crise de 1929.
9. Leia o texto e cite o período da Segunda Guerra Mundial.
10. Destaque os países que constituíram a Aliança Militar do Eixo e dos Aliados.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
No fim da Primeira Guerra Mundial, havia sido criadas as condições para que acontecesse uma Nova Guerra.
A implantação do socialismo e sua consolidação na URSS, os acordos de paz a crise de 1929 e a intensificação do nacionalismo – condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazistas e fascistas – desencadearam uma instabilidade permanente no continente europeu.
A crise de 1929 iniciou-se nos Estados Unidos, onde o crescimento econômico e o ritmo bastante intenso dos negócios dos pós-guerra provocaram um excesso de produção em todos os setores, que, por sua vez, não foi acompanhado pelo nível de consumo, pois os salários eram muito baixos.
Nessas circunstâncias, em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, os valores da Bolsa de Nova York caíram vertiginosamente.
Esse acontecimento, ocorrido no centro financeiro mais importante do mundo – os Estados Unidos –, atingindo todos os países que com ele se relacionavam. A instabilidade política gerada pela crise econômica preparava o terreno para os regimes totalitários.
Em 1933, na Alemanha, Adolf conquistou, por vias legais, o cargo de chanceler. Em pouco tempo, eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma forte censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes. Esse tratado, assinado após a Primeira Guerra Mundial, impôs severas condições à Alemanha, com perdas territoriais, inclusive de colônias, além da necessidade de pagar indenizações elevadas aos países vencedores da Guerra, como o Reino Unido, França e Bélgica. Os alemães não poderiam constituir forças armadas com tropas superiores a 100 mil homens, entre outras imposições. Por esse tratado, também, a Rússia era obrigada a reconhecer a independência da Polônia.
Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira Guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como Eixo. A concepção geopolítica de Hitler, e dos países do Eixo, partia do princípio de que a Alemanha necessitava de uma “espaço vital” para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limites, de sua área de influência.
Em 1928, a Alemanha ocupou a Áustria e, e, 1939 a Tchecoslováquia. Em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Com isso, a França e o reino Unido (Aliados) declararam guerra à Alemanha.
Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a Dinamarca, a Noruega e a maior parte da França.
As forças do Eixo tiveram um avanço significativo nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, enquanto o Japão Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão nunca vista em outro momento da história.
No fim de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas Aliadas. A participação desses dois países mostrou-se decisiva para a derrota do Eixo, que nos últimos anos de guerra teve de recuar e abandonar boa parte das terra conquistadas no início do conflito.
Já em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente. A guerra terminou com o lançamento de duas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição do Japão, em agosto de 1945.
A implantação do socialismo e sua consolidação na URSS, os acordos de paz a crise de 1929 e a intensificação do nacionalismo – condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazistas e fascistas – desencadearam uma instabilidade permanente no continente europeu.
A crise de 1929 iniciou-se nos Estados Unidos, onde o crescimento econômico e o ritmo bastante intenso dos negócios dos pós-guerra provocaram um excesso de produção em todos os setores, que, por sua vez, não foi acompanhado pelo nível de consumo, pois os salários eram muito baixos.
Nessas circunstâncias, em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, os valores da Bolsa de Nova York caíram vertiginosamente.
Esse acontecimento, ocorrido no centro financeiro mais importante do mundo – os Estados Unidos –, atingindo todos os países que com ele se relacionavam. A instabilidade política gerada pela crise econômica preparava o terreno para os regimes totalitários.
Em 1933, na Alemanha, Adolf conquistou, por vias legais, o cargo de chanceler. Em pouco tempo, eliminou os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma forte censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes. Esse tratado, assinado após a Primeira Guerra Mundial, impôs severas condições à Alemanha, com perdas territoriais, inclusive de colônias, além da necessidade de pagar indenizações elevadas aos países vencedores da Guerra, como o Reino Unido, França e Bélgica. Os alemães não poderiam constituir forças armadas com tropas superiores a 100 mil homens, entre outras imposições. Por esse tratado, também, a Rússia era obrigada a reconhecer a independência da Polônia.
Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira Guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como Eixo. A concepção geopolítica de Hitler, e dos países do Eixo, partia do princípio de que a Alemanha necessitava de uma “espaço vital” para promover seu desenvolvimento econômico. Isso justificava a retomada dos territórios perdidos durante a guerra e a expansão, sem limites, de sua área de influência.
Em 1928, a Alemanha ocupou a Áustria e, e, 1939 a Tchecoslováquia. Em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Com isso, a França e o reino Unido (Aliados) declararam guerra à Alemanha.
Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a Dinamarca, a Noruega e a maior parte da França.
As forças do Eixo tiveram um avanço significativo nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, enquanto o Japão Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão nunca vista em outro momento da história.
No fim de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas Aliadas. A participação desses dois países mostrou-se decisiva para a derrota do Eixo, que nos últimos anos de guerra teve de recuar e abandonar boa parte das terra conquistadas no início do conflito.
Já em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente. A guerra terminou com o lançamento de duas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição do Japão, em agosto de 1945.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Por mais de dois séculos o capitalismo comercial dominou as relações internacionais.
O comércio internacional, a exploração das colônias tropicais na América, o comércio de escravos africanos e a exploração colonial na Ásia foram, por longo tempo, a melhor fórmula para acumulação de capital e enriquecimento das nações europeias.
Com a revolução tecnológica e da organização do trabalho estabelecidas pela Revolução Industrial, abriu-se um outro caminho para o enriquecimento das nações: a produção fabril, o livre comércio (concorrência), o investimento em tecnologia e a ampliação do mercado mundial. Eram estes os elementos que se tornaram indispensáveis à busca de lucratividade. Então, o lucro não provinha apenas do intercâmbio comercial mas, principalmente, da atividade produtiva.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e que se alastrou pelos outros países europeus no século XIX, teve como base a invenção da máquina a vapor movida pelo carvão mineral.
Com a utilização da máquina a vapor na produção de mercadorias e da maior divisão do trabalho, própria do sistema fabril, onde cada trabalhador realiza uma etapa mínima da produção, passou-se a produzir em larga escala. As antigas formas de produção artesanal e manufatureira foram praticamente abandonadas.
Ampliar a capacidade produtiva através da produção industrial significava também ampliar o mercado para os seus produtos e conquistar novas áreas para o fornecimento de matérias-primas.
A Revolução Industria elevou ainda mais o grau de interdependência entre as nações. Além da ampliar a divisão do trabalho dentro de cada unidade de produção (a fábrica), estabeleceu uma divisão internacional do trabalho ente as novas potências econômicas (fornecedoras de produtos industrializados) e as regiões dependentes especializadas na produção de matérias-primas agrícolas e minerais.
O capitalismo industrial foi marcado pela forte presença europeias na África e na Ásia, dominando os povos autóctones, explorando os recursos naturais, retirando os produtos agrícolas e conquistando o mercado de consumo para produtos fabricados nas industrias europeias.
A partir da Revolução Industrial muitas fábricas foram construídas e, em consequência, aumentou a interferência humana na natureza, através, por exemplo, da abertura de minas de carvão, da extração de minérios em larga escala e do lançamento de poluentes no ar atmosférico.
As primeiras fábricas, precisando de muita gente para trabalhar. levaram milhares de trabalhadores do campo para as cidades, onde se concentravam as fábricas, que começaram a crescer rapidamente, causando outras formas de poluição, com mais acúmulo de lixo, como a poluição dos rios pelos esgotos, que eram a céu aberto.
As condições de vida dos moradores das cidades nas primeiras décadas da Revolução Industrial eram péssimas. A expectativa de vida nas principais cidades industriais (Manchester e Birmingham na Inglaterra) era em torno de 30 anos, no início do século XIX.
Os operários eram submetidos a jornadas de trabalho que ultrapassavam 14 horas diárias, os salários eram baixíssimos e não havia assistência médica. Era grande o número de mulheres e crianças que trabalhavam até o esgotamento de suas forças.
Devido a essas condições, em todos os países do globo onde a atividade industrial havia se desenvolvido, surgiram organizações de trabalhadores das indústrias (fábricas) –, os sindicatos. Através dos sindicatos os operários, unidos e consequentemente mais fortes, reivindicavam seus direitos e iam aos poucos conseguindo alterar as relações de trabalho, trazendo melhorias à classe operária.
O comércio internacional, a exploração das colônias tropicais na América, o comércio de escravos africanos e a exploração colonial na Ásia foram, por longo tempo, a melhor fórmula para acumulação de capital e enriquecimento das nações europeias.
Com a revolução tecnológica e da organização do trabalho estabelecidas pela Revolução Industrial, abriu-se um outro caminho para o enriquecimento das nações: a produção fabril, o livre comércio (concorrência), o investimento em tecnologia e a ampliação do mercado mundial. Eram estes os elementos que se tornaram indispensáveis à busca de lucratividade. Então, o lucro não provinha apenas do intercâmbio comercial mas, principalmente, da atividade produtiva.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e que se alastrou pelos outros países europeus no século XIX, teve como base a invenção da máquina a vapor movida pelo carvão mineral.
Com a utilização da máquina a vapor na produção de mercadorias e da maior divisão do trabalho, própria do sistema fabril, onde cada trabalhador realiza uma etapa mínima da produção, passou-se a produzir em larga escala. As antigas formas de produção artesanal e manufatureira foram praticamente abandonadas.
Ampliar a capacidade produtiva através da produção industrial significava também ampliar o mercado para os seus produtos e conquistar novas áreas para o fornecimento de matérias-primas.
A Revolução Industria elevou ainda mais o grau de interdependência entre as nações. Além da ampliar a divisão do trabalho dentro de cada unidade de produção (a fábrica), estabeleceu uma divisão internacional do trabalho ente as novas potências econômicas (fornecedoras de produtos industrializados) e as regiões dependentes especializadas na produção de matérias-primas agrícolas e minerais.
O capitalismo industrial foi marcado pela forte presença europeias na África e na Ásia, dominando os povos autóctones, explorando os recursos naturais, retirando os produtos agrícolas e conquistando o mercado de consumo para produtos fabricados nas industrias europeias.
A partir da Revolução Industrial muitas fábricas foram construídas e, em consequência, aumentou a interferência humana na natureza, através, por exemplo, da abertura de minas de carvão, da extração de minérios em larga escala e do lançamento de poluentes no ar atmosférico.
As primeiras fábricas, precisando de muita gente para trabalhar. levaram milhares de trabalhadores do campo para as cidades, onde se concentravam as fábricas, que começaram a crescer rapidamente, causando outras formas de poluição, com mais acúmulo de lixo, como a poluição dos rios pelos esgotos, que eram a céu aberto.
As condições de vida dos moradores das cidades nas primeiras décadas da Revolução Industrial eram péssimas. A expectativa de vida nas principais cidades industriais (Manchester e Birmingham na Inglaterra) era em torno de 30 anos, no início do século XIX.
Os operários eram submetidos a jornadas de trabalho que ultrapassavam 14 horas diárias, os salários eram baixíssimos e não havia assistência médica. Era grande o número de mulheres e crianças que trabalhavam até o esgotamento de suas forças.
Devido a essas condições, em todos os países do globo onde a atividade industrial havia se desenvolvido, surgiram organizações de trabalhadores das indústrias (fábricas) –, os sindicatos. Através dos sindicatos os operários, unidos e consequentemente mais fortes, reivindicavam seus direitos e iam aos poucos conseguindo alterar as relações de trabalho, trazendo melhorias à classe operária.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - DESCOBRINDO O BRASIL.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Qual o nome oficial do nosso país?
Resp.: O Brasil tornou-se república em 1889, portanto o nome oficial do nosso país é República Federativa do Brasil.
2. Dê as caracterísiticas do Brasil:
a. Extensão: 8.547.403
b. Fronteiras: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina
c. Forma de governo: República
d. Oceano que o banha: Oceano Atlântico
3. Por que o Brasil recebe a denominação de país continente?
Resp.: O Brasil recebe essa denominação devido a sua grande extensão territorial, proporções de um continente.
4. Qual a divisão política do Brasil?
Resp.: O Brasil está dividido politicamente em 27 unidades, sendo 26 estados e 1 Distrito Federal.
5. Tomando como base as grande dimensões territoriais Brasileiras, dê os pontos positivos e negativos.
Resp.: Positivos - o Brasil apresenta variedade de climas, proporcionando solos férteis e abundância em recursos naturais e minerais.
Negativos - Grande distâncias internas e externas, dificultando a implantação de um sistema de transporte único e a vigilância das fronteiras, problemas para administrar de forma equilibrada.
1. Qual o nome oficial do nosso país?
Resp.: O Brasil tornou-se república em 1889, portanto o nome oficial do nosso país é República Federativa do Brasil.
2. Dê as caracterísiticas do Brasil:
a. Extensão: 8.547.403
b. Fronteiras: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina
c. Forma de governo: República
d. Oceano que o banha: Oceano Atlântico
3. Por que o Brasil recebe a denominação de país continente?
Resp.: O Brasil recebe essa denominação devido a sua grande extensão territorial, proporções de um continente.
4. Qual a divisão política do Brasil?
Resp.: O Brasil está dividido politicamente em 27 unidades, sendo 26 estados e 1 Distrito Federal.
5. Tomando como base as grande dimensões territoriais Brasileiras, dê os pontos positivos e negativos.
Resp.: Positivos - o Brasil apresenta variedade de climas, proporcionando solos férteis e abundância em recursos naturais e minerais.
Negativos - Grande distâncias internas e externas, dificultando a implantação de um sistema de transporte único e a vigilância das fronteiras, problemas para administrar de forma equilibrada.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
DESCOBRINDO O BRASIL
O Brasil é um dos países, dos quase 200, que existem no nosso planeta. Ele ocupa grande parte do continente sul-americano, fazendo fronteira com quase todos os demais países, exceto com o Equador e o Chile. O país tem uma longa costa no sentido norte-sul com o Oceano Atlântico, permitindo um contato bastante intenso com todos os demais continentes.
Além disso, comparando o Brasil com outros países, ele é um dos maiores do mundo – na verdade, ele só está atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, sendo, portanto, o 5º maior país em extensão territorial do mundo.
Essas dimensões quase continentais (8.514.876,6 Km²) apresentam pontos positivos – possibilidade de maiores recursos naturais, diferenciação climática, maior área para ser ocupada – mas também apresentam alguns problemas – grandes distâncias internas para promover a integração, dificuldade para implantar um sistema de transporte, problemas para administrar com eficácia todas as área do território, etc.
A maior parte do Brasil, em relação ao Equador, está situada no hemisfério Sul (5º16’ de latitude norte a 33º47’ de latitude Sul. Em relação ao Meridiano de Greenwich, todo o território localiza-se no hemisfério Ocidental (34º47’ de longitude Oeste a 73º59’ de longitude Oeste.
O Brasil faz fronteiras com dez dos demais países que formam a América do Sul. Apenas Chile e Equador não têm limites com o território brasileiro.
República Federativa do Brasil
Pela grande extensão e a grande variedade de aspectos físicos (naturais) e sociais, a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa.A República pressupõe um governo que atenda às necessidades de todos (povo) igualmente, ou seja, as suas características próprias, uma autonomia frente aos governo central. Assim, quando observamos o Estado Brasileiro, falamos da organização política geral, ou seja, da União, que tem como lei maior a Constituição Brasileira e que deve ser seguida por todos. Porém, há uma divisão do país em Estados-membros, ou seja, há unidades menores que podem adequar a Constituição segundo suas necessidades , sejam eles econômicas, sociais, naturais etc – assim, cada Estado-membro pode ter leis próprias, desde que não contrarie as leis fundamentais da União (ou Estado).
Assim, o Brasil está dividido em 27 unidades menores: são 26 Estados-membros e um Distrito Federal.
Além disso, comparando o Brasil com outros países, ele é um dos maiores do mundo – na verdade, ele só está atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, sendo, portanto, o 5º maior país em extensão territorial do mundo.
Essas dimensões quase continentais (8.514.876,6 Km²) apresentam pontos positivos – possibilidade de maiores recursos naturais, diferenciação climática, maior área para ser ocupada – mas também apresentam alguns problemas – grandes distâncias internas para promover a integração, dificuldade para implantar um sistema de transporte, problemas para administrar com eficácia todas as área do território, etc.
A maior parte do Brasil, em relação ao Equador, está situada no hemisfério Sul (5º16’ de latitude norte a 33º47’ de latitude Sul. Em relação ao Meridiano de Greenwich, todo o território localiza-se no hemisfério Ocidental (34º47’ de longitude Oeste a 73º59’ de longitude Oeste.
O Brasil faz fronteiras com dez dos demais países que formam a América do Sul. Apenas Chile e Equador não têm limites com o território brasileiro.
República Federativa do Brasil
Pela grande extensão e a grande variedade de aspectos físicos (naturais) e sociais, a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa.A República pressupõe um governo que atenda às necessidades de todos (povo) igualmente, ou seja, as suas características próprias, uma autonomia frente aos governo central. Assim, quando observamos o Estado Brasileiro, falamos da organização política geral, ou seja, da União, que tem como lei maior a Constituição Brasileira e que deve ser seguida por todos. Porém, há uma divisão do país em Estados-membros, ou seja, há unidades menores que podem adequar a Constituição segundo suas necessidades , sejam eles econômicas, sociais, naturais etc – assim, cada Estado-membro pode ter leis próprias, desde que não contrarie as leis fundamentais da União (ou Estado).
Assim, o Brasil está dividido em 27 unidades menores: são 26 Estados-membros e um Distrito Federal.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL
A construção de nosso país foi muito diferente daquela dos povos mais antigos – em razão da sua história de colonização, os indígenas que aqui viviam tiveram que se adaptar aos costumes dos colonizadores portugueses para não serem exterminados; também os negros, trazidos à força para trabalharem nas plantações como escravos, tiveram que mudar muitos de seus hábitos e costumes para sobreviverem; e o próprio branco português acabou, também, mudando, influenciado pelo que indígenas e negros traziam em sua bagagem cultural.
Além disso, durante 500 anos de história, esse povo promoveu o que se chama de miscigenação, ou seja, brancos, negros e índios produziram mestiços, como os caboclos, os mulatos, os cafuzos – que, além de misturarem os tipos físicos, também produziram misturas culturais.
Porém, outros povos vieram se juntar aos português mais recentemente: italianos, espanhóis, eslavos, alemães, árabes chegaram trazendo novas formas de ver o mundo, novos costumes, novos hábitos, etc. Chegaram também os orientais, como os japoneses, os chineses, os coreanos, trazendo sua bagagem cultural milenar.
Assim, o povo ou nação brasileira é a mistura de todas essas diferenças – e, por isso, é único.
O enorme território que conhecemos hoje também teve uma história que o diferencia de outros no mundo – a ocupação foi feita lentamente a partir do litoral Atlântico para o interior.
Também aqui, na produção de um governo próprio e soberano, o Brasil se diferencia – enquanto muitos países se estabeleceram, da maneira como os conhecemos, há muito tempo, o nosso país só conseguiu sua autonomia política no século XIX (07 de setembro de 1822) – até então ele era parte de um outro país, Portugal.
Somente com a independência foi possível, assim, se construir efetivamente um novo país – no princípio, a forma de governo foi a Monarquia (Império) e, já no final do século XIX, foi mudada para República Federativa.
Somos um país de fato,pois temos elementos que o compõem como tal: o povo, o território e o governo. Essa construção de nosso país, não ocorreu por acaso, mas acompanhou todo o processo de formação histórico-cultural do povo brasileiro e que, embora atualmente já podemos identificar o país como único, ainda não fizemos tudo: há que se aprimorar e valorizar a cultura do povo brasileiro, há que se ocupar plenamente e integrar o território nacional e há que se depurar e aperfeiçoar o governo para que sirva aos interesses comuns, de fato.
Portanto, cabe a cada um de nós, integrante desse povo, desse território, desse governo, contribuir para tornar isso possível – é isso que chamamos de cidadania.
Além disso, durante 500 anos de história, esse povo promoveu o que se chama de miscigenação, ou seja, brancos, negros e índios produziram mestiços, como os caboclos, os mulatos, os cafuzos – que, além de misturarem os tipos físicos, também produziram misturas culturais.
Porém, outros povos vieram se juntar aos português mais recentemente: italianos, espanhóis, eslavos, alemães, árabes chegaram trazendo novas formas de ver o mundo, novos costumes, novos hábitos, etc. Chegaram também os orientais, como os japoneses, os chineses, os coreanos, trazendo sua bagagem cultural milenar.
Assim, o povo ou nação brasileira é a mistura de todas essas diferenças – e, por isso, é único.
O enorme território que conhecemos hoje também teve uma história que o diferencia de outros no mundo – a ocupação foi feita lentamente a partir do litoral Atlântico para o interior.
Também aqui, na produção de um governo próprio e soberano, o Brasil se diferencia – enquanto muitos países se estabeleceram, da maneira como os conhecemos, há muito tempo, o nosso país só conseguiu sua autonomia política no século XIX (07 de setembro de 1822) – até então ele era parte de um outro país, Portugal.
Somente com a independência foi possível, assim, se construir efetivamente um novo país – no princípio, a forma de governo foi a Monarquia (Império) e, já no final do século XIX, foi mudada para República Federativa.
Somos um país de fato,pois temos elementos que o compõem como tal: o povo, o território e o governo. Essa construção de nosso país, não ocorreu por acaso, mas acompanhou todo o processo de formação histórico-cultural do povo brasileiro e que, embora atualmente já podemos identificar o país como único, ainda não fizemos tudo: há que se aprimorar e valorizar a cultura do povo brasileiro, há que se ocupar plenamente e integrar o território nacional e há que se depurar e aperfeiçoar o governo para que sirva aos interesses comuns, de fato.
Portanto, cabe a cada um de nós, integrante desse povo, desse território, desse governo, contribuir para tornar isso possível – é isso que chamamos de cidadania.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
AS LINHAS IMAGINÁRIAS
Os pontos cardeais servem como pontos de referência básicos para estabelecer a localização de um ponto qualquer da superfície da Terra. Afinal, para a Geografia localizar bem os fenômenos que vai estudar é fundamental.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
Porém, ainda assim fica muito vaga a questão da localização. Por exemplo, dizer que o Brasil está no Sul do planeta não indica com clareza a posição de nosso país.
Assim, o movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica ou retícula consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os pólos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos. Esse conjunto de linhas (paralelos e meridianos), nos permite localizar com maior precisão determinados pontos e curvas.
Os paralelos - são círculos menores, traçados paralelamente ao Equador, que diminuem de comprimento à medida que se aproxima dos pólos.O Equador é um círculo imaginário eqüidistante dos pólos, que divide a Terra em hemisfério Norte e hemisfério Sul .
Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos menores, chamados paralelos.
Se forem traçados 90 paralelos, a distancias iguais, em cada hemisfério, cada um deles corresponderá a um grau ( 1º ). O Equador é o paralelo principal ou inicial (0º). Cada hemisfério vai de 0º a 90º.
Além do Equador, quatro outros paralelos recebem nomes, por serem considerados mais importantes: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer, no hemisfério Norte; Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério Sul.
Os meridianos – são linhas traçadas perpendicularmente ao Equador e vão de um pólo ao outro. Cada meridiano equivale à metade de um círculo. Todos os meridianos tem o mesmo tamanho, o que não acontece com os paralelos. A cada meridiano corresponde um outro oposto, chamado de antimeridiano, com o qual se completa uma circunferência em torno da Terra, passando pelos pólos. Todos os meridianos e seus antimerianos divedem a Terra em duas partes, mas ficou estabelecido que um deles seria usado como referencia para essa divisão. Esse meridiano, que passa pela cidade de Londres, na Inglaterra, é chamado de meridiano de Greenwich ou Principal.
O meridiano de Greenwich e seu antimeridiano dividem a Terra em hemisfério Ocidental (a Oeste) e hemisfério Oriental (a Leste).
Se forem traçados em cada hemisfério, a distancias iguais, 180 meridianos, cada um deles equivalerá a um grau (1º). O meridiano de Greenwich é o meridiano de 0º. Cada um dos hemisférios de 180º.
A AMÉRICA - REGIONALIZAÇÃO
Por ter sido oficialmente descoberta pelos europeus apenas no século XV, a América ficou conhecida como o Novo Mundo, em contraposição ao Velho Mundo, constituído pela Europa, Ásia e África.
O continente americano foi o primeiro a sofrer o processo sistemático e organizado de colonização por parte das nações europeias. Transformou-se, assim, na primeira área da superfície terrestre ocupada e organizada a partir dos interesses econômicos do capitalismo comercial europeu.O continente americano, o segundo mais extenso do mundo, apresenta cerca de 42 milhões de quilômetros quadrados. Ele se estende no sentido latitudinal desde o oceano Glacial Ártico, ao norte, até quase cerca de mil quilômetros da Antártida, no extremo sul da Terra.
A distância em linha reta entre os dois pontos extremos do continente americano é superior a 15 mil quilômetros. Trata-se do continente de maior extensão territorial ao longo dos meridianos. Devido á grande extensão no sentido norte/sul, possui terras em quase todas as zonas climáticas da Terra, o que determina uma grande variedade de climas em seu território.
Esse continente é separado dos demais pelos dois oceanos que o circundam: o Atlântico (a leste) e o Pacífico (a oeste).
Do ponto de vista físico ou natural, a América é constituída por duas grande porções continentais: uma ao norte, a América do Norte, e outra ao sul, a América do Sul.
Entre essas suas porções continentais, existe uma estreita faixa de terra, denominada istmo, que juntamente com as Antilhas – conjunto de ilhas situado nas suas proximidades –, forma a América central, constituída por uma parte continental e uma parte insular.
Do ponto de vista físico, portanto, a América subdivide-se em América do Norte, América Central (parte ístmica e insular) e América Central.
O continente americano foi o primeiro a sofrer o processo sistemático e organizado de colonização por parte das nações europeias. Transformou-se, assim, na primeira área da superfície terrestre ocupada e organizada a partir dos interesses econômicos do capitalismo comercial europeu.O continente americano, o segundo mais extenso do mundo, apresenta cerca de 42 milhões de quilômetros quadrados. Ele se estende no sentido latitudinal desde o oceano Glacial Ártico, ao norte, até quase cerca de mil quilômetros da Antártida, no extremo sul da Terra.
A distância em linha reta entre os dois pontos extremos do continente americano é superior a 15 mil quilômetros. Trata-se do continente de maior extensão territorial ao longo dos meridianos. Devido á grande extensão no sentido norte/sul, possui terras em quase todas as zonas climáticas da Terra, o que determina uma grande variedade de climas em seu território.
Esse continente é separado dos demais pelos dois oceanos que o circundam: o Atlântico (a leste) e o Pacífico (a oeste).
Do ponto de vista físico ou natural, a América é constituída por duas grande porções continentais: uma ao norte, a América do Norte, e outra ao sul, a América do Sul.
Entre essas suas porções continentais, existe uma estreita faixa de terra, denominada istmo, que juntamente com as Antilhas – conjunto de ilhas situado nas suas proximidades –, forma a América central, constituída por uma parte continental e uma parte insular.
Do ponto de vista físico, portanto, a América subdivide-se em América do Norte, América Central (parte ístmica e insular) e América Central.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O TRABALHO NA ATUALIDADE
1. O DESEMPREGO É CLASSIFICADO EM DUAS MODALIDADES. CITE E EXPLIQUE CADA UMA DELAS.
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2. QUAL A SOLUÇÃO PARA AMENIZAR O DESEMPREGO ESTRUTURAL?
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3. QUAL O REFLEXO DO DESEMPREGO DO DESEMPREGO NO GRUPO DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM EMPREGO?
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4. NA CONVIVÊNCIA ENTRE O "TRABALHO VIVO" E O "TRABALHO MORTO", QUAL O CAMINHO A SER SEGUIDO PELOS GOVERNANTES PARA POSSIBILITAR UMA CONVIVÊNCIA SEM PREJUÍZOS PARA A CLASSE TRABALHADORA?
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5. QUAIS OS MOTIVOS DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO MUNDO?
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2. QUAL A SOLUÇÃO PARA AMENIZAR O DESEMPREGO ESTRUTURAL?
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3. QUAL O REFLEXO DO DESEMPREGO DO DESEMPREGO NO GRUPO DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM EMPREGO?
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4. NA CONVIVÊNCIA ENTRE O "TRABALHO VIVO" E O "TRABALHO MORTO", QUAL O CAMINHO A SER SEGUIDO PELOS GOVERNANTES PARA POSSIBILITAR UMA CONVIVÊNCIA SEM PREJUÍZOS PARA A CLASSE TRABALHADORA?
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5. QUAIS OS MOTIVOS DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO MUNDO?
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
O TRABALHO NA ATUALIDADE
Sempre ouvimos falar que o trabalho dignifica a pessoa, que trabalhando com dedicação é possível alcançar o sucesso profissional e a estabilidade financeira.
Nos dias de hoje, trabalha-se muito mais horas do que em décadas passadas, e o rendimento vem diminuindo ano a ano. A falta de políticas públicas, voltadas para a correção salarial, promoveu uma grande perda de poder aquisitivo dos trabalhadores que, em razão do medo de perder o emprego, também deixaram de reclamar salários justos e melhores condições de trabalho. Além disso, eles ainda têm de enfrentar o desemprego e a falta de políticas públicas para a recolocação no mercado.
Os motivos de tão dura realidade encontram-se na forma de distribuição do capital na economia e também no avanço tecnológico, destinado a aumentar e agilizar a produção de bens e serviços. É possível classificar o desemprego no mundo em duas modalidades diferentes.
A primeira modalidade é o desemprego conjuntural, que acontece em consequência de mudanças repentinas, sem que trabalhadores, patrões ou governos possam impedir tal situação: secas prolongadas, enchentes, recessão econômica, etc. esse tipo de desemprego não é considerado o mais prejudicial ao trabalhador, pois sua tendência é a retomada dos postos de trabalho quando desaparece o motivo que lhe deu causa. A segunda modalidade é o desemprego estrutural, que acontece em virtude das transformações permanentes no mundo do trabalho, mudanças que vieram para ficar. Entre as causas desse tipo de desemprego estão os avanços tecnológicos para aumentar a produtividade nas indústrias e agilizar a prestação de serviços; a mecanização da produção no campo, utilizando máquinas para tarefas que anteriormente eram realizadas por trabalhadores; a informatização de escritórios, bancos, comércio, com o uso de computadores capazes de aumentar a produtividade e baixar o custo final dos serviços; a robotização das indústrias, com a substituição da mão de obra humana por robôs em suas linhas de montagem de produtos, etc. a única forma de diminuir o desemprego estrutural é por meio da qualificação dos jovens e da requalificação dos adultos para as novas formas de trabalho que estão surgindo.
As duas modalidades de desemprego não atingem apenas o Brasil. Todos os países do mundo, pobres e ricos, enfrentam problemas de ordem conjuntural. Os fatores estruturais do desemprego estão cada vez mais presentes no dia a dia da humanidade, consequência do avanço tecnológico dos países desenvolvidos. Apesar de estarem aprofundando a crise do desemprego, continuam a empenhar recursos em tecnologias que reduzirão cada vez mais os postos de trabalho em todo o mundo.
Outro reflexo da crise mundial do desemprego é o crescimento do mercado de trabalho informal e do desemprego. Pessoas que não conseguem emprego com salário suficiente para a sobrevivência e com registro em carteira de trabalho buscam condições de sobrevivência ou melhores rendimentos em atividades econômicas totalmente desprotegidas pelas leis, como vendedores ambulantes, diaristas, prestadores de serviços esporádicos em várias atividades econômicas, etc. ou ainda sujeitam-se ao subemprego, trabalho em atividades sem segurança, prejudiciais a saúde , sem registro em carteira e nenhum direito previsto nas leis trabalhistas .
Estamos na era da luta entre o trabalho vivo (executados por seres humanos) e o trabalho morto (realizado por máquinas). A única forma de vencer essa batalha é por meio da implantação de políticas que oferecem oportunidade de qualificação e requalificação profissional para a população carente, que estimulem as empresas a aumentar a oferta de trabalho por meio da redução de impostos ligados ao setor de mão de obra, que concedam crédito com juros baixos para que os trabalhadores com maior qualificação possam investir em empresas próprias e troquem as situações de desemprego, subemprego e informalidade pela oportunidade de tornar pequenos empresários e gerar empregos para outras pessoas, etc.
Entidades ligadas aos trabalhadores, organizações internacionais voltadas para os problemas do trabalho e uma classe trabalhadora unida, consciente das novas conquistas que pretende obter, são de importância fundamental para convencer empresários e governantes a optarem por oferecer emprego com condições dignas e salários justos a todos.
Nos dias de hoje, trabalha-se muito mais horas do que em décadas passadas, e o rendimento vem diminuindo ano a ano. A falta de políticas públicas, voltadas para a correção salarial, promoveu uma grande perda de poder aquisitivo dos trabalhadores que, em razão do medo de perder o emprego, também deixaram de reclamar salários justos e melhores condições de trabalho. Além disso, eles ainda têm de enfrentar o desemprego e a falta de políticas públicas para a recolocação no mercado.
Os motivos de tão dura realidade encontram-se na forma de distribuição do capital na economia e também no avanço tecnológico, destinado a aumentar e agilizar a produção de bens e serviços. É possível classificar o desemprego no mundo em duas modalidades diferentes.
A primeira modalidade é o desemprego conjuntural, que acontece em consequência de mudanças repentinas, sem que trabalhadores, patrões ou governos possam impedir tal situação: secas prolongadas, enchentes, recessão econômica, etc. esse tipo de desemprego não é considerado o mais prejudicial ao trabalhador, pois sua tendência é a retomada dos postos de trabalho quando desaparece o motivo que lhe deu causa. A segunda modalidade é o desemprego estrutural, que acontece em virtude das transformações permanentes no mundo do trabalho, mudanças que vieram para ficar. Entre as causas desse tipo de desemprego estão os avanços tecnológicos para aumentar a produtividade nas indústrias e agilizar a prestação de serviços; a mecanização da produção no campo, utilizando máquinas para tarefas que anteriormente eram realizadas por trabalhadores; a informatização de escritórios, bancos, comércio, com o uso de computadores capazes de aumentar a produtividade e baixar o custo final dos serviços; a robotização das indústrias, com a substituição da mão de obra humana por robôs em suas linhas de montagem de produtos, etc. a única forma de diminuir o desemprego estrutural é por meio da qualificação dos jovens e da requalificação dos adultos para as novas formas de trabalho que estão surgindo.
As duas modalidades de desemprego não atingem apenas o Brasil. Todos os países do mundo, pobres e ricos, enfrentam problemas de ordem conjuntural. Os fatores estruturais do desemprego estão cada vez mais presentes no dia a dia da humanidade, consequência do avanço tecnológico dos países desenvolvidos. Apesar de estarem aprofundando a crise do desemprego, continuam a empenhar recursos em tecnologias que reduzirão cada vez mais os postos de trabalho em todo o mundo.
Outro reflexo da crise mundial do desemprego é o crescimento do mercado de trabalho informal e do desemprego. Pessoas que não conseguem emprego com salário suficiente para a sobrevivência e com registro em carteira de trabalho buscam condições de sobrevivência ou melhores rendimentos em atividades econômicas totalmente desprotegidas pelas leis, como vendedores ambulantes, diaristas, prestadores de serviços esporádicos em várias atividades econômicas, etc. ou ainda sujeitam-se ao subemprego, trabalho em atividades sem segurança, prejudiciais a saúde , sem registro em carteira e nenhum direito previsto nas leis trabalhistas .
Estamos na era da luta entre o trabalho vivo (executados por seres humanos) e o trabalho morto (realizado por máquinas). A única forma de vencer essa batalha é por meio da implantação de políticas que oferecem oportunidade de qualificação e requalificação profissional para a população carente, que estimulem as empresas a aumentar a oferta de trabalho por meio da redução de impostos ligados ao setor de mão de obra, que concedam crédito com juros baixos para que os trabalhadores com maior qualificação possam investir em empresas próprias e troquem as situações de desemprego, subemprego e informalidade pela oportunidade de tornar pequenos empresários e gerar empregos para outras pessoas, etc.
Entidades ligadas aos trabalhadores, organizações internacionais voltadas para os problemas do trabalho e uma classe trabalhadora unida, consciente das novas conquistas que pretende obter, são de importância fundamental para convencer empresários e governantes a optarem por oferecer emprego com condições dignas e salários justos a todos.
terça-feira, 20 de maio de 2014
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - AS SOCIEDADES DE CONSUMO
1. VOCÊ ACREDITA SER POSSÍVEL A POPULAÇÃO DE TODOS OS PAÍSES DO GLOBO APRESENTAREM O MESMO NÍVEL DE CONSUMO DE UM JAPONÊS OU DE UM NORTE AMERICANO? JUSTIFIQUE.
RESP.: Não, é impossível que todos os habitantes do planeta tenha o mesmo nível de consumo de um norte-americano ou de um japonês, tendo em vista, que os recursos minerais se esgotariam rapidamente, o mundo se transformaria num caos devido a alta poluição acarretada pelo sistema produtivo.
2. POR QUE AS SOCIEDADES DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO CHAMADAS DE SOCIEDADES DE CONSUMO?
RESP.: Elas são chamadas de sociedades de consumo proque usufruem intensamente de todos os bens e serviços modernos existentes no mundo. Muitas vezes bens e serviços superfluos e nocivos a saúde.
3. NA SUA OPINIÃO QUAL O GRANDE INCENTIVADOR DO CONSUMO ALIENADO NO MUNDO MODERNO
RESP.: O grande incentivador do consumo alienado é a propaganda, que incentiva os consumidares a trocarem seus bens ainda em bom estado de uso por outros mais novos e sofisticados, levando a um grande desperdício.
4. O ALTO CONSUMO POR PARTE DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, LEVA AO ELEVADO DESPERDÍCIO. jUSTIFIQUE ESSA FRASE.
RESP.: O elevado desperdício é acarretado pelo consumo desnecessário por parte da população, principalmente dos países desenvolvidos. Para a produção das mercadorias utiliza-se uma grande quantidade de recursos minerais e eles existem em quantidade limitada no planeta, logo eles se esgotarão rapidamente.
RESP.: Não, é impossível que todos os habitantes do planeta tenha o mesmo nível de consumo de um norte-americano ou de um japonês, tendo em vista, que os recursos minerais se esgotariam rapidamente, o mundo se transformaria num caos devido a alta poluição acarretada pelo sistema produtivo.
2. POR QUE AS SOCIEDADES DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO CHAMADAS DE SOCIEDADES DE CONSUMO?
RESP.: Elas são chamadas de sociedades de consumo proque usufruem intensamente de todos os bens e serviços modernos existentes no mundo. Muitas vezes bens e serviços superfluos e nocivos a saúde.
3. NA SUA OPINIÃO QUAL O GRANDE INCENTIVADOR DO CONSUMO ALIENADO NO MUNDO MODERNO
RESP.: O grande incentivador do consumo alienado é a propaganda, que incentiva os consumidares a trocarem seus bens ainda em bom estado de uso por outros mais novos e sofisticados, levando a um grande desperdício.
4. O ALTO CONSUMO POR PARTE DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, LEVA AO ELEVADO DESPERDÍCIO. jUSTIFIQUE ESSA FRASE.
RESP.: O elevado desperdício é acarretado pelo consumo desnecessário por parte da população, principalmente dos países desenvolvidos. Para a produção das mercadorias utiliza-se uma grande quantidade de recursos minerais e eles existem em quantidade limitada no planeta, logo eles se esgotarão rapidamente.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
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